Nº 903
SANTA TEODORA e SÃO DÍDIMO
Mártires (304)
Teodora e Dídimo ou Dimas, Santos
Sendo a Virgem Teodora acusada no seu tribunal, Próculo, prefeito de Alexandria, dirigiu-se-lhe nestes termos: “Porque é que, livre e nobre como és, não concordas em te casar? – Resolvi ficar virgem por amor a Cristo, respondeu. – Não sabes que, por vontade do Imperador, as virgens chamadas consagradas, que se recusam a sacrificar aos deuses, estão destinadas à desonra? – Bem o sei; mas não sacrificarei e, se me ultrajarem, será contra a minha vontade. – Tenho compaixão da tua juventude e da tua beleza. Rogo-te, não constituas a vergonha da tua nobre família, e não me obrigues a tratar-te como escrava”. Mantendo-se porém, Teodora inabalável, Próculo mandou-a embora, dando-lhe três dias para refletir. Quando voltou, uma vez que se mantinha igualmente firme, condenou-a aos locais infames. Mas o soldado Dídimo, que assistia às audiências, empregava bem o tempo de licença: Teodora não tinha ainda chegado ao lupanar e já ele lhe dizia: «Vem, eu sou o primeiro», depois, estando os dois sós, propôs-lhe: «Dá-me o teu véu; aqui está o meu uniforme; sai à tua vontade e foge depressa». Teodora saiu portanto como soldado, ao mesmo tempo que Dídimo se apresentava como virgem consagrada aos desbragados que esperavam vez: «Vedes, é ao cristão Dídimo que vos apresentais, disse-lhes com a sua voz grossa, tirando o véu, Bendito seja Deus por me ter inspirado subtrair a Virgem Teodora ao vosso desenfreamento, e poder esperar agora a palma do martírio!” Levado ao tribunal, foi condenado por Próculo a ser decapitado. As Actas de Teodora não dizem o que lhe aconteceu, uma vez recuperada a liberdade. Mas Santo Ambrósio afirma que, ouvindo que Dídimo estava a ser julgado, ela veio apresentar-se de novo a Próculo, e que este mandou que ela partilhasse a sorte do seu benfeitor. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT. Veja-se também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it.
SÃO PEDRO MARIA CHANEL
Mártir (1803-1841)
Pedro Chanel, Santo
Nasceu em Cuet (França), em 1803, e morreu na ilha Futuna (na Polinésia), a 28 de Abril de 1841. Deixa a paroquiazinha de Corzet para entrar na Sociedade de Maria com a intenção de ser enviado como missionário de país remoto e morrer como mártir. Chegou à ilhota de Fotuna no fim de 1837. O «rei» Niuliki começou por acolhê-lo bem, mas depois os «antigos» do seu conselho deram-lhe voltas à cabeça contra o «sacerdote branco» e mandou-lhe que saísse da ilha. Como o Padre Chanel não obedeceu, o chefe dos antigos e seus amigos vieram matá-lo à pancada na cabana, sem ele nada fazer para se ocultar e defender. Foi canonizado a 12 de Junho de 1954. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT. Veja-se também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it.
SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT
Confessor (1673-1716)
Luis María Grignion de Montfort, Santo
Filho dum advogado, nasceu em Montfort-sur-Meu (França), em 1673, e morreu a 28 de Abril de 1716. Foi um desses pregadores populares que reacendem o sentimento religioso nas multidões e convertem muita gente. Evangelizou sem descanso a Bretanha, o Anjou, o Poitou, a Normandia e a Saintonge. O Papa nomeou-o “missionário apostólico”, a fim de ele conseguir falar, mesmo onde os bispos jansenistas o não queriam. Fundou duas congregações: uma de homens, a Companhia de Maria (Monfortinos); outra de mulheres, as filhas da Sabedoria. O seu livro da Verdadeira devoção à Santíssima Virgem muito influiu e continua a ser lido. Ainda que foi perseguido sem descanso, Grignion manteve em si o entusiasmo e o calor. No leito da morte, endireitou-se e entoou um cântico da sua lavra que era cantado nas missões: Vamos, meus bons amigos, / Vamos para o paraíso. / Ganhe-se aqui o que se ganhar, / Mais vale o paraíso./ Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT. Veja-se também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it.
BEATO LUQUÉSIO ou LÚCIO e BUONA DONNA de Poggibonsi, Beatos
Confessor (1185-1250)
Luquésio e Buona Donna de Poggibonsi, Beatos
Pregando na região de Florença, são Francisco de Assis reencontra este antigo companheiro de divertimentos, estabelecido agora em Poggibonsi e fazendo bons negócios. Uma das suas especialidades era armazenar o trigo no tempo das abundância para depois o vender a bom preço quando escasseava. O Pobrezinho converteu este amigo dos tempos de juventude, que estava prestes a encetar maus caminhos. Tendo o Santo acabado de redigir, para a gente do mundo desejosa de seguir o Evangelho, a sua regra da Ordem Terceira, deu a Luquésio e a Buona Donna, sua bela e inteligente mulher, o hábito de penitência; começou por eles a juntar os terceiros franciscanos. Tendo distribuído os bens aos pobres, reservando apenas um terreno de cerca de um hectare e meio, a vida dos dois ficou pertencendo aos miseráveis. Recebiam-nos em casa e repartiam com eles as hortaliças do quintal. se os doentes estavam muito fracos para se deslocar, Luquésio ia tratar deles a casa. E alguns trazia-os mesmo para a sua; os vizinhos viam-no passar de vez em quando com dois doentes, um empoleirado no burro e o outro às cavalitas nos seus ombros. Deus permitiu que estes dois esposos, tão unidos na vida, estivessem também unidos na morte. Luquésio estava de cama, quando Buona Donna caiu também logo doente. Ele ficou tão impressionado que a sua própria enfermidade agravou-se. Conseguiu levantar-se para ajudar a mulher a receber os últimos sacramentos; depois pegou-lhe na mão e disse: “Querida, como nos amámos tanto na terra, porque não havemos de partir juntos para a eterna pátria? Por favor espera por mim”. Meteu-se na cama, chamou o Padre Hildebrando, seu amigo, que lhe deu os sacramentos dos enfermos; depois, vendo que Buona Donna expirara, fez o sinal da cruz, invocou uma vez mais a Virgem Maria e S. Francisco, e entregou a alma a Deus. Nascera por 1185 e morreu em 1250. http://www.jesuitas.pt/ Veja-se também http://es.catholic.net/santoral
BEATA MARIA LUÍSA TRICHET
Fundadora (1684-1759)
María Luísa de Jesús, Beata
María Luísa Trichet (em religião María Luísa de Jesús), com São Luis María Grignion de Montfort, é a co-fundadora da Congregação das religiosas, chamadas Filhas da Sabedoria. A futura co-fundadora das Filhas da Sabedoria veio ao mundo em Poitiers (França) em 1684. Formou-se na escola de São Luís Grignion de Montfort e seguiu-lhe os passos. A respeito da nova bem-aventurada, afirmou João Paulo II no dia da sua beatificação, a 16 de Maio de 1993: “Maria Luísa de Jesus deixou-se empolgar por Cristo, ela que procurou de maneira apaixonada a aliança interior da Sabedoria humana com a Sabedoria eterna. E o desenvolvimento natural deste laço de intimidade profunda, foi uma acção apaixonadamente devotada aos mais pobres dos seus contemporâneos. A adoração da Sabedoria do pai, encarnada no Filho, leva sempre a servir quotidianamente aqueles que nada têm para agradar aos olhos dos homens, mas que são muito queridos diante de Deus. Esta manhã, Irmãos e Irmãs, damos graças ao Senhor pela fundação da grande família religiosa das Filhas da Sabedoria, fruto da santidade pessoal de São Luís Maria e da beata Maria Luísa de Jesus. A sua eminente caridade, o seu espírito de serviço, a sua aptidão a conservar, como a Virgem Maria, «todas as coisas no próprio coração», são-nos agora dados como exemplo e partilha”. Faleceu santamente em St. Laurent-sur-Sévre, a 28 de Abril de 1749. L’OSS. ROM. 23.5.1993; DIP 4, 12-14 http://www.jesuitas.pt/. Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it
Médica, esposa e mãe de família
Gianna Beretta Molla, Santa
Gianna Beretta nasceu em Magenta (província de Milão) em 4 de Outubro de 1922. Desde sua terna infância, acolhe o dom da fé e a educação cristã que recebe de seus pais. Considera a vida como um dom maravilhoso de Deus, confiando-se plenamente à Providência, e convencida da necessidade e da eficácia da oração. Durante os anos de Liceu e de Universidade, em que se dedica com diligência aos estudos, traduz sua fé em fruto generoso de apostolado na Acção católica e na Sociedade de São Vicente de Paulo, dedicando-se aos jovens e ao serviço caritativo com os anciãos e necessitados. Havendo obtido o título de Doutora em Medicina e Cirurgia em 1949 na Universidade de Pavia, abre em 1950 um ambulatório de consulta em Mésero, município vizinho de Magenta. Em 1952 se especializa em Pediatria na Universidade de Milão. Na prática da medicina, presta uma atenção particular às mães, às crianças, aos anciãos e aos pobres. Seu trabalho profissional, que considera como uma «missão», não a impede em dedicar-se mais e mais à Acção católica, intensificando seu apostolado entre as jovenzitas. Se dedica também a seus desportos favoritos, o esqui e o alpinismo, encontrando neles uma ocasião para expressar sua alegria de viver, recreando-se ante o encanto da criação. Se interroga sobre seu porvir, reza e pede orações, para conhecer a vontade de Deus. Chega à conclusão de que Deus a chama ao matrimónio. Cheia de entusiasmo, se entrega a esta vocação, com vontade firme e decidida de formar uma família verdadeiramente cristã. Conhece o engenheiro Pietro Molla. Começa o período de noivado, tempo de gozo e alegria, de aprofundamento na vida espiritual, de oração e de acção de graças ao Senhor. No dia 24 de Setembro de 1955, Gianna e Pietro contraem matrimónio em Magenta, na Basílica de S. Martinho. Os novos esposos se sentem felizes. Em Novembro de 1956, Gianna dá à luz a seu primeiro filho, Pierluigi. Em Dezembro de 1957 vem ao mundo Mariolina e em Julho de 1959, Laura. Gianna harmoniza, com simplicidade e equilíbrio, os deveres de mãe, de esposa, de médica e a alegria de viver.
Gianna Beretta Molla, Santa
Em Setembro de 1961, ao cumprir-se o segundo mês de gravidez, fica em sofrimento. O diagnóstico: um tumor no útero. Se faz necessária uma intervenção cirúrgica. Antes de ser intervencionada, suplica ao cirurgião que salve, a todo o custo, a vida que leva no seu seio, e se confia à oração e à Providência. Se salva a vida da criatura. Ela dá graças ao Senhor e passa os sete meses antes do parto com incomparável força de ânimo e com plena dedicação a seus deveres de mãe e de médica. Se estremece ao pensar que a criatura possa nácar enferma, e pede ao Senhor que não suceda tal coisa. Alguns dias antes do parto, confiando sempre na Providência, está disposta a dar sua vida para salvar a da criatura: «Se há que decidir entre minha vida e a do menino, não duvideis; elegei–o ou melhor, exijo a sua. Salvai-o». Na manhã de 21 de Abril de 1962 dá a luz a Gianna Emanuela. No dia 28 de Abril, também pela manhã, entre indizíveis dores e repetindo a jaculatória «Jesús, te amo; Jesús, te amo», morre santamente. Tinha 39 anos. Seus funerais foram uma grande manifestação cheia de emoção profunda, de fé e de oração. A Serva de Deus repousa no cemitério de Mésero, a 4 quilómetros de Magenta. «Meditada imolação», Paulo VI definiu com esta frase o gesto da beata Gianna recordando, no Ángelus do domingo 23 de Setembro de 1973: «uma jovem mãe da diocese de Milão que, por dar a vida a sua filha, sacrificava, com meditada imolação, a própria». É evidente, nas palavras do Santo Padre, a referência cristológica ao Calvário e à Eucaristia. S.S. João Paulo II a canonizou em 16 de Maio de 2004. Reproduzido com autorização de Vatican.va
• Vidal de Ravena e Valéria de Milão, Santo
Mártires
Vidal de Ravena e Valéria de Milão, Santo
O trânsito de Santo Vidal e Santa Valéria, mártires, pais dos Santos Gervásio e Protásio.
Vidal de Ravena
Por haver enterrado com a devida honra o corpo de Santo Ursicino, foi preso por ordem do cônsul Paulino, que depois de o haver atormentado no potro, o deitaram numa profunda cova cobrindo-o de terra e pedras; com este martírio entregou a alma ao Senhor.
Valéria de Milão
Viúva de Santo Vidal, que havia ido viver para Milão, foi atirada de sua carruagem pelos seguidores do deus Silvano, que a tomaram e torturaram de tal maneira que morreu no dia seguinte por causa das feridas.
51110 > Sant' Afrodisio di Beziers Vescovo MR
93353 > Beato Carino Pietro da Balsamo
51120 > Santi Eusebio, Caralampo e compagni Martiri MR
51200 > Santa Gianna Beretta Molla MR
93065 > Beato Giuseppe (Jozef) Cebula Sacerdote e martire MR
94529 > Beato Guido Spada Francescano
32100 > Beati Lucchese e Buonadonna Sposi, terziari francescani MR
51100 > San Luigi Maria Grignion da Montfort Sacerdote - Memoria Facoltativa MR
92542 > Beata Maria Ludovica di Gesù Trichet Cofondatrice MR
93006 > Santi Massimo, Dada e Quintiliano Martiri MR
92071 > San Panfilo di Sulmona MR
51140 > Santi Paolo Pham Khac Khoan, Giovanni Battista Dinh Van Than e Pietro Nguyen Van Hieu Martiri MR
26950 > San Pietro Chanel Sacerdote e martire - Memoria Facoltativa MR
94042 > San Luigi Maria (Grignion) da Montfort - Memoria Facoltativa
94117 > San Pietro da Bearn Mercedario, martire
91674 > San Primiano Martire di Larino
51130 > San Prudenzio di Tarazona Vescovo MR
91131 > Sant' Ursicino Martire MR
91130 > Santa Valeria MR
91129 > San Vitale Martire MR
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Recolha e transcrição
por António Fonseca
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