Dificuldades técnicas, não permitem que hoje (DIA 22/8 – QUINTA-FEIRA) também não seja publicada da forma habitual, a rubrica SANTOS DE CADA DIA (como a tenho apresentado até agora), pelo que vou limitar-me a incluir os nomes constantes das listas de WWW.JESUITAS.PT, WWW.ES.CATHOLIC.NET e WWW.SANTIEBEATI.IT.
As minhas desculpas e a promessa de que logo que seja possível, voltarei à forma antiga E MELHORADA. Desculpem e Obrigado. ANTÓNIO FONSECA.
NOSSA SENHORA, RAINHA
Festividade Universal da Igreja Católica
Maria Rainha, Santa
A Festa de Santa Maria Rainha foi instituída por Pio XII, para ser celebrada a 31 de Maio. Em virtude da reforma pós-conciliar, foi transferida como memória para o dia da oitava da Assunção. Reproduz-se, a seguir, a parte final da encíclica Ad Caeli Reginam, que deu origem à festa.
Palavras de Exortação e de Esperança
Dos monumentos da antiguidade cristã, das preces litúrgicas, da inata devoção do povo cristão, das obras de arte, de toda a parte, recolhemos expressões de que a Virgem Mãe de Deus sobressai pela sua dignidade real, e mostrámos também como as razões que a Sagrada Teologia deduziu do tesouro da fé divina confirmam plenamente a mesma verdade. De tantos testemunhos aduzidos forma-se um concerto que ressoa amplissimamente, para celebrar o sumo fastígio da dignidade real da Mãe de Deus e dos homens, superior a todas as criaturas, «exaltada aos reinos celestes, acima dos coros angélicos» (ex. Brev. Rom: Festum Assumptiones Beatae Mariae Virginis).
Portanto, tendo-Nos convencido, depois de maduras e ponderadas reflexões, de que resultará grande proveito para a Igreja se esta verdade solidamente demonstrada resplandecer com maior evidência diante de todos, qual lucerna mais luminosa sobre o seu candelabro, com a Nossa Autoridade Apostólica decretamos e instituímos a festa de Maria Rainha, que se celebrará todos os anos no mundo inteiro a 31 de Maio (actualmente, a 22 de Agosto). Ordenamos igualmente que no mesmo dia se renove a consagração do género humano ao Coração Imaculado da Bem-aventurada Virgem Maria. Neste acto se deposita grande esperança de que possa surgir uma nova era, alegrada pela paz cristã e pela vitórias da religião.
Procurem, pois, acercar-se, agora com maior confiança do que antes, todos quantos recorrem ao trono da traça e de misericórdia da Rainha e Mãe nossa, para implorar auxilio nas adversidades, luz nas trevas, conforto na dor e no pranto; e, o que mais importa, esforcem-se por se libertar da escravidão do pecado, para poderem apresentar um obséquio imutável, penetrado da flagrante devoção de filhos, ao ceptro real de tão excelsa Mãe. Sejam os seus templos mais frequentados por multidões de fiéis, para lhe celebrarem as festas; ande nas mãos de todos a piedosa coroa do Rosário, para reunir, a cantar as suas glórias – nas igrejas, nas casas, nos hospitais, nos cárceres – quer pequenos grupos quer grandes multidões de fiéis. Tenha-se em suma honra o nome de Maria, mais doce que o néctar, mais precioso que a melhor jóia; ninguém ouse proferir ímpias blasfémias, indicio de espírito corrompido, contra esse nome adornado de tanta majestade e venerável pela graça maternal, nem se atreva a faltar-lhe de qualquer modo ao devido respeito.
Esforcem-se todos por imitar, com vigilante e diligente cuidado, nos seus próprios costumes e na sua alma, as excelsas virtudes da Rainha celeste e nossa Mãe amantissima. Daí advirá como consequência que os cristãos, venerando e imitando tão grande Rainha e Mãe, se sintam enfim verdadeiramente irmãos e, pondo de parte invejas e ambições de riqueza, promovam o amor social, respeitem os direitos dos pobres e amam a paz. Ninguém, pois, se julgue filho de Maria, digno de ser acolhido sob a sua poderosíssima protecção, a não ser que, a exemplo dela, se mostre justo, manso e casto, contribuindo com dedicação para a verdadeira fraternidade, não ferindo e prejudicando, mas ajudando e confortando.
Há em muitos países da terra pessoas injustamente perseguidas por causa da sua profissão cristã e privadas dos direitos humanos e divinos da liberdade; para afastar estes males, nada valeram até agora justificados pedidos e repetidos protestos. A estes filhos inocentes e atormentados volva os seus olhos misericordiosos, cuja luz serena as tempestades e dissipa as nuvens, a poderosa Senhora das coisas e dos tempos, que sabe aplacar as violências com o seu pé virginal; e a todos conceda que em breve possam gozar da merecida liberdade para praticarem abertamente os seus deveres religiosos, de modo que, servindo a causa do Evangelho, com esforço concorde e egrégias virtudes, que nas adversidades e refulgem como exemplo, contribuam, também para a segurança e progresso da cidade terrena.
Pensamos ainda que Festa instituída por esta carta Encíclica, a fim de que todos mais claramente reconheçam e com mais carinho venerem o clemente e maternal império da Mãe de Deus, muito poderá contribuir para que se conserve, consolide e torne perene a paz dos povos, quase diariamente ameaçada por acontecimentos cheios de ansiedade. Não é Ela o arco-íris erguido por Deus sobre as nuvens, como sinal de pacifica aliança? (Cfr. Gen 9, 13). «Repara no arco, e bendiz aquele que o fez; é belíssimo no seu esplendor; abraça o céu no seu círculo radioso, e as mãos do Excelso o abriram» (Eccli 43m, 12-13) Todo aquele, pois, que honra a Senhora dos celestes e dos mortais – e ninguém se julgue isento deste tributo de reconhecimento e amor – invoque-a como Rainha sempre presente, medianeira de paz; respeite e defenda a paz, que não é injustiça impune nem desenfreada licença, mas sim concórdia bem ordenada sob o sinal e o comando da vontade divina; impelem a fomentar e a crescer essa concórdia as maternais exortações e ordens da Virgem Maria.
Desejando ardentemente que a Rainha e Mãe do povo, cristão acolha estes nossos votos, e alegre com a sua paz as terras batidas pelo ódio, e depois deste desterro a todos nos mostre Jesus, que será a nossa paz e a nossa glória eternamente – a Vós, Veneráveis Irmãos, e aos vossos fiéis, como penhor do auxilio de Deus omnipotente e em testemunho do Nosso amor, de todo o coração concedemos a Bênção apostólica».
SINFORIANO, Santo - Mártir (século III)
Andrés de Fiesole, Santo
Confesor, Agosto 22
Andrés de Fiesole, Santo
Confesor
Etimología: Andrés = valiente, viril. Viene de la lengua griega.
Andrés fue archidiácono en el siglo IX. Hay nombre que se repiten según los pueblos y sus respectivas culturas.
Brígida es un nombre que se pone a muchas mujeres en los países nórdicos, y Catalina en los mediterráneos. Pero, pos supuesto, el que más abunda en todas las lenguas es el de María..
Brígida Kildaro fue hermana de san Andrés, una virgen del mismo siglo.
San Andrés era también de Irlanda, pero se le conoce más como Andrés de Fiésole por haber sido designado archidiácono de esta antigua y preciosa ciudad etrusca.
Durante este tiempo había muchos misioneros irlandeses en toda Florencia y sus alrededores. Los había pedido el obispo Donato. Precisamente con él se marchó en peregrinación a Roma.
Con este acto religioso querían dar respuesta afirmativa a Jesús de que su camino hacia la santidad era firme y no encerraba vacilaciones.
Durante la peregrinación – cosa frecuente en ese siglo – se ganaron la amistad de todos por su vida de oración, su penitencia y su sentido religioso de cuanto hablaban, veían o contemplaban.
Mientras que Andrés restauraba un monasterio destruido por los húngaros, vio bien retirarse a vivir una vida solitaria pero solidaria con todos haciendo más penitencia.
Su hermana tuvo una visión acerca de su muerte Y desde Irlanda llegó a tiempo para asistirlo en sus últimos momentos.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
Sinforiano de Autun, Santo
Mártir, Agosto 22
Sinforiano de Autun, Santo
Mártir
Martirologio Romano: En Autun, en la Galia Lugdubense, san Simfoniano, mártir, que, mientras era llevado al suplicio, su madre, desde la muralla de la ciudad, le exhortaba con estas palabras: «Hijo, hijo, Simforiano, pon tu pensamiento en Dios vivo. Hoy no se te quita la vida, sino que se te cambia por una mejor» (s. III/IV).
Etimología: Sinforiano = lleno de gracia. Viene de la lengua griega.
Este joven francés nació en Autun en el siglo II y murió en el tercero.
Tenían lugar las grandes celebraciones en honor de la diosa Cibeles, mujer del Tiempo, madre de Júpiter, de la tierra y de la a agricultura. Se la sacaba en procesión por las bellas calles de Autun. Sinforiano se mondaba de risa al ver este espectáculo.
Al ver que llamaba la atención y turbaba el normal desenvolvimiento de la procesión , el juez le mandó llamar.
El juez no sabía que era un joven muy instruido y que pertenecía a una de las familias cristianas de la ciudad.
El juez, llevado de su envidia e ira, le condenó por doble crimen: el de sacrilegio y desobediencia a las leyes imperiales. El joven le dijo que la estatua de la Cibeles era simplemente un demonio disfrazado.
Se sintió tan ofendido el juez Heraclio que mandó azotarlo y meterlo en la cárcel. Intentó, de buenas formas, convencerle. No fue posible el arreglo. Entonces, sin razón alguna, lo envió a ser decapitado.
Mientras iba al suplicio, escuchó a su madre que le decía:"¡Animo, hijo mío. No eches de menos este mundo ya que vas al paraíso".
Sinforiano volvió la cabeza hacia ella con la cara alegre. La madre tuvo el valor de ver morir a su hijo siendo coherente con su fe.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
Junto con San Furseo es el santo protector contra las cataratas oculares.
Bernardo de Ofida, Beato
Capuchino del siglo XVII, Agosto 22
Bernardo de Ofida, Beato
Capuchino del siglo XVII
Martirologio Romano: En Ofida, en el Piceno, de Italia, beato Bernardo (Domingo) Peroni, religioso de la orden de los Hermanos Menores Capuchinos, célebre por su sencillez de corazón, inocencia de vida y su admirable caridad para con los pobres (1694).
Hermano profeso capuchino, admirable ejemplo de caridad evangélica y de atrayente simplicidad, gran devoto de la Virgen. Ya de joven, cuando trabajaba en el campo y pastoreaba, era notable su espíritu de oración y de penitencia. En el convento ejerció diversos oficios: enfermero, portero, limosnero..., en los que realizó a la vez un eficaz apostolado popular con el ejemplo y la palabra, por la bondad y espiritual unción que lo animaban.
En los claustros de casi todos los conventos capuchinos nos hemos detenido muchas veces ante un cuadro imponente y severo: un fraile decrépito, malhumorado, con unas barbas enormes que le caen hasta la cintura, sosteniendo una calavera en la mano izquierda y apoyando en la otra la majestuosa cabeza calva; los ojos semicerrados, el color pálido, los dedos como manojos de sarmientos secos, el hábito de mil colores descoloridos; al frente, un crucifijo de fiera mirada, y sobre una mesa, disciplinas y cilicios de alambres puntiagudos. Las únicas notas simpáticas de ese cuadro son una vara de azucenas frescas y el pedacito de cielo azulino que se recorta en la ventana.
Tal es la estampa tradicional y terrorífica del más amable y candoroso de los hombres, del Beato Bernardo de Offida. Nos parece que los pintores de esos cuadros han manejado unos pinceles demasiado tétricos, que no corresponden a la realidad encantadora del modelo. El Beato Bernardo no es un fantasma para espantar a los espíritus tímidos, sino un admirable ejemplo de caridad evangélica y de atrayente simplicidad, que debiera tener entusiastas devotos entre los niños, los pobres y los enfermos.
Todo es poético en la vida de este capuchino: su infancia graciosa en el campo, su austeridad monástica aureolada de amor, su vejez risueña con noventa años a la espalda.
* * *
Su pueblo natal es Offida, en la Marca de Ancona (Italia), cuna de la Reforma Capuchina. Nace en 1604, el mismo año en que muere su coterráneo San Serafín de Montegranario, lego capuchino, cuya vida será para el Beato Bernardo un modelo que tratará de copiar con absoluta exactitud.
La infancia del Beato Bernardo es parecida a la de muchos santos: cuidar las ovejas, rezar entre los árboles, dibujar anagramas de Jesús y María, pensar en el cielo más que en la tierra, ayunar y disciplinarse.
Se llama Domingo Peroni y es hijo de padres labradores y cristianos. La familia posee una pequeña grey de veinte o treinta ovejas, un pedazo de terreno y una casita pobrísima, donde se cuelan libremente los vientos, la lluvia o el sol, según lo disponga la divida Providencia.
Nuestro santo creció en este hogar pacífico, respirando una atmósfera sana de piedad y de pureza. Se dice que las primeras palabras que balbucieron sus labios fueron los nombres de Jesús y de María, dichos espontáneamente, sin esfuerzo, como los primeros gorjeos de un pajarillo en su nido.
Se adivinaba en su rostro vivaz una inteligencia ágil y una memoria feliz; pero todas estas aptitudes se consagrarán solamente al servicio de la virtud, porque Domingo Peroni no cursará estudios, ni recorrerá universidades, ni leerá gruesos infolios en todos los días de su vida. Sólo las breves páginas del catecismo le bastarán para aprender la ciencia de amar a Dios sobre todas las cosas y al prójimo como a sí mismo; y en estas virtudes llegará a ser maestro y modelo incomparable.
El niño Domingo es de naturaleza robusta, no tiene miedo a los trabajos más fuertes, y va creciendo rápidamente, gracias a su buen apetito y al constante ejercicio corporal. A los doce años, ya parece un hombre; y sus padres están orgullosos, tanto de su férrea salud como de su piedad extraordinaria. El muchacho, al frente de su rebaño, sale por los campos y no vuelve a casa hasta la noche; en las fértiles praderas, teniendo por testigos a los ángeles, reza sin descanso, medita en la Pasión de Cristo, llora la ingratitud de los pecadores, habla con una estampa de la Virgen; y más de una vez se le ha visto en actitud extática, rodeado de las ovejas que le acompañan con sus balidos, hablando misteriosas palabras con la Reina de su corazón que, invisible para los demás, parece se deja ver del pastorcillo y de su pequeño y blanco rebaño.
Poco a poco, Domingo fue adelantando en la virtud y en la destreza para el trabajo; y su padre le confió una tarea difícil y peligrosa: el cuidado de unos novillos furiosos que arremetían a todo el que se ponía por delante. Nuestro amigo salió al campo con los indómitos animales, y a los pocos momentos, los novillos, amansados por la virtud y por la voz dulcísima de su dueño, triscaban juguetones a sus pies y pacían tranquilamente entre las ovejas.
Este hecho extraordinario enseñó al joven una lección que había de practicar durante toda su larga vida: el dominio de las pasiones bajo el imperio de una voluntad enérgica, sostenida por la gracia de Dios. En el mismo día, con santa decisión, se declaró una guerra tenaz, refrenó su amor propio y, según la expresión de San Pablo, «castigó su cuerpo y lo redujo a servidumbre».
La virtud de Domingo Peroni, madura y varonil, conocía también todos los encantos de la amistad y de la dulzura. Los jóvenes del pueblo veían en él un compañero excelente, de paciencia ilimitada, y sabían que su ingenio y su caridad estaban siempre al servicio de todos los pobres de la comarca. Domingo sabía dar los consejos más oportunos y delicados, las limosnas más abundantes y el ejemplo más acabado de todas las virtudes.
Pero no todo es poesía en esta vida de caridad; también hay rayos y truenos cuando es necesario. La murmuración, los chistes procaces, la blasfemia y las riñas tienen en Domingo Peroni un terrible enemigo que no vacila en hacer uso de sus pesados puños cuando la ocasión lo pide; y los jóvenes de Offida saben que, por cualquiera de estos desmanes, se exponen a recibir una bofetada, o por lo menos una reprimenda, que no dejan ganas de repetir la hazaña.
Nuestro robusto y simpático jayán, de tan temible bravura ante el desenfreno, es respetado y querido unánimemente en la ciudad; sus ejemplos se imitan, sus palabras se reciben como dichas por un santo, y hasta sus cóleras y rabietas tienen el prestigio de una voluntad de oro. Domingo es, además, un modelo de piedad cristiana, sin alardes sin hipocresías: comulga todos los días de fiesta en la iglesia de los capuchinos, aunque para ello tenga que permanecer en ayunas hasta la tarde; hace diariamente un buen rato de meditación, vive de continuo con el pensamiento elevado en Dios, y apenas habla sino cosas espirituales y divinas.
Los capuchinos de Offida, silenciosos y recogidos, se llenan de alborozo cuando Domingo entra en los claustros para charlar unos minutos sobre la vida espiritual. Se le quedan pasmados cuando le oyen decir que su sueño dorado sería vivir y morir en un convento como aquél, y que pide todos los días a la Virgen esta gracia singular. Los buenos frailes le explican la regla de San Francisco, su vida, su amable y poética santidad; le hablan de los famosos capuchinos que se han distinguido por su virtud; le entusiasman contándole anécdotas de fray Serafín de Montegranario, a quien casi todos han conocido, y de fray Félix de Cantalicio, el primer santo de la Orden, que había sido beatificado por aquellos días; traen a colación las aventuras del padre José de Leonisa, del padre Lorenzo de Brindis y del mártir alemán Fidel de Sigmaringa, todos los cuales acaban de morir hace unos pocos años; y poco a poco el joven queda cautivo en las redes de la admiración y en una especie de santa envidia.
No, él no será sabio, ni predicador, ni misionero, ni literato, como ese padre Brindis que iluminó a toda Europa con su talento; ni recorrerá los campos y ciudades arrastrando multitudes frenéticas con la fuerza de la oratoria; pero santificarse calladamente en un convento, ser humilde como el santo hermanito de Cantalicio y caritativo y fervoroso corno el buen fray Serafín, eso sí que le gustaría, y lo hará con el favor de Dios y de la Virgen. Para eso no se necesita saber teología ni matemáticas; basta un corazón puro y muchos deseos de amar a Dios...
* * *
Y una mañana de febrero, fría y nevada, el joven Peroni llegó al noviciado de Corinaldo para hacerse capuchino. El hábito pobrecito que le dieron le pareció de seda; las sandalias ásperas y durísimas se ajustaban perfectamente a sus pies; y su nuevo nombre, fray Bernardo de Offida, será muy hermoso si consigue adornarlo con la humildad y con todas las virtudes propias de su estado.
¿Para qué quería él muchos libros en la celda? Ya tenía más que suficientes: el crucifijo le hablaba elocuentemente de obediencia, de amor y de pobreza; las estampas de la Inmaculada le enseñaban castidad; los religiosos le daban ejemplo de vida abnegada; y en los claustros había unos cuadros viejos y apolillados con las figuras de San Francisco de Asís y de otros santos franciscanos. Además, el padre Maestro, en sus pláticas a los novicios, contaba cosas muy bellas del Beato Félix y ejemplos encantadores de fray Serafín. Con todo ese caudal de conocimientos, fray Bernardo tendrá pasto abundante para su alma, y podrá santificarse si no se deja dominar por la pereza o por la cobardía.
Y empezó a trabajar con tal ahínco y con tales deseos de perfección, que por espacio de sesenta y ocho años no se detuvo un momento en el camino comenzado. Él no quería una santidad a medias, aquí caigo y allí me levanto; no podía vivir en una cómoda tibieza, porque, como dicen, «el agua estancada fácilmente se corrompe»; quería la impetuosidad arrolladora de los torrentes que no se detienen ante ningún obstáculo hasta que se sumergen en el mar.
La vida de fray Bernardo es, en efecto, como un río caudaloso, de curso largo y rectilíneo, de influencia bienhechora por dondequiera que pasa, alegre, fecundo, lleno de gracia y de majestad.
Ya en el noviciado, en ese año que es fundamental y decisivo en la vida religiosa, fray Bernardo dio pruebas patentes de lo que había de ser en su vida futura. Rígido asceta y místico admirable, la aspereza de la vida capuchina se adaptaba de manera especial a su naturaleza y a sus ambiciones espirituales. Fray Bernardo hallaba una delicia extraordinaria en la penosa costumbre capuchina de interrumpir el sueño a medianoche para rezar los maitines: costumbre inventada por el amor, que siempre está en vela. A las doce en punto, cuando el mundo profano duerme, cuando el pensamiento de los hombres está alejado de Dios, las almas delicadas deben sentir un placer misterioso al oír que un coro de voces viriles y solemnes entona aquellas palabras de súplica: «Señor, ábreme los labios, y mi boca proclamará tu alabanza». Fray Bernardo no espera a que la bulliciosa matraca recorra los claustros despertando a los frailes; mucho antes de las doce, ya está él en un rincón de la iglesia, esperando el concierto de bendiciones que resonará potente en todos los ámbitos del templo. Y durante todo el oficio, lo mismo en invierno que en verano, se le ve inmóvil, a veces tiritando de frío, siempre ardiendo de amor; y allí continúa largas horas, como saboreando las últimas palabras de la oración nocturna.
* * *
Después de la profesión, el alma de fray Bernardo no hizo otra cosa que cumplir al pie de la letra el programa del noviciado. Vivió en los conventos de Camerino, Áscoli, Fermo, Offida y otros; conoció y practicó todos los oficios de su estado; y siempre sus pensamientos eran rectos, sin doblez, anhelando la santidad como la conquista de un tesoro, alegre en los trabajos, riguroso en las penitencias, afable en las conversaciones, efusivo en la oración y caritativo hasta el heroísmo con grandes y pequeños.
Era devoto de los trabajos más humildes y de menos brillo, en los cuales podía ejercitar sus deseos de ser despreciado y de pasar inadvertido por el mundo. Luego veremos que no consiguió lo que quería, sino precisamente todo lo contrario.
No se parece a San Serafín de Montegranario que tan poca maña se daba para los quehaceres y oficios; fray Bernardo es diestro de manos y vivo de inteligencia, tiene el huerto como un jardín, la cocina como un salón, la portería como un altar y en la enfermería parece que le ayudaran los mismos ángeles. Pero todo eso dentro de un culto estricto a la santa pobreza capuchina.
Para los enfermos tiene manos y corazón de madre: nadie prepara las medicinas como él; nadie le aventaja en curar heridas y calmar dolores; los caldos y sopas que él hace se comen como si fueran hechos en el cielo; pero mejor que todo eso es su presencia junto al lecho de los pacientes, su rostro simpático, sus palabras optimistas, la agilidad de sus movimientos, y el verle siempre solícito, sin descansar un minuto de día ni de noche, para que los enfermos vivan alegres en medio de sus dolores.
Con el permiso del superior, fray Bernardo guarda unas botellas de excelente vino para los enfermos, vino «para casos reservados», como él dice; y con ese licor consigue reanimar a los más débiles; y a uno de sus confesores, que se burlaba maliciosamente de aquel «vino reservado», fray Bernardo le da un traguito y le devuelve instantáneamente la salud perdida.
En la enfermería es el propagandista de la devoción al nuevo Beato fray Félix de Cantalicio, aplica a las llagas y a los padecimientos más rebeldes el aceite de la lámpara de su altar, con excelente resultado, y no se cansa de encomendar al Beato Félix la salud de todos los religiosos. Esas aplicaciones de aceite producen con frecuencia la curación milagrosa y súbita; pero el humildísimo fray Bernardo lo atribuye todo a la intercesión de fray Félix, que es un admirable curandero cuando se le pide la salud con mucha fe y devota confianza.
Un día se presentó a fray Bernardo una buena mujer trayendo en brazos a un hijito moribundo. Postrándose de rodillas ante el humilde fraile, le rogaba que tuviese compasión de su angustia y que salvara al enfermito. Aún estaba hablando la madre, cuando el niño, dando un débil quejido, murió. La mujer, enloquecida por el dolor, agarró a fray Bernardo por el hábito y le aseguró que no le soltaría hasta que devolviera la vida al pequeño. Fray Bernardo pugnaba por desasirse, mas la mujer no aflojaba; en tan grave aprieto, el capuchino dirigió sus ojos a un cuadro del Beato Félix y le dijo: «Mi querido fray Félix: éste es el momento en que debes asistirme». Después, tomando la manecita del cadáver y bendiciéndolo, se lo devolvió vivo y sano a la importuna mujer.
Cuando los enfermos eran sacerdotes, las manos de fray Bernardo parecían más suaves, corno si tocaran un cáliz sagrado y precioso; les hacía una inclinación reverente antes de aplicarles los medicamentos y, si era posible, trabajaba de rodillas.
Para los pobres fray Bernardo es un protector, un hermano y un padre: les da abundantes limosnas, separando de su propia comida la porción más apetitosa; pide de puerta en puerta no sólo para los religiosos, sino también para las familias desvalidas; multiplica milagrosamente el pan y otros alimentos, y con ellos socorre a una multitud de mendigos que se agolpan a las puertas del convento. A unos albañiles que trabajan en una casa cercana, les ve sudorosos bajo un sol de justicia y les manda un cántaro de agua fresca para que puedan trabajar sin molestias; pero en el trayecto el agua se convierte en vino generoso que alegra y conforta a los sedientos operarios.
A fray Bernardo se le parte el corazón de pena por no poder remediar todas las necesidades, y ha decidido pedir al padre Guardián un rincón del huerto para cultivar legumbres y plantas medicinales en beneficio exclusivo de los pobres. Al principio todo va bien: el jardincillo de fray Bernardo es el granero milagroso de la caridad. Pero, a los pocos días, el hermano hortelano se llena de envidia por el éxito del santo, y consigue del superior el permiso para terminar con aquel abuso: pasa el arado en todas las direcciones y arranca todas las plantas, dejando el terreno de fray Bernardo sin una brinza y sin una flor. Nuestro santo mira aquellos destrozos sin perder la paciencia; sube a la celda del padre Guardián y vuelve a pedirle su bendición para cultivar el pedacito de huerto. Obtenida la licencia, baja sonriente al jardín, planta de nuevo las hierbas medicinales y las legumbres que estaban amontonadas y secas; y antes de una hora, el huertecito de los pobres se ve frondoso y lleno de vida, como si nada hubiera sucedido. El hermano hortelano, testigo del prodigio, no volverá a molestar a fray Bernardo, y aun le ayudará muy contento siempre que el santo se lo pida.
* * *
Fray Bernardo fue adquiriendo, muy a su pesar, una fama extraordinaria de taumaturgo y de profeta. Sólo él podía decir con certidumbre dónde se encontraría un animal extraviado, cuándo sanaría o moriría un enfermo, cuándo se arrepentiría un pecador; sólo él podía dar consejos a los recalcitrantes, resolver las dudas de los doctos, hacer que prosperase un negocio difícil.
El señor obispo de la diócesis viene con frecuencia hasta la celda del lego capuchino y se sienta en las tablas desnudas de la cama, porque fray Bernardo no tiene una mala silla que ofrecerle. Allí el sabio prelado habla con el lego, que le escucha de rodillas; se discuten los asuntos de la curia y se toman resoluciones disciplinarias para el buen gobierno del clero, se proponen altas cuestiones de teología dogmática y moral; y fray Bernardo, siempre inspirado por Dios, dice tales cosas y con tan prodigiosa sabiduría, que el señor obispo no puede prescindir de sus luces y de sus consejos.
Fray Bernardo vive absorto, embebido en Dios. Se le conoce en el rostro, que pálido y amarillo de ordinario, al sonar la campana para la oración se le enciende y hermosea con una luz de felicidad; se ve su fervor en aquellas jaculatorias que dice en voz alta, en la portería, en los claustros, en las calles de la ciudad y en las casas de sus amigos, jaculatorias que se le escapan y saltan sin poderlo remediar, como chispas de una hoguera, y que hacen un bien indecible a todos los que las oyen. Unas veces son actos de amor a Dios o saludos a la Virgen María, otras veces son suspiros amargos en presencia de un pecador, o anhelos de mayor perfección, o reproches de humildad contra sí mismo.
Por donde quiera que pasa, va esparciendo «el buen olor de Cristo», perfume que tiene una eficacia de apostolado. Cuando está de portero, nadie se marcha sin un consejo o sin una palabra consoladora; a los pobres, antes de darles la limosna, les hace rezar ante una imagen de María y prometerle portarse como buenos cristianos; a los niños, primero les enseña el catecismo, y después les da frutas, golosinas y medallas.
Todo el mundo le quiere y le reverencia; no puede salir a la calle sin que el pueblo corra tras él, aclamándole y pidiéndole su bendición. Éste es el gran martirio de fray Bernardo, y los superiores, accediendo a sus deseos, le prohíben salir del convento para que la gente le deje en paz. Júzganse dichosos los que pueden conseguir de él una oración o un recuerdo; y se cuenta que hasta de Alemania y Francia le han llegado cartas de personajes importantes pidiéndole el auxilio de su intercesión.
Los pecadores no resisten mucho tiempo a las dulces reconvenciones del siervo de Dios; generalmente basta una palabra dicha con esa fuerza de persuasión que le es propia, para que los más duros de corazón se postren a sus pies y le prometan corregirse.
Con mucha razón dice el obispo que fray Bernardo, con su ejemplo y con sus palabras humildes, hace más provecho en las almas que todos los misioneros de la diócesis.
* * *
La figura clásica del Beato Bernardo es la de su vejez venerable, al acercarse a los noventa años. De alta y corpulenta estatura, se mueve pausadamente, pero sin tropiezos ni fatigas; tiene una hermosa cabeza calva coronada de cabellos blanquísimos; blanca también y majestuosa la barba, como la del Moisés de Miguel Ángel, que describió un excelso poeta: «...y la barba larguísima, ondulante, / desciende semejante / a las cascadas que formó el diluvio».
Sus manos son fuertes, grandes y duras, y están esculpidas prolijamente con relieves de nervios y venas; los pies le desbordan de las sandalias, y se ven agrietados por los surcos profundos que hicieron el frío y el mucho caminar; la piel del rostro es un pergamino amarillento, curtido por los años; los ojillos hundidos, vivaces, como dos estrellitas; la sonrisa perenne en los labios descoloridos.
Es un anciano que no infunde temor, sino cariño y simpatía; juega con los gatos de la cocina y con los niños que vienen a visitarle; tiene siempre y para todos una palabra edificante y oportuna; es una reliquia preciosa que los religiosos quisieran conservar por tiempo indefinido.
Es un encanto verle cuando está en oración, o cuando ayuda a las misas, o cuando comulga; y es una pena indecible oírle cuando se azota con las disciplinas, ver los cilicios monstruosos que le llenan el cuerpo de llagas, y saber que todos los días ayuna con exagerado rigor, como si tuviera mucha prisa por dejar este mundo y subir al cielo. Y en efecto, los frailes le han visto muchas veces en la iglesia elevado en los aires, con los ojos luminosos y fijos en la altura, como escapándose de la tierra en un salto prodigioso de su amor anhelante. Ya nadie se puede hacer ilusiones; fray Bernardo se morirá el día menos pensado; es el fruto maduro que se desprenderá del árbol sin esfuerzo.
Un golpe repentino y gravísimo vino a aumentar los temores de todos: el santo anciano cayó en cama, abatido por la parálisis. Aun pudo levantarse algunos días y bajar a la iglesia; y fue maravilla ver al perfecto religioso, sin querer eximirse de ninguna obligación de la vida común, obedeciendo prontamente como en sus días de novicio.
Rápidamente corrió por la ciudad de Offida la triste noticia de la enfermedad de fray Bernardo; y comenzó a desfilar por el convento la interminable procesión de todos sus amigos que querían verle por última vez. Los obispos, los magistrados, los nobles y ricos caballeros, se confundían con la gente del pueblo; y el anciano moribundo, con todas sus facultades en plena lucidez, daba a uno un consejo, a otros una palabra de agradecimiento o un saludo amistoso.
El santo Viático le sorprendió en uno de sus largos éxtasis de amor. Al volver en sí, llamó al padre Guardián y le dijo: «Padre, por amor de Dios, déme su santa bendición para ir al cielo». Los religiosos que rodeaban el lecho rompieron en sollozos, y el superior contestó con suprema emoción: «Fray Bernardo, no te daré la licencia que pides, si antes no nos bendices a todos los presentes». El anciano se incorporó levemente y trazó la señal de la cruz con el crucifijo que tenía en sus manos. Después él mismo recibió la bendición del padre Guardián, murmuró una palabra de gratitud y expiró plácidamente.
Era el día 22 de agosto de 1694, octava de la Asunción de María a los cielos. Tenía casi noventa años de edad y había pasado sesenta y ocho en la Orden Capuchina. El cadáver fue custodiado por hombres armados durante tres días y tres noches, para evitar que los ciudadanos de Áscoli, entusiastas admiradores del siervo de Dios, robaran los sagrados despojos. Su sepulcro, en la iglesia de los capuchinos de Offida, ha sido hasta el día de hoy un lugar de peregrinaciones continuas y de milagros incesantes.
Fue beatificado por el papa Pío VI el 25 de mayo de 1795.
Santiago (Giacomo) Bianconi de Bevagna, Beato
Dominico, Agosto 22
Santiago (Giacomo) Bianconi de Bevagna, Beato
Dominico
Martirologio Romano: En Mevania (hoy Bevagna), en la Umbría (Italia), beato Giacomo Bianconi, presbítero de la Orden de Predicadores, que fundó allí un convento y rebatió los errores de los nicolaítas (1301).
El nacimiento de Santiago Bianconi fue precedido y acompañado de signos milagrosos. El más asombroso fue la aparición de fúlgidos astros en el cielo, algunos de los cuales llevaba la figura de un dominico y no sólo brillaron toda la noche, sino también durante la mañana siguiente, día de su nacimiento. Ante estas apariciones, algunos comenzaron a gritar: "¡A la escuela, a la escuela, porque ya han nacido los maestros!"
En efecto, en aquélla misma época nacieron tres santos Dominicos: Santiago de Brevagna, Ambrosio Sansedoni y Tomás de Aquino.
Santiago, todavía joven, a los dieciseis años, vistió el hábito dominico en el convento de Spoleto. Sus pasos hacia la santidad y la doctrina, fueron de gigante. La penitencia y la adoración fueron las fuentes genuinas a que atizaban el foco de caridad que hizo de él uno de los más grandes apóstoles y predicadores de su tiempo.
Fundó el Convento de Bevagna, y lo gobernó más con su ejemplo que con autoridad. Al extenderse en la Umbría la secta de los Nicolaiti, que esparcía innumerables errores, obtiene con su santa palabra la abjuración de su jefe. Escribió dos obras: “Espejo de la Humanidad de Jesús" y "Espejo de los pecadores o último juicio universal”.
Próximo a morir, se hizo llevar agua fresca para edificar a sus cofrades con un último milagro. Al bendecirla, el agua se convirtió en vino generoso y, cuando todos hubieron bebido, expiró dulcemente. Era el 15 de agosto agosto de 1301.
Su cuerpo reposa en la iglesia San Jorge de la ciudad. Nuestro Señor le había garantizado su eterna salvación mediante una milagrosa aspersión de su preciosísima sangre.
El Papa Clemente X, el 18 de mayo de 1672 confirmó su culto culto.
In: www.es.catholic.net/xsantoral
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LOUVADO SEJA DEUS E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
ANTÓNIO FONSECA
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