domingo, 11 de agosto de 2013

BODAS DE OURO - PDE MANUEL FERNANDES - 11 de Agosto de 2013

Caros Amigos:

No passado Domingo, dia 4 de Agosto, celebrou-se o 50º aniversário da Ordenação Sacerdotal (Bodas de Ouro) do Revº Pde Dr. MANUEL CORREIA FERNANDES, director da Voz Portucalense e mui Digno Pároco da SENHORA DO PORTO e da Comunidade de São Paulo do Viso.


Não me tendo sido possível, na altura devida, fazer referência à efeméride, principalmente pelo facto de ter o meu computador inoperável, chegou agora a oportunidade de o fazer.





Tendo havido no Sábado à noite, uma comemoração de Cânticos adaptados ao acontecimento, com a presença do Coro Paroquial e do Coro Gregoriano do Porto (ao qual não pude comparecer, infelizmente) no Domingo às 11,30 horas na Igreja Paroquial da Senhora do Porto, celebrou-se Missa solene que foi presidida pelo Dr. Correia Fernandes, coadjuvado pelo Frei Domingos e pelo diácono Fernando Almeida. Presentes também cerca de 30 acólitos representando a Senhora do Porto, Comunidade de S. Paulo do Viso, paróquia de Custóias, e, ainda uma representante da paróquia da Vitória, Porto. 
No final da Celebração Eucaristia, surpreendentemente para muita gente, eu inclusive, o  Bispo Emérito de Setúbal, D. MANUEL MARTINS foi ao ambão prestar a sua homenagem ao Pde Fernandes. Em seguida o Dr. Bernardino Chamusca fez também uma dissertação sobre o homenageado, pela sua presença há mais de 30 anos junto dos paroquianos, coadjuvando primeiro, o saudoso Padre António Inácio Gomes (e também o igualmente saudoso Pde Mário Salgueirinho) até ao dia 8 de Dezembro de 2005, data em que tomou posse como Pároco das Paróquias da Senhora do Porto e Comunidade de São Paulo do Viso.

Finalmente, o Padre Manuel Fernandes, agradeceu com as seguintes palavras:

  • «Sentenciava o Padre António Vieira que o tempo não pode ser restituído, não tem restituição alguma. Será por isso que passamos o tempo a celebrar efemérides: os sétimos e trigésimos dias, os aniversários desde pequeninos, os jubileus de qualquer acontecimentos e de quaisquer idades. Toda esta simbólica tem um fundo de vontade de revivência: sempre queremos voltar atrás, reencontrar os acontecimentos do passado. As coisas e as pessoas. Há em todo este universo uma estranha busca da permanência.
  • Celebrar então as efemérides será tempo de reviver acontecimentos. Ou tempo de projecção? Tempo de olhar para o passado ou tempo de ambicionar o futuro? Não podemos projectar o futuro com os parâmetros da recordação do passado.
  • Quando vemos as fotos dos acontecimentos passados sentimo-nos assinalados pela nostalgia, mesmo das coisas que nos custaram, parece-nos que escapou o tempo por entre os dedos ou os dias. Quando olhamos para o futuro, sentimos que nos falece o tempo de o encontrar.
  • Uma efeméride de cinquenta anos, que é quase todo o tempo de vida que têm hoje os decisores, os sábios, os artistas, os tecnocratas deve fazer-nos pensar mais no que não fizemos do que no pensamos que fizemos. Grandes figuras da humanidade morreram antes dos cinquenta: Alexandre, o imperador, morreu aos trinta e dois anos; Mozart aos trinta e seis, Schubert aos trinta e um, e por aí fora. Camões morreu pouco passaria dos cinquenta, Fernando Pessoa, calvo e envelhecido, aos quarenta e sete, Antero de Quental, de longas barbas grisalhas, aos quarenta e nove, Eça de Queirós aos quarenta e cinco. E todos deixaram as obras que deixaram.
  • Nós, que não deixamos obra nenhuma, temos então que concordar com a frase bíblica que diz que o valor dum homem não se mede pelos cabelos brancos, mas pela justiça, pelas sabedoria e prudência (Sab, 4-7-10).
  • Quando porém nos falta alguma dessas coisas, ou todas, temos que nos agarrar ao peso dos anos a ver se ao menos nos conferem o mérito da idade.
  • Em qualquer dos casos, porém, só há duas atitudes humanas que verdadeiramente se enquadram nesta celebração da efeméride: a primeira é o pedido do perdão de Deus, ao estilo do salmo 51 que diz «tende compaixão de mim Ó Deus por vossa bondade»; outra atitude será procurar responder à pergunta do salmista: «Como agradecerei ao Senhor tudo quanto fez por mim?» . Ou então proclamar: «Dou-te graças, Senhor, de todo o coração».
  • Portanto a lição da efeméride só pode ser a gratidão e o louvor.
  • A dificuldade está certamente na capacidade de saber como: «Como agradecerei». Que a colaboração de todos ensine a encontrar a resposta.»



Seguem-se algumas fotos recolhidas através de Telemóvel:


Homilia



D. Manuel Martins




Agradecimento final





Cumprimentando os Acólitos

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E foi assim a "reportagem" possível...



Os meus cumprimentos ao 
Padre Dr. MANUEL CORREIA FERNANDES, à Paróquia da SENHORA DO PORTO e à COMUNIDADE DE SÃO PAULO DO VISO.

ANTÓNIO FONSECA

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