AVISO IMPORTANTE
Meus Amigos:
Tendo em atenção o que escrevi nesta Nota publicada nos últimos dias, informo que após ter terminado a transcrição dos textos das 2 Cartas aos Coríntios e da Carta aos Gálatas) passo hoje a inscrever as Cartas do Cativeiro – CARTA AOS EFÉSIOS (de que serão publicadas hoje as respectivas Introduções e posteriormente por Capítulos diários).
antoniofonseca1940@hotmail.com
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Como disse anteriormente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir o caminho até Ele.
Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:
“IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS”.
É apenas isto que eu estou tentando fazer. AF.
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Nº 1319 - 2ª Página
17 de Junho de 2012
CARTAS DE S. PAULO
CARTAS DO CATIVEIRO
INTRODUÇÃO
As Cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filémon são conhecidas por «Cartas do Cativeiro». Com efeito, Paulo quando as escreveu encontrava-se preso, cf. Fil 1, 7, 12-17; Ef 3, 1; 4, 1; 6, 20; Col 4, 3, 10, 18; Fil 1, 9, 10, 13, 23. Temos ainda outra carta escrita pelo Apóstolo na prisão, a 2 Tim. Mas, certamente, isto verificou-se numa prisão diferente das anteriores. Foram as quatro cartas chamadas «Cartas do Cativeiro», escritas da mesma prisão? Hoje duvida-se sobretudo pelo que se refere à Carta aos Filipenses. Esta parece ter sido escrita antes das outras três e, possivelmente, numa prisão de Éfeso.
Pelos Actos dos Apóstolos conhecemos três prisões de Paulo: uma em Filipos, por volta do ano 50 (Act 16, 23-40); outra em Jerusalém-Cesareia nos anos 58-60 (Act 21, 23-26, 32); a terceira em Roma, na continuação de Cesareia (Act 27, 1-28, 16). Mas isto não inclui todas as prisões de Paulo. Uma tradição transmitida por São Clemente de Roma fala de sete prisões do Apóstolo. Os autores atuais creem que Paulo esteve preso em Éfeso, pois ele fala das «feras de Éfeso» (1 Cor 15, 32) e duma grande tribulação que sofreu nessa cidade (2 Cor 1, 8). Provavelmente foi aí que escreveu a sua carta aos Filipenses. teológica e tematicamente, esta carta é anterior às outras cartas do cativeiro. Se foi escrita em Éfeso, é-o também cronologicamente. Além disso as outras três cartas (Ef. Col e Flm) escritas em Roma, entre os anos 61 e 63, na primeira prisão romana do Apóstolo, parecem ter sido enviadas por um mesmo portador, Tíquico (Ef 6, 21; Col 4, 7).
As Cartas do Cativeiro representam a cúpula da evolução teológica de Paulo. O primeiro degrau da sua pregação encontra-se nas duas cartas aos Tessalonicenses cuja tema era a Parusia, e vinda eminente de Cristo a consumar a História. O segundo passo teológico Paulino encontrámo-lo nas Quatro grandes Cartas (1 e 2 Cor, Gal e Rom), onde o Apóstolo, após a sua experiência missionária, resolve o problema da supremacia de Cristo sobre a lei de Moisés. A salvação vem-nos pela fé na morte e ressurreição de Cristo e não pelas obras da lei. Finalmente, as Cartas do cativeiro descerram-nos o panorama empolgante do «Mistério de Cristo», imagem do Pai, pleroma de Deus, cheio de poder e de glória, o Pantocrator, o Kyrios, o Cristo-Cósmico, no Qual são recapituladas todas as coisas, no qual tudo foi criado em Quem tudo tem consistência. O Seu domínio estende-se sobre a igreja da qual Ele é a cabeça e o princípio vital. Por isso, nestas cartas, é também tratado o «Mistério da Igreja».
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Nº 1320 - 2ª Página
18 de Junho de 2012
CARTAS DE S. PAULO
CARTA AOS EFÉSIOS
INTRODUÇÃO
Não está bem claro se esta carta foi escrita aos cristãos de Éfeso – grande cidade da Ásia Menor evangelizada por Paulo na sua terceira viagem missionária, Act 19, 1 ss – ou aos da Laodiceia (Col. 4, 16). O tom impessoal da carta, a ausência de companheiros do Apóstolo (não se nomeia nenhum), leva os críticos atuais a inclinar-se pela hipótese de que se trata duma carta-circular dirigida às Igrejas paulinas da Ásia Menor. Por esta época, nas cristandades asiáticas, começam a propalar-se doutrinas judaico-gnósticas sobre as forças espirituais, os anjos, colocando-os acima de Cristo. Assim se procurava exaltar a Lei de Moisés, pois, segundo as tradições rabínicas, ela foi promulgada por anjos. Se os anjos que a promulgaram, eram superiores a Cristo, também a Lei o era sobre o Evangelho. Frente a esta visão das coisas, Paulo expõe o «Mistério de Cristo» na sua grandeza cósmica, enraizado no «Mistério da Igreja».
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Post colocado em 19 de Junho de 2012 – 14,45 horas
ANTÓNIO FONSECA
Prosseguirei esta tarefa, amanhã se Deus quiser, já com a CARTA AOS EFÉSIOS. AF
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