134 Santos e Beatos
Nº 895-2
• Aniceto, Santo
XI Papa
Aniceto, Santo
Martirológio Romano: Em Roma, santo Aniceto, papa, que recebeu fraternalmente como hóspede insigne a são Policarpo, para tratar juntos acerca da data da Páscoa (c. 166). Etimologicamente: Aniceto = Aquele homem de grande força, é de origem grega. As noticias que temos sobre sua vida são poucas. É o décimo sucessor de São Pedro; foi Papa entre São Pío I e São Sotero; regeu a Igreja pelo tempo de onze anos - desde 155 a 166 - e era originário de Emesa, na Síria. As circunstâncias em que trabalhou são dadas pela situação social, política, económica e cultural da época. No século II se utilizava o grego como língua cultual; os Papas são provenientes de famílias humildes do povo; ser eleito para esse serviço era eleição para o martírio (até ao século IV todos os Papas deram sua vida pela fé). O cuidado ou serviço aos irmãos tinha que ser intenso, sacrificado, valente, generoso e muito exigente mas cheio de bondade. Os discípulos de Jesús que aumentavam cada dia levavam ainda uma existência precária ainda nos períodos de paz. Inclusive com os Antoninos, a morte para o cristão podia estar detrás de qualquer acusação ou acontecimento; até o estoico Marco Aurélio pensou que a paciência dos mártires cristãos era fanatismo. Havia que esforçar-se em levar aos pagãos o mistério, porque o Reino era também para dar a eles. Foi preciso contrariar aos pensantes pagãos que depressa, com sarcasmo, ironia e calúnia, ridiculizavam o espírito e vida dos cristãos. Por isso a fé se fez, além disso, apologia. Aos cuidados havia que acrescentar a atenção primária da grei com os problemas que surgem desde dentro. Já pululavam versões cristãs de fé que não coincidiam com o genuíno modelo e era preciso manter a qualquer preço a pureza da fé recebida. Essa era a situação do complexo sistema que logo se chamou gnosticismo - se têm por cristãos e ensinam o secreto conhecimento do divino, recebem influências platónicas e de religiões dualistas persas, formam grupos cerrados, negam a morte expiatória de Jesús e recusam a ressurreição do corpo terreno. Marcion era gnóstico, viveu em Roma e em tempo do Papa Aniceto; dizia que havia dois princípios: o bom era Deus e o espírito maléfico criou o mundo, a matéria e o corpo; se fez rico com negócios navais; fazia estrago entre os cristãos semeando confusão e negando o valor do corpo com seu rigorismo extremo. Nestes cuidados discorreu a vida de Aniceto. Houve um assunto peculiar que merece comentário. Policarpo vem a Roma para tratar com o Papa um tema sério. Ele foi em seu tempo discípulo directo de São João, o apóstolo jovem, e agora é o bispo de Esmirna. Com seus oitenta e cinco anos quer deixar acordada a data da principal festa cristã. Os de Oriente seguem a tradição joânica, enquanto que os de Ocidente seguem a tradição de Pedro. Não chegaram a acordo. É uma questão - a da Páscoa - que tardará em resolver-se até ao concilio de Niceia. Mas se despedem em comunhão sem romper a unidade nem quebrar a caridade ¡Todo um exemplo! Não há dados explícitos e concludentes sobre o lugar e modo de seu trânsito. O Liber Pontificalis – ainda que empregando uma expressão estranha pelo inusual - o coloca entre os mártires; logo, a tradição constante dos martirológios fala de martírio e assinala a data de 17 de Abril, ainda que não seja unânime. No referente ao lugar de seu enterramento, se assinala no cemitério de são Calixto, onde com frequência se enterraram aos Papas. A relíquia de sua cabeça foi entregue ao arcebispo de Munich, Minúcio, no ano 1590, e se venera na igreja que regem os jesuítas na cidade. Os restos repousam no sarcófago que suporta o altar Mor - o que consagrou o cardeal Merry del Val em 1910 - da capela do Pontifício Colégio Espanhol de Roma; foram mudados para o que então era o palácio renascentista dos duques de Altemps, no ano 1604. Por isso, na abóbada está pintada, entre grinaldas barrocas e múltiplos amorzinhos, a apoteose de Santo Aniceto, com capa despregada e ascendendo ao céu. Esta biografia foi já publicada em 17 de Abril sob texto de www.jesuitas.pt
• Inês de Montepulciano, Santa
Religiosa
Inés de Montepulciano, Santa
Martirológio Romano: Em Montepulciano, também da Toscana, santa Inês, virgem, que vestiu o hábito das virgens aos nove anos, e os quinze, contra a sua vontade, foi eleita superiora das monjas de Procene, fundando mais tarde um mosteiro, submetido à disciplina de santo Domingo, onde deu mostras de uma profunda humildade (1317). Etimologicamente: Inês = Aquela que se mantém pura, é de origem latina. Nasceu em redor do ano 1270. Filha da toscana família Segni, proprietários acomodados de Graciano, perto de Orvieto. Quando só tem nove anos, consegue a permissão familiar para vestir o escapulário de "saco" das monjas de um convento de Montepulciano que recebiam este nome precisamente pelo pobre estilo de sua roupa. Seis anos mais tarde funda um mosteiro com Margarita, sua mestra de convento, em Proceno, a mais de cem quilómetros de Montepulciano. Muita maturidade deve ter visto nela o bispo do lugar quando com pouco mais de quinze anos a nomeia abadessa. Dezasseis anos desempenhou o cargo e no transcorrer desse tempo fez duas visitas a Roma; uma foi por motivos de caridade, muito breve; a outra teve como fim pôr os meios ante a Santa Sede para evitar que o mosteiro que acabava de fundar fora um dia presa de ambições e usurpações ilegítimas. Se vê que nesse tempo podia passar qualquer coisa não só nos bens eclesiásticos que eram detidos pelos varões, mas também com os que administravam as mulheres. Apreciando os vizinhos de Montepulciano o bem espiritual que reportava o mosteiro de Proceno portas fora, rogam, suplicam e empurram a Inês para que funde outro em sua cidade pensando na transformação espiritual da juventude. Descoberta a vontade de Deus na oração, decide fundar. Será no monte que está semeando de casas de lenocínio, "um lugar de pecadoras", e se levantará graças à ajuda económica dos familiares, amigos e vizinhos. Há tido uma visão em que três barcos com seus patronos estão dispostos a recebê-la a bordo; Agostinho, Domingo e Francisco a convidam a subir, mas é Domingo que decide a questão: "Subirá a meu barco, pois assim o há disposto Deus". Sua fundação seguirá o espírito e as pegadas de santo Domingo e terá aos dominicanos como ajuda espiritual para ela e suas monjas. Com fraca saúde, suas monjas intentam procurar-lhe remédio com os banhos termais próximos; porém falece no ano 1317.
Inés de Montepulciano, Santa
Raimundo de Capua, o maior difusor da vida e obras de santa Inês, escreve em Legenda não só dados biográficos, mas um jorro de factos sobrenaturais acontecidos em vida da santa e, segundo ele, confirmados ante notário, firmados por testemunhas oculares fidedignos e testemunhados pelas monjas vivas a que tinha acesso por razões de seu ministério. Pensa que relatando prolixamente os factos sobrenaturais - êxtases, visões e milagres -, contribui a ressaltar sua santa vida com o aval inconfundível de milagre. Por isso falou do maná que parecia cobrir o manto de Inês ao sair da oração, o que cobriu no interior da catedral quando fez sua profissão religiosa, ou a luz radiante que ainda depois de meio século da morte o deslumbrou em Montepulciano; não menos assombro causava ouvi-lo expor como nasciam rosas onde Inês se ajoelhava e o momento glorioso em que a Virgem pôs em seus braços ao Menino Jesús (antes de o devolver a sua Mãe, teve Inês o acerto de lhe tirar a cruz que levava ao pescoço e guardá-la depois como o mais apreciado tesouro). Carinho, poesia e encanto. Santa Catalina de Siena, nascida uns anos depois e dominicana como ela, será a santa que, profundamente impressionada por suas virtudes, falará de dentro de sua alma. Chegou a afirmar que, aparte a acção do Espírito Santo, foram a vida e virtudes exemplares vividas heroicamente por santa Inés as que a empurraram a sua entrega pessoal e a amar ao Senhor. Ressalta em carta escrita às monjas filhas de Inês de Montepulciano - uma santa que fala de outra santa - a humildade, o amor à Cruz, e à fidelidade ao cumprimento da vontade de Deus. Mas o maior elogio que pode dizer-se de Inés o deixou escrito em seu Diálogo, pondo-o na boca de Jesus Cristo: "A doce virgem santa Inés, que desde a meninice até ao fim de sua vida me serviu com humildade e firme esperança sem se preocupar de si própria". Foi canonizada por S.S. Bento XIII no ano 1726.
• Marcelino de Embrun, Santo
Bispo
Marcelino de Embrun, Santo
Martirológio Romano: Em Embrún, na Gália, são Marcelino, primeiro bispo desta cidade, o qual, oriundo de África, converteu à fé de Cristo a maior parte da povoação dos Alpes Marítimos, sendo ordenado bispo por santo Eusebio de Vercelli (c. 374). Etimologicamente: Marcelino = Aquele que procede de Marte, com Marte como deus da guerra romano. É de origem latina. Veio ao mundo na provincia romana de África e morreu em Embrun (Alpes), em 13 de abril de 374. Este jovem teve a feliz ideia evangélica de embarcar com dois companheiros, Domingo e Vicente, com destino a França. Guiava-os simplesmente a evangelização dos Alpes franceses. A seus dois amigos os enviou aos Alpes Baixos. Ele ficou em Embrun. Em seguida, levado pela urgência de anunciar o evangelho e para ter um lugar apropriado onde o fazer, construiu uma capela na cidade. Para sua inauguração convidou a santo Eusebio de Vercelli. Apesar da distância e dos caminhos, veio desde o Piemonte para a consagração da igreja e, de caminho, o consagrou bispo. Se conta que, à volta de uma incursão apostólica, Marcelino se encontrou com uma reata de mulos que levavam sacos de trigo, um dos arrieiros diaba golpes ao animal porque havia caído morto de extenuação e esgotamento. Ao ver passar o bispo, disse-lhe: "Você vai fazer a sua vez". E assim o fez. Quando os cristãos o viram chegar desta forma estranha, quiseram fazer dano ao arrieiro, mas Marcelino o impediu: "Não lhe façais mal, é meu benfeitor. ¿Não me permitiu imitar um pouco a Aquele que carregou com nossos pecados e quis levar a cruz da salvação?". Com estas provas de amor a Cristo, a gente ficou alucinada. Graças a isto, lhe foi mais fácil lograr conversões para a fé cristã. Junto a este amor limpo e sincero para com todo o mundo, também soube lutar com afinco contra o arianismo que queria implantar Constâncio II em todo o Ocidente. Por isso, alguma que outra vez teve que fugir para as montanhas para que não fosse apanhado pelos funcionários imperiais. Ao morrer o imperador, ficou livre. ¡Felicidades a quem leve este nome!
• Sara de Antioquia, Santa
Mártir
Sara de Antioquia, Santa
Etimologicamente: Sara = Aquela que é uma princesa, nome de origem bíblica. Esta santa padeceu o martírio durante a perseguição do imperador Diocleciano. Era a mulher de um alto oficial da armada do imperador Diocleciano (284-305) de nome Sócrates, então residentes em Antioquia e ambos cristãos; mas Sócrates, por temor a perder seu posto no exército, renegou da fé cristã enquanto que Sara, pelo contrário, continuou professando-a fielmente. Tiveram dois filhos os quais, pela perseguição, não pôde fazê-los batizar em Antioquia, pelo que decidiu trasladar-se a Alexandria de Egipto. Se embarcou então com seus dois filhos com este propósito, mas a travessia perigou por causa do mar agitado que, chegando a certo ponto, arremetia contra a embarcação com tanta fúria que todos temiam um naufrágio. Sara, preocupada pela salvação de seus dois filhos, tanto a corporal como a espiritual, fez com uma faca uma incisão no peito e com o sangue que lhe corria assinou com o sinal da cruz a fronte de seus filhos e depois os submergiu por três vezes na água do mar, invocando com uma fórmula a Santíssima Trindade. Passada a tempestade, o mar se acalmou e a viagem prosseguiu até tocar porto em Alexandria, onde Sara se dirigiu ao bispo São Pedro (300-310) para fazer batizar a seus filhos, não crendo que fosse suficiente o gesto feito no alto mar. O bispo se encontrava precisamente administrando o sacramento do Batismo aos fieis, pelo que Sara se pôs na fila com seus filhinhos a esperar seu turno; chegado este, a água do lavatório de improviso secou, pelo que Sara se voltou a formar outra vez. Por três vezes o intentou mas em todas as ocasiões a água se secou. Ao termo da cerimónia o bispo aproximou-se de Sara e pediu-lhe uma explicação; ela lhe contou as peripécias de sua viagem e que pela urgência havia realizado o rito do baptismo; desta maneira, o bispo compreendeu a situação e assegurou a Sara que o Baptismo por ela administrado no momento de perigo havia sido totalmente válido e que por isso era inútil repeti-lo. Partiu de regresso Sara a Antioquia; chegada a casa, praticou o episódio a seu marido, que por sua vez o contou a Diocleciano. O imperador mandou chamar a Sara e a interrogou de modo quase brutal que ela, depois de uma só resposta, ficou em mutismo completo. Preso da ira, Diocleciano a condenou a ser queimada viva junto com seus dois filhos. A única fonte que refere sua vida é o ´Sinassário Alessandrino´, comemorando-a em 20 de abril.
• Clara Bosalta, Beata
- Fundadora
Clara Bosalta, Beata
Martirológio Romano: Em Pianello Lario, em Itália, beata Clara (Dina) Bosatta, virgem, que, com a ajuda do beato Luis Guanella, fundou a Pequena Casa da Divina Providência (1887). Etimologicamente: Clara = Aquela que esta limpa de culpa. É de origem latina. Pianello Lario é um pequeno povo na margem do lago de Como, ao norte de Itália. Rosa e Alejandro estão felizes porque há nascido sua filha Dina, uma mais para aumentar a já numerosa familia. São muito boas pessoas e também bons cristãos. A levam em seguida a batizar. Quando Dina tem três anos, Alexandro morre. ¡Rosa está desolada com tanta familia! ¿Que fará para os levar adiante? Diz a Marcelina, uma de suas filhas mais velhas, que se encarregue ela mesma de Dina. Marcelina então decide levá-la a um colégio de monjas Ursulinas perto de Pianello. Ali estudará e trabalhará ao mesmo tempo. As monjas a aceitam muito bem. Cedo descobrem seu grande coração, seu espírito de sacrifício, seu desejo de agradar a Jesús em tudo. Quer ser religiosa e pede a entrada mas é recusada. Sofre muito por isto e volta a Pianello. Sua irmã Marcelina a acolhe com os braços abertos e a consola. O Pároco de Pianello, dom Carlos Coppini, reúne um grupo de raparigas, entre as que está Marcelina, com o fim de colaborar com ele nas obras da Paróquia: a catequese, visitar os enfermos, etc. Marcelina, que é a responsável, propõe a Clara integrar-se no grupo. Finalmente depois de algumas duvidas, se decide. O único que tem claro é que quer consagrar sua vida ao Senhor e viver o Evangelho. Faz a profissão religiosa e se entrega totalmente a Deus. Após a morte de Don Carlos Coppini parece como se tudo se acabasse. Mas chega a Pianello Don Guanella que sonhava desde há muito com fundar uma Congregação e se encontra com umas jovens desejosas de servir a Deus e de ajudar os pobres. Marcelina, vai visitar o novo cura de que havia ouvido de tudo e fica maravilhada de sua simplicidade e sua pobreza. “ Este deve ser um santo, diz às demais companheiras, desde agora será o nosso guia”. Dina, se chama agora Sor Clara. Sabe que pode confiar em Don Guanella e lhe abre seu coração. Don Guanella se dá conta que está tratando com alguém muito especial. A ajuda a percorrer o caminho da santidade. A vê à cabeceira dos enfermos sem contar o tempo, cuidando-os com imensa ternura. A vê falando com Deus largo tempo. Vivendo simplesmente com muitos sacrifícios. Tem uma grande devoção a Jesús Crucificado. Lhe dói tudo o que há tido que sofrer por nós. Quer consolá-lo de alguma maneira. O coração grande de Jesús, a atraí e a anima a ter também ela um coração aberto e disponível para os demais. Intenta amar com todas suas forças. Sabe que o Amor é o maior dos mandamentos, a essência do Evangelho. Don Guanella vendo sua maturidade e sua santidade a manda fundar uma casa na cidade de Como. Ali chegará após uma longa noite em barco rezando e invocando a Providência de Deus. Mas depois de uns meses adoece gravemente e a mandam para Pianello. Durará pouco tempo mais, morre em 20 de abril de 1887. Oferece sua vida pela Congregação que está nascendo. João Paulo II, a beatificou em 21 de abril de 1991 pondo-a de modelo para toda a familia guaneliana e para a Igreja.
• Anastásio Pankiewicz, Beato
Mártir Franciscano
Anastácio Pankiewicz, Beato
Martirologio Romano: No lugar de Hartheim, perto de Linz, na Áustria, quando era conduzido ao campo de concentração de Dachau, beato Anastasio Pankiewicz, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores e mártir, que até à morte deu testemunho de sua fé contra um regime que oprimia a dignidade cristã (1942). Etimologicamente: Anastásio = Aquele que ressuscita, é de origem grega. Durante a II Guerra Mundial, na Polónia foram numerosas as vítimas da encarniçada perseguição nazi contra a Igreja. Também outros muitíssimos cidadãos foram perseguidos e assassinados naquelas terríveis circunstâncias. Mas os 108 beatificados pelo Papa foram todos eles assassinados por ódio à fé cristã em diversas circunstâncias ou lugares, ou morreram como consequência dos sofrimentos infligidos pelo mesmo motivo nas cadeias e campos de concentração. A maioria dos sacerdotes morreram por não deixar de exercer seu ministério, apesar das ameaça-as; muitos destes mártires perderam a vida por defender a judeus; as religiosas, por seu lado, em seu serviço amoroso e silencioso, aceitaram com espírito de fé os sofrimentos e à morte. Todos foram em sentido estrito testemunhos da fé de Cristo. Beato Anastasio Pankiewicz (1882-1942). Sacerdote professo, que havia ingressado na Ordem aos 17 amos de idade. Heroico pastor de almas, organizou o centro pastoral e escolar do Bairro Doly em Lódz, e foi fundador das Irmãs Antonianas de Cristo Rei. Preso em 10 de outubro de 1941 e deportado ao campo de Dachau, permaneceu ali até sua morte; assignado ao «reparto de inválidos», morreu na câmara de gás em 20 de maio de 1942. Consciente da iminência de sua morte, se confessou e logo disse a um amigo: «Estou tranquilo e pronto para morrer». Para ver más sobre os 108 mártires Polacos durante a segunda guerra mundial faz "click" AQUI
• Oda, Beata
Monja Premonstratense
Oda, Beata
Etimologicamente: Oda = Aquela possuidora de grandes riquezas, é de origem saxónica. Filha de uma familia da nobreza de Brabant, Bélgica. Para evitar um matrimónio arranjado com uma nobre jovem, ela se desfigurou o rosto, deste modo conseguiu que sua familia lhe permitisse seguir sua vocação religiosa ingressando no mosteiro premonstratense em Rivreulle, sendo muito venerada pela gente da região em que viveu. Morreu no ano 1158, seus restos foram sepultados na abadia da Buena Esperanza, que hoje em dia é o seminário da diocese de Tournai.
• Simón Rinalducci de Todi, Beato
Presbítero Agostinho
Simón Rinalducci de Todi, Beato
Martirologio Romano: Em Bolonha, da Emilia, beato Simón de Todi Rinalducci, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que com seu ensinamento e seu exemplo edificou aos jovens estudantes e a todo o povo de Deus (1322). Etimologicamente: Simón = Aquele que tem o nariz chato, é de origem grega. Nasceu em finais do século XIII em Todi, Itália. Frade agostinho no ano 1280, famoso por seus estudos teológicos. Serviu em várias casas como leitor e prior, ganhando fama de pregador portentoso. Foi superior da provincia de Umbría, durante o capítulo geral do ano 1318 foi injustamente implicado em sérias acusações, ele preferiu guardar silêncio e evitar um escândalo que poderia afectar a seus irmãos agostinhos, ao final a verdade brilhou e se retiraram os cargos. Morreu no mosteiro de Santiago o Grande em Bolonha, Itália em 20 de abril de 1322. Seu culto foi confirmado em 19 de março de 1833 pelo Papa Gregório XVI.
• Outros Santos e Beatos
Completando o santoral deste dia
Santos Sulpício e Serviano, mártires
Também em Roma, santos Sulpício e Serviano, mártires, enterrados no segundo miliário da via Latina (s. inc.).
São Secundino, mártir
Em Córdoba, na Hispânia Bética, são Secundino, mártir (s. IV).
São Marciano, monge
Em Auxerre, na Gália Lugdunense, são Marciano, monge (c. 488).
Santo Teodoro, eremita
Em Constantinopla, santo Teodoro, que foi chamado “Triquino” pelo áspero cilicio com que se cobria, e conduziu uma admirável existência na solidão (s. V).
Santo Anastásio, bispo e mártir
Em Antioquia de Síria, santo Anastásio, bispo e mártir, que durante o reinado do imperador Focas foi assassinado cruelmente por uns sicários (609).
Santa Heliena, virgem
Na região de Laurino, perto de Pesto, na Campania, santa Heliena, virgem, que, consolidada no seguimento de Cristo, abraçou uma vida solitária, em que serviu constantemente a Deus nas necessidades dos religiosos e dos enfermos (s. VII).
Santo Vihón, abade e bispo
Em Osnabrück, na Saxónia, santo Vihón, bispo, que sendo oriundo de Frísia, foi enviado pelo imperador Carlomagno como abade para evangelizar a região e, ordenado bispo desta Igreja, teve que sofrer muito por Cristo (804).
Beato Geraldo de Salles, eremita fundador
No mosteiro de Châteliers, na região de Poitiers, em França, beato Geraldo de Salles, que, dedicado à vida penitente, foi um canónico pobre e um eremita mais pobre ainda, atraindo a muitos ao amor de Deus e à vida eremítica, e fundando várias casas de canónicos regulares (1120).
Beato Domingo Vernagalli, monge e presbítero
Em Pisa, da Toscana, beato Domingo Vernagalli, presbítero da Ordem dos Camaldulenses, que construiu um orfanato (1218).
Beatos Jacobo Bell e Juan Finch, mártires
Em Lancaster, na Inglaterra, beatos Jacobo Bell e Juan Finch, mártires, o primeiro deles sacerdote, ainda que tenha vivido durante vinte anos na apostasia até se reconciliar com a Igreja católica a instâncias de uma piedosa mulher, e o segundo, pai de família, agricultor e catequista, por sua fé esteve encarcerado durante vários anos, sofrendo fome e outras provas, e alcançando ambos, no tempo da rainha Isabel I, o prémio da glória com seu martírio (1584).
Beatos Ricardo Sageant e Guillermo Thompson, presbíteros e mártires
Em Londres, também em Inglaterra, beatos Ricardo Sageant e Guillermo Thompson, presbíteros e mártires, que foram condenados à morte por haver entrado e permanecido no país sendo sacerdotes, cumprindo seu martírio em Tyburn (1584).
Beato Maurício MacKenraghty, presbítero e mártir
Em Clone, na Irlanda, beato Mauricio MacKenraghty, presbítero e mártir, que depois de dois anos passados na cadeia, por não reconhecer a autoridade de Isabel I sobre a Igreja, foi injustiçado no patíbulo (1585).
Beato Antonio Page, presbítero e mártir
Em York, em Inglaterra, beato Antonio Page, presbítero e mártir, homem manso e honesto, que por ser sacerdote foi condenado a cruéis suplícios (1593).
Beatos Francisco Page e Roberto Watkinson, presbíteros e mártires
Em Londres, também em Inglaterra, beatos Francisco Page, da Companhia de Jesus, e Roberto Watkinson, presbíteros e mártires, este segundo ordenado apenas um mês antes, os quais, reinando Isabel I, foram injustiçados em Tyburn por ser sacerdotes (1602).
50150 > Sant' Agnese Segni di Montepulciano Vergine MR
91666 > Beato Alfonso da Oria Francescano
50130 > Sant' Anastasio di Antiochia Vescovo e martire MR
92902 > Beato Anastasio Giacomo (Anastazy Jakub) Pankiewicz Sacerdote e martire MR
49750 > Sant' Aniceto Papa MR
50195 > Beato Antonio Page Martire MR
90325 > Beata Chiara Bosatta Vergine MR
90593 > Beato Domenico Vernagalli Confessore MR
90228 > San Donnino di Digne Vescovo
91869 > Sant' Eliena (Eilena, Elena) di Laurino Solitaria MR
72202 > Sant' Endelienda Vergine
92125 > Beato Francesco Page Gesuita, martire MR
50170 > Beato Geraldo de Salis MR
50180 > Beati Giacomo Bell e Giovanni Finch Martiri MR
92862 > San Marcellino d’Embrun Vescovo MR
50120 > San Marciano di Auxerre Monaco MR
93359 > Beato Maurizio Mac Kenraghty Sacerdote e martire MR
82310 > Beata Oda Monaca premostratense
50190 > Beati Riccardo Sargeant e Guglielmo Thomson Martiri MR
92129 > Beato Roberto Watkinson Sacerdote, martire MR
90503 > Santa Sara di Antiochia Martire
50110 > San Secondino di Cordova Martire MR
90179 > Beato Simone da Todi MR
50090 > Santi Sulpicio e Serviziano Martiri MR
50100 > San Teodoro Trichinas Monaco MR
92335 > Sant' Ugo d'Anzy-le-Duc
50160 > San Vione (Vihone) di Osnabruck Vescovo MR
www.es.catholic - www.santiebeati.it - www.jesuitas.pt.
Compilação e tradução de espanhol para português por
António Fonseca
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