Nº 1717
10 DE AGOSTO DE 2013
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e-mail: antoniofonseca1940@hotmail.com
Nº 1717 - (201-13) – 1ª Página
Nº 1715 - (199-13) – 1ª Página
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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*********************
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LOURENÇO, Santo
Mártir (258)
O papel dos diaconos na primitiva Igreja era de sum,a importância, comparável em muito àquele que hoje desempenham os Cardeais da Cúria. Havia sete que ajudavam em tudo o Romano Pontifice, especialmente na celebração dos divinos mistérios.
O Arcediago ou primeiro dos diaconos era a personagem masis importante, logo abaixoi do Papa; administrava todos os bens da Igreja. Tudo o que +é temporal dependia dele: dirigia a construção dos cemitérios, recebia as esnmolas e cvonservava os arquivos. Dele dependiam em grande parte todo o clero romano, os confessores da fé, as viúvas, os orfaos e os pobres. Prevendo-se que viria a ocupar este cargo, olhava-se paera ele já como imediato sucessdor do Pointifice reinante, do «se papa», como dizem as inscrições. Referindo-se aos costumes da Igreja Riomana no século II, diz Eulógio de Alexandria que o Arcediago subiaao trono pontificio em virtude dum costume inveterado e qwue ordená-lo sacefote antes da sua eleição, seria tirar-lhe todasm as possibilidades de ele chegar ao pontificado supremo.
Este era o cargo que em Roma ocupava, em meados do século III, São Lourenço, espanhol, natural de Huesca. O martirio impediu-lhe chegar ao papado, mas deu-lhe outra glória maior, a de testemunha sangrenta em favor da fé em Cristo.
O papa Sistro II tinha sido morto, com quatro dos seus diaconos, no dia 6b de Agosto de 258, reinando Valeriano. estava oprecisdamente a celebrar os sagrados ritos no cemitério de Calisto.
A tradição representa São Lourebnlo a conversar com o seu pontifice nos ´+ultimos momentos: «Para onde segues pai, sem o teu filho? Para onde, ó scerdote, sem o teu diacono?» - «Filho meu, respondeu o Papa, não julgues que te abandono. Maiores são os combatesm que te esperam. Não chores,. A separação será só de três dias.».
Os pormeniores do martirio de São Lourenço conhecemo-lo exctamente pelops escrittores do século IV e do século V, que parecem inspirar-se , mais qwue numas actas escritras, na tradição oral. Se houve actas escritas, devem ter-se perdido antes do séculop IV, poiis Santos Agostinho e São Máximo de Turim apelam só para a tradiºção. Mas esta tradição é segura, não distando bnem um século dio martírio. Santo Ambrosio foi o primeirom a escrever, no livro dos Oficios, sobre o martirio de São Lourenço. depois temosd o testemunho seguro do imoprtal Prudêncio, anterior aos sermopes de Santo Agostinho e de >São Máximo.
«Lourenço, diz estenpoeta, era o primeiro dod sete varões que se aproximabvam do altar do Pontifice; grande no grau levitico e mais nobre que os seus companheiros. Tinha as chavaes das coisasd sagradas; presidia ao arcano das coisdas celestiais e, governasndo como fiel depositário, distribia as coisas de Deus».
TRês dias depois do martririo do Papa, foi chamado à presença do prefeito Cornelius Saceularis, para entregar os livros de contas e o dinheriooque a Igreja possuia. CVomo previs~ºao, tinha-o ele distribyuido todo entre os pobres da comunifade cristã. Por isso, respondeu ao Prefeito: «Manda.-me vir amanhã e tra-te-ei tudo o qwue a >Igreja possui de rico».
No dia seguinte, apresenta~ºas de novo SD~ºao Lourenço e diz: «Vem comiho contemplar as rioquezxas que te apresento. Os pórticos estão cheios de vasos de ouro; os talentos dispostos ordenamdamente brilham junto `*as paredes. Há estojkos maravilhosos; há joias dfe beleza admiravel». E apontava para o exército de coxos, cegos, crianças, pobres e doentes que alimentava a Igreja Romana. Fazia Lourenço como Cornélia ao mostrar ao povo os seus filhos, dizendo: «Estes são os meus tesouros».
A respopsta do Santo, cheia de fé, de caridade e de fina ironia, enhceu de indignação o prefeito: «Paga´rás a fraude com a morte. Morrerás a fogo, em cima duma grelha».
Ia a cumprir-se a promessa do seu Pontifice. Segui-lo-ia ao fim de três dias, depois de maiores e longras provas. Na verdade, «estendido nom assador de ferro, comon diz Prudêncio, o seu rosto brilhava com beleza celestial e envolvia-o um fulgor louro. Parecia o legislador anbtigo, ao descwer dos cumes do Sinai, ou Estevão, o Primeor Mártrir, quando, entre a chuvada de pedras, via a claridade de Deus. O odor da sua carme assadaenchia a atomsfera; as chamas cravavam na carne o seu agfiluilhão pungente, mas outro fogo maior neutralizava-lhe o efeito devastador. Um fogo eterno e divino, Cristo, o fogo verdadeiro,mque ilumina os justos e abrasa os pecadores».
A atitude heroica do mártir, no meio do fogo das grelkhas, é uma das p´+aginmas mais gloriosas da primitiva Igreja cristã: «Já está cozido deste lado, diz ele ao verdugo, dá-klhe vokta e come».
No fim, esquece-se o mártir de si mesmo, dos seus verdugos, e dirige uma oração a Deus pela Igreja. Pridêncio interpretou de maneira grandiosa aqueles últinmos momentos: «Ó Cristo, deus único e verdadeiro; ó espolendor, ó Filho do Pai; ó Criador do céu e da terra e fundador destas muralhjas. Tu que puseste o ceptro de Roma nos cumes da pujança, e decretaste que o mundo todo obedecesse à tiga de QWuirino..., tem compaixão, ó Critso, dos teus ro,anos; faz que seja cristã a cidade por cujo ministério tu semeaste nas oyutras a salutar crença. Quando os membros rejeitam a superstição, não permaneça ímpia a cabeça; faça-se Río,mulo cristão, seja crente Numa. Fuja Júpiter adúltero e triunfe a espada de Paulo».
Meio século mais tarde, ciumpriram-se os ´+ultimos desejos de São Lourebnlço. O sucessor de Rómulo e Remo convertia-se ao Cristianismo e a fcruz de Cristo começava a reinar sobre o cume do Capitólio. O Império abraçava oficialmente o Cristianismo e o sangue dos mártires, os seus corpos despedaçados, reparyiam-se pelo Orbe inteiro co o reliquias e tesouros preciosissimos. A semente do Evangelho frutificava pujante eprolifera, com a reguadura fecunda de tanto sangue inocente, derramado nos campos, nas ruas, nos circos e nas estradas.
Roma cristã venera o hispano Loutrenço com a mesma beneração e resdpeito com que honra os seus primeiros Apóstolos. depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturigia roim,ana. O que foi Santo Estevão em Jerusalém, isso mesmo foi São Lourenço em Roma.
FILOMENA, Santa
Em Roma, na catacumba de Priscila, na Via Salária, Santa Filomena, virgem e mártir.
O anúncio agora lido de Santa Filomena não vem do chamado Martirológio jeronimiano (do século V), nem de qualquer texto antigo. A história desta Santa começa a 25 de Maio de 1802, dia em que se descobriram certos ossos ao escavar-se na catacumba de Priscila. A 8 de Junho de 1805, foram dados ao cónego Francisco de Lúcia que os levou para a sua paróquia de Mugnano, na diocese de Nolas, Itália. Houve milagres, organizaram-se peregrinações e depressa se tornou universal a celebridade da Santa; o «cura» de Ars, São João Maria Vianney, tinha por ela extraordinária devoção e a ela atribuía os seus próprios milagres; chamava-lhe sua encarregada de negócios, seu embaixador junto de Deus e aquela que lhe emprestava o nome. Tornou-se a «milagreira do século XIX». Atribuiu à Santa frequentes comunicações, aí por 1836, uma Irmã Maria Luísa. E Dositeia, outra Irmã, atribuiu à mesma Santa a cura da tísica, aos 25 anos: só veio a morrer já octogenária. Até papas, ao que se diz, veneraram e invocaram muito Santa Filomena.
Ao descobrirem-se os ossos, o túmulo estava fechado por três tijolos sobre que se tinham pintado com letras vermelhas:
LUMENA PAX TECUM FI
Logo se estabeleceu a ordem das palavras, a fim de lhes dar sentido: PAX TECUM FILOMENA «A PAZ ESTEJA CONTIGO, FILOMENA». Não houve cuidado de perguntar na altura, se estavam presentes os restos duma mártir romana chamada Filomena. Nos símbolos pintados à volta das letras - âncora, palma, seta, folhas de hera, etc., - viu-se a indicação do suplicio: Filomena foi considerada como vítima de setas; e a «ampola de sangue» encontrada junto dos ossos tirou todas as dúvidas sobre ter existido essa Santa e ter sido mártir.
As referidas eram, porém, explicações um tanto fantasistas. Há muito que se sabia que as chamadas «ampolas de sangue» não contêm sangue e não indicam o corpo de mártires! Os símbolos já não encerram mistério a âncora lembra a cruz, a palma indica o triunfo no céu de qualquer bom cristão, as setas e as heras manifestam a separação das palavras umas das outras. Quanto à desordem dos termos ou parte deles não é facto casual, é coisa frequente os coveiros (fossores) do século IV tornavam a empregar os restos das sepulturas encontradas mas evitando que as inscrições fossem julgadas como pertencentes aos novos ossos, que elas ficavam cobrindo. Em 1802, a inscrição deveria ter sido interpretada não como dizendo respeito aos ossos colocados por trás. É claro que Deus pode ouvir, como queira, qualquer oração, seja qual for o intermediário que se use. Ouvir-nos, não é primariamente dar-nos a certeza sobre a existência do Santo indicado.
Assim, diante das dificuldades a Sagrada Congregação dos Ritos determinou, em 1961: «A festa de Santa Filomena, virgem e mártir, deve ser retirada de todo e qualquer calendário». Ultimamente, porém, foi permitido celebrá-la com qualquer liturgia «comum» (não com própria) da santa.
Conforme o papa João Paulo II explicou a um Bispo da Índia que lhe pedia esclarecimentos, o que se mantém é o seguinte:
Estão proibidas em todas as dioceses a Missa própria e o Ofício litúrgico (cheio de fantasias) que antigamente se usavam. Pode celebrar-se Missa em honra da Santa Filomena, usando o formulário do comum das Virgens Mártires. Não está proibido expor ao culto a imagem da Santa.
No site Es.catholic.net/santoral
• Amadeo de Silva y Meneses, Beato
Agosto 10 Sacerdote
Fundador, 10 de agosto
• Lorenzo,
Santo
Agosto 10 Mártir, 10 de agosto de 258
• Lázaro
Tiersot, Beato
Agosto 10 Presbítero y Mártir, 10 de agosto
• Francisco Drzewiecki, Beato
Agosto 10 Presbítero y Mártir, 10 de agosto
• Arcángel
de Calatafino Piacentini, Beato
Agosto 10 Presbítero, 10 de
agosto
• José
Javier Gorosterratzu, Beato
Agosto 10 Sacerdote y Mártir, 10
de agosto
• Victoriano Calvo Lozano, Beato
Agosto 10 Monje y Mártir, 10 de agosto
LOURENÇO, Santo
Mártir (258)
FILOMENA, Santa
No site Es.catholic.net/santoral
Mártir (258)
O papel dos diaconos na primitiva Igreja era de sum,a importância, comparável em muito àquele que hoje desempenham os Cardeais da Cúria. Havia sete que ajudavam em tudo o Romano Pontifice, especialmente na celebração dos divinos mistérios.
O Arcediago ou primeiro dos diaconos era a personagem masis importante, logo abaixoi do Papa; administrava todos os bens da Igreja. Tudo o que +é temporal dependia dele: dirigia a construção dos cemitérios, recebia as esnmolas e cvonservava os arquivos. Dele dependiam em grande parte todo o clero romano, os confessores da fé, as viúvas, os orfaos e os pobres. Prevendo-se que viria a ocupar este cargo, olhava-se paera ele já como imediato sucessdor do Pointifice reinante, do «se papa», como dizem as inscrições. Referindo-se aos costumes da Igreja Riomana no século II, diz Eulógio de Alexandria que o Arcediago subiaao trono pontificio em virtude dum costume inveterado e qwue ordená-lo sacefote antes da sua eleição, seria tirar-lhe todasm as possibilidades de ele chegar ao pontificado supremo.
Este era o cargo que em Roma ocupava, em meados do século III, São Lourenço, espanhol, natural de Huesca. O martirio impediu-lhe chegar ao papado, mas deu-lhe outra glória maior, a de testemunha sangrenta em favor da fé em Cristo.
O papa Sistro II tinha sido morto, com quatro dos seus diaconos, no dia 6b de Agosto de 258, reinando Valeriano. estava oprecisdamente a celebrar os sagrados ritos no cemitério de Calisto.
A tradição representa São Lourebnlo a conversar com o seu pontifice nos ´+ultimos momentos: «Para onde segues pai, sem o teu filho? Para onde, ó scerdote, sem o teu diacono?» - «Filho meu, respondeu o Papa, não julgues que te abandono. Maiores são os combatesm que te esperam. Não chores,. A separação será só de três dias.».
Os pormeniores do martirio de São Lourenço conhecemo-lo exctamente pelops escrittores do século IV e do século V, que parecem inspirar-se , mais qwue numas actas escritras, na tradição oral. Se houve actas escritas, devem ter-se perdido antes do séculop IV, poiis Santos Agostinho e São Máximo de Turim apelam só para a tradiºção. Mas esta tradição é segura, não distando bnem um século dio martírio. Santo Ambrosio foi o primeirom a escrever, no livro dos Oficios, sobre o martirio de São Lourenço. depois temosd o testemunho seguro do imoprtal Prudêncio, anterior aos sermopes de Santo Agostinho e de >São Máximo.
«Lourenço, diz estenpoeta, era o primeiro dod sete varões que se aproximabvam do altar do Pontifice; grande no grau levitico e mais nobre que os seus companheiros. Tinha as chavaes das coisasd sagradas; presidia ao arcano das coisdas celestiais e, governasndo como fiel depositário, distribia as coisas de Deus».
TRês dias depois do martririo do Papa, foi chamado à presença do prefeito Cornelius Saceularis, para entregar os livros de contas e o dinheriooque a Igreja possuia. CVomo previs~ºao, tinha-o ele distribyuido todo entre os pobres da comunifade cristã. Por isso, respondeu ao Prefeito: «Manda.-me vir amanhã e tra-te-ei tudo o qwue a >Igreja possui de rico».
No dia seguinte, apresenta~ºas de novo SD~ºao Lourenço e diz: «Vem comiho contemplar as rioquezxas que te apresento. Os pórticos estão cheios de vasos de ouro; os talentos dispostos ordenamdamente brilham junto `*as paredes. Há estojkos maravilhosos; há joias dfe beleza admiravel». E apontava para o exército de coxos, cegos, crianças, pobres e doentes que alimentava a Igreja Romana. Fazia Lourenço como Cornélia ao mostrar ao povo os seus filhos, dizendo: «Estes são os meus tesouros».
A respopsta do Santo, cheia de fé, de caridade e de fina ironia, enhceu de indignação o prefeito: «Paga´rás a fraude com a morte. Morrerás a fogo, em cima duma grelha».
Ia a cumprir-se a promessa do seu Pontifice. Segui-lo-ia ao fim de três dias, depois de maiores e longras provas. Na verdade, «estendido nom assador de ferro, comon diz Prudêncio, o seu rosto brilhava com beleza celestial e envolvia-o um fulgor louro. Parecia o legislador anbtigo, ao descwer dos cumes do Sinai, ou Estevão, o Primeor Mártrir, quando, entre a chuvada de pedras, via a claridade de Deus. O odor da sua carme assadaenchia a atomsfera; as chamas cravavam na carne o seu agfiluilhão pungente, mas outro fogo maior neutralizava-lhe o efeito devastador. Um fogo eterno e divino, Cristo, o fogo verdadeiro,mque ilumina os justos e abrasa os pecadores».
A atitude heroica do mártir, no meio do fogo das grelkhas, é uma das p´+aginmas mais gloriosas da primitiva Igreja cristã: «Já está cozido deste lado, diz ele ao verdugo, dá-klhe vokta e come».
No fim, esquece-se o mártir de si mesmo, dos seus verdugos, e dirige uma oração a Deus pela Igreja. Pridêncio interpretou de maneira grandiosa aqueles últinmos momentos: «Ó Cristo, deus único e verdadeiro; ó espolendor, ó Filho do Pai; ó Criador do céu e da terra e fundador destas muralhjas. Tu que puseste o ceptro de Roma nos cumes da pujança, e decretaste que o mundo todo obedecesse à tiga de QWuirino..., tem compaixão, ó Critso, dos teus ro,anos; faz que seja cristã a cidade por cujo ministério tu semeaste nas oyutras a salutar crença. Quando os membros rejeitam a superstição, não permaneça ímpia a cabeça; faça-se Río,mulo cristão, seja crente Numa. Fuja Júpiter adúltero e triunfe a espada de Paulo».
Meio século mais tarde, ciumpriram-se os ´+ultimos desejos de São Lourebnlço. O sucessor de Rómulo e Remo convertia-se ao Cristianismo e a fcruz de Cristo começava a reinar sobre o cume do Capitólio. O Império abraçava oficialmente o Cristianismo e o sangue dos mártires, os seus corpos despedaçados, reparyiam-se pelo Orbe inteiro co o reliquias e tesouros preciosissimos. A semente do Evangelho frutificava pujante eprolifera, com a reguadura fecunda de tanto sangue inocente, derramado nos campos, nas ruas, nos circos e nas estradas.
Roma cristã venera o hispano Loutrenço com a mesma beneração e resdpeito com que honra os seus primeiros Apóstolos. depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturigia roim,ana. O que foi Santo Estevão em Jerusalém, isso mesmo foi São Lourenço em Roma.
Em Roma, na catacumba de Priscila, na Via Salária, Santa Filomena, virgem e mártir.
O anúncio agora lido de Santa Filomena não vem do chamado Martirológio jeronimiano (do século V), nem de qualquer texto antigo. A história desta Santa começa a 25 de Maio de 1802, dia em que se descobriram certos ossos ao escavar-se na catacumba de Priscila. A 8 de Junho de 1805, foram dados ao cónego Francisco de Lúcia que os levou para a sua paróquia de Mugnano, na diocese de Nolas, Itália. Houve milagres, organizaram-se peregrinações e depressa se tornou universal a celebridade da Santa; o «cura» de Ars, São João Maria Vianney, tinha por ela extraordinária devoção e a ela atribuía os seus próprios milagres; chamava-lhe sua encarregada de negócios, seu embaixador junto de Deus e aquela que lhe emprestava o nome. Tornou-se a «milagreira do século XIX». Atribuiu à Santa frequentes comunicações, aí por 1836, uma Irmã Maria Luísa. E Dositeia, outra Irmã, atribuiu à mesma Santa a cura da tísica, aos 25 anos: só veio a morrer já octogenária. Até papas, ao que se diz, veneraram e invocaram muito Santa Filomena.
Ao descobrirem-se os ossos, o túmulo estava fechado por três tijolos sobre que se tinham pintado com letras vermelhas:
LUMENA PAX TECUM FI
Logo se estabeleceu a ordem das palavras, a fim de lhes dar sentido: PAX TECUM FILOMENA «A PAZ ESTEJA CONTIGO, FILOMENA». Não houve cuidado de perguntar na altura, se estavam presentes os restos duma mártir romana chamada Filomena. Nos símbolos pintados à volta das letras - âncora, palma, seta, folhas de hera, etc., - viu-se a indicação do suplicio: Filomena foi considerada como vítima de setas; e a «ampola de sangue» encontrada junto dos ossos tirou todas as dúvidas sobre ter existido essa Santa e ter sido mártir.
As referidas eram, porém, explicações um tanto fantasistas. Há muito que se sabia que as chamadas «ampolas de sangue» não contêm sangue e não indicam o corpo de mártires! Os símbolos já não encerram mistério a âncora lembra a cruz, a palma indica o triunfo no céu de qualquer bom cristão, as setas e as heras manifestam a separação das palavras umas das outras. Quanto à desordem dos termos ou parte deles não é facto casual, é coisa frequente os coveiros (fossores) do século IV tornavam a empregar os restos das sepulturas encontradas mas evitando que as inscrições fossem julgadas como pertencentes aos novos ossos, que elas ficavam cobrindo. Em 1802, a inscrição deveria ter sido interpretada não como dizendo respeito aos ossos colocados por trás. É claro que Deus pode ouvir, como queira, qualquer oração, seja qual for o intermediário que se use. Ouvir-nos, não é primariamente dar-nos a certeza sobre a existência do Santo indicado.
Assim, diante das dificuldades a Sagrada Congregação dos Ritos determinou, em 1961: «A festa de Santa Filomena, virgem e mártir, deve ser retirada de todo e qualquer calendário». Ultimamente, porém, foi permitido celebrá-la com qualquer liturgia «comum» (não com própria) da santa.
Conforme o papa João Paulo II explicou a um Bispo da Índia que lhe pedia esclarecimentos, o que se mantém é o seguinte:
Estão proibidas em todas as dioceses a Missa própria e o Ofício litúrgico (cheio de fantasias) que antigamente se usavam. Pode celebrar-se Missa em honra da Santa Filomena, usando o formulário do comum das Virgens Mártires. Não está proibido expor ao culto a imagem da Santa.
• Amadeo de Silva y Meneses, Beato Agosto 10 Sacerdote Fundador, 10 de agosto |
• Lorenzo,
Santo Agosto 10 Mártir, 10 de agosto de 258 |
• Lázaro
Tiersot, Beato Agosto 10 Presbítero y Mártir, 10 de agosto |
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Agosto 10 Presbítero y Mártir, 10 de agosto |
• Arcángel
de Calatafino Piacentini, Beato Agosto 10 Presbítero, 10 de agosto |
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• Victoriano Calvo Lozano, Beato
Agosto 10 Monje y Mártir, 10 de agosto |
No site SANTIEBEATI.IT, além destes constam ainda os seguintes:
91071 > Beato Agostino Ota Martire del Giappone 10
agosto MR
91443 > Beato Arcangelo Piacentini da Calatafimi Sacerdote 10 agosto MR
92044 > San Besso Martire 10 agosto
65830 > San Blano Vescovo 10 agosto MR
93062 > Beato Edoardo (Edward) Grzymala Sacerdote e martire 10 agosto MR
94512 > Sant' Erico (Erik) IV Re di Danimarca, martire 10 agosto
92237 > Beato Francesco Drzewiecki Sacerdote orionino, martire 10 agosto MR
93141 > Beato Francesco Francois (Sebastiano da Nancy) Sacerdote e martire 10 agosto MR
94151 > San Geraint II Re del Cornwall 10 agosto
92917 > Beati Giovanni Martorell Soria e Pietro Mesonero Rodriguez Salesiani, martiri 10 agosto MR
93449 > Beato Giuseppe Toledo Pellicer Sacerdote e martire 10 agosto MR
91072 > Santi Ireneo ed Aurelio Martiri, venerati a Cutigliano 10 agosto
95900 > Beato Lazzaro Tiersot Sacerdote certosino, martire 10 agosto MR
65820 > Santi Martiri Alessandrini 10 agosto MR
94737 > Santa Plettrude VII-VIII secolo 10 agosto
91443 > Beato Arcangelo Piacentini da Calatafimi Sacerdote 10 agosto MR
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92237 > Beato Francesco Drzewiecki Sacerdote orionino, martire 10 agosto MR
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92917 > Beati Giovanni Martorell Soria e Pietro Mesonero Rodriguez Salesiani, martiri 10 agosto MR
93449 > Beato Giuseppe Toledo Pellicer Sacerdote e martire 10 agosto MR
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95900 > Beato Lazzaro Tiersot Sacerdote certosino, martire 10 agosto MR
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Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
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1ª NOTA:
Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:
Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
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Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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