Francisco Caracciolo, Santo
Veio ao mundo numa família patrícia em Vila Santa Maria (nos Abruzos, Itália), em 1563, e morreu em Agone (também na Itália), a 4 de Junho de 1608. Tinha uns 25 anos quando recebeu, por erro, uma carta dirigida a um dos seus primos. Ascânio Caracciolo, seu homónimo. Leu-a e ficou sabendo que um padre napolitano com o nome de Adorno pensava em fundar uma congregação meio ativa e meio contemplativa. Era precisamente o que procurava. Foi ter com Adorno, e assim veio a ser o cofundador dos «Clérigos regulares menores». E deles foi, com o tempo, duas vezes, superior geral. Desde 1589, mudou o nome de Ascânio para o de Francisco, em homenagem ao pobrezinho de Assis, para obstar a que os outros Ascânios da família Caracciolo recebessem e lessem a sua correspondência.
Francisco Caracciolo, Santo
Este santo tem uma biografia, um pouco mais extensa em www.es.catholic. Coloquei aqui esta, transcrita do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. por ser mais curta. Também pode ser consultado em www.santiebeati.it.
Clotilde, Santa
Rainha (545)
Clotilde, Santa
Foi filha de Childerico, irmãos mais novo de Gundebaldo, rei tirano da Borgonha, que lhe tirou a vida a ele, a sua mulher e aos outros seus irmãos, para lhes usurpar a coroa. Nesta tragédia foram poupadas duas filhas de Chilperico que eram ainda muito crianças. Uma delas veio a ser monja; a outra, chamada Clotilde, foi educada na corte do tio e, por providência singular, instruída na religião católica, ainda que educada entre arianos. Clóvis I, chamado o grande, vitorioso rei dos francos, pediu-a e obteve-a de seu tio por esposa, concedendo-lhe quantas condições desejasse para o livre e seguro exercício da sua religião. Tudo fazia ela com tal ordem, dignidade, piedade e edificação, que encantava o rei e toda a corte. Procurava amansar o temperamento marcial do marido. E logo que se viu senhora do coração dele, não dilatou a obra de o ganhar para Deus. Muitas vezes lhe foi exposto o nada dos ídolos e a excelência da verdadeira religião. O rei ouvia-a com gosto, a sua conversão havia porém de lhe custar ainda muitas lágrimas. Mas Clóvis, sempre vitorioso, viu-se um dia quase vencido pelos Alamanos em 496. Formulou então a seguinte prece: «Deus de Clotilde, se me dás a vitória, faço-me cristão». Venceu, de facto; e algumas semanas depois, recebia o baptismo em Reims, com 300 dos seus guerreiros; nesse dia a Gália franca tornava.-se oficialmente cristã. O rei professou-se muito devoto de S. Martinho e foi muitas vezes a Tours visitar-lhe o túmulo. Enviou o seu régio diadema como presente ao Papa, em sinal de consagrar a sua monarquia a Deus. Mas a e educação bárbara que tivera e o seu temperamento tornaram dificílimo a Clotilde, em certos arrebatamentos, moderar-lhe a ambição e crueldade. Vivo não deixou príncipe nenhum da sua raça, à exceção de seus filhos. Morrer Clóvis em 511, aos quarenta e cinco anos de idade e trinta de reinado. Seu filho natural reinou em Reims sobre a Austrásia, parte oriental da França, com várias províncias da Alemanha atual. E dos três filhos de Clotilde, Clodomiro reinou em Orleães: Childeberto em Paris, e Clotário I em Soissons. esta divisão produziu muitas guerras e dissensões, até que no ano de 520 foi reunida toda a monarquia na mão de Clotário, o mis novo de tofos os irmãos. A irmã única, Jungunda, foi dada em casamento a um ariano, o rei dos Visigodos da Espanha, Hermenegildo; mas decidiu da conversão do marido. Santa Clotilde vivia quando Clodomiro derrotou e tirou a vida a Sigismundo, rei da Borgonha; mas viu-se pouco depois vencido e morto, e o reino da Borgonha foi unido ao da França. Childeberto e Clotário chegaram a apunhalar, quase diante de Clotilde, os sobrinhos, filhos de Clodomiro, para os impedir de reinar. Esta última crueldade levou a Santa a sair de Paris, que tinha sido elevada pro Clóvis a capital. Partiu Clotilde para Tours e lá viveu, junto do túmulo de S. Martinho, até à morte; sofrera o último desengano. mais e mais viveu, desde essa altura, dada à oração, às esmolas, às vigílias, jejuns e outras penitências. Faleceu a 3 de Junho de 545. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
Pedro de Verona Santo
Mártir (1206-1252)
Nasceu em Verona, em 1206, de pais adeptos dos cátaros, ou novos maniqueus, espalhados pelo norte da Itália. Preparado pela graça, mostrou sempre grande horror às máximas perniciosas que lhe queiram inspirar. O pai, não encontrado mestre-escola que pertencesse à seita, consentiu em confiar a um professor católico e educação de Pedro. Este iniciou-se nos princípios da verdadeira religião ao mesmo tempo que nas letras. Interrogando-o um dia seu tio sobre o que aprendia, o rapaz começou por repetir o primeiro artigo do símbolo dos apóstolos, em que está refutado o erro fundamental dos maniqueus sobre a criação. Em vão o quis persuadir seu tio de que aquilo que é corporal se dever considerar como obra do demónio; o rapaz afirmou e repetiu que existe um só primeiro princípio, o Deus soberano, todo-poderoso, Criador único do céu e da terra; e acrescentou: «Quem não acredita nesta verdade não pode participar da salvação». Pedro foi depois para a universidade de Bolonha. Com vida espiritual intensa, conseguiu manter a pureza de coração; as pregações de S. Domingos e a santidade dos seus primeiros discípulos atraíram-no depressa para o novo instituto. Aos 16 anos foi apresentar-se ao Santo, pedindo ser admitido na ordem dos Irmãos pregadores. S. Domingos aceitou-o, deu-lhe o hábito. E ele julgou-se obrigado a percorrer decididamente o caminho da perfeição. Recebidas as ordens sacras, foi julgado capaz de trabalhar na instrução dos fiéis e no ataque às heresias. Com a pregação conseguiu conversões admiráveis, o que o expôs aos maiores perigos da parte dos cátaros. Pedro julgava-se feliz sofrendo, a exemplo dos Apóstolos, pelo nome de Jesus. Diz-se que, ao ouvir uma confissão, pareceu aplicar demasiado á letra o preceito evangélico sobre o escândalo , levando quem se acusava de ter dado um pontapé à mãe, a cortar o pé (cf. Mc 9, 44). Mas com um sinal da cruz conseguiu soldar-lho de novo. E terminou tudo em glória de Pedro. Não assim nas visitas das virgens mártires Catarina, Inês e Cecília, no convento de Como. Um religioso ouviu o barulho e julgou tratar-se de mulheres vivas, atraídas para a cela do frade. Na reunião do capitulo, diante do Superior, podia Pedro defender-se, mas não quis. O resultado foi ser proibido de pregar e ser transferido para o convento de Marca de Ancona, onde levou vida retirada. Por fim, sem a intervenção de Pedro, veio a descobriu-se a verdade. O Papa Gregório IX, que lhe conhecia a ciência e o zelo, nomeou-o inquisidor-geral da fé em 1232. Pedro atacou vigorosamente o vício e o erro, e obteve frutos maravilhosos em Roma, Milão e nas outras cidades da Lombardia. A fiéis e hereges recebia com caridade e paciência. Milagres constantes autorizavam as pregações. Para tirar o efeito aos milagres de Pedro de Verona, um herege veio ter com ele queixando-se duma doença fingida. Respondeu-,lhe: «Peço Àquele que tudo criou e tudo vê, que, no caso de a sua doença não ser verdadeira, Ele o trate seguindo o que merece». Nos dias seguintes, o homem sentiu-se mal, muito mal, cada vez pior, até que mandou procurar Pedro, confessou o pecado e abjurou a heresia; também este, com o sinal da cruz, recuperou a saúde completa. Um milagre doutro género; apresentou-se ao inquisidor um maniqueu famoso, que era honrado como bispo. Pedro propôs-se examiná-lo publicamente, diante de muitas testemunhas. Assim se fez, mas o exame demorou e o sol queimava. O maniqueu, para desviar as atenções, disse a Pedro: «Porque não pedes ao teu Deus que nos envie uma nuvem para nos defender?» – «Fá-lo-ei da melhor vontade», respondeu o servo de Deus sem hesitar, «se me prometeres abjurar a tua heresia, caso veja a oração ouvida». Alguns acharam boa a proposta, outros optaram por que se continuasse a discussão. Por fim, disse Pedro com humildade e confiança: «Para conhecerdes todos, e confessardes à uma, que o nosso Deus, único omnipotente, é o criador das coisas visíveis e invisíveis, peço-Lhe, em nome de seu Filho Jesus Cristo, que nos envie uma nuvem para nos defender dos raios do Sol». E fez o sinal da cruz. Aio mesmo tempo, no céu sereno, apareceu a nuvem favorável que aliviou a todos. Mas Pedro recorria também muito à oração, a penitências ásperas e aos exemplos de caridade. Redigiu regulamentos que foram depois seguidos por outros inquisidores. Foi superior em vários conventos da Ordem. Em 1243, Inocêncio IV, elevado à sé pontifícia, confirmou todos os poderes concedidos a Pedro e testemunhou-lhe a sua confiança, encarregando-o de diversas missões especiais. Assim, mandou-o a Florença examinar a ordem dos Servitas. O testemunho favorável do delegado apostólico trouxe a confirmação da Ordem. Encarregado de dirigir um sínodo diocesano em Cremona e de trabalhar lá eficazmente na extirpação da heresias, o zeloso inquisidor, sempre animado pela doçura evangélica, robusteceu a sua autoridade com frequentes milagres e com o do da profecia. os chefes dos maniqueus quase não tiveram outro recurso se não impedir os seus sequazes de o ver e ouvir. Contra uma cidade dos arredores de Bérgamo, chamada Gatha, onde houve recusa insistente de presença nos seus discursos, a última coisa que fez foi predizer a ruína próxima dessa reduzida Babilónia. Um autor contemporâneo afirma ter visto o cumprimento de tal profecia, como também da de várias outras. Os maniqueus furiosos, resolveram por fim levar à morte o servo de Deus, pois consideravam-no como destruidor da seita deles. Os que entraram nesta conspiração foram cinco homens importantes. Combinou-se quando haviam de dar aos seus executores. O principal destes foi Carim, acompanhado por um cúmplice. O servo de Deus conheceu este desígnio, mas colocou unicamente a sua confiança na proteção do senhor. Continuou com a mesma intrepidez as pregações e os giros apostólicos; julgou que a melhor preparação para a morte era trabalhar até ao último suspiro para a glória de Deus, para a defesa da fé e para a salvação dos que tramavam contra a sua vida. Pregando em Cesana, onde fizera vários milagres e grande número de conversões, disse os ouvintes que o não tornariam a ver porque, depois da festa da Páscoa, seria assassinado pelos hereges. Daí foi para Milão; no domingo de Ramos, disse em alta voz, diante de cerca de 10 000 pessoas: «Sei ao certo que os maniqueus combinaram a minha morte e puseram dinheiro em depósito para este efeito. Mas façam o que desejarem , farei eu mais contra eles depois do meu martírio do que fiz estando vivo». Saindo de Milão, Pedro dirigiu-se a Como, onde era prior; os conjurados deixaram passar as festas da Páscoa, e Carim ficou três dias na cidade. No sábado da oitava da Páscoa, a 6 de Abril de 1252, soube que o servo de Deus partira antes do nascer do Sol para voltar a Milão; correu-lhe logo no encalço, encontrou-o num bosque espesso onde o cúmplice já se encontrava. Carim começou por ferir o santo na cabeça com um podão, e pronunciava o símbolo da nossa fé, o criminoso lançou-se sobre o irmão Domingos, companheiro do bem-aventurado mártir, e deu-lhe vários golpes que o levaram à morte, alguns dias mais tarde. Vendo Pedro a esforçar-se por escrever com o próprio sangue as primeiras palavras do símbolo, que já não podia pronunciar, o criminoso espetou-lhe um punhal e assim atingiu-lhe o coração. Deste modo se finou, em defesa da fé, o seguro discípulo de Jesus Cristo, o ilustre Pedro de Verona, doutor, virgem e mártir, na idade de 46 anos: havia 30 que usava o hábito de S. Domingos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
Felipe Smaldone, Santo
Fundador
Felipe Smaldone, Santo
La vida de Felipe Smaldone, que se extiende desde 1848 a 1923, estuvo marcada por décadas particularmente densas de tensiones y contrastes en varios campos y sectores de la vida de la sociedad italiana, especialmente en su patria de origen y en la misma Iglesia. Nació en Nápoles el 27 de julio de 1848, el año de los famosos «motines de Nápoles ». Cuando tenía doce años, la monarquía borbónica, a la cual su familia estaba fuertemente unida, fue derrocada, y la Iglesia, con la conquista de Garibaldi, sufrió momentos muy dramáticos, que terminaron en el destierro del cardenal Arzobispo de Nápoles Sisto Riario Sforza. Ciertamente no se vislumbraba un futuro favorable y prometedor, especialmente para la juventud, que padecía los « dolores del parto » del nuevo curso socio-político-religioso. Ahora bien, fue en esa fase de crisis institucional y social que Felipe tomó la decisión irrevocable de optar por el sacerdocio y de ponerse para siempre al servicio de la Iglesia, que veía en dificultad y perseguida. Mientras aún era estudiante de filosofía y teología, quiso marcar su carrera eclesiástica con el servicio caritativo, dedicándose a la asistencia de una cierta categoría de personas marginadas, que, en aquellos tiempos, en Nápoles, eran particularmente numerosas y se encontraban en un lamentable estado de abandono: los sordomudos. Se distinguió más por su actividad caritativa que por sus estudios. Su escaso rendimiento académico le obstáculo la recepción de las llamadas Órdenes Menores. Eso provocó que se cambiara de la Arquidiócesis de Nápoles a la de Rossano Calabro, cuyo Arzobispo, Mons. Pietro Cilento, en consideración de su bondad y su óptimo espíritu eclesiástico, lo acogió generosamente. A pesar de ese cambio de diócesis, que duró pocos años, —pues en 1876, con licencia del nuevo Arzobispo, regresó en Nápoles— continuó sus estudios eclesiásticos en Nápoles, bajo la guía de uno de los Maestros del célebre Almo Colegio de Teólogos, mientras proseguía, con inalterada dedicación, su obra de asistencia a los sordomudos. Mons. Pietro Cilento, que lo estimaba mucho, quiso ordenarlo subdiácono personalmente en Nápoles el 31 de julio de 1870. El 27 de marzo de 1871 fue ordenado diácono y, finalmente, el 23 de septiembre de 1871, habiendo recibido la debida dispensa, pues era menor de 24 años, recibió, en Nápoles, con indecible gozo, la ordenación sacerdotal. Apenas ordenado sacerdote inició un ardiente ministerio como asiduo catequista en las «capillas vespertinas», que, de pequeño, había frecuentado muy provechosamente; como celoso colaborador en varias parroquias, especialmente en la de Santa Catalina en el Foro Magno; y visitando asiduamente a los enfermos en clínicas, hospitales y casas privadas. Su caridad alcanzó el ápice de la generosidad y heroísmo con ocasión de una terrible peste que azotó Nápoles en aquellos días. Él mismo fue contagiado y se salvó por intercesión de la Virgen de Pompeya, cuya devoción lo acompañó por el resto de su vida. Pero la cura pastoral preponderante de Don Felipe Smaldone era la de los pobres sordomudos, a los que quiso dedicar todas sus energías con criterios más idóneos y convenientes de los que veía que aplicaban los responsables de ese sector educativo. En efecto, le causaba gran pena que los esfuerzos y tentativos se hacían en la educación y formación humano-cristiana de los sordomudos, equiparados a paganos, de hecho, quedaban casi siempre frustrados. En cierto momento, quizás para dar una expresión más directa y concreta a su sacerdocio, pensó en irse como misionero al extranjero. Pero su confesor, que lo guió constantemente desde la infancia, lo ayudó a entender que su «misión» estaba entre los sordomudos de Nápoles. Desde entonces se dedicó completamente al apostolado a favor sus queridos sordomudos. Dejó la casa paterna y se estableció con un grupo de sacerdotes y laicos, que querían instituir una Congregación de Sacerdotes Salesianos, que, de hecho, nunca se realizó. Con el tiempo adquirió una gran competencia pedagógica en el sector y gradualmente fue proyectando la realización de una Institución estable e idónea para la atención, instrucción y asistencia humana y cristiana de los sordomudos. El 25 de marzo de 1885 fue a Lecce para abrir, junto con Don Lorenzo Apicella, un Instituto para sordomudos. Llevó algunas «hermanas», que había estado formando, y echó así las bases de la Congregación de las Hermanas Salesianas de los Sagrados Corazones, que, bendita y sostenida por los Obispos de Lecce, Mons. Salvatore Luigi dei Conti di Zola y Mons. Gennaro Trama, tuvo una expansión rápida y sólida. El Instituto de Lecce, con secciones femeninas y masculinas, tuvo sedes cada vez más amplias por el creciente número de asistidos, hasta la adquisición del célebre ex-convento de las Descalzas, que se convirtió en la sede definitiva y Casa Madre. A éste siguió, en 1897, el instituto de Bari. Ya que el corazón compasivo del sacerdote Smaldone no sabía decir que no a las solicitudes de muchas familias pobres, en un cierto momento empezó a hospedar, no sólo a las sordomudas, sino también las niñas ciegas, huérfanas y abandonadas. No olvidaba las necesidades humanas y morales de la juventud. Abrió, en efecto, muchas casas con escuelas maternas anexas, con talleres de costura y residencias para las niñas estudiantes, entre las cuales, también una casa en Roma. Durante su vida, la Obra y la Congregación, a pesar de las duras pruebas a las cuales fue sometida desde afuera y desde adentro, se ensancharon y consolidaron. En Lecce fue furibundamente atacado por una Administración Municipal laicista y adversa a la Iglesia. Dentro de la Congregación tuvo que afrontar con amargura una delicada y compleja situación de secesión provocada por la primera Superiora General, que causó una larga Visita Apostólica. Fue en estas dolorosas circunstancias que brillaron las virtudes eximias de Smaldone, y quedó claro que su fundación era voluntada de Dios. En efecto, a veces Dios purifica con el sufrimiento a sus hijos mejores y las obras nacidas en su nombre. Por espacio de cuarenta años aproximadamente, Don Felipe Smaldone estuvo siempre en la brecha, sin jamás echarse atrás, desvelándose para sustentar materialmente y educar moralmente a sus queridos sordomudos, hacia los que dispensaba siempre afecto y atenciones paternales, y para formar en la vida de perfección, a sus Hermanas Salesianas de los Sagrados Corazones. En Lecce, además del reconocimiento general de sus méritos como director del Instituto y fundador de las Hermanas Salesianas, también brillaba por su intenso y múltiple ministerio sacerdotal. Fue asiduo y estimado confesor de sacerdotes y seminaristas, confesor y director espiritual de muchas comunidades religiosas, fundador de la Liga Eucarística de los Sacerdotes Adoradores y de las Damas Adoradoras, y fue Superior de la Congregación de los Misioneros de San Francisco de Sales para las misiones populares. Fue condecorado con la Cruz Pro Ecclesia et Pontifice, formaba parte de los canónigos de la Catedral de Lecce, y fue distinguido con una Encomienda por parte de las Autoridades civiles. A la edad de 75 años terminó sus días en Lecce, soportando con admirable serenidad, una diabetes complicada de disturbios cardiocirculatorios y una esclerosis generalizada. Murió santamente a las nueve de la noche del 4 de junio de 1923, después de haber recibido todos los auxilios religiosos y la bendición del Arzobispo Trama, rodeado por muchos sacerdotes, sus Hermanas y sus queridos sordomudos. Fue beatificado por Juan Pablo II el 12 de mayo de 1996 y canonizado por Benedicto XVI el 15 de octubre de 2006. Reproducido con autorización de Vatican.va
Quirino de Tivoli, Santo
Mártir
Quirino de Tivoli, Santo
Etimologicamente significa “del dios Qurinal”. Viene de la língua latina. Fue uno de los cinco mártires con este nombre en los primeros siglos. Todos sabemos ya los duros golpes que les infligían a los cristianos por el sólo hecho de confesarse como tales. Los emperadores pensaban que era una afrenta contra el imperio y sus muchos dioses protectores. El Quirino de hoy fue el primero que recibió el martirio. Su cuerpo lo enterraron en las catacumbas de san Ponciano, una vez que lo sacaron del río Tíber, en donde lo habían arrojado. Pero según César Baronio, está en la iglesia de san Lorenzo de Tivoli. Pero hay otro santo con el mismo nombre que se celebra también en este día. Este homonimo fue obispo en Siscia (Croacia). Siguiendo con la historia de Quirino de Tivoli, cuando Diocleciano hacía de las suyas contra los creyentes. Lo mandó prender para que, delante de todo el mundo, hiciera sacrificios a los dioses, tal y como prescribía el edicto imperial; con la fuerza interior que Dios da a sus amigos, rechazó tal oferta. Entonces lo metieron en la cárcel. Incluso en ella no dejaba de predicar y enseñar la vida de Jesús. De este modo, pudo convertir al guardián Marcelo. Al cabo de los tres días, otro juez le hizo recapacitar en su decisión. Y se mantuvo fiel en su fe. Cansado y al mismo tiempo admirado de su valentía, dictaminó que lo echaran al río Sava con una piedra atada al cuello. Los cristianos recogieron su cuerpo y le dieron sepultura. Ya en el siglo V se lo llevaron a Roma y lo colocaron en un mausoleo, detrás de la basílica de san Sebastián en la Via Apia. Su nombre se hizo muy popular entre los romanos para designar a los Sabinos y los Quirites ¡Felicidades a quien lleve este nombre! Comentarios al P. Felipe Santos:al Santoral">fsantossdb@hotmail.com
Pacífico Ramati de Cerano, Beato
Franciscano
Pacífico Ramati de Cerano, Beato
Pacífico Ramota nació en la ciudad de Novara, en el Piamonte en el año de 1424. Sus padres murieron cuando era muy joven y quedó al cuidado de los benedictinos en la abadía de Novara. la edad de 21 años salió de ahí para tomar el hábito en el convento franciscano de la estricta observancia. Después de su ordenación trabajó como predicador en toda Italia entre los años 1452 y 1471. Escribió un tratado de teología moral titulado "Sometta di Pacifica Concienza" que fue publicado en Milán, en 1475. Durante mucho tiempo éste fue un modelo del género, ya que simplifica las explicaciones y usa un lenguaje claro. En 1480 se le ordenó el traslado a Cerdeña como Visitador e Inspector General para los conventos de la estricta observancia, así como Nuncio Apostólico, encargado por el Papa Sixto II de proclamar una cruzada contra Mahoma II. Para este tiempo, el Santo sabía ya que no le quedaba mucho tiempo de vida y apenas había comenzado la cruzada cayó gravemente enfermo. Murió en Sassari, el 4 de junio de 1482. El cadáver fue llevado a Cerano, donde se construyó una iglesia en su honor. Fue beatificado en el año 1745.
Petroc de Cornwall, Santo
Abade
Petroc de Cornwall, Santo
Es el hijo más joven de Rey Glywys. A la muerte de su padre, la población de Glywysing pidió a Petroc que tomase la corona de una de las regiones del país, pero Petroc optó por la vida religiosa, y se fue a estudiar en Irlanda. Varios años después él devolvió a Bretaña y desembarcó en River Camel en Cornwall. Siguiendo las ordenes de San Samson fue a la ermita de San Wethnoc, quien estaba de acuerdo en darle su respaldo para que pudiese fundar un monasterio en el sitio. Después de 30 años como abad, Petroc hizo una peregrinación a Roma. A su retorno, apenas divisó Newton, empezó a llover. Petroc predijo que la lluvia se detendría pronto, pero llovió durante tres días, en penitencia por haberse jactado de poder predecir el clima, Petroc regresó a Roma, y luego viajó a Jerusalén, y por último a India donde él vivió siete años en una isla en el Océano Indico. Petroc regresó a Bretaña con la compañía de un lobo que él se había encontrado en India. Abandonó su monasterio y se fue a Llanwethinoc para vivir como un ermitaño en los bosques de Nanceventon, algunos monjes siguieron su ejemplo. Petroc se trasladó después a lo más recondito de Cornish y encuentró al ermitaño San Guron. Guron se fue al sur, permitiendo a Petroc, con el apoyo de Rey Constantine de Dumnonia (que había sido convertido al cristianismo por Petroc), establecer un monasterio llamado Bothmena (la Morada de Monjes) junto al sitio de la ermita. Murió en el año 594.
94691 > Sant' Alonio Anacoreta 4 giugno
93053 > Beato Antonio Zawistowski e Stanislao Starowieyski Martiri 4 giugno MR
91325 > San Filippo Smaldone Sacerdote 4 giugno MR
55750 > San Francesco Caracciolo Sacerdote 4 giugno MR
91322 > Beato Francesco Pianzola Sacerdote 4 giugno
55760 > San Gualterio Abate 4 giugno MR
94331 > Beata Menda Isategui Vergine mercedaria 4 giugno
92831 > San Metrofane di Bisanzio Vescovo 4 giugno MR
55770 > Santi Nicola e Trano Anacoreti 4 giugno MR
93399 > Sant' Ottato di Milevi Vescovo 4 giugno MR
55900 > Beato Pacifico Ramati da Cerano 4 giugno MR
92830 > San Petroc Abate 4 giugno MR
55800 > San Quirino di Siscia Vescovo e martire 4 giugno MR
55850 > San Quirino di Tivoli Martire 4 giugno
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