terça-feira, 19 de junho de 2012

1313-1314 - Pág.2 - CARTAS DE S. PAULO (Aos GÁLATAS) – SEGUNDA e TERÇA-FEIRA – 11 e 12 de Junho de 2012

 

AVISO IMPORTANTE

Meus Amigos:

Tendo em atenção o que escrevi nesta Nota publicada nos últimos dias, informo que após ter terminado a transcrição dos textos das 2 Cartas aos Coríntios, passo hoje a inscrever a Carta aos Gálatas (que será publicada por Capítulos diários, conforme as anteriores e, como sucederá. creio eu, nas restantes). Hoje iniciarei a edição da Introdução e dos Capítulos 1 e 2 desta Carta.

antoniofonseca1940@hotmail.com

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Como disse anteriormente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir o caminho até Ele.

Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:

IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS”.

É apenas isto que eu estou tentando fazer. AF.

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Nº 1313 - 2ª Página

11 de Junho de 2012

CARTAS DE S. PAULO

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CARTA AOS GÁLATAS
 
INTRODUÇÃO

 

Nos começos da Igreja Apostólica, apresentou-se um sério problema à consciência cristã. A Igreja nasceu no seio do mosaísmo. Assim, o Antigo Testamento, cujos cinco primeiros livros ou Pentateuco constituem a Lei de Moisés, ainda hoje é venerado nos nossos templos. Mas as suas prescrições sobre o culto, os alimentos, a doenças, etc. (ler o Levítico) deixaram de vigorar. Hoje é claro que não estamos obrigados a tais prescrições. Para os primeiros cristãos, porém, a coisa não era tão clara. Tratava-se de judeus convertidos, que continuavam a observar a Lei e a circuncidar-se.

Primeiro surgiu a discussão se se havia de anunciar o Evangelho também aos pagãos, considerados imundos pela Lei (cfr Act 10-11). Depois, levantou-se o problema de se os cristãos vindos do paganismo estavam também sujeitos à lei mosaica. Divergiam as opiniões. Paulo, apesar de ser judeu da seita dos fariseus (os mais zelosos da Lei), tornou-se o campeão da liberdade cristã de não se sujeitar à Lei. Isso mereceu-lhe a hostilidade não só dos judeus, mas também dos cristãos de origem judaica. O chamado Concílio de Jerusalém (Act 15) não conseguira acalmar de todo os ânimos. Cristãos de origem judaica, os judaizantes, seguiam nas pegadas do Apóstolo, negando-lhe a dignidade apostólica, acusando-o de anunciar um cristianismo diferente do dos outros apóstolos e tratando de submeter os recém-convertidos ao jugo da lei.

Foi o que aconteceu nas igrejas paulinas da Galácia, região da Ásia Menor. Nas pegadas do Apóstolo vieram os judaizantes e atraíram os gálatas para a sua causa. Paulo escreve-lhes, então, uma carta polémica, em defesa da sua dignidade apostólica, da ortodoxia da sua doutrina reconhecida  pelas colunas da igreja-mãe de Jerusalém e expõe o seu pensamento sobre as relações entre a Lei e Cristo. Este último ponto será amplamente tratado na carta aos Romanos, cronologicamente posterior à Carta aos Gálatas. EstrelaCuriosamente esta Carta foi descrita no início das Cartas de S. Paulo, no Novo Testamento e por isso já aqui foi publicada também.

Para o Apóstolo, a Lei de Moisés foi apenas um pedagogo cuja missão era conduzir a Cristo.Se os cristãos continuassem a observá-la como coisa necessária para a salvação, então a obra de Cristo tinha sido inútil. A salvação não nos vinha por Ele, mas pela Lei. Por isso, o que nos justifica não são as obras da lei, mas a fé em Cristo. Partindo deste princípio, Paulo vai ainda mais longe. esforça-se por provar aos seus adversários que a lei nunca justificou ninguém. O próprio Abraão não foi justificado pela observância da lei, mas pela Fé e pela promessa. A Lei não fez mais que manifestar o pecado ao indicar um caminho, sem dar forças para o seguir. Só a boa-nova de Cristo, que é poder de Deus para todo o que crê, justifica porque, indicando o caminho, dá também a força sobrenatural para o seguir.

O grupo dos judaizantes quase desapareceu com a queda de Jerusalém por volta do ano 70.

 

1  -  SaudaçãoPaulo, apóstolo, não da parte dos homens, nem por homem algum mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que O ressuscitou dos mortos, e todos os irmãos que estão comigo, às Igrejas da Galácia: Graça e paz da parte de Deus Pai e da de Nosso Senhor Jesus Cristo, que a Si mesmo Se entregou pelos nossos pecados, a fim de nos arrebatar deste perverso século presente, segundo a vontade de Deus, nosso Pai, ao Qual seja dada glória para todo o sempre! Ámen.

Admoestação severa  -  Estou admirado de que, tão depressa, passeis d’Aquele que vos chamou à graça de Cristo para outro Evangelho; Na verdade, não há outro Evangelho; há apenas os que semeiam a confusão entre vós e pretendem perverter o Evangelho de Cristo. Mas ainda que alguém – nós mesmos ou um anjo do Céu – vos anunciem outro evangelho, além do que vos tenho anunciado, esse seja anátema.

Repito mais uma vez o que já disse; se alguém vos anunciar outro evangelho, além do que já recebestes, esse seja anátema. Porventura procuro eu agora conciliar o favor dos homens, ou o de Deus? Ou procuro agradar aos homens? Se procurasse agradar aos homens, não seria servo de Cristo.

A DEFESA DA PRÓPRIA AUTORIDADE APOSTÓLICA

A sua missão apostólica vem de Deus  -  Faço-vos saber, irmãos, que o Evangelho que por mim  foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem  algum, mas pela revelação de Jesus Cristo. Certamente, já ouvistes falar de outrora como eu vivia no Judaísmo, com que excesso perseguia a Igreja de Deus e a assolava. E na minha nação, excedia em Judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais.

Mas, quando aprouve a Deusque me reservou desde o seio da minha mãe e me chamou pela Sua graça – revelar a Seu Filho em mim, para que O anunciasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue, nem voltei a Jerusalém para ir ter com os que foram Apóstolos antes de mim, mas parti para a Arábia e voltei outra vez a Damasco.

Depois, passados três anos, fui a Jerusalém, para visitar Pedro e fiquei com ele quinze dias. Não vi mais nenhum dos Apóstolos a não ser Tiago, irmão do Senhor. Quanto àquilo que vos escrevo, diante de Deus o afirmo: Não estou a mentir. Depois, fui para as regiões da Síria e da Cilícia. E não era conhecido, pessoalmente, das Igrejas da Judeia, que estavam em Cristo, estas somente tinham ouvido dizer: «Aquele que já nos perseguiu, agora anuncia a fé que outrora combatia». E glorificavam a Deus por minha causa.

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Nº 1314 - 2ª Página

12 de Junho de 2012

CARTAS DE S. PAULO

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CARTA AOS GÁLATAS
INTRODUÇÃO

2 – A aprovação dos Apóstolos – Catorze anos depois, subi outra vez a Jerusalém, com Barnabé, levando também comigo Tito. Subi em virtude duma revelação e expus-lhes o evangelho que prego entre os gentios, em particular aos mais considerados, com receio de correr ou de ter corrido. em vão. Mas, nem o próprio Tito, que estava comigo, sendo gentio, foi obrigado a circuncidar-se, e isto apesar dos falsos irmãos, que se intrometeram e entraram a espiar a liberdade que temos em Cristo Jesus, a fim de nos reduzirem à escravidão. A estes nem sequer uma hora quisemos estar sujeitos, para que a verdade do Evangelho perdurasse para vós.

Quanto àqueles que tinham alguma autoridade – o que tinham sido antes não me importa, pois Deus não faz acepção de pessoas – apesar da sua autoridade, nada me impuseram. Antes, pelo contrário, tendo visto que a evangelização dos incircuncisos me tinha sido confiada, como a Pedro, a dos  circuncisos – porque Aquele que operou eficazmente em Pedro. para o apostolado da circuncisão, Esse operou também em mim, com eficácia em favor dos gentios, e tendo reconhecido a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João. que eram considerados as colinas, estes deram-nos as mãos, a mim e a Barnabé em sinal de comunhão, para que nós fossemos aos gentios e eles aos circuncidados.

Recomendaram-nos somente que nos lembrássemos dos pobres o que procurei fazer com grande solicitude.

O incidente de Antioquia  -  Mas, quando Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe frente a frente porque merecia censura. Antes de terem chegado alguns homens da parte de Tiago, ele comia juntamente com os gentios; mas, quando eles chegaram, retraiu-se e separou-se deles, com receio dos da circuncisão . E os outros judeus também dissimulavam com ele, de tal modo que até Barnabé, se deixou levar pela sua dissimulação.

Mas, quando vi que não caminhavam a direito em relação à verdade do Evangelho, disse a Cefas, diante de todos: «Se tu, que és judeu, vives à maneira dos gentios, e não à dos judeus, como podes obrigar os gentios a judaizar

A posição de Paulo  -  Nós somos judeus por nascimento, e não pecadores dentre os gentios. Sabendo, porém, que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, também nós acreditamos em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da Lei, porque, pelas obras da Lei, ninguém será justificado. Mas, se ao procurarmos ser justificados em Cristo, também nós nos encontramos pecadores, será que então Cristo é agente do pecado? De maneira alguma! Se torno a edificar aquilo que tinha demolido, apresento-me como transgressor. porque, pela Lei morri para a Lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo! Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e Se entregou a Si mesmo por mim.

Não rejeitou a graça de Deus; porque, se a justiça se obtém por meio da lei, segue-se que Cristo morreu em vão.

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Post colocado em 19 de Junho de 2012 – 10,30 horas

ANTÓNIO FONSECA

Prosseguirei esta tarefa, amanhã se Deus quiser, já com a CARTA AOS GÁLATAS, Capítulo nº 3. AF

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