sábado, 17 de agosto de 2013

Nº 1725-5 - IN MEMORIAM do Pde Mário Salgueirinho - 18 de Agosto de 2013

Nº 1725-5
(Post para publicação em 18 de Agosto de 2013 – 10,30 h).
(Pde Mário Salgueirinho Barbosa)
Padre Mário Salgueirinho foi para todos nós um ser humano exemplar, uma pessoa marcante e ficam definitivamente as nossas vidas mais pobres sem o seu carácter, bondade e sabedoria.
Que descanse em paz com as honras do Senhor.
18\06\1927 - 29\10\2011

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Do livro “Caminhos da Felicidade”
DEUS RESPONDE
Todos os dias nos chegam lamentos de pessoas que rezam pedindo graças, mas não sentem que a sua oração seja escutada e atendida por Deus. Não recebem os dons solicitados.  E alguns apagam a sua fé com este silêncio de Deus.
São pais e mães de coração angustiado, suplicando a cura de um filho doente ou drogado, ou o regresso de um filho que abandonou os caminhos da Igreja ou da fé.
São maridos ou esposas que pedem a Deus o amor do seu cônjuge tresmalhado.
Mas os meses ou os anos passam sem que Deus responda.
No entanto Deus responde. O que é necessário é saber reconhecer a resposta divina.
Um homem muito crente tinha a esposa gravemente doente com um cancro.
Recorreu a Deus com uma fé extraordinária.  Orava assim: «Se não é da vossa vontade que ela seja poupada, seja feita a Vossa vontade...»
A esposa, pouco crente, duvidara toda a vida do amor de Deus.
O marido não conseguiu a cura da mulher. Ela morreu. Mas, antes, disse ao marido: «Deus falou-me. Disse-me apenas: amo-te».
Estava ali a resposta. Morrera, mas na fé do encontro eterno com Deus. E o marido ficou de coração dilacerado,  mas mais feliz, porque reconheceu que Deus tinha respondido às suas orações.
Nós acreditamos que Deus ouve as nossas súplicas. O próprio Jesus disse: «pedi e ser-vos-á dado, procurai e encontrareis, batei à porta e esta abrir-se-á».
O que não sabemos é qual a resposta de Deus, porque Ele responde de muitas maneiras surpreendentes. Mas, se estivermos atentos, descobriremos, na nossa trajectória, numerosas respostas divinas às nossas orações, quando estas não são palavras vazias, mas saem confiantes do nosso coração.
Porto, Dezembro de 1998
Mário Salgueirinho
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Do livro “Dar é receber”
O LADO BOM
Os divórcios e separações aumentam espantosamente  na medida em que a preparação para o casamento é mal feita ou até nenhuma. Alguém escreveu que se o namoro for uma diversão, o casamento será um drama.  E quantos dramas dentro dos lares que não chegamos a descobrir! Quanto sofrimento dentro das quatro paredes de muitos lares!
Escreveu André Maurois que o casamento é um edifício que deve ser reconstruido todos os dias. E é isso que falta em muitos deles.
Uma esposa vivia amargurada com a falta de atenção e carinho do marido que vivia apaixonado pelos seus negócios.
Ela foi sofrendo pacientemente, esperando a primeira ocasião de fazê-lo reflectir.  Um dia ele trouxe-lhe um livro que ela lhe pedira quatro vezes. A esposa agradeceu radiante, como se fosse a prenda de um colar de diamantes. O marido olhou-a com um olhar de surpresa, mas com satisfação.  Ela fez isso mais algumas vezes e ele começou a dar-lhe mais atenção, porque gostava de ser apreciado.
Esta mulher começou a pôr em prática uma via de aproximação eficaz: reconstruir sobre o lado bom do marido.
Geralmente os casais que começam a ter problemas concentram toda a sua atenção nos aspectos negativos que causam dificuldades. Mas seria mais certo concentrar a atenção nos sentimentos positivos que levaram o casal a fazer a sua união e a mantiveram algum tempo.
É curioso este episódio. Uma esposa falou meia hora com o advogado apresentando queixas do marido.  Quando parou de falar, o advogado perguntou-lhe se encontrava no marido alguma coisa digna de louvor.
Ela irritou-se e disse: Eu não vim aqui para falar dos pontos bons do meu marido!
Por sua vez, o marido aconselhado a olhar o lado bom da sua mulher, desabafava: «Até enumerar todas as coisas que aprecio em minha mulher nunca pensei que havia tantas e como eram tão importantes para mim».
Quantos casamentos podem reconstruir-se se cada cônjuge descobrir e valorizar o lado bom do outro.

Porto, Dezembro/2003
Mário Salgueirinho
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http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf
A publicar em:
17-Agosto-2013 - 10,30 horas
António Fonseca

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