sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Nº 1716 - (200-13) – 1ª Página - SANTOS DE CADA DIA - 9 DE AGOSTO DE 2013 - 5º ANO

Nº 1716


9 DE AGOSTO DE 2013



Ver Notas no final

e-mail: antoniofonseca1940@hotmail.com

Nº 1716 - (200-13) – 1ª Página

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E U   S O U



AQUELE   QUE   SOU

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TERESA BENEDITA DA CRUZ (EDITH STEIN), Santa
Religiosa, Mártir (1891-1942)


Teresa Benedicta de la Cruz (Edith Stein), Santa
Teresa Benedicta de la Cruz (Edith Stein), Santa


Última de 11 irmãos, nasceu em Breslau, a 12 de Outubro de 1891, no dia em que a família festejava o «Dia da expiação», a grande festa judaica. Por esta razão, a mãe teve sempre uma predilecção especial por esta filha.
O pai, comerciante de madeiras, morreu quando Edith ainda não tinha completado os 2 anos. A mãe, mulher muito religiosa, solícita e voluntariosa, teve que assumir todo o cuidado da família  mas não conseguiu manter nos filhos uma fé viva. Stein perdeu a fé: «Com plena consciência e por livre eleição», há-de dizer ela mais tarde.
Começou a estudar germanística e história, na universidade de Breslau, mas o seu verdadeiro entusiasmo ia para a filosofia; interessavam-lhe também os problemas da mulher.
Em 1913 vai para Gotinga, a fim de assistir às aulas de E. Husserl, do qual há-de ser assistente e com  o qual fará o seu doutoramento. Nesta cidade encontrou também o filósofo Max Scheler e este encontro proporcionou-lhe as atracção para o catolicismo.
Com o estalar da guerra mundial, resolveu fazer o curso de enfermeira, tendo prestado serviço num hospital austríaco. Foram tempos difíceis para ela. Quando o hospital militar fechou, seguiu a Husserl que, entretanto, tinha ido para Friburgo.
Por aquele tempo deu-se um facto que alterou a vida de Edith. O casal Reinach, do qual era muito amiga, tinha-se convertido ao Evangelho. Entretanto o marido morreu, ainda muito jovem, e Stein estava com muito medo do encontro com a viúva. Com grande surpresa sua, encontrou uma mulher de fé que tinha assumido a morte do marido dentro dessa fé. Como Edith há-de declarar, este encontro fez desmoronar a sua irreligiosidade e apareceu a luz de Cristo. 
No Outono de 1918, deixou de ser assistente de Husserl e começou a trabalhar por sua conta. Desejava obter a habilitação para a livre docência, mas isso, naquele tempo, não era permitido às mulheres.
Edith volta para Breslau. escreve artigos em várias publicações, mas lê também Kierkegaard e os «Exercícios Espirituais» de Santo Inácio de Loyola.
No Verão de 1921, visita um casal convertido ao Evangelho. Uma noite encontrou na biblioteca a autobiografia de Santa Teresa de Ávila. Leu-a durante a noite. «Quando fechei o livro, disse para mim própria: é esta a verdade», declarou ela mais tarde.
Em Janeiro de 1922, Stein é baptizada e no dia 2 de Fevereiro desse mesmo ano é crismada pelo bispo de Espira, na capela privada do prelado.
Logo a seguir à conversão, Edith pretende entrar no Carmelo, mas os seus conselheiros espirituais impedem-na de dar este passo. Aceita então o trabalho de professora no Instituto e Seminário dum convento dominicano  Além disso, e por insistência do abade do convento de Beuron, Stein faz grandes viagens para dar conferências, em especial sobre temas femininos, e realiza também outros trabalhos: faz traduções de vários autores, escreve também obras filosóficas próprias, etc..
Em 1932 é-lhe atribuída uma cátedra numa Instituição católica, onde desenvolve a sua própria antropologia, encontrando a maneira de unir ciência e fé.
Em 1933 a noite fecha-se sobre a Alemanha.  Edith Stein tem que deixar a docência e ela própria declarou nessa altura: «Tinha-me tornado uma estrangeira no mundo».
Em 14 de Outubro desse mesmo ano, entra para o mosteiro das Carmelitas de Colónia, passando a chamar-se Teresa Benedita da Cruz. Em Outubro de 1938 fez a sua profissão perpétua.
Foi precisamente no ano de 1938 que o ódio dos nazis contra os judeus se tornou mais evidente. A superiora do Carmelo (a pedido de Edith, a fim de não prejudicar as outras Irmãs), fez os possíveis para a levar para o estrangeiro.  Na noite de 31 de Dezembro, cruza a fronteira com a Holanda e refugia-se no mosteiro das Carmelitas de Echt.
A 2 de Agosto de 1942 chega a Gestapo. Edith Stein encontrava-se na capela com as Irmãs. Dão-lhe cinco minutos para se apresentar  juntamente com a sua irmã Rosa, que também tinha sido baptizada na Igreja católica e prestava serviço no convento. As suas últimas palavras foram: «Anda, vamos, pelo nosso povo». As duas mulheres são levadas para o campo de concentração de Westerbock.
O que estava por trás desta detenção e de muitas outras, era a vingança contra o comunicado dos bispos católicos dos Países Baixos contra as deportações dos judeus.
No amanhecer de 7 de Agosto, parte, com a irmã e um grupo de 985 judeus, para Auschwitz. No dia 9, a irmã Teresa da Cruz, juntamente com a sua irmã Rosa, morre nas câmaras de gás.
É beatificada a 1 de Maio de 1987, em Colónia, e a 11 de Outubro de 1998 teve lugar a sua canonização, na Praça de São Pedro  em Roma. A 1 de Outubro de 1999, é declarada co-padroeira da Europa, juntamente com Santa Brigída da Suécia e Santa Catarina de Sena.

CARLOS MARIA LEISNER, Beato
Sacerdote (1915-1945)



Carlos Leisner nasceu a 28 de Fevereiro de 1915, numa pequena cidade alemã chamada Reres, no Baixo Reno, perto do Santuário de Kevelaer, Diocese de Munster, nas Westfália.
Desde os 12 anos, começa a participar activamente como líder no movimento da Juventude católica, da qual chegou a ser responsável diocesano. Aos 19 anos, conhece o Movimento de Schonstatt, no qual se integra, através da comunidade dos Teólogos de Schonstatt, e decidindo-se pelo Sacerdócio, entra no Seminário da Diocese de Munster, repartindo os seus estudos por Munster e Friburgo.
Pouco depois da sua ordenação como Diácono, aos 25 anos de idade, é-lhe diagnosticada uma tuberculose pulmonar, que o obriga a ir para um sanatório na Floresta Negra. Nessa altura, juntamente com o seu grupo de Teólogos,  selou a Aliança de Amor com a Mãe Três Vezes Admirável de Schonstatt, no sentido da «Carta Branca».
A posição clara de Carlos em relação ao nazismo está na origem duma denúncia contra ele, que o levou a ser preso pela Gestapo, a 9 de Novembro de 1939. Depois de ter passado pelo campo de concentração de Saclisenhausen, perto de Berlim, é transportado para o campo de concentração de Dachau, onde dá entrada a 14 de Dezembro de 1940, sendo-lhe atribuído o nº de prisioneiro 22356. Passou aí quatro anos. Durante esse tempo, encontra no Padre Otto Pies, SJ, seu companheiro na barraca 26, não só um amigo, mas também um precioso guia espiritual, e começa a integrar o grupo de sacerdotes de Schonstatt que, em torno do seu fundador, Padre José Kentenich, também prisioneiro, levaram uma vida de intenso heroísmo em torno ao ideal que, no meio do inferno de Dachau, dava sentido às suas vidas: «Vencedor nas cadeias».
A 17 de Dezembro de 1944, Mons. Gabriel Piquet, Bispo francês de Clermont-Ferrand, que se encontrava também prisioneiro em Dachau, obtidas as respectivas licenças, ordenou secretamente de sacerdote o Diácono Carlos Leisner, que nesse momento se encontrava já quase no limite das suas forças físicas, devido aos maus tratos de que os presos eram vítimas. Assim, se compreende que este jovem sacerdote, Carlos Leisner, não tenha tido forças para voltar a celebrar a Eucaristia,  após a sua Primeira Missa, a 26 de Dezembro desse ano. Após a saída do campo de concentração, no final da Segunda Grande GuerraCarlos veio a falecer a 12 de Agosto de 1945 no Hospital de Planegg, nas proximidades de Munique.
Durante o processo de beatificação,  alguém levantou a pergunta: «Como é possível beatificar um sacerdote que na sua vida celebrou apenas uma vez a Santa Missa, quando há tantos outros que, durante muitos anos, viveram numa entrega heróica ao serviço do Reino de Deus? A resposta encontramo-la no segredo do Ideal pessoal animado pelo Ideal de grupo dos Teólogos de Schonstatt, que fortalecei ao jovem Diácono Carlos Leisner e mandou imprimir no santinho de Ordenação e Missa Nova: «É necessário que o sacerdote ofereça», frase a que às vezes acrescentava «e se ofereça».
Em 8 de Outubro de 1988, num encontro de 42 000 jovens europeus em Estrasburgo, João Paulo II propôs Carlos Leisner como modelo para a juventude duma nova Europa. A 23 de Junho de 1996, no estádio olímpico de Munique,  o papa João Paulo II beatifica o sacerdote mártir Carlos Leisner. É este o primeiro membro do Movimento de Schonstatt a ser elevado à honra dos altares.

SAMUEL DE Edessa, Santo
(450)



A nossa fonte é Gennade (depois de 496), no seu livro sobre os Autores eclesiásticosLXXXII: a obra de Samuel (em síriaco) contra os inimigos da Igreja é notável  Tem em vista, sobretudo: a) os nestorianos, afirmando ele que o Verbo é Deus-Homem, e não simples homem nascido da Virgem Maria; b) os eutiquianos, dizendo que Deus tem a verdadeira carne dos homens e não carne mais ou menos celestial; c) os timoteanos, afirmando que o verbo ficou na sua substância e o homem na sua natureza, que houve união e não mistura para dar a pessoa ao Filho de Deus.
Este é provavelmente o Samuel que imputou a Ibas, bispo de Edessa, ser nestoriano, isto pelo ano de 447.


JOÃO DE FERMO ou da ALVÉRNIA, Santo
Religioso (1259-1322)
Juan de Fermo (o de la Verna), Beato
Juan de Fermo (o de la Verna), Beato


Era originário de Fermo, nas Marcas, Itália. É chamado sobretudo da Alvérnia (em italiano della Verna), porque viveu vários anos e morreu na solidão onde São Francisco recebeu os estigmas. Nascido em 1259, teve uma infância dominada pelo mistério da Paixão. Chorava de noite até molhar o lençol, à volta da cabeça. Mortificava-se quanto podia, batendo com ramos de urtigas na pele. Chegava a pôr os joelhos em sangue com rápidas genuflexões, batendo na terra dura.
Entrou aos dez anos nos cónegos regulares. tendo encontrado uma velha couraça, subiu à torre para ninguém o ver, e à força de cortes adaptou-a à sua juvenil estatura; usou-a debaixo do vestuário ate que lhe descobriram a sua armadura insólita.
Aos treze anos, passou para os Menores franciscanos. Habituara-se a andar olhando para o céu, o que fazia que tropeçasse e se ferisse nos pés. A um companheiro, que lhe recomendava olhasse para os pés, respondeu  «Não devemos, para atender aos pés, não fazer caso do espírito».
Mandado para a Alvérnia, vivia lá em grandes austeridades, jejuando quaresmas em honra do Espírito Santo,  de Nossa Senhora e dos anjos. Durante o Inverno,  não tinha senão o hábito grosseiro e polainas, e ainda uma capa, obrigatória na Alvérnia. Algumas vezes, no Inverno, chegava ao coro, branco como boneco de neve, porque o seu eremitério estava longe. Esta habitação não tinha cama; deitava-se no chão duro. Tais austeridades não o impediam de pregar ao povo. Embora não tivesse estudado quase nada, dominava a Sagrada Escritura e sabia tirar dela o que vinha ao seu propósito.  Morreu ao cabo de 50 anos de vida franciscana, nas primeiras vésperas de São Lourenço, no meio dos irmãos da Alvérnia (9 de Agosto de 1322). Tinha-os exortado a não viverem senão para Cristo - Caminho, Verdade e Vida. Conta-se que São Francisco veio ter com ele para lhe moderar as mortificações e que, por vezes, eram os anjos que lhe faziam companhia..
O seu culto foi aprovado pelo papa Leão XIII, em 1880.


No site www.ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL figuram ainda

Faustino Oteiza, Beato
Presbítero y Mártir, 9 de agosto
Faustino Oteiza, Beato
Faustino Oteiza, Beato

Martirologio Romano: En la ciudad de Azanuy (Huesca), España, beatos Faustino Oteiza, presbítero, y Florentín Felipe, religioso, ambos de la Orden de Clérigos Regulares de las Escuelas Pías, mártires, que, en tiempo de persecución, entregaron su vida por Cristo (1936).

El p. Faustino Oteiza Segura había nacido en Ayegui (Navarra) y contaba 46 años al morir. Desde niño quería ser como uno de aquellos jóvenes escolapios que estudiaban en el cercano monasterio de Irache, a quienes pedía estampitas al verlos cruzar su pueblo en largas filas. Nos ha dejado tres cartas en que describe el martirio de sus hermanos de comunidad, reuniendo datos en que coinciden las trece historias de estos mártires escolapios. He aquí algunos pasajes:

-Tenemos tres mártires en toda la extensión de la palabra, padre provincial. Hasta la fecha el Señor no me ha juzgado digno de derramar mi sangre por Jesucristo. No sé si me concederá tanta dicha como la otorgada a mis santos hermanos. Aunque el Señor me infunde bastante fortaleza, puede considerar cómo estará mi corazón. Nos ha visitado casi todo el pueblo, condoliéndose de nuestra desgracia. Los de Peralta estaban empeñados en salvarnos, pero temían a los forasteros venidos armados en camiones. Los del pueblo procuraron apaciguarlos. Al hno. Florentín lo salvaron por anciano y a mí por enfermo. El p. Segura, el hno. David y yo nos abrazamos tiernamente y nos dijimos: Adiós, hasta el cielo. Radiantes de alegría, se presentaron a los guardias que los llevaron al lugar del suplicio, Siento no participar en su dicha. Tal vez, como inútil, el Señor me tenga reservada la pobre condición del criado de Job, que se libró de la catástrofe para darla a conocer al amo y que muertes tan gloriosas no pasen desapercibidas. En fin, padre mío, si nos vemos en la tierra, hasta entonces, y si no, hasta el cielo. Rueguen para que el Señor se compadezca de nuestros perseguidores a quienes perdonamos de todo corazón. (1-VIII-1936).

Este periodista del misterio fue asesinado una semana después de estas cartas. Había sido maestro de 23 promociones del pueblo. Al descubrir entre sus verdugos a un discípulo, le dijo:«Antonio, ¿vas a matar a tu maestro?». Aquel hombre huyó sollozando.
BEATO FLORENTÍN FELIPECon él fue Inmolado el hno. Florentín Felipe, nacido en Alquézar (Huesca). Era un anciano de 80 años, casi ciego, y al decirle el p. Faustino que se los iban a levar al suplicio, exclamó sencillamente: ¨Alabado sea Dios¨. Lo mataron con el rosario en las manos.

Fueron beatificado el 1 de Octubre de 1995 por Juan Pablo II

Cándida María de Jesús, Santa
Fundadora, 9 de agosto
Cándida María de Jesús, Santa
Cándida María de Jesús, Santa

Fundadora de la Congregación de las Hijas de Jesús

Martirologio Romano: En Salamanca, en España, santa Cándida María de Jesús (Juana Josefa) Cipitria, que fundó la Congregación de las Hijas de Jesús, para colaborar en la formación cristiana de los niños. ( 1912)

Fecha de canonización: 17 de octubre de 2010, durante el pontificado de S.S. Benedicto XVI

Nació en el caserío de Berrospe, Andoain (Guipúzcoa, País Vasco, España) el día 31 de mayo de 1845, fue bautizada con el nombre de Juana Josefa Cipitria y Barriola.

En 1854 la familia Cipitria y Barriola se mudó a Tolosa. En 1862 deja tierra vasca, rumbo a Burgos, donde siendo aún joven, tuvo que cuidar de sus hermanos menores en una familia numerosa, para ello ingresa a trabajar con la familia del magistrado Jose de Sabater. A la vez que daba los primeros pasos en la vida de piedad.

Siguiendo a la familia Sabater, a Valladolid, en el año 1868, en la Iglesia del Rosarillo, conoce al P. Miguel San José Herranz, sacerdote jesuita, quien le ayuda a aumentar su actitud de penitencia y oración, que son dos caminos necesarios para tomar toda decisión importante, es aquí que siente el llamado a responder a las necesidades de aquella turbulenta sociedad española, lo que le lleva fundar una "Congregación con el nombre de Hijas de Jesús, dedicada a la salvación de las almas, por medio de la educación e instrucción de la niñez y juventud”.

Será finalmente en Salamanca, el 8 de diciembre de 1871, cuando con otras cinco mujeres da inicio a la Congregación con la Eucaristía celebrada en la iglesia de la Clerecía.

Juana Josefa tiene 26 años cuando empieza la redacción las Constituciones del nuevo Instituto y la formación de las aspirantes. El P. Herranz le presta ayuda poniendo a su alcance el Sumario de las Constituciones ignacianas.

En poco tiempo la congregación se expande creando instituciones a lo largo de España creando escuelas en Peñaranda de Bracamonte, Arévalo, Tolosa, Segovia, Medina del Campo, etc.

Tras este primer paso, el 3 de octubre de 1911 el primer grupo de religiosas de las Hijas de Jesús embarcan rumbo al Brasil, donde abrirán nuevas casas. Éste habrá sido sólo el primer paso de la expansión internacional de la Congregación.

Después de su muerte el 9 de agosto de 1912 las Hijas de Jesús, pretenden seguir los caminos evangélicos como lo hizo la Madre Cándida Mª de Jesús.

Fue beatificada por el Papa Juan Pablo II el 12 de mayo de 1996.

El 3 de julio de 2009 S.S. Benedicto XVI autorizó la promulgación del decreto concerniente a un milagro atribuido a la intercesión de la Beata Cándida María, su canonización se realizó el 17 de octubre de 2010.
 
Francisco (Franz) Jägerstätter, Beato
Mártir Laico, 9 de agosto
Francisco (Franz) Jägerstätter, Beato
Francisco (Franz) Jägerstätter, Beato

Mártir Laico

Martirologio Romano: En Brandeburgo, Alemania, beato Francisco Jägerstätter, mártir (1943)

Franz Jägerstätter nació el 20 de mayo de 1907 en la aldea de St. Radegung, Austria, a pocos kilómetros de la frontera con Baviera. Durante su adolescencia y su juventud se distinguió por su alegría y vitalidad. A pesar de las tentaciones propias de su edad, permaneció siempre firmemente arraigado en los principios de la fe. Rezaba todos los días y recibía con frecuencia los sacramentos.

En 1931 su padre, propietario de una granja, enfermó gravemente, y Franz se vio obligado a ocuparse de ella para mantener a la familia. En 1936 contrajo matrimonio con Franziska Schwaniger. Tuvieron tres hijas: Rosalía, María y Luisa. Los esposos eran católicos practicantes, profundamente devotos y recibían diariamente la sagrada Comunión.

Llamado a cumplir el servicio militar en 1943, en pleno conflicto mundial, declaró que como cristiano no podía servir a la ideología nazi y combatir una guerra injusta. Su vida y su elección reflejaban su radicalismo evangélico, que no admitía réplicas, sino que provocaba e interpelaba. El padre José Karobath, su párroco, tras una conversación con él pocos días antes de que lo reclutaran, escribió: "Me ha dejado sin palabras, porque tenía las argumentaciones mejores. Queríamos que desistiera, pero se imponía siempre citando las Escrituras". En el siervo de Dios se reflejaba su serenidad sufrida y su adhesión al significado pleno del mensaje evangélico: en él la coherencia era una señal distintiva, no por prejuicios ideológicos o por un pacifismo abstracto, sino porque manifestaba con sencillez y firmeza su fidelidad a los valores en los que creía.

Ante el terror nazi, ante la oscuridad de las conciencias y el consiguiente olvido de Dios, Franz elevó su voz sin alardes, pero con gran valor, para defender a la Iglesia de la furia anticlerical y para anunciar con su ejemplo el amor al prójimo, hermano en Cristo y no un enemigo contra el cual combatir.

A este propósito, son clarificadoras las palabras del cardenal Christoph Schönborn, o.p., arzobispo de Viena: "Considerar el martirio como una participación en el combate escatológico contra las fuerzas del poder no era simplemente una fantasía delirante de la Iglesia de los orígenes. Una figura tan límpida como la del mártir Franz Jägerstätter, campesino de Austria, nos permite comprender cuán actual es esta concepción. Su testimonio franco, que lo llevó a rechazar el servicio militar en el ejército del Reich de Hitler, desvela las fuerzas que aquí luchan entre sí".

Franz fue procesado por insumisión por un tribunal militar reunido en Berlín, que el 6 de julio de 1943 lo condenó a muerte. Permaneció detenido desde marzo hasta mayo de 1943 en la prisión militar de Linz; desde allí fue trasladado a una cárcel en Brandeburgo, en espera de la ejecución de la sentencia. Quienes compartieron con él aquellos meses testimoniaron que soportó las pruebas con infinita paciencia, en particular el profundo dolor de la despedida de su esposa y de sus hijas. A su esposa envió una serie de cartas, en las que destaca continuamente su entrañable e inquebrantable amor a la familia, a la Iglesia y a Dios, así como su petición de perdón por todos los sufrimientos que podía haber ocasionado con su decisión de oponerse a la guerra.

El 9 de agosto de 1943, poco antes de ser guillotinado, el p. Jochmann le administró los últimos sacramentos y le preguntó si necesitaba algo. El siervo de Dios le respondió con gran entereza: "Tengo todo, tengo las sagradas Escrituras, no necesito nada".

Fue beatificado el 26 de octubre de 2007.

Reproducido con autorización de Vatican.va

Mariana (Bárbara) Cope de Molokai, Santa
Religiosa, 9 de agosto
Mariana (Bárbara) Cope de Molokai, Santa
Mariana (Bárbara) Cope de Molokai, Santa

Virgen

Martirologio Romano: En Molokai, Hawai, Estados Unidos de Norte América, Santa Mariana Cope de Molokai, virgen de las Hermanas de San Francisco de Filadelfia, dueña de un corazón extraordinario. (1918)

Fecha de beatificación: 14 de mayo de 2005 por el Papa Benedicto XVI

Fecha de canonización: 21 de octubre de 2012 por el Papa Benedicto XVI

Nació en Heppenheim, Hessen-Darmstadt (Alemania), el 23 de enero de 1838. Sus padres fueron Peter Kobb, agricultor, y Bárbara Witzenbacher. La bautizaron con el nombre de Bárbara. Al año siguiente, la familia emigró a Estados Unidos y se estableció en Útica, Estado de Nueva York. Su padre obtuvo la ciudadanía americana y la dio a sus hijos. La familia adoptó el apellido Cope.

Bárbara estudió en la escuela parroquial de San José, en Útica; hizo la primera comunión en 1848.

Siendo aún adolescente, aceptó un puesto en una fábrica de ropa para ayudar económicamente a la familia. A los 15 años quería entrar en el convento, pero, al ser la hija mayor y tener a su cargo a su madre impedida, a sus tres hermanos menores y a su padre inválido, tuvo que esperar nueve años para cumplir su deseo. Durante esos años de espera se pusieron claramente de manifiesto su paciencia y su espíritu alegre.

En 1860 una rama independiente de las Hermanas de San Francisco de Filadelfia se estableció en Útica y Syracuse, ciudades ubicadas en el área central de Nueva York. Dos años más tarde, a la edad de 24 años, Bárbara ingresó en la orden y posteriormente emitió la profesión religiosa, tomando el nombre de Mariana. El apostolado de la orden consistía en la educación de los hijos de inmigrantes alemanes. Aprendió el alemán, la lengua de sus padres, y fue destinada a abrir y dirigir nuevas escuelas.

Dotada de cualidades naturales de gobierno, pronto formó parte del equipo directivo de su comunidad, que en 1860 estableció dos de los primeros cincuenta hospitales generales de Estados Unidos, que alcanzaron gran renombre: Santa Isabel de Útica (1866) y San José de Syracuse (1869). Los dos siguen siendo en la actualidad florecientes centros médicos. Ambos hospitales, equipados con medios extraordinarios para su tiempo, ofrecían sus servicios a todos los enfermos sin distinción de nacionalidad, credo o color. A menudo criticaban a la madre Mariana por atender a los "excluidos" de la sociedad: los alcohólicos y las madres solteras.

En medio de las dificultades más serias, la madre Mariana logró realizar un servicio apostólico sobresaliente con los más pobres de entre los pobres. Fue elegida provincial de su congregación en 1877 y, de nuevo, por unanimidad en 1881.

En 1883, cuando las islas Hawai eran una lejana monarquía en el océano Pacífico, sólo la madre Mariana respondió a una petición urgente de los reyes de Hawai: se necesitaban enfermeras para los leprosos del país. "No tengo miedo a la enfermedad —aseguró—. Para mí será la alegría más grande servir a los leprosos desterrados...". Más de cincuenta comunidades religiosas habían declinado la petición de los reyes.

Al llegar al hospital de leprosos de Kakaako, Honolulú, se encontró con problemas muy serios. Su intención era volverse a Syracuse después de establecer la misión en Hawai. Sin embargo, las malas condiciones higiénicas del hospital, la falta de alimentación adecuada y la precaria atención médica, la impulsaron a cambiar sus planes. Las autoridades eclesiásticas y el Gobierno de Hawai pronto se convencieron de la importancia de su presencia para el éxito de la misión.

Fueron numerosos sus logros en favor de los enfermos y de las personas sin hogar en Hawai. En 1884 el Gobierno le pidió que estableciera el primer hospital general en la isla de Maui. En 1885, cuando sólo las Hermanas Franciscanas podían hacerse cargo de los hijos de los pacientes leprosos, abrió un albergue para ellos en los terrenos del hospital de Oahu. El rey la condecoró con una preciada medalla en reconocimiento de su acción en favor del pueblo de Hawai.

En 1888 la madre Mariana respondió una vez más a la solicitud de ayuda del Gobierno. El hospital de Oahu se había cerrado y los pacientes leprosos eran enviados a la aislada colonia de Kalaupapa, en Molokai. El padre Damián de Veuster había contraído la lepra en 1884 y su muerte era ya inminente. En 1889, después de la muerte del padre Damián, aceptó la dirección del hogar para los varones, además del trabajo con las mujeres y las niñas.

La madre Mariana vivió treinta años en una lejana península de la isla de Molokai, exiliada voluntariamente con sus pacientes. Debido a su insistencia, el Gobierno dio leyes para proteger a los niños. La enseñanza, tanto de la religión como de las otras asignaturas, estaba al alcance de todos los residentes capaces de acudir a las clases. Dando ejemplo, promovió en aquella árida tierra la siembra y el cultivo de árboles, arbustos y flores. Conocía por su nombre a cada uno de los residentes en la colonia y cambió la vida de quienes se veían forzados a vivir allí, introduciendo la limpieza, el sentido de la dignidad y un sano esparcimiento. Les daba a conocer que Dios amaba y cuidaba con cariño de los abandonados.

Los historiadores de su tiempo se referían a ella como a "una religiosa ejemplar, de un corazón extraordinario". Era una mujer que no buscaba protagonismo. Su lema, según testificaron las Hermanas, era: "Sólo por Dios".

El milagro para su canonización

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Germán (José María) Garrigues Hernández, Beato
Presbitero y Mártir, 9 de agosto
Germán (José María) Garrigues Hernández, Beato
Germán (José María) Garrigues Hernández, Beato

Presbitero y Mártir

Martirologio Romano: En el pueblo de Carcaixent, en la región de Valencia, también en España, beato Germán (José María) Garrigues Hernández, presbítero de la Orden de los Hermanos Menores Capuchinos y mártir, que, en el furor de la persecución contra la fe, superó la tortura de su cuerpo con una muerte preciosa (1936).

José María Garrigues Hernández nació en Carcagente (Valencia) el 12 de febrero de 1895, y recibió el bautismo el mismo día. Fueron sus padres D. Juan Bautista Garrigues y D.ª María Ana Hernández. El padre perteneció a diversas asociaciones religiosas y profesó en la Orden Tercera de San Francisco. De los ocho hijos del matrimonio, tres fueron capuchinos. Siguiendo los pasos de su hermano Domingo, José María ingresó en el Seminario Seráfico de la Magdalena de Masamagrell (Valencia), vistiendo el hábito el 13 de agosto de 1911. Emitió la profesión simple el 15 de agosto del año siguiente, y la solemne el 18 de diciembre de 1917. Fue ordenado sacerdote el 9 de febrero de 1919.

Después de la ordenación los superiores lo dedicaron a la enseñanza. Su primer destino fue el convento de Totana, como profesor en el colegio de San Buenaventura. Posteriormente fue destinado al Seminario Seráfico de Masamagrell. Pasó luego a Ollería como vicemaestro de novicios, y finalmente a Alcira, donde residió los últimos diez años de su vida.

El P. Germán destacó por su carácter bondadoso y la afabilidad en el trato. Cuando fue vicemaestro de novicios dejó un grato recuerdo con su porte sereno y la sonrisa que siempre tenía en los labios. Atento cumplidor de sus obligaciones religiosas, expresaba en ellas el buen espíritu de que estaba animado. En Alcira, lugar que por más tiempo se benefició de su acción, tuvo a su cargo la escuela gratuita que acogía a los niños del barrio en el que estaba situada la residencia de los religiosos. Visitaba a los enfermos, procurando además socorrerles en sus necesidades materiales. Fomentó el culto en la capilla, atendiendo el confesonario y organizando una schola cantorum.

En febrero de 1936 la comunidad de Alcira fue disuelta debido al clima de inseguridad, y el P. Germán quedó incorporado al convento de Valencia. Dado el ambiente de persecución, el P. Germán comentó en una ocasión: “Si Dios me quiere mártir, me dará fuerzas para sufrir el martirio”. Después de los sucesos de julio pasó a residir con su madre y una hermana en Carcagente. Allí se dedicó a la oración y a otros ejercicios de piedad, e incluso bautizó en la misma casa a una niña. Se mostraba tranquilo, pues no había hecho nada malo a nadie. Al advertirle el peligro que corría, contestó: “¿Qué cosa mejor que morir por Dios?”. La persecución contra la Iglesia arreciaba. El templo parroquial y las iglesias de los franciscanos y las dominicas fueron pasto de las llamas, e incluso requisaron cuadros e imágenes religiosas de los domicilios para quemarlas en la plaza pública. Fueron asesinados muchos católicos de la ciudad.

La primera víctima fue el P. Germán. Al anochecer del día 9 de agosto se presentaron en la casa de los Garrigues tres milicianos para practicar un registro. El P. Germán les acompañó en la búsqueda. Al salir a la calle para quemar los cuadros religiosos que habían requisado, un vecino les dijo que el hombre que los había acompañado era un fraile. Regresaron a la casa, y preguntaron por él, ordenándole acompañarles. Fue conducido al comité, y al cabo de una hora lo llevaron al cuartel de la Guardia Civil, que había sido convertido en cárcel. Al filo de la medianoche lo subieron a un coche, llevándolo al puente de la vía férrea sobre el río Júcar. Le ordenaron que se colocara sobre el puente, y entonces el P. Germán se arrodilló, habiendo besado antes las manos a los verdugos y perdonándoles. Hicieron fuego sobre él, y cayó malherido a un terraplén. Bajaron y lo remataron. Al día siguiente el Juzgado de Carcagente ordenó levantar el cadáver, que fue conducido al Hospital Municipal, donde las religiosas que habían quedado allí como enfermeras lo reconocieron y limpiaron. En su rostro estaba dibujada la sonrisa que en vida le había caracterizado.

El 11 de marzo del año 2001, el papa Juan Pablo II beatificó a 233 mártires de la persecución religiosa en España (1936-39).

  
Guillermo Plaza Hernández, Beato
Presbítero y Mártir, 9 de agosto
Guillermo Plaza Hernández, Beato
Guillermo Plaza Hernández, Beato

Presbítero y Màrtir

Martirologio Romano: En el lugar de Argés, cerca de Toledo, España, beato Guillermo Plaza Hernández, presbítero de la Sociedad de Sacerdotes Operarios Diocesanos y mártir, que en el furor de la persecución contra la Iglesia entregó su espíritu (1936).

Nació en Yuncos, Toledo, en una familia de fuertes raíces cristianas católicas. Llevado por su vocación de consagrarse al Señor en 1920 hizo los estudios teológicos en la Casa de Probación que la Hermandad de Operarios Diocesanos tiene en Tortosa, recibió la Orden Sacerdotal el 26 de junio de 1932.

Hasta septiembre de 1935 ejerció el cargo de prefecto de disciplina en el Seminario Diocesano de Zaragoza, luego fue trasladado al Seminario Conciliar de San Ildefonso de Toledo.

El 9 de agosto de 1936, en Cobisa (Toledo), fue aprendido por milicianos y luego de robarle lo fusilaron.

El papa Juan Pablo II, lo beatificó el 1 de octubre de 1995 junto a otros ocho sacerdotes de la Sociedad de Sacerdotes Operarios Diocesanos, todos rectores y maestros en Seminarios.

La lista la encabeza el padre Pedro Ruiz de los Paños y la completan: José Sala Pico, Guillermo Plaza Hernández, Recaredo Centelles Abad, Antonio Perulles Estivill, Martín Martínez Pascual, José Pascual Carda Saporta, Isidro Bover Oliver, José Peris Polo; éste es un primer grupo de nueve beatificado, sobre un total de treinta sacerdotes de la Hermandad, absurdamente asesinados.


bibliografía: Santos y Beatos de Toledo
Luis Moreno Nieto
Publicaciones San Ildefonso



Rubén de Jesús López Aguilar, Beato
Religioso Mártir, 9 de agosto
Rubén de Jesús López Aguilar, Beato
Rubén de Jesús López Aguilar, Beato

Beato Colombiano de San Juan de Dios

Martirologio Romano: En Barcelona, en España, beatos Rubén de Jesús López Aguilar y sus seis compañeros, religiosos de la Orden de San Juan de Dios y mártires, que, en la persecución contra la fe, sufrieron la muerte por odio a la vida religiosa y así pasaron a presencia del Señor ( 1936)

Integran este grupo de mártires: Rubén de Jesús López Aguilar, Arturo (Luis) Ayala Niño, Juan Bautista (José) Velázquez Peláez, Eugenio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar, Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez, Melquíades (Raimundo) Ramírez Zuluaga y Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdono.

Desde 1934 estalló en España una horrorosa persecución contra los católicos, por parte de los comunistas, masones y la extrema izquierda. Desde 1936 hasta 1939, los comunistas españoles asesinaron a 4,100 sacerdotes seculares; 2,300 religiosos; 283 religiosas y miles y miles de laicos. Todos por la sola razón de pertenecer a la Iglesia Católica.

Unas de esas víctimas fueron los siete jóvenes colombianos, hermanos de la Comunidad de San Juan de Dios, que estaban estudiando y trabajando en España.

Eran de origen campesino o de pueblos religiosos y piadosos. Muchachos que se habían propuesto desgastar su vida en favor de los que padecían enfermedades mentales, en la comunidad que San Juan de Dios fundó para atender a los enfermos más abandonados. La Comunidad los había enviado a España a perfeccionarse en el arte de la enfermería y ellos deseaban emplear el resto de su vida en ayudar de la mejor manera posible a que los enfermos recobraran su salud mental y física y sobre todo su salud espiritual por medio de la conversión y del progreso en virtud y santidad.

Hacía pocos años que habían entrado en la Congregación y en España sólo llevaban dos años de permanencia. Hombres totalmente pacíficos que no buscaban sino hacer el bien a los más necesitados. No había ninguna causa para poderlos perseguir y matar, excepto el que eran seguidores de Cristo y de su Santa Religión.

Estos religiosos atenían una casa para enfermos mentales en Ciempozuelos cerca de Madrid, y de pronto llegaron unos enviados del gobierno comunista español y les ordenaron abandonar aquel plantel y dejarlo en manos de unos empleados marxistas que no sabían nada de medicina ni de dirección de hospitales pero que eran unas fieras en anticleralismo.

A los siete religiosos se los llevaron prisioneros a Madrid.

Cuando al embajador colombiano le contaron la noticia, pidió al gobierno que a estos compatriotas suyos por ser extranjeros los dejaran salir en paz del país, y les envió unos pasaportes y unos brazaletes tricolores para que los dejaran salir libremente. Y el Padre Capellán de las Hermanas Clarisas de Madrid les consiguió el dinero para que pagaran el transporte hacia Colombia, y así los envió en un tren a Barcelona avisándole al cónsul colombiano de esa ciudad que saliera a recibirlos. Pero en el tiquete de cada uno los guardas les pusieron una señal especial para que los apresaran.

El Dr. Ignacio Ortiz Lozano, Cónsul colombiano en Barcelona describió así en 1937 al periódico El Pueblo de San Sebastián cómo fueron aquellas jornadas trágicas: "Este horrible suceso es el recuerdo más doloroso de mi vida. Aquellos siete religiosos no se dedicaban sino al servicio de caridad con los más necesitados. Estaban a 30 kilómetros de Madrid, en Ciempozuelos, cuidando locos. El día 7 de agosto de 1936 me llamó el embajador en Madrid (Dr. Uribe Echeverry) para contarme que viajaban con un pasaporte suyo en un tren y para rogarme que fuera a la estación a recibirlos y que los tratara de la mejor manera posible. Yo tenía ya hasta 60 refugiados católicos en mi consulado, pero estaba resuelto a ayudarles todo lo mejor que fuera posible. Fui varias veces a la estación del tren pero nadie me daba razón de su llegada. Al fin un hombre me dijo: "¿Usted es el cónsul de Colombia? Pues en la cárcel hay siete paisanos suyos".

Me dirigí a la cárcel pero me dijeron que no podía verlos si no llevaba una recomendación de la FAI (Federación Anarquista Española). Me fui a conseguirla, pero luego me dijeron que no los podían soltar porque llevaban pasaportes falsos. Les dije que el embajador colombiano en persona les había dado los pasaportes. Luego añadieron que no podían ponerlos en libertad porque la cédula de alguno de ellos estaba muy borrosa (Excusas todas al cual más de injustas y mentirosas, para poder ejecutar su crimen. La única causa para matarlos era que pertenecían a la religión católica). Cada vez me decían "venga mañana". Al fin una mañana me dijeron: "Fueron llevados al Hospital Clínico". Comprendí entonces que los habían asesinado. Fue el 9 de agosto de 1936.

El Beato y mártir Rubén de Jesús López Aguilar nació en Concepción Antioquia-Colombia el 12 de abril de 1908. Hijo de Joaquín López y Efigenia Aguilar, los cuales tuvieron 14 hijos, siendo el segundo de ellos nuestro hermano Rubén.

Muerta la madre, el padre contrae nuevas nupcias de las que nacen otros siete hijos.

Sintió su vocación al sacerdocio desde la adolescencia, pero la falta de recursos frustró sus deseos juveniles. Estudió hasta segundo de primaria y preocupado por la pobreza de su familia busca trabajo en otras regiones: las minas de Yolombó y Alejandría y el túnel de la Quiebra. Siempre se distinguió por ser magnífico compañero y amigo compartiendo lo que tenía. Desarrolló allí su magnífica corpulencia que ayudaría posteriormente en el trabajo con los enfermos.

Sus hermanos, algunos de los cuales aún viven, hablan de su nobleza y piedad desde niño .No quería pelearse con ellos, aunque le pegaran y su padre le empujara a defenderse.

Cuentan del amor a María, la Virgen Santísima, de su respeto y admiración por las mujeres. En todo veía la voluntad de Dios, "Bendito sea mi Dios" era su frase más comun. Pero ese Dios le mostró el camino para seguirlo cuando los hermanos de San Juan de Dios vinieron en promoción vocacional a Concepción, y a través del Padre Villegas (Párroco) le contactaron.

Rubén entro al postulantado el 2 de diciembre de 1930 en Bogotá. Allí se dedicó al estudio y a las labores de los distintos sanatorios y hospitales de la comunidad. El 7 de marzo de 1931 ingresa al noviciado. según sus compañeros siempre supo ser fuerte frente a las dificultades. el 27 de marzo de 1935 profesa temporalmente y ese mismo año hace su profesión solemne.

Fue seleccionado para viaja a España y así preparase mejor en todos sus tareas. Pero antes habría de servir en la guerra de 1933 entre Perú y Colombia, donde demostró ampliamente su amor a los enfermos y su espíritu de oración y obediencia curando y acompañando los soldados en la ciudad de Pasto.

En España sufre con los combates de la guerra civil, pues llega el 30 de marzo de 1935 y se dedica de nuevo a los enfermos en los hospitales de la comunidad.

Desde allí escribe a la familia contando su viaje en barco y la situación crítica de violencia indiscriminada imperante en España.

El 9 de agosto de 1936, no sin antes defender su fe y su vocación con valentía, es cruelmente asesinado con sus compañeros.

Sus restos reposan en una fosa común no plenamente idenificada.

Forman parte del grupo de 71 mártires hospitalarios beatificado en la plaza de San Pedro el 25 de octubre de 1992 por S.S. Juan Pablo II.


Florentino Asensio Barroso, Beato
Obispo y Mártir, 9 de agosto
Florentino Asensio Barroso, Beato
Florentino Asensio Barroso, Beato

Obispo y Mártir

Martirologio Romano: En Barbastro, también en España, beato Florentino Asensio Barroso, obispo y mártir, que en el furor de la persecución contra la Iglesia, acribillado a balazos, dio testimonio con su sangre de la fe que había predicado constantemente al pueblo que tuvo encomendado (1936).
Era hijo de Jacinto Asensio, venededor ambulante, y de Gabina Barroso. Nació en Villasexmir, 16 de octubre de 1877.

Ingresó muy joven en el seminario, siendo ordenado el 1 de junio de 1901. Fue párroco de Villaverde de Medina durante año y medio, siendo trasladado posteriormente a Valladolid, donde el arzobispo José María Cos y Macho le fue confiando sucesivamente su secretaría particular, la mayordomía de palacio y la cátedra de Metafísica en el Seminario. Durante quince años fue confesor del Seminario.

Su celo pastoral le dio fama, y en 1935 el Nuncio Apostólico Federico Tedeschini le comunicó que el Papa Pío XI lo proponía a la dignidad episcopal con sede en Barbastro (Huesca). Fue consagrado obispo en Valladolid el 26 de enero de 1936. Tomó posesión de la Sede de Barbastro por procurador el 8 de marzo de aquel año, entrando discretamente el 15 para evitar disturbios anticatólicos.

Con la sublevación militar fue arrestado en su palacio, y encarcelado el 22 de julio de 1936. Interrogado y torturado, fue finalmente fusilado por los milicianos al cabo de dos semanas.

El Papa Juan Pablo II lo beatificó el 4 de mayo de 1997.


Román, Santo
Mártir, 9 de agosto
Román, Santo
Román, Santo

Mártir Laico

Martirologio Romano: En Roma, en el cementerio de san Lorenzo, en la vía Tiburtina, san Román, mártir (c. 258).

La vida de nuestro santo estuvo muy ligada a la de San Lorenzo, y es por eso que la Iglesia celebra su fiesta en la víspera de San Lorenzo. Sólo sabemos que Román era un soldado a las órdenes del emperador Valeriano. Como tal, participaba activamente en la persecución de cristianos, y probablemente fue él quien capturó a San Lorenzo.

Estuvo presente en su interrogatorio, y ya entonces comenzó a pensar en todo lo que decía aquel hombre. Román había escuchado muchas historias acerca de los cristianos: que eran caníbales, que practicaban el incesto y que se entregaban a extrañas orgías. Pero nada de eso correspondía con la actitud de su prisionero, que no hacía más que hablar del amor de Dios y de la fe en un mundo mejor. Días más tarde, cuando tuvo que presenciar la tortura de San Lorenzo, Román seguía meditando. ¿Era posible que, efectivamente, Dios hubiera venido al mundo y se hubiera dejado matar sólo por amor?

Fue entonces cuando reparó en la actitud del mártir ante los tormentos. No gritaba, ni imploraba perdón, y mucho menos parecía dispuesto a abjurar de su fe. Nuestro santo pensó que tal valor y alegría no podían ser meramente humanos: sin duda estaban inspirados por un ser superior, quizá aquel Jesús del que hablaba San Lorenzo. En ese momento vio a un ángel que estaba limpiando amorosamente las heridas del preso. Ya no lo dudó más: en su corazón se convirtió al cristianismo, y así se lo manifestó al mártir al oído.

Deseando bautizarse, se ofreció para escoltar al prisionero hasta la celda. Una vez allí buscó un poco de agua e imploró al santo que oficiase el sacramento: San Lorenzo lo hizo encantado, feliz que su martirio diese frutos tan rápidos.

Después del bautismo, Román no pudo contenerse, y le reveló al emperador que se había vuelto cristiano a través del ejemplo de aquel hombre. Valerio no lo dudó ni un instante: lo despojó del rango de soldado imperial y ordenó que fuese decapitado.

Julián Pozo Ruiz de Samaniego, Beato
Julián Pozo Ruiz de Samaniego, Beato

Sacerdote y Mártir

Martirologio Romano: En Cuenca, España, Beato José Javier Gorosterratzu y cinco compañeros de la Congregación del Santísimo Redentor asesinados por odio a la fe ( 1936-1938)

Fecha de beatificación: 27 de octubre de 2013, durante el pontificado de S.S. Francisco.

Integran el grupo: José Javier Gorosterratzu Jauranena, Ciriaco Olarte Pérez de Mendiguren, Miguel Goñi Áriz, Julián Pozo Ruiz de Samaniego, Víctor (Victoriano) Calvo Lozano y Pedro Romero Espejo

La infancia de Julián, un camino vocacional a la vida Religiosa

Nació en el pequeño pueblo alavés llamado Payueta un 7 de enero de 1903, recibiendo el día 9 siguiente el bautismo en la Parroquia del pueblo, dedicada a San Juan Bautista y recibiendo el nombre de Julián. Fueron sus padres Toribio Pozo Fernández y Micaela Ruiz de Samaniego Viana, una familia de hondas raíces de fe. Desde pequeño destacó por ser un chico sincero, noble, obediente y vivo para el aprendizaje. Recibió el sacramento de la Confirmación el 19 de abril de 1912 en Peñacerrada (Álava) de manos del Obispo de Vitoria Mons. José cadena y Eleta.

Teniendo como fuente principal el Curriculum vitae (Nava del Rey-1920) que escribió como ejercicio del noviciado. Nos cuenta que desde pequeño sintió en su corazón el deseo de ser religioso y misionero. Este deseo fue alimentado mediante la oración, sendas por las que anduvo precozmente desde esos 8 ú 9 años. ”Llegado a los 10 años fuime penetrando poco a poco de la vanidad del mundo y de la dicha, paz y franca alegría del claustro” (Curriculum Vitae, p. 2) a causa de la oración y la meditación. Su madre también alentó tales deseos de la Vida Religiosa mediante los recuerdos que tenía del Espino, donde había ido ella a visitar a un hermano.

Dios que pone deseos en el corazón de Julián, le abre las puertas para verlos realizados. La ocasión se presentó con la muerte de su abuela. Fue al pueblo el tío redentorista hermano de su madre P. Félix Ruiz de Samaniego; enterado de los deseos de su sobrino, exhortó y alentó a Julián a mantenerse en ellos; pero al ser demasiado joven, el P. Félix puso los ojos en otro sobrino que era un poco mayor que Julián. Pero el mismo Julián nos dice que “Dios, que hace lo que quiere y que no haya obstáculos a su voluntad, permitió en sus profundos juicios que se enfriase el fervor del primo y abandonase por entero los proyectos de la vocación. Entonces sin pensar más en mi corta edad, secundó el tío los planes del cielo” (Curriculum, pp. 3-4), abriéndole las puertas del Seminario menor que los Redentoristas tenían en El Espino (Burgos), donde ingresó el domingo 30 de agosto de 1913.

El tiempo en el jovenado trascurrió con el decurso normal de la adolescencia; según Julián se sentía feliz por ver como se iba haciendo realidad su sueño; esta felicidad fue acompañada por un proceso de crecimiento en su espíritu de contemplación. El 6 de abril de 1915 deja el Espino y se pone en marcha a Cuenca; allí los Redentoristas van a abrir otro seminario en el Convento de San Pablo y pata echarlo a andar trasladan a algunos de los jovenistas de El Espino. Poco nos ha dejado de este tiempo en su Curriculum. Allí, en Cuenca, permaneció preparándose para el noviciado hasta el 9 agosto de 1919, víspera del inicio del retiro para la recepción del hábito, en que tuvo lugar un contratiempo que probaron la verdad de su vocación y el amor que sentía hacia la Congregación del Santísimo Redentor: “acaeció pues, que los superiores viendo mi complexión debilitada, juzgaron conveniente que fuera a pasar una larga temporada junto al calor del hogar paterno. Esta noticia cayó de sorpresa sobre mí, la víspera del retiro de la toma de hábito, 9 de agosto de 1919. Supliqué; prometí; mas todo en vano. Tomé la resolución de no cejar en el asunto, dando gracias a Dios por la vocación que sentía y conformándome con su santa voluntad” (Curriculum pp. 4-5). Se encomendó a la Virgen pidiéndole que tomara cartas en el asunto; y el 14 de agosto se le comunica que se le esperaba en el Noviciado, en Nava del Rey (Valladolid). Según la lectura que hacía del hecho Julián “era la mano de María, era la amorosa Providencia de Dios. Sin mi noticia se me despidió; sin mi cooperación se me volvió a admitir” (Curriculum, pp. 5-6). El día 25 de agosto de 1919, junto con sus compañeros, vestía el hábito redentorista, iniciando así su noviciado bajo la guía del P. Rafael Cavero.

La vida de Julián como redentorista, un camino de preparación al martirio

Julián, después del año de noviciado, profesa en Nava del Rey (Valladolid) el 26 de agosto de 1920, tras lo cual se encamina a Astorga para realizar sus estudios sacerdotales. Si su infancia va a estar centrada en sortear las dificultades para realizar los deseos que Dios puso en su corazón de ser religioso, su vida como redentorista va a estar centrada en asumir en su proyecto vital la enfermedad crónica que le harán no apto para la vida apostólica de Misionero. Junto a la enfermedad, creció en él la aceptación de la limitación, y la alegría, el optimismo y el comunicarse siempre contento; la sonrisa siempre la tuvo a flor de piel. La fuente de la que nos serviremos serán las cartas envió a su familia. En ellas destaca y expresa un amor hacia su madre, su padrastro y hermanastros. No sólo quería a las personas, sino que había cultivado una facilidad para comunicar ese cariño.

En 1921 se le desencadena una tuberculosis en el pulmón derecho. Con la exhumación y recognición de sus restos en 2008 se le diagnosticó un proceso reumático de notable gravedad que es el conocido como enfermedad de BETCHEREW, que produce anquilosamiento de unos u otros segmentos de la columna vertebral y en los casos avanzados, aparte de la limitación de movilidad del tronco, insuficiencia respiratoria. Este problema le degeneró en una tuberculosis crónica. El 1 de diciembre el Provincial le permite que vaya una temporada a su casa paterna de Payueta para que se recupere. Efectivamente, se produce una notable mejoría. De regreso a Astorga, y poniendo esfuerzo por su parte, se puso en los estudios a la altura de sus compañeros y obtuvo muy buenas calificaciones (Cf. Carta a su familia de Astorga, 6 de abril de 1922). El estudio lo deja agotado y le hace vivir un estado de debilidad continuada; a pesar de ello va creando dentro de sí un espíritu alegre, optimista y contento.
El 15 de agosto de 1923 de nuevo tuvo una hemorragia que le duró 4 días. Según él una lección de realidad: “el día de la Asunción, fiesta solemne... y yo inmóvil, enclavado en cama, arrojando la vida en dolorosas bocanadas de sangre… Este contraste… me aferró más as mi vocación …” (Cf. Carta desde Astorga, 27 de septiembre de 1923). La revisión médica le prescribe descansar del estudio y restablecerse por las fuerzas naturales. Para ello se trasladará una temporada a Nava del Rey, a la casa noviciado. De regreso a Astorga se ordena de Subdiaconado el 14 de junio de 1925 de manos de Antonio Lenzo Lázaro; y después de recibir el Diaconado se ordena de Presbítero el 27 de septiembre de 1925.

El 3 de diciembre de 1925 el P. Julián Pozo va destinado a Granada, por motivos de salud. Como sacerdote y podrá ayudar en aquella comunidad según se lo permitan sus fuerzas. Allí conocerá a la Sierva de Dios Conchita Barrecheguren, también tuberculosa como él, a la que algunas ocasiones pudo consolar con la Eucaristía. Esta moría con fama de santidad el 13 de mayo de 1927, reconfortada por el auxilio de los sacramentos de la Reconciliación y de la Santa Unción y de la Eucaristía como viático y el acompañamiento del P. Julián. No sólo los unió la enfermedad y este momento; la vida de contemplación de ambos es similar. El P. Julián será posteriormente un divulgador de la vida de Conchita regalando su biografía (Cf. Carta dirigida a su hermana Elisa. Cuenca, 16 de marzo de 1935). El 30 de octubre de 1927 sale de Granada con dirección a Cuenca.

Desde los primeros días de noviembre de 1927 hasta el día de su martirio su vida transcurrirá en Cuenca. Este destino fue interrumpido desde el 27 de junio de 1933 al 4 de octubre de 1934 en que va destinado a El Espino (Burgos) como confesor de los jovenistas. Un nuevo brote tuberculoso le obligarán a dejar esta actividad pastoral y volver a Cuenca. Aunque tuvo que cuidarse debido a su enfermedad, no eran pocas las personas que reclamaban su consejo, siempre inteligente, sensato y lleno de trascendencia.

Su vida caracterizada por la enfermedad, la oración, la alegría expresada en forma de sonrisa, el cariño y las atenciones para con los demás y la aceptación de la propia limitación fueron madurando en él una santidad de vida que culminó con su martirio. En una carta a sus padres desde Cuenca, con fecha de 9 de septiembre de 1935 dice: “… pero ahora para vivir en estrecho lazo en el hermoso cielo que espero está cercano! ¡Que alegría vivir desprendido de afectos desordenados y terrenos y esperar un cielo eterno! Esto pido para ustedes, esto pidan para mí: vivir escondidos con Cristo (en gracia) en Dios para después (muy pronto, pues la vida es viento) triunfar en el cielo. Encomiéndoles a la Mamá del cielo…”. El 7 de octubre de 1928 el Superior de Cuenca, P. Joaquín Chaubel, le escribió a su familia comunicándole el estado de la enfermedad; les decía: “No creo que sea nada inminente, pero juzgo necesario avisarles. Nuestro buen padre es un santito y creo que está deseando la muerte; así hacen las almas escogidas. Él mismo ha pedido todos los sacramentos y yo no he querido negárselos. A las tres y media de la madrugada acabo de dárselos y los ha recibido con gran devoción”.

La muerte de Julián, consecuencia lógica de su vida

Acostumbrado a mantener la caridad, esperanza y fe en medio de la enfermedad, y viviendo en medio de la tensión política en aquella Cuenca de 1936, fue madurando en su interior la idea del martirio. Un día, mientras contemplaba desde la azotea del convento una manifestación izquierdista, ante las proclamas de aquella comentó: “Qué dicha si pudiéramos morir mártires”.

Salió de San Felipe el día 20 de julio de 1936 junto con el H. Victoriano, que se responsabilizó de su atención a causa de la enfermedad. Se alojaron en la casa de Dª Eugenia y Joaquina Muñoz Girón (C. Andrés Cabrera nº 22) donde llevaron vida de recogimiento y oración, disponiéndose para lo que pudiese pasar. El tiempo que permanecieron allí, comenzó a intuir el fatal destino martirial y suspirando por él, entre bromas, decía: “Nosotros no tenemos mártires; a ver si vamos a ser los primeros mártires”. El 25 de julio, en que por indicación del superior, ambos fueron a alojarse en el Seminario, donde coincidió con el P. Gorosterratzu.

El día 31 de julio fueron martirizados los PP. Olarte y Goñi; el día 7 de agosto lo fueron un sacerdote y su sobrino abogado; el 8 sacaron del Seminario, donde estaba el P. Pozo al Sr. Obispo y a su secretario; el día 9 de agosto le tocó el turno al P. Julián Pozo que caminó junto al sacerdote D. Juan Escribano García.

Sus cadáveres fueron recogidos “en el hectómetro segundo del kilómetro ocho de la carretera de Cuenca a Tragacete próximo a esta Capital [de Cuenca]” (Cf. Acta de defunción del Beato Julián Pozo Ruiz de Samaniego: Registro Civil de Cuenca, Sección 3ª, Tomo 42, Folio 324, Número 642; inscrita el 13 de agosto de 1936). La causa de la muerte, según la presente certificación, fue una herida cerebral. “D. Crisóstomo Escribano pidió que le dejaran ir al martirio con sotana. Se lo concedieron. Después de herido todavía pudo gritar un ¡Viva Cristo Rey! –‘¿Todavía te atreves a gritar?’- le increparon los asesinos. Y en otra descarga lo abrasaron a balazos. Cuando el Juzgado levató los cadáveres se le encontró el escapulario colgado del cuello, el rosario en una mano y el crucifijo en la otra. ¡Todo un arsenal para el triunfo. El Padre Pozo murió como había vivido: en actitud amorosa de víctima; en postura de mártir clásico; de rodillas y rezando el rosario… seguro que sonrió a los verdugos y a las balas. Había sonreído siempre a todos y a todo, y se puede asegurar que no perdió la sonrisa sino con la vida” (De Felipe, Nuevos Redentores, Madrid, PS. 1962, p. 188).

S.S. Benedicto XVI firmó el 20 de diciembre de 2012 el decreto con el cual se reconoce el martirio del Siervo de Dios José Javier Gorosterratzu y cinco compañeros de la Congregación del Santísimo Redentor, lo cual permitirá su beatificación, misma que se realizara -Dios mediante- el 27 de octubre de 2013.



Arturo (Luis) Ayala Niño, Beato
Religioso y mártir, 9 de agosto
Arturo (Luis) Ayala Niño, Beato
Arturo (Luis) Ayala Niño, Beato

Beato Colombiano de San Juan de Dios

Martirologio Romano: En Barcelona, en España, beatos Rubén de Jesús López Aguilar y sus seis compañeros, religiosos de la Orden de San Juan de Dios y mártires, que, en la persecución contra la fe, sufrieron la muerte por odio a la vida religiosa y así pasaron a presencia del Señor ( 1936)

Integran este grupo de mártires: Rubén de Jesús López Aguilar, Arturo (Luis) Ayala Niño, Juan Bautista (José) Velázquez Peláez, Eugenio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar, Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez, Melquíades (Raimundo) Ramírez Zuluaga y Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdono.

Desde 1934 estalló en España una horrorosa persecución contra los católicos, por parte de los comunistas, masones y la extrema izquierda. Desde 1936 hasta 1939, los comunistas españoles asesinaron a 4,100 sacerdotes seculares; 2,300 religiosos; 283 religiosas y miles y miles de laicos. Todos por la sola razón de pertenecer a la Iglesia Católica.

Unas de esas víctimas fueron los siete jóvenes colombianos, hermanos de la Comunidad de San Juan de Dios, que estaban estudiando y trabajando en España.

Eran de origen campesino o de pueblos religiosos y piadosos. Muchachos que se habían propuesto desgastar su vida en favor de los que padecían enfermedades mentales, en la comunidad que San Juan de Dios fundó para atender a los enfermos más abandonados. La Comunidad los había enviado a España a perfeccionarse en el arte de la enfermería y ellos deseaban emplear el resto de su vida en ayudar de la mejor manera posible a que los enfermos recobraran su salud mental y física y sobre todo su salud espiritual por medio de la conversión y del progreso en virtud y santidad.

Hacía pocos años que habían entrado en la Congregación y en España sólo llevaban dos años de permanencia. Hombres totalmente pacíficos que no buscaban sino hacer el bien a los más necesitados. No había ninguna causa para poderlos perseguir y matar, excepto el que eran seguidores de Cristo y de su Santa Religión.

Estos religiosos atenían una casa para enfermos mentales en Ciempozuelos cerca de Madrid, y de pronto llegaron unos enviados del gobierno comunista español y les ordenaron abandonar aquel plantel y dejarlo en manos de unos empleados marxistas que no sabían nada de medicina ni de dirección de hospitales pero que eran unas fieras en anticleralismo.

A los siete religiosos se los llevaron prisioneros a Madrid.

Cuando al embajador colombiano le contaron la noticia, pidió al gobierno que a estos compatriotas suyos por ser extranjeros los dejaran salir en paz del país, y les envió unos pasaportes y unos brazaletes tricolores para que los dejaran salir libremente. Y el Padre Capellán de las Hermanas Clarisas de Madrid les consiguió el dinero para que pagaran el transporte hacia Colombia, y así los envió en un tren a Barcelona avisándole al cónsul colombiano de esa ciudad que saliera a recibirlos. Pero en el tiquete de cada uno los guardas les pusieron una señal especial para que los apresaran.

El Dr. Ignacio Ortiz Lozano, Cónsul colombiano en Barcelona describió así en 1937 al periódico El Pueblo de San Sebastián cómo fueron aquellas jornadas trágicas: "Este horrible suceso es el recuerdo más doloroso de mi vida. Aquellos siete religiosos no se dedicaban sino al servicio de caridad con los más necesitados. Estaban a 30 kilómetros de Madrid, en Ciempozuelos, cuidando locos. El día 7 de agosto de 1936 me llamó el embajador en Madrid (Dr. Uribe Echeverry) para contarme que viajaban con un pasaporte suyo en un tren y para rogarme que fuera a la estación a recibirlos y que los tratara de la mejor manera posible. Yo tenía ya hasta 60 refugiados católicos en mi consulado, pero estaba resuelto a ayudarles todo lo mejor que fuera posible. Fui varias veces a la estación del tren pero nadie me daba razón de su llegada. Al fin un hombre me dijo: "¿Usted es el cónsul de Colombia? Pues en la cárcel hay siete paisanos suyos".

Me dirigí a la cárcel pero me dijeron que no podía verlos si no llevaba una recomendación de la FAI (Federación Anarquista Española). Me fui a conseguirla, pero luego me dijeron que no los podían soltar porque llevaban pasaportes falsos. Les dije que el embajador colombiano en persona les había dado los pasaportes. Luego añadieron que no podían ponerlos en libertad porque la cédula de alguno de ellos estaba muy borrosa (Excusas todas al cual más de injustas y mentirosas, para poder ejecutar su crimen. La única causa para matarlos era que pertenecían a la religión católica). Cada vez me decían "venga mañana". Al fin una mañana me dijeron: "Fueron llevados al Hospital Clínico". Comprendí entonces que los habían asesinado. Fue el 9 de agosto de 1936.

El beato Beato Arturo (Luis) Ayala NiñoNació en Paipa, Boyacá (Colombia), el 7 de abril de 1909. Desde pequeño recibió una educación cristiana. Ingresa a la Orden Hospitalaria en 1928. El 8 de diciembre de 1929 emite sus votos simples en manos del Padre General Fr. Faustino calvo, que se hallaba de visita en Colombia. el 4 de julio de 1933 emite los votos solemnes.

En 1930 viajó a España por encargo de la Orden y formó parte de las Comunidades de Ciempozuelos y Málaga, donde se distinguió por su dedicación y responsabilidad en la enfermería, por su caridad con los enfermos y su piedad.

En 1934 inició sus estudios para ser sacerdote, que se interrumpieron por la crítica situación que atravesaba España. Las circunstancias político-militares, obligaron a sus superiores a decidir su regreso a Colombia. Arturo, junto a seis hermanos hospitalarios colombianos, partió rumbo a Barcelona el 7 de agosto de 1936. Dos días después, fue asesinado.

Forman parte del grupo de 71 mártires hospitalarios beatificado en la plaza de San Pedro el 25 de octubre de 1992 por S.S. Juan Pablo II.


Juan Bautista (José) Velásquez Peláez, Beato
Religioso y mártir, 9 de agosto
Juan Bautista (José) Velásquez Peláez, Beato
Juan Bautista (José) Velásquez Peláez, Beato

Beato Colombiano de San Juan de Dios

Martirologio Romano: En Barcelona, en España, beatos Rubén de Jesús López Aguilar y sus seis compañeros, religiosos de la Orden de San Juan de Dios y mártires, que, en la persecución contra la fe, sufrieron la muerte por odio a la vida religiosa y así pasaron a presencia del Señor ( 1936)

Integran este grupo de mártires: Rubén de Jesús López Aguilar, Arturo (Luis) Ayala Niño, Juan Bautista (José) Velázquez Peláez, Eugenio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar, Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez, Melquíades (Raimundo) Ramírez Zuluaga y Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdono.

Desde 1934 estalló en España una horrorosa persecución contra los católicos, por parte de los comunistas, masones y la extrema izquierda. Desde 1936 hasta 1939, los comunistas españoles asesinaron a 4,100 sacerdotes seculares; 2,300 religiosos; 283 religiosas y miles y miles de laicos. Todos por la sola razón de pertenecer a la Iglesia Católica.

Unas de esas víctimas fueron los siete jóvenes colombianos, hermanos de la Comunidad de San Juan de Dios, que estaban estudiando y trabajando en España.

Eran de origen campesino o de pueblos religiosos y piadosos. Muchachos que se habían propuesto desgastar su vida en favor de los que padecían enfermedades mentales, en la comunidad que San Juan de Dios fundó para atender a los enfermos más abandonados. La Comunidad los había enviado a España a perfeccionarse en el arte de la enfermería y ellos deseaban emplear el resto de su vida en ayudar de la mejor manera posible a que los enfermos recobraran su salud mental y física y sobre todo su salud espiritual por medio de la conversión y del progreso en virtud y santidad.

Hacía pocos años que habían entrado en la Congregación y en España sólo llevaban dos años de permanencia. Hombres totalmente pacíficos que no buscaban sino hacer el bien a los más necesitados. No había ninguna causa para poderlos perseguir y matar, excepto el que eran seguidores de Cristo y de su Santa Religión.

Estos religiosos atenían una casa para enfermos mentales en Ciempozuelos cerca de Madrid, y de pronto llegaron unos enviados del gobierno comunista español y les ordenaron abandonar aquel plantel y dejarlo en manos de unos empleados marxistas que no sabían nada de medicina ni de dirección de hospitales pero que eran unas fieras en anticleralismo.

A los siete religiosos se los llevaron prisioneros a Madrid.

Cuando al embajador colombiano le contaron la noticia, pidió al gobierno que a estos compatriotas suyos por ser extranjeros los dejaran salir en paz del país, y les envió unos pasaportes y unos brazaletes tricolores para que los dejaran salir libremente. Y el Padre Capellán de las Hermanas Clarisas de Madrid les consiguió el dinero para que pagaran el transporte hacia Colombia, y así los envió en un tren a Barcelona avisándole al cónsul colombiano de esa ciudad que saliera a recibirlos. Pero en el tiquete de cada uno los guardas les pusieron una señal especial para que los apresaran.

El Dr. Ignacio Ortiz Lozano, Cónsul colombiano en Barcelona describió así en 1937 al periódico El Pueblo de San Sebastián cómo fueron aquellas jornadas trágicas: "Este horrible suceso es el recuerdo más doloroso de mi vida. Aquellos siete religiosos no se dedicaban sino al servicio de caridad con los más necesitados. Estaban a 30 kilómetros de Madrid, en Ciempozuelos, cuidando locos. El día 7 de agosto de 1936 me llamó el embajador en Madrid (Dr. Uribe Echeverry) para contarme que viajaban con un pasaporte suyo en un tren y para rogarme que fuera a la estación a recibirlos y que los tratara de la mejor manera posible. Yo tenía ya hasta 60 refugiados católicos en mi consulado, pero estaba resuelto a ayudarles todo lo mejor que fuera posible. Fui varias veces a la estación del tren pero nadie me daba razón de su llegada. Al fin un hombre me dijo: "¿Usted es el cónsul de Colombia? Pues en la cárcel hay siete paisanos suyos".

Me dirigí a la cárcel pero me dijeron que no podía verlos si no llevaba una recomendación de la FAI (Federación Anarquista Española). Me fui a conseguirla, pero luego me dijeron que no los podían soltar porque llevaban pasaportes falsos. Les dije que el embajador colombiano en persona les había dado los pasaportes. Luego añadieron que no podían ponerlos en libertad porque la cédula de alguno de ellos estaba muy borrosa (Excusas todas al cual más de injustas y mentirosas, para poder ejecutar su crimen. La única causa para matarlos era que pertenecían a la religión católica). Cada vez me decían "venga mañana". Al fin una mañana me dijeron: "Fueron llevados al Hospital Clínico". Comprendí entonces que los habían asesinado. Fue el 9 de agosto de 1936.

El beato Juan Bautista (José) Velásquez Peláez, nació en Jardín, Antioquía (Colombia), el 9 de julio de 1909. Fue bautizado con el nombre de Juan José y desde pequeño recibió una esmerada educación cristiana.

Estudió educación y ejerció su profesión hasta que descubrió su vocación a la vida religiosa e ingresó a la Orden Hospitalaria el 29 de febrero de 1932. Inicia su noviciado el 16 de julio de 1932, profesa el 24 de septiembre de 1933, en ese momento cambió su nombre por Fray Juan Bautista

Juan se caracterizó por su carácter alegre y jovial, piadoso y por su especial vocación al servicio de los enfermos.

En abril de 1934 fue destinado a España y formó parte de las Comunidades de Córdoba, Granada y Ciempozuelos donde se encontraba en 1936 al iniciarse la revuelta político militar de España.

Al viajar de Madrid a Barcelona, con la intención de retornar a su país, fue asesinado el 9 de agosto de 1936 de madrugada, por el solo hecho de ser religioso. Tenía veintisiete años.

Forman parte del grupo de 71 mártires hospitalarios beatificado en la plaza de San Pedro el 25 de octubre de 1992 por S.S. Juan Pablo II.


Eugenio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar, Beato
Religioso y mártir, 9 de aggosto
Eugenio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar, Beato
Eugenio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar, Beato

Beato Colombiano de San Juan de Dios

Martirologio Romano: En Barcelona, en España, beatos Rubén de Jesús López Aguilar y sus seis compañeros, religiosos de la Orden de San Juan de Dios y mártires, que, en la persecución contra la fe, sufrieron la muerte por odio a la vida religiosa y así pasaron a presencia del Señor ( 1936)

Integran este grupo de mártires: Rubén de Jesús López Aguilar, Arturo (Luis) Ayala Niño, Juan Bautista (José) Velázquez Peláez, Eugenio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar, Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez, Melquíades (Raimundo) Ramírez Zuluaga y Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdono.

Desde 1934 estalló en España una horrorosa persecución contra los católicos, por parte de los comunistas, masones y la extrema izquierda. Desde 1936 hasta 1939, los comunistas españoles asesinaron a 4,100 sacerdotes seculares; 2,300 religiosos; 283 religiosas y miles y miles de laicos. Todos por la sola razón de pertenecer a la Iglesia Católica.

Unas de esas víctimas fueron los siete jóvenes colombianos, hermanos de la Comunidad de San Juan de Dios, que estaban estudiando y trabajando en España.

Eran de origen campesino o de pueblos religiosos y piadosos. Muchachos que se habían propuesto desgastar su vida en favor de los que padecían enfermedades mentales, en la comunidad que San Juan de Dios fundó para atender a los enfermos más abandonados. La Comunidad los había enviado a España a perfeccionarse en el arte de la enfermería y ellos deseaban emplear el resto de su vida en ayudar de la mejor manera posible a que los enfermos recobraran su salud mental y física y sobre todo su salud espiritual por medio de la conversión y del progreso en virtud y santidad.

Hacía pocos años que habían entrado en la Congregación y en España sólo llevaban dos años de permanencia. Hombres totalmente pacíficos que no buscaban sino hacer el bien a los más necesitados. No había ninguna causa para poderlos perseguir y matar, excepto el que eran seguidores de Cristo y de su Santa Religión.

Estos religiosos atenían una casa para enfermos mentales en Ciempozuelos cerca de Madrid, y de pronto llegaron unos enviados del gobierno comunista español y les ordenaron abandonar aquel plantel y dejarlo en manos de unos empleados marxistas que no sabían nada de medicina ni de dirección de hospitales pero que eran unas fieras en anticleralismo.

A los siete religiosos se los llevaron prisioneros a Madrid.

Cuando al embajador colombiano le contaron la noticia, pidió al gobierno que a estos compatriotas suyos por ser extranjeros los dejaran salir en paz del país, y les envió unos pasaportes y unos brazaletes tricolores para que los dejaran salir libremente. Y el Padre Capellán de las Hermanas Clarisas de Madrid les consiguió el dinero para que pagaran el transporte hacia Colombia, y así los envió en un tren a Barcelona avisándole al cónsul colombiano de esa ciudad que saliera a recibirlos. Pero en el tiquete de cada uno los guardas les pusieron una señal especial para que los apresaran.

El Dr. Ignacio Ortiz Lozano, Cónsul colombiano en Barcelona describió así en 1937 al periódico El Pueblo de San Sebastián cómo fueron aquellas jornadas trágicas: "Este horrible suceso es el recuerdo más doloroso de mi vida. Aquellos siete religiosos no se dedicaban sino al servicio de caridad con los más necesitados. Estaban a 30 kilómetros de Madrid, en Ciempozuelos, cuidando locos. El día 7 de agosto de 1936 me llamó el embajador en Madrid (Dr. Uribe Echeverry) para contarme que viajaban con un pasaporte suyo en un tren y para rogarme que fuera a la estación a recibirlos y que los tratara de la mejor manera posible. Yo tenía ya hasta 60 refugiados católicos en mi consulado, pero estaba resuelto a ayudarles todo lo mejor que fuera posible. Fui varias veces a la estación del tren pero nadie me daba razón de su llegada. Al fin un hombre me dijo: "¿Usted es el cónsul de Colombia? Pues en la cárcel hay siete paisanos suyos".

Me dirigí a la cárcel pero me dijeron que no podía verlos si no llevaba una recomendación de la FAI (Federación Anarquista Española). Me fui a conseguirla, pero luego me dijeron que no los podían soltar porque llevaban pasaportes falsos. Les dije que el embajador colombiano en persona les había dado los pasaportes. Luego añadieron que no podían ponerlos en libertad porque la cédula de alguno de ellos estaba muy borrosa (Excusas todas al cual más de injustas y mentirosas, para poder ejecutar su crimen. La única causa para matarlos era que pertenecían a la religión católica). Cada vez me decían "venga mañana". Al fin una mañana me dijeron: "Fueron llevados al Hospital Clínico". Comprendí entonces que los habían asesinado. Fue el 9 de agosto de 1936.

El Eugenio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar nació en La Ceja, Antioquia (Colombia), el 2 de septiembre de 1913. Fue bautizado con el nombre de Alfonso Antonio. Al ingresar a la Orden Hospitalaria el 6 de junio de 1932 cambió su nombre por el de Fray Eugenio.

En abril de 1935, después de emitir sus votos, fue trasladado a España, "porque en España debe ser fácil santificarse, cuando hay tantos y tan grandes santos", según afirmó.

De carácter sencillo y dócil, se entregó a la oración y a la penitencia y siguió generosamente la vida religiosa de la hospitalidad al servicio de los enfermos. Como sus compañeros, murió mártir por su fe y vocación el 9 de agosto de 1936, en Barcelona, cuando intentaba retornar a su país, Colombia.

Forman parte del grupo de 71 mártires hospitalarios beatificado en la plaza de San Pedro el 25 de octubre de 1992 por S.S. Juan Pablo II.


Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez, Beato
Religioso y mártir, 9 de agosto
Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez, Beato
Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez, Beato

Beato Colombiano de San Juan de Dios

Martirologio Romano: En Barcelona, en España, beatos Rubén de Jesús López Aguilar y sus seis compañeros, religiosos de la Orden de San Juan de Dios y mártires, que, en la persecución contra la fe, sufrieron la muerte por odio a la vida religiosa y así pasaron a presencia del Señor ( 1936)

Integran este grupo de mártires: Rubén de Jesús López Aguilar, Arturo (Luis) Ayala Niño, Juan Bautista (José) Velázquez Peláez, Eugenio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar, Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez, Melquíades (Raimundo) Ramírez Zuluaga y Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdono.

Desde 1934 estalló en España una horrorosa persecución contra los católicos, por parte de los comunistas, masones y la extrema izquierda. Desde 1936 hasta 1939, los comunistas españoles asesinaron a 4,100 sacerdotes seculares; 2,300 religiosos; 283 religiosas y miles y miles de laicos. Todos por la sola razón de pertenecer a la Iglesia Católica.

Unas de esas víctimas fueron los siete jóvenes colombianos, hermanos de la Comunidad de San Juan de Dios, que estaban estudiando y trabajando en España.

Eran de origen campesino o de pueblos religiosos y piadosos. Muchachos que se habían propuesto desgastar su vida en favor de los que padecían enfermedades mentales, en la comunidad que San Juan de Dios fundó para atender a los enfermos más abandonados. La Comunidad los había enviado a España a perfeccionarse en el arte de la enfermería y ellos deseaban emplear el resto de su vida en ayudar de la mejor manera posible a que los enfermos recobraran su salud mental y física y sobre todo su salud espiritual por medio de la conversión y del progreso en virtud y santidad.

Hacía pocos años que habían entrado en la Congregación y en España sólo llevaban dos años de permanencia. Hombres totalmente pacíficos que no buscaban sino hacer el bien a los más necesitados. No había ninguna causa para poderlos perseguir y matar, excepto el que eran seguidores de Cristo y de su Santa Religión.

Estos religiosos atenían una casa para enfermos mentales en Ciempozuelos cerca de Madrid, y de pronto llegaron unos enviados del gobierno comunista español y les ordenaron abandonar aquel plantel y dejarlo en manos de unos empleados marxistas que no sabían nada de medicina ni de dirección de hospitales pero que eran unas fieras en anticleralismo.

A los siete religiosos se los llevaron prisioneros a Madrid.

Cuando al embajador colombiano le contaron la noticia, pidió al gobierno que a estos compatriotas suyos por ser extranjeros los dejaran salir en paz del país, y les envió unos pasaportes y unos brazaletes tricolores para que los dejaran salir libremente. Y el Padre Capellán de las Hermanas Clarisas de Madrid les consiguió el dinero para que pagaran el transporte hacia Colombia, y así los envió en un tren a Barcelona avisándole al cónsul colombiano de esa ciudad que saliera a recibirlos. Pero en el tiquete de cada uno los guardas les pusieron una señal especial para que los apresaran.

El Dr. Ignacio Ortiz Lozano, Cónsul colombiano en Barcelona describió así en 1937 al periódico El Pueblo de San Sebastián cómo fueron aquellas jornadas trágicas: "Este horrible suceso es el recuerdo más doloroso de mi vida. Aquellos siete religiosos no se dedicaban sino al servicio de caridad con los más necesitados. Estaban a 30 kilómetros de Madrid, en Ciempozuelos, cuidando locos. El día 7 de agosto de 1936 me llamó el embajador en Madrid (Dr. Uribe Echeverry) para contarme que viajaban con un pasaporte suyo en un tren y para rogarme que fuera a la estación a recibirlos y que los tratara de la mejor manera posible. Yo tenía ya hasta 60 refugiados católicos en mi consulado, pero estaba resuelto a ayudarles todo lo mejor que fuera posible. Fui varias veces a la estación del tren pero nadie me daba razón de su llegada. Al fin un hombre me dijo: "¿Usted es el cónsul de Colombia? Pues en la cárcel hay siete paisanos suyos".

Me dirigí a la cárcel pero me dijeron que no podía verlos si no llevaba una recomendación de la FAI (Federación Anarquista Española). Me fui a conseguirla, pero luego me dijeron que no los podían soltar porque llevaban pasaportes falsos. Les dije que el embajador colombiano en persona les había dado los pasaportes. Luego añadieron que no podían ponerlos en libertad porque la cédula de alguno de ellos estaba muy borrosa (Excusas todas al cual más de injustas y mentirosas, para poder ejecutar su crimen. La única causa para matarlos era que pertenecían a la religión católica). Cada vez me decían "venga mañana". Al fin una mañana me dijeron: "Fueron llevados al Hospital Clínico". Comprendí entonces que los habían asesinado. Fue el 9 de agosto de 1936.

El Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez nació en Pácora, Caldas (Colombia), el 19 de marzo de 1907 y fue bautizado con el nombre de Gabriel, sus padres, Baudillo y Teresa, como los de todos sus compañeros, lo educaron y formaron en el temor de Dios y en la práctica de las virtudes cristianas.

El 27 de diciembre de 1909 recibe la confirmación en Pácora su pueblo natal, y el 15 de junio de 1932 pide su admisión en la Orden Hospitalaria de la que empieza a formar parte con la toma del hábito religioso el 23 de septiembre de 1932, y la profesión temporal de votos simples el 24 de septiembre de 1933. Su compañero Fr. Rafael Galvis pudo escribir de él: "Era humilde, caritativo con los enfermos, piadoso y cumplidor de sus deberes. A pesar de estar dotado de talento y buena preparación científica, se sometia humildemente a otro hermano que no tenia tales dotes ni preparación suficiente".

Viajó a España para terminar su formación técnica hospitalaria y religiosa, residió en la Comunidad de Ciempozuelos donde se distinguió por su sencillez de espíritu, paciencia y entrega generosa a los enfermos.

En unión con los otros seis hermanos mientras viajaban a Barcelona para embarcarse rumbo a Colombia fue asesinado el 9 de agosto de 1936.

Forman parte del grupo de 71 mártires hospitalarios beatificado en la plaza de San Pedro el 25 de octubre de 1992 por S.S. Juan Pablo II.



Melquíades (Ramón) Ramírez Zuloaga, Beato
Religioso y mártir, 9 de agosto
Melquíades (Ramón) Ramírez Zuloaga, Beato
Melquíades (Ramón) Ramírez Zuloaga, Beato

Beato Colombiano de San Juan de Dios

Martirologio Romano: En Barcelona, en España, beatos Rubén de Jesús López Aguilar y sus seis compañeros, religiosos de la Orden de San Juan de Dios y mártires, que, en la persecución contra la fe, sufrieron la muerte por odio a la vida religiosa y así pasaron a presencia del Señor ( 1936)

Integran este grupo de mártires: Rubén de Jesús López Aguilar, Arturo (Luis) Ayala Niño, Juan Bautista (José) Velázquez Peláez, Eugenio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar, Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez, Melquíades (Raimundo) Ramírez Zuluaga y Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdono.

Desde 1934 estalló en España una horrorosa persecución contra los católicos, por parte de los comunistas, masones y la extrema izquierda. Desde 1936 hasta 1939, los comunistas españoles asesinaron a 4,100 sacerdotes seculares; 2,300 religiosos; 283 religiosas y miles y miles de laicos. Todos por la sola razón de pertenecer a la Iglesia Católica.

Unas de esas víctimas fueron los siete jóvenes colombianos, hermanos de la Comunidad de San Juan de Dios, que estaban estudiando y trabajando en España.

Eran de origen campesino o de pueblos religiosos y piadosos. Muchachos que se habían propuesto desgastar su vida en favor de los que padecían enfermedades mentales, en la comunidad que San Juan de Dios fundó para atender a los enfermos más abandonados. La Comunidad los había enviado a España a perfeccionarse en el arte de la enfermería y ellos deseaban emplear el resto de su vida en ayudar de la mejor manera posible a que los enfermos recobraran su salud mental y física y sobre todo su salud espiritual por medio de la conversión y del progreso en virtud y santidad.

Hacía pocos años que habían entrado en la Congregación y en España sólo llevaban dos años de permanencia. Hombres totalmente pacíficos que no buscaban sino hacer el bien a los más necesitados. No había ninguna causa para poderlos perseguir y matar, excepto el que eran seguidores de Cristo y de su Santa Religión.

Estos religiosos atenían una casa para enfermos mentales en Ciempozuelos cerca de Madrid, y de pronto llegaron unos enviados del gobierno comunista español y les ordenaron abandonar aquel plantel y dejarlo en manos de unos empleados marxistas que no sabían nada de medicina ni de dirección de hospitales pero que eran unas fieras en anticleralismo.

A los siete religiosos se los llevaron prisioneros a Madrid.

Cuando al embajador colombiano le contaron la noticia, pidió al gobierno que a estos compatriotas suyos por ser extranjeros los dejaran salir en paz del país, y les envió unos pasaportes y unos brazaletes tricolores para que los dejaran salir libremente. Y el Padre Capellán de las Hermanas Clarisas de Madrid les consiguió el dinero para que pagaran el transporte hacia Colombia, y así los envió en un tren a Barcelona avisándole al cónsul colombiano de esa ciudad que saliera a recibirlos. Pero en el tiquete de cada uno los guardas les pusieron una señal especial para que los apresaran.

El Dr. Ignacio Ortiz Lozano, Cónsul colombiano en Barcelona describió así en 1937 al periódico El Pueblo de San Sebastián cómo fueron aquellas jornadas trágicas: "Este horrible suceso es el recuerdo más doloroso de mi vida. Aquellos siete religiosos no se dedicaban sino al servicio de caridad con los más necesitados. Estaban a 30 kilómetros de Madrid, en Ciempozuelos, cuidando locos. El día 7 de agosto de 1936 me llamó el embajador en Madrid (Dr. Uribe Echeverry) para contarme que viajaban con un pasaporte suyo en un tren y para rogarme que fuera a la estación a recibirlos y que los tratara de la mejor manera posible. Yo tenía ya hasta 60 refugiados católicos en mi consulado, pero estaba resuelto a ayudarles todo lo mejor que fuera posible. Fui varias veces a la estación del tren pero nadie me daba razón de su llegada. Al fin un hombre me dijo: "¿Usted es el cónsul de Colombia? Pues en la cárcel hay siete paisanos suyos".

Me dirigí a la cárcel pero me dijeron que no podía verlos si no llevaba una recomendación de la FAI (Federación Anarquista Española). Me fui a conseguirla, pero luego me dijeron que no los podían soltar porque llevaban pasaportes falsos. Les dije que el embajador colombiano en persona les había dado los pasaportes. Luego añadieron que no podían ponerlos en libertad porque la cédula de alguno de ellos estaba muy borrosa (Excusas todas al cual más de injustas y mentirosas, para poder ejecutar su crimen. La única causa para matarlos era que pertenecían a la religión católica). Cada vez me decían "venga mañana". Al fin una mañana me dijeron: "Fueron llevados al Hospital Clínico". Comprendí entonces que los habían asesinado. Fue el 9 de agosto de 1936.

El Melquíades (Ramón) Ramírez Zuloaga, nació en Sonsón, Antioquia (Colombia), el 13 de febrero de 1909 y fue bautizado con el nombre de Ramón. He aquí su partida de bautismo: " En la iglesia parroquial de Sonsón, a quince de febrero de mil novecintos nueve, el Pbro. Ignacio Botero, coadjutor del cura que suscribe, báutizo solemnemente a un niño nacido el trece del mismo mes, a quien nombró RAMON, hijo legítimo de Ananías Ramirez y Clotilde Zuluaga. Abuelos paternos: Isaias y Paula Orozco; maternos: Mariano y Josefina Ramírez. Fueron padrinos José Maria Zuluaga a quien advirtío el parentesco y obligaciones que contrajo. Doy fe, Daniel F. Sanchez".

En su partida de bautismo aparece el nombre de Ramón pero siempre se le conoció en su familia con doble nombre: Ramón Emilio, son cosas familiares que no infrecuentemente suceden. Hasta se da el caso de cambio total del nombre, como es de todos conocidos.
Es de advertir que hasta hace algunos años en algunas Ordenes Religiosas sus miembros cambiaban el nombre al profesar, como se puede apreciar con el mártir sonsonés y sus compañeros.

En diciembre de 1913 es confirmado y a los 24 años de edad ingresa a la Orden Hospitalaria, y el 24 de diciembre de 1933 inicia su noviciado y profesa el 25 de diciembre de 1934.

Parece que fue líder de sus cohermanos mártires y se negó como ellos a aceptar las propuestas de renegar de la fe y de la vida religiosa, muriendo después de gritar, como tantos mártir hispanos: ¡VIVA CRISTO REY!.

Forman parte del grupo de 71 mártires hospitalarios beatificado en la plaza de San Pedro el 25 de octubre de 1992 por S.S. Juan Pablo II.


Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdomo, Beato
Religioso y mártir, 9 de agosto
Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdomo, Beato
Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdomo, Beato

Beato Colombiano de San Juan de Dios

Martirologio Romano: En Barcelona, en España, beatos Rubén de Jesús López Aguilar y sus seis compañeros, religiosos de la Orden de San Juan de Dios y mártires, que, en la persecución contra la fe, sufrieron la muerte por odio a la vida religiosa y así pasaron a presencia del Señor ( 1936)

Integran este grupo de mártires: Rubén de Jesús López Aguilar, Arturo (Luis) Ayala Niño, Juan Bautista (José) Velázquez Peláez, Eugenio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar, Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez, Melquíades (Raimundo) Ramírez Zuluaga y Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdono.

Desde 1934 estalló en España una horrorosa persecución contra los católicos, por parte de los comunistas, masones y la extrema izquierda. Desde 1936 hasta 1939, los comunistas españoles asesinaron a 4,100 sacerdotes seculares; 2,300 religiosos; 283 religiosas y miles y miles de laicos. Todos por la sola razón de pertenecer a la Iglesia Católica.

Unas de esas víctimas fueron los siete jóvenes colombianos, hermanos de la Comunidad de San Juan de Dios, que estaban estudiando y trabajando en España.

Eran de origen campesino o de pueblos religiosos y piadosos. Muchachos que se habían propuesto desgastar su vida en favor de los que padecían enfermedades mentales, en la comunidad que San Juan de Dios fundó para atender a los enfermos más abandonados. La Comunidad los había enviado a España a perfeccionarse en el arte de la enfermería y ellos deseaban emplear el resto de su vida en ayudar de la mejor manera posible a que los enfermos recobraran su salud mental y física y sobre todo su salud espiritual por medio de la conversión y del progreso en virtud y santidad.

Hacía pocos años que habían entrado en la Congregación y en España sólo llevaban dos años de permanencia. Hombres totalmente pacíficos que no buscaban sino hacer el bien a los más necesitados. No había ninguna causa para poderlos perseguir y matar, excepto el que eran seguidores de Cristo y de su Santa Religión.

Estos religiosos atenían una casa para enfermos mentales en Ciempozuelos cerca de Madrid, y de pronto llegaron unos enviados del gobierno comunista español y les ordenaron abandonar aquel plantel y dejarlo en manos de unos empleados marxistas que no sabían nada de medicina ni de dirección de hospitales pero que eran unas fieras en anticleralismo.

A los siete religiosos se los llevaron prisioneros a Madrid.

Cuando al embajador colombiano le contaron la noticia, pidió al gobierno que a estos compatriotas suyos por ser extranjeros los dejaran salir en paz del país, y les envió unos pasaportes y unos brazaletes tricolores para que los dejaran salir libremente. Y el Padre Capellán de las Hermanas Clarisas de Madrid les consiguió el dinero para que pagaran el transporte hacia Colombia, y así los envió en un tren a Barcelona avisándole al cónsul colombiano de esa ciudad que saliera a recibirlos. Pero en el tiquete de cada uno los guardas les pusieron una señal especial para que los apresaran.

El Dr. Ignacio Ortiz Lozano, Cónsul colombiano en Barcelona describió así en 1937 al periódico El Pueblo de San Sebastián cómo fueron aquellas jornadas trágicas: "Este horrible suceso es el recuerdo más doloroso de mi vida. Aquellos siete religiosos no se dedicaban sino al servicio de caridad con los más necesitados. Estaban a 30 kilómetros de Madrid, en Ciempozuelos, cuidando locos. El día 7 de agosto de 1936 me llamó el embajador en Madrid (Dr. Uribe Echeverry) para contarme que viajaban con un pasaporte suyo en un tren y para rogarme que fuera a la estación a recibirlos y que los tratara de la mejor manera posible. Yo tenía ya hasta 60 refugiados católicos en mi consulado, pero estaba resuelto a ayudarles todo lo mejor que fuera posible. Fui varias veces a la estación del tren pero nadie me daba razón de su llegada. Al fin un hombre me dijo: "¿Usted es el cónsul de Colombia? Pues en la cárcel hay siete paisanos suyos".

Me dirigí a la cárcel pero me dijeron que no podía verlos si no llevaba una recomendación de la FAI (Federación Anarquista Española). Me fui a conseguirla, pero luego me dijeron que no los podían soltar porque llevaban pasaportes falsos. Les dije que el embajador colombiano en persona les había dado los pasaportes. Luego añadieron que no podían ponerlos en libertad porque la cédula de alguno de ellos estaba muy borrosa (Excusas todas al cual más de injustas y mentirosas, para poder ejecutar su crimen. La única causa para matarlos era que pertenecían a la religión católica). Cada vez me decían "venga mañana". Al fin una mañana me dijeron: "Fueron llevados al Hospital Clínico". Comprendí entonces que los habían asesinado. Fue el 9 de agosto de 1936.

El Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdomo, nació en La Unión, Huila (Colombia), el 15 de junio de 1913, fueron sus padres: Félix María Páez y María Perdomo. Fue bautizado de urgencia ante el peligro de morir y recibió el nombre de Luis Modesto.

Muy joven aún, a los veinte años, descubrió su vocación a la vida religiosa e ingresó a la Orden Hospitalaria. El 5 de enero de 1934 inicia el noviciado. El 6 de enero de 1935 profesa y recibe el nombre de Fray Gaspar.

Luego de emitir sus votos solemnes se trasladó a España para completar su formación religiosa y hospitalaria. Entre sus hermanos se distinguió por su candor, sencillez y caridad fraterna, mantuvo una gran devoción a la Santísima Virgen María y se entregó por completo a los enfermos.

Cuando llevaba un año en España y ante la persecución religiosa, por orden de sus superiores inició el viaje de regreso a su país. En el trayecto a Barcelona fue apresado y el 9 de agosto de 1936 murió asesinado.

Forman parte del grupo de 71 mártires hospitalarios beatificado en la plaza de San Pedro el 25 de octubre de 1992 por S.S. Juan Pablo II.


No site SANTIEBEATI.IT, além destes constam ainda os seguintes:



92203 > Santa Candida Maria di Gesù Cipitria (Giovanna Giuseppa Cipitria y Barriola) Fondatrice 9 agosto MR

65780 > Beato Claudio Richard Martire 9 agosto MR

65770 > San Falco di Palena Eremita 9 agosto MR

91747 > Beato Faustino Oteiza Segura Sacerdote scolopio, martire 9 agosto MR

65760 > San Feidlimid (Fedlimino) Vescovo 9 agosto MR

65650 > Santi Fermo e Rustico Martiri 9 agosto

95905 > Beato Fiorentino Felipe Naya Religioso scolopio, martire 9 agosto MR

91742 > Beato Florentino Asensio Barroso Vescovo e martire 9 agosto MR

93494 > Beato Francesco Jagerstatter Laico, martire 9 agosto

93149 > Beato Germano da Carcagente (José Maria Garrigues Hernandez) Sacerdote e martire 9 agosto MR

90792 > Beato Giovanni Guarna da Salerno Domenicano 9 agosto MR

94028 > Beato Giuseppe Maria Celaya Badiola Coadiutore salesiano, martire 9 agosto

65810 > Beato Guglielmo Plaza Hernandez Sacerdote e martire 9 agosto MR

93037 > Santi Martiri di Costantinopoli 9 agosto MR

65750 > San Maurilio da Rouen Vescovo 9 agosto

65740 > San Nathì (Nateo) Vescovo e abate 9 agosto MR

93335 > Beato Riccardo Bere Sacerdote certosino, martire 9 agosto MR

94677 > Festa dei Santi delle Solovki 9 agosto (Chiese Orientali)

93815 > Santi Secondiano, Marcelliano e Veriano Martiri 9 agosto


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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
  • “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
  • aos-ps-de-mARIA22222222222222
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    1ª NOTA:



  • Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.

  • A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:

    Pág. 1 – Vidas de SantosPág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.


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  • Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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