sábado, 16 de abril de 2011

Nº 891-2 - (104) - 16 DE ABRIL DE 2011 - SANTOS DO DIA - 3º ANO

As biografias de hoje vão na sua maioria sem tradução de espanhol para português, devido principalmente à extensão bastante longa de algumas delas e, também porque são muitas, pelo que solicito as vossas desculpas.

Muito obrigado. António Fonseca

64 Santos e Beatos

Nº 891-2

SANTA ENGRÁCIA DE SARAGOÇA

Virgem, mártir (305)

Engracia, Santa

Engrácia, Santa

Prudêncio, poeta cristão dos séculos IV e V, antes de apresentar a lista dos 18 mártires de Saragoça, assim se exprime a respeito desta virgem mártir: “E tu, virgem Engrácia, não é acaso no meio de nós que se conservam os troféus das tuas vitórias, tu cuja máscula coragem fez desvairar os ímpios furores para vergonha do espírito de malícia? Todos os nossos mártires disseram adeus à vida; mas tu, sobrevivendo à tua própria morte, vives ainda na terra, a nossa pátria conserva-te ainda. Os teus membros, as tuas cicatrizes, testemunham a série dos suplícios que suportaste; mostram a que profundidade foram cravados os sulcos das unhas de ferro. As tuas ilhargas, tornadas o teatro da crueldade do algoz, foram inundadas de sangue, rasgadas como estavam com tanta barbárie; o teu peito perdeu um seio, cortado pelo ferro perto do coração. Os outros mártires chegaram até à morte, mas mereceram menos; porque a morte põe termo à dor das torturas, vem trazer o repouso aos membros rasgados, e faz suceder um doce sono aos mais vivos sofrimentos. Muito tempo ficaram abertas as feridas, muito tempo uma febre ardente circulou nas tuas veias, ao mesmo tempo que das tuas chagas gloriosas se derramava uma água desgastante. Se pois a espada do perseguidor te recusou a glória suprema da morte, os teus sofrimentos não deixaram por isso de merecer-te a coroa devida aos que sucumbiram. Não vimos acaso os despojos conservados da tua carne lavrada pelas unhas de ferro? Foste como o troféu duma espécie nova de que fez Cristo dádiva à nossa Saragoça; pela tua pessoa quis Ele fazer da nossa cidade a estância dum martírio contínuo”. Por esta exposição vê-se que Engrácia sobreviveu a esses horríveis suplícios. Parece ter morrido pelo ano de 305. (Texto transcrito de www.jesuitas.pt) ¿Queres saber mais? Consulta corazones.org. e www.es.catholic e www.santiebeati.it

• Benito (BENTO) José Labre, Santo
Mendigo Penitente (1748-1783)

Benito José Labre, Santo

Benito José Labre, Santo

BENTO JOSÉ LABRE, o primeiro de 15 filhos, nasceu em Amettes, Norte de França, a 25 de Maio de 1748. Confiado, para que o educasse, a um tio paterno, sacerdote e pároco, o menino mostrou terna devoção, inclinado sempre para a reza e o recolhimento, grande paciência e sobretudo grande compaixão por todos os desgraçados. Aos 16 anos veio-lhe a ideia de entrar na Trapa, mas os pais resistiram, e Bento teve de continuar os estudos. Uma terrível peste, que se declarou pouco depois na paróquia, ofereceu-lhe ocasião magnifica para exercitar o seu zelo e caridade. Colocou-se ao serviço de todos os doentes, e, se bem que ele escapasse ao terrível açoite da peste, o tio, pároco, morreu vitimado por ela. O nosso Santo repetiu a insistência para recebido na Trapa; mas a resistência dos parentes obrigou-o a desistir. Ficou no mundo, mas na casa dos pais organizou a própria vida como verdadeiro trapista. Outro sacerdote, tio materno, recebeu-o em casa e julgou descobrir imediatamente que o sobrinho tinha verdadeira vocação religiosa. Aconselhou-o porém, a entrar de preferência nos cartuxos. Ordem que então passava por menos severa que a dois trapistas.As pessoas de família desta vez estiveram, de acordo, mas as dificuldades vieram dos cartuxos mesmos, que tiveram muitas dúvidas em recebê-lo. Sempre chegaram a admiti-lo, mas Bento José viu-se assaltado por grandes angústias, tentações e tal repugnância que o Prior lhe disse francamente: “Meu amigo, a sua vocação era para os trapistas”. Dócil, apresentou-se o nosso Santo no mosteiro de Mortagne primeiro, e depois no de Sept-Fonts. A doença obrigou-o a deixar este último convento. E ei-lo de novo, aos 22 anos, no largo caminho do mundo. Mas Deus escreve direito por linhas tortas. Bento convenceu-se praticamente de a sua vocação para a vida monástica não passar de aparente: Deus queria que praticasse no mundo todas as virtudes dos solitários: renúncia, vida de oração, humilhações e todos os rigores da penitência. Como peregrino e mendigo, dá todos os passos que o hão-de levar a Roma, donde Deus o chama. Em Paray-le-Monial, passa três semanas hospedado no hospital, para dar largas ao seu afecto na capela do Sagrado Coração. Passando por Ars, chega à Itália, detém-se no Loreto e depois em Assis. A 3 de Dezembro de 1770 entra em Roma e, misturado na turba dos mendigos, visita as grandes basílicas, passando a noite debaixo de qualquer pórtico. No ano seguinte, assiste, com fervor no coração e lágrimas nos olhos, aos Ofícios da Semana Santa, volta a Loreto e passa 15 dias junto do túmulo de R. Romualdo, fazendo a terceira confissão geral da sua vida. Como mendigo carregado de farrapos vive vida errante, vai de santuário em santuário, percorre a Itália, a Suíça, a Alemanha, a França e a Espanha. Em muitos sítios escandalizam-se daquilo a que o mundo chama as suas excentricidades, é alcunhado de hipócrita e troçam dele chamando-lhe vagabundo. Um confessor diz dele: Este homem é grande louco ou grande santo. No dia de Páscoa de 1774 chega pela segunda vez a Roma, privado de tudo, desprendido de tudo, não querendo outra riqueza senão a pobreza evangélica, o desdém e o desprezo; não se envergonha de parecer o mais sujo e andrajoso de todos os mendigos; dá aos outros pobres as esmolas que recebe. Dorme habitualmente debaixo das arcadas do Coliseu. Como se ri e alegra com as injúrias, é alcunhado de tolo. Apesar disso, por toda a parte vai deixando o monumento de paz e bem, que os Santos vão edificando.. Em Roma é conhecido pelo “pobre das 40 horas”, pois nunca perde esse jubileu. À maneira de cão fiel, sempre se encontra aos pés do seu Senhor. Era chamado também o amante do Santíssimo Sacramento. Depois duma undécima peregrinação ao Loreto, onde manifesta que é já hora de voltar à pátria, o céu, entra em Roma para não voltar a sair. Favores extraordinários e muitos milagres proclamam-lhe a santidade, se bem que ele continue a esconder-se. Mas a santidade é como o perfume da violeta que, mesmo escondida entre os cardos e os espinhos, se manifesta pelo aroma requintado. Na Quarta-feira Santa, 15 de Abril de 1783, depois de ouvir a Missa em Nossa Senhora dos Montes, impressionadíssimo, sai para fora, prevendo um desfalecimento total, efeito de fraqueza extrema. Caiu na rua e foi levado para casa dum carniceiro, seu amigo como toda a gente. Todos os socorros se tornaram inúteis. estando ele impossibilitado de receber o sagrado Viático, administrou-se-lhe ao menos a Unção dos enfermos. Às 8 da noite, quando se lhe rezavam as ladainhas dos agonizantes, entregou na maior paz a alma ao Criador. Durante todo o dia seguinte, 16 de Abril, a criançada percorreu Roma gritando: “Morreu o Santo”. Nenhum prelado, nenhum religioso recebia então veneração semelhante. Na mesma igreja, com bela estátua jacente, conservam-se os restos do Grande Mendigo voluntário. Foi beatificado por Pio IX e canonizado por Leão XIII em 1883. Este muito popular Santo de Roma figura como modelo perfeito de penitência e pobreza, apresentando os seus exemplos à nossa sociedade, ávida de dinheiro e de prazeres. www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

• Bernardita (BERNARDETE) Soubirous, Santa
Vidente de Lourdes

Bernardita Soubirous, Santa

Bernardita Soubirous, Santa

Martirológio Romano: Em Nevers, também em França, santa María Bernardette Soubirous, virgem, que, nascida em Lourdes de uma família muito pobre, sendo ainda menina assistiu às aparições da Imaculada Santíssima Virgem Maria e, depois, abraçando a vida religiosa, levou uma vida escondida e humilde (1879). Etimologicamente: Bernarda = Aquela que é uma guerreira, é de origem germânica. Em 11 de Fevereiro, festa da Santíssima Virgem de Lourdes, se recorda as aparições da Virgem a uma menina de 14 anos que não sabia nem ler nem escrever, mas que rezava todos os dias o rosário, Bernardita Soubirous. Nasceu em Lourdes em 1844 de pais muito pobres. Por meio dela a Virgem fez surgir a prodigiosa fonte do milagre, à qual acodem peregrinos de todo o mundo para reavivar sua fé e sua esperança. Muitos regressam de Lourdes curados também em seu corpo. A Virgem, durante a segunda aparição, lhe disse: “Não te prometo fazer-te feliz neste mundo, mas sim no outro”. Apesar de ter sido dócil instrumento para estender a devoção à Imaculada, Bernardita não se contaminou com a glória humana. No dia que o bispo de Lourdes, ante 50.000 peregrinos, colocou a estátua da Virgem sobre a rocha de Massabielle, Bernardita teve que permanecer em sua cela, vítima de um ataque de asma. E quando a dor física se fazia mais insuportável, suspirava: “Não, não busco alivio, mas só a força e a paciência”. Sua breve existência transcorreu na humilde aceitação do sofrimento físico como generosa resposta ao convite da Imaculada para pagar com a penitência o resgate de tantas almas que vivem prisioneiras do mal. Enquanto junto à gruta das aparições se estava construindo um grande santuário para acolher aos numerosos peregrinos e enfermos em busca de alivio, Bernardita pareceu desaparecer na sombra. Passou seis anos no instituto de Lourdes, das Irmãs da Caridade de Nevers, e em que depois foi admitida como noviça. Sua entrada se demorou devido á sua delicada saúde. Na profissão tomou o nome de Soror María Bernarda. Durante os quinze anos de vida conventual não conheceu mas o privilégio do sofrimento. As mesmas superioras a tratavam com indiferença, por um desígnio providencial que impede às almas eleitas a compreensão e a miúdo até a benevolência das almas medíocres. Ao princípio foi enfermeira dentro do convento, depois sacristã, até quando a enfermidade a obrigou a permanecer na cama, durante nove anos, sempre entre a vida e a morte.

Bernardita Soubirous, Santa

Bernardita Soubirous, Santa

A quem a animava respondia com o radiante sorriso dos momentos de felicidade quando estava na presença da branca Senhora de Lourdes: “Maria é tão bela que quem a vê quer morrer para voltar a vê-la”. Bernardita, a humilde pastorinha que pôde contemplar com seus próprios olhos a Virgem Imaculada, morreu em 16 de Abril de 1879. Foi beatificada no ano 1935 e o Papa Pío XI a elevou à honra dos altares em 8 de Dezembro de 1933.  Em França se festeja em 18 de Fevereiro.

• Lamberto de Zaragoza, Santo
Mártir

Lamberto de Zaragoza, Santo

Lamberto de Zaragoza, Santo

Martirológio Romano: Em Zaragoza, em Hispânia, são Lamberto, mártir (c. s. VIII)
Etimologicamente: Lamberto = Aquele que é popular em seu país, é de origem germânica. Na noite de 13 a 14 de agosto de 1808 voava, com horroroso estrondo, a fábrica secular do mosteiro de Santa Engrácia, de Zaragoza. Os franceses deixavam essa triste recordação ao ter que levantar o sitio. Conservamos uma descrição contemporânea, em que é narrada a pena dos saragoçanos quando, no dia seguinte, contemplaram aquele espetáculo de desolação e de horror. A explosão havia arrastado consigo a destruição de valiosíssimos elementos arqueológicos e de um arquivo que nos poderia ilustrar sobre muitos aspectos da história da gloriosa sede cesar-augustana. Não obstante, ainda que, como consequência de tão triste acontecimento, a actual cripta da paróquia de Santa Engrácia não apresente praticamente nada de sua primitiva planta nem de seus primeiros materiais, sabemos que se trata de um dos templos mais antigos e veneráveis da cristandade. Se construiu a cripta em época constantiniana, para recolher nela os restos dos mártires saragoçanos. Um sarcófago do século IV, em que arqueólogos e teólogos querem ver a primeira representação iconográfica do mistério da Assunção de Nossa Senhora, é testemunho da grande antiguidade da cripta. Nela se conservavam, e se conservam, as cinzas dos mártires de Zaragoza, as "santas maças", junto às de Santa Engrácia e as de São Lamberto. De todos estes mártires faz menção em 16 de Abril o martirológio romano. Não obstante, a festa de São Lamberto se celebra na diocese de Zaragoza e em algumas outras de Aragão no dia 19 de Junho, impedida como está a data de 16 de Abril pela festa de Santa Engrácia. Por outro lado, neste mesmo dia 19 se encontrava sua festa em algum dos antigos martirológios, incluído o romano, em suas primeiras edições.  Esta coincidência numa mesma data da comemoração dos mártires de Zaragoza e de São Lamberto deu pé a uma antiga lenda, que, segundo os Bolandos. e segundo o unânime critério de todos os historiadores modernos, em maneira alguma pode sustentar-se, falta por completo do  mais mínimo apoio documental o arqueológico. Segundo ela São Lamberto, pelos mesmos dias de Daciano, havia sido decapitado por ódio à sua religião cristã. Tomando então sua cabeça entre as mãos, havia marchado ao lugar em que estavam as cinzas dos mártires, e seu corpo se havia unido a elas, conservando-se unicamente a cabeça. Nem o nome de Lamberto, de clara estirpe nórdica e desusado, portanto, em Espanha romana, nem o corte da narração, claramente inspirada numa errónea interpretação do costume medieval de apresentar a os mártires decapitados com sua cabeça entre as mãos, nem a debilidade do fundamento de dar algum martirológio seu nome no mesmo dia que o dos outros mártires, permitem tomar esta lenda a sério.
Resta-nos, pois, bem pouca coisa. A existência de um mártir chamado Lamberto. A época provável de seu martírio, muito verosimilmente quando Zaragoza gemia sob a dominação dos mouros. O dado de que esse martírio ocorreu em Zaragoza. E a tradição, que parece ter certo fundamento, de que se tratava de um lavrador. Isto é tudo. O caso de São Lamberto não é único, nem muito menos, no martirológio. São legião os mártires de que só nos ficou a menção de seus nomes. E ainda alguns nem isso nos deixaram. Santos há, como os quatro coroados, que passaram inclusive ao mesmo culto litúrgico universal sem que saibamos como se chamavam. Fenómeno este que se presta a muito proveitosas reflexões. Limitar a santidade unicamente aos santos de que se tem pormenorizada noticia e cujo martírio ou heroicas virtudes constam de forma plena e com todos os trâmites jurídicos, seria fazer grande injúria à verdade que todos os dias presenciamos. No século XX nos consta a existência de martírios, após a tela de aço por exemplo, de que nunca chegará a saber-se com exatidão que é o que ocorreu. Diga-se o mesmo das virtudes heroicas. ¡Em quantas dioceses e em quantas casas religiosas se conserva viva a memória do olor de santidade que após si deixaram sacerdotes, seculares ou religiosos, que logo, por circunstâncias às vezes de ordem política, em ocasiões de tipo económico, em outras ocasiões de simples descuido humano, não se chegou a recolher e plasmar juridicamente! A Igreja recorda a todos eles na festa de Todos os Santos. E conserva com carinho a menção que a História legou de alguns desconhecidos, como Santo Lamberto, em seu universal martirológio.
Os modernos hagiógrafos nos explicam o sucedido nestes casos. Lamberto era um lavrador santo que deu seu sangue por Cristo. Aos primeiros destinatários do martirológio que recolheu seu nome não fazia falta dizer mais. Uns o recordariam pessoalmente: outros teriam ouvido falar dele a seus pais ou amigos.

• Joaquín de Siena, Beato
Abril 16 - Religioso Servita, Abril 16

Joaquín de Siena, Beato

Joaquín de Siena, Beato

Martirológio Romano: Em Siena, da Toscana, beato Joaquín, religioso da Ordem dos Servos de María, que se distinguiu por sua devoção à Virgem María e cumpriu a lei de Cristo assumindo o cuidado dos pobres (1306) Etimologicamente: Joaquín = Aquele que obra com a aprovação de Deus, é de origem hebraica. Joaquín nasceu no seio de uma família nobre na cidade de Siena. Já desde sua infância, quando ia para a escola, dava mostras de uma especial devoção à Virgem María: tudo o que podia tomar a escondidas de sua casa, o repartia logo entre […] os que o pediam em nome e por amor da Virgem. Toda planta de Deus já desde o principio […] dá sinais de sua boa cepa, e assim, nosso Beato, já desde sua meninice, manifestou sua grande inclinação à virtude e deu claros indícios de que buscava, acima de tudo, a honra da santíssima Virgem; todos o tinham quase por santo e, como se adivinhassem seu futuro, diziam: “Este menino, se viver, chegará a ser um grande santo”. Na idade de catorze anos teve um sonho em que viu a a Virgem, nossa Senhora, que lhe dizia: “Filho dulcíssimo, vem a mim: sei quão grande é o amor que me tens, e por isto tomo-te para sempre a meu serviço”. Ao despertar do sonho, movido por esta visão determinou firmemente entrar na Ordem dos Servos de María. Por aquel entonces, en el convento de Siena resplandecía aquella luz admirable que fue el bienaventurado Felipe, superior general de la Orden, hombre de gran santidad; él recibió a Joaquín en la Orden, y le preguntó qué nombre quería adoptar. El muchacho, que se llamaba Claramonte, por su ferviente devoción a la Virgen, eligió el nombre de Joaquín, padre de la Virgen María, con el propósito de estar más íntimamente unido a ella. Así pues, habiendo ingresado en la Orden, el siervo de Dios Joaquín, se dio totalmente a la práctica de una profunda humildad: olvidándose de su noble linaje y comportándose, a pesar de u corta edad, como un hombre adulto, manifestó siempre una inclinación particular a realizar los trabajos más humildes y despreciables. Reconfortaba a los afligidos, servía a los enfermos y ejecutaba con sus propias manos, con gran espíritu de entrega, los menesteres que a los demás les repugnaban. Amó con intensidad la obediencia, a la que llamaba Mi alimento es hacer la voluntad de mi Padre que está en los cielos (Jn 4, 34). San Felipe lo mandó al convento de Arezzo, donde vivió un año entero, Sucedió que, acompañado una vez por la ciudad a fray Acquisto de Arezzo, hombre muy famoso, les sorprendió de noche un fuerte temporal y buscaron guarecerse en un hospicio. Había allí un hombre afligido por una larga y grave enfermedad. Joaquín oyó que se quejaba y le dijo: “Hermano, ten paciencia, porque esta enfermedad será para ti motivo de salvación”. El enfermo le contestó: “Buen hermano, ponderar las ventajas espirituales de la enfermedad no cuesta nada, pero otra cosa es soportarla”. Entonces Joaquín añadió: “Pues yo pido a Dios todopoderoso que te libre de esta enfermedad y la haga recaer sobre mí, su siervo, durante toda la vida, para que lleve continuamente la pasión de Cristo”. Al instante, el enfermo se levantó de su lecho completamente curado, mientras que Joaquín contrajo allí mismo la epilepsia que lo atribuló toda la vida y él la aceptó como un martirio. Plugo al Altísimo coronarlo, además con otra enfermedad: algunas partes de su cuerpo fueron cubiertas por llagas purulentas, una corrosión que le llegaba hasta los huesos y en la que pululaban los gusanos. Él lo ocultaba en lo posible a los hermanos, pero cuando éstos se dieron cuenta les causó un profundo dolor y le suplicaban que pidiese a Dios por su propia curación; el siervo de Dios les respondía: “Queridos hermanos, eso no me conviene, porque esta enfermedad es la expiación de mis pecados y la fortaleza de mi alma, según aquella sentencia del Apóstol: Cuando soy débil, entonces soy fuerte (“ Co 12, 10)”. Sabiendo por revelación divina que se acercaba el día de su muerte, pidió al Altísimo que lo llamara el mismo día en que el Salvador pasó de este mundo al Padre. Y el jueves santo, un día antes de su muerte, hallándose junto a él todos los frailes, les dijo: “Hermanos muy queridos, he estado con vosotros durante treinta y tres años, los mismos que el Señor vivió en este mundo. He recibido de vosotros innumerables atenciones , y me habéis ayudado con gran solicitud, siempre que lo he necesitado, No encuentro palabras para expresaros mi agradecimiento: Jesucristo, el Señor, os recompense todo lo que habéis hecho por mí. Yo, por mi parte, mañana me separaré de vosotros. Os pido que roguéis al Señor por mí, pecador, a fin de que pueda entrar en su morada. Antes de separarme de vosotros, quiero que nos expresemos un gesto de mutua caridad”. Y a continuación bebió con ellos un poco de vino. El viernes santo, mientras se cantaba la pasión del Señor, llamó al prior y le dijo: “Reverendo padre, dentro de poco el Señor me llamará de este mundo: aunque ya ayer recibí el cuerpo del Señor con vosotros, reunid junto a mí a los hermanos y administradme los sacramentos, porque no quiero marcharme sin veros antes”. El prior no dio mucha importante a estas palabras; no obstante, por lo que pudiera pasar, mandó llamar a cuatro frailes. Joaquín no cesaba de orar y mientras se cantaba la pasión del Señor , a las palabras: Inclinando la cabeza, entregó el espíritu (Ab 16, 1306), elevando los ojos al cielo, en presencia de dichos hermanos, entregó su alma al Creador altísimo. El culto del beato Joaquín fue aprobado por el papa Pablo V en 1609.

• Arcángel Canetoli, Beato
Sacerdote

Arcángel Canetoli, Beato

Arcángel Canetoli, Beato

Arcángel nasceu em 1460 num mundo violento, cheio de assassinatos e rivalidades, que caracterizavam a Bolonha de seus dias. Seu próprio pai e irmãos foram assassinados quando ele era um infante. Em 29 de Setembro de 1484 vestiu o hábito dos Canónicos Regulares de Santa María de Reno, no convento do Santíssimo Salvador de Veneza, onde teve o encargo de acolher os peregrinos, chegando inclusive a dar as boas vindas a quem assassinou a seu pai e irmãos. Recebeu a ordenação sacerdotal e em 1498 é trasladado ao mosteiro de Santo Ambrósio perto de Gubbio. Passou os seguintes doze anos amadurecendo em sabedoria e santidade, o que notavam todos os que entravam em contacto com ele, em quem encontravam uma fonte inesgotável de esperança e valentia para os tempos difíceis. Um dos testemunhos disse que "sua santidade é como uma luz que brilha sempre e em todas partes, e o mais formoso e profundo é que aparece desde as sombras". A fama aumentou e Arcángel deixou o mosteiro de Santo Ambrósio para atender os que necessitavam. Ricos e pobres buscavam por igual seu guia e seu conselho. Não aceitou o cargo de Arcebispo de Florença, ainda que lhe tenha sido oferecido por mais do que uma vez. Morreu em Gubbio em 16 de Abril de 1513, com fama de ser o "apóstolo de la vecindad" O cardeal Próspero Lambertini, testemunha presencial da difusão de seu culto, e que logo chegara a ser Papa com o nome de Bento XIV, em 2 de Outubro de 1748 decretou oficialmente o título de "beato".

SANTO MAGNO DA ESCÓCIA

Mártir (1116)

Magno de Orcadas, Santo

Magno de Orcadas, Santo

Magno era filho de Erlin, senhor de Orkney, uma das ilhas Orcadas, então sob a dependência dos reis da Noruega. Têm-lhe sido louvadas a piedade, a afabilidade, a vida casta e o carácter grave e sério. Numa luta de seu pai contra o rei da Noruega, Magno foi levado como refém e ocupado no serviço do vencedor. Chegou a escapar-se e viveu algum tempo em segurança na corte do rei da Escócia, Malcolm III. Depois da morte do pai e do rei da Noruega, Magno conseguiu recuperar as propriedades da família, mas foram-lhe contestadas por um primo direito, chamado Hacon, que lançou sobre ele toda a espécie de ciladas, e atraiu-o para a ilhota de Egilshay. Quando participava na Missa numa igreja, Magno foi levado desta, para ser julgado e condenado pelo seu pérfido primo. As pessoas do séquito queriam lutar para o defender, Magno obstou a que o fizessem, dizendo que preferia tudo suportar em vez de recorrer à força. Sofreu a morte com a coragem dum cristão (16 de Abril de 1116). Foi venerado como mártir e as suas relíquias estiveram expostas na catedral de Kirkwcall, na Escócia, até à época da reforma. Em 1898, o seu culto foi restabelecido por Leão XIII. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT. VER TAMBÉM WWW.ES.CATHOLIC E WWW.SANTIEBEATI.IT

• Frutuoso de Braga, Santo
Abade e Bispo,

Fructuoso de Braga, Santo

Frutuoso de Braga, Santo

 

Martirologio Romano: Em Braga, de Lusitânia, (hoje Portugal) são Fructuoso, bispo, que, monge e fundador de mosteiros, foi bispo de Dume e, por vontade dos Padres do décimo Concilio de Toledo, bispo metropolitano de Braga, sede que regeu com prudência junto com seus mosteiros (c. 665). Etimologicamente: Fructuoso = Aquele que dá Fruto, é de origem latina. En los confines occidentales de España, ganados un siglo antes para la ortodoxia católica por el ilustre San Más Martín de Braga, floreció en el siglo VII uno de los mas eximios varones de la iglesia visigoda. Fructuoso, de noble familia emparentada con algunos reyes visigóticos, hijo de un jefe del ejército, púsose muy pronto en condiciones de servir a la Iglesia al iniciarse en las disciplinas eclesiásticas bajo la dirección de Conancio de Palencia. Allí recibió su educación sagrada, en compañía de numerosos jóvenes a los que había atraído la sabiduría y la discreción de este obispo; pero en su alma florecía la vocación monacal, manifestada desde niño con piadosos pensamientos al decir de su biógrafo, un sencillo monje discípulo y admirador suyo, que escribió una vida llena de detalles maravillosos y de milagros. Joven aún, renunció a sus bienes y dotó con ellos iglesias y benefició a los pobres, para saber desprenderse mejor de la atracción de las cosas del mundo. Y todo hace sospechar que se retiró al Bierzo, donde sus padres posean bienes cuantiosos. Allí le encontrarnos rodeado de discípulos, llevando austera vida de penitente, fortaleciendo a todos con su ejemplo y con su instrucción. Nos narra su biografía que familias enteras se sentían arrastradas por el hondo movimiento espiritual que había iniciado al restablecer, con redoblado vigor, la vida monástica en retiros de soledad y en medio de exigente disciplina. Su biógrafo nos cuenta, admirado, cómo en varias ocasiones intentó huir a la soledad completa desde sus cenobios, para mejor y más intensamente consagrarse a Dios, sin que el fervor de sus discípulos se lo permitiera, pues no estaban dispuestos a quedarse privados de su guía. En esta primera etapa de su actividad fundó Fructuoso muchos y diversos monasterios en el Bierzo, en Galicia, en el norte de Portugal, que pronto se vieron invadidos por una multitud creciente, tan grande que nos dice ingenuamente su biógrafo que los mismos jefes del ejército real llegaron a temer quedarse sin hombres que reclutar para sus campañas. Quizá en estas fundaciones puso por norma su regla, que presenta una enorme originalidad y muestra cómo no fue breve su conocimiento de los hombres que se le sometían para servir a Dios: regla dura y enérgica, adecuada a hombres del Norte, con vivo sentimiento de la comunidad y con un concepto de la obediencia muy desarrollado. En breve, un movimiento ascético de tal ímpetu trascendió los límites de Galicia, y el nombre de Fructuoso y su obra corrió por la Península entera; comienzan entonces las inquietudes apostólicas de Fructuoso, para quien se habían quedado pequeñas las soledades galaicas. Tenemos noticias de una peregrinación suya a Mérida, por devoción a Santa Eulalia, y de un viaje emprendido a continuación hacia el Sur hasta llegar a Sevilla y Cádiz. El respeto y las atenciones de que es objeto en su peregrinar nos revelan la fama de santidad y de grandeza que le antecedía: su incansable actividad le lleva a realizar también en estas regiones nuevas fundaciones en que aplicar su intensa disciplina, camino para adelantos mayores en la vía de la perfección.  No pocas leyendas piadosas nos transmite su biógrafo para mostrar la protección que Dios le dispensaba: unas veces, prodigiosamente, le evita el ser confundido con un animal al hallarse en medio de un matorral en oración simplemente cubierto de pieles; en otra ocasión puede atravesar con sus códices un río sin que sus tesoros de formación eclesiástica sufran el menor detrimento al contacto con el agua; en otra ocasión consigue un castigo para un malvado que injusta e inicuamente le ataca; en otro momento logra de manera maravillosa concluir un viaje que corría el riesgo de convertirse en tragedia por el agotamiento de los marineros que a golpe de remos impulsaban la barca, y no falta, en esta larga sucesión de milagros, la barquichuela arrastrada por las olas y recuperada por el Santo, que no vacila en lanzarse a caminar sobre el mar para poder traerla de nuevo a la orilla. Incansable prosiguió Fructuoso la fundación de monasterios, hasta que, un día, decidió marchar al Oriente en peregrinación. Es probable que, además de visitar los Santos Lugares, como habían hecho tantos hombres ilustres del Occidente español, hubiera dispuesto en su ánimo dirigirse a Egipto, cuna y fuente de donde provino a la Iglesia occidental todo el monacato en que tantos espíritus se santificaron y fueron luz y guía del mundo cristiano, pero no pudo lograr su propósito porque el proyecto llegó a conocimiento del rey y de sus consejeros, que tomaron urgentes medidas para evitar que tal lumbrera de la Iglesia abandonara España. En medio de tanta actividad cuidaba Fructuoso de su propia formación intelectual y de la de sus monjes, y buscaba libros y explicaciones que satisficieran su sed y sus dudas e ignorancia: las vidas de santos, las narraciones de la vida y doctrina de los anacoretas egipcios, la Biblia, constituían el manjar predilecto de aquellos hombres cuya fama recorría más y más la Península de un lado al otro. Braulio de Zaragoza, el gran obispo amigo de San Isidoro, uno de los hombres de más completa y exquisita formación en la España de aquel tiempo, llama a Fructuoso brillante faro de la espiritualidad española, y reconoce y proclama el esfuerzo novador que de bosques y desiertos hacía un grupo de monjes que cantaba sin cesar las alabanzas de Dios. El entusiasmo de Braulio, dictado, como él mismo dice, por la verdad y no por la adulación o la amistad, debía ser compartido por muchas gentes, que veían en nuestro Santo un hombre de Dios, entregado a su servicio y poderoso instrumento suyo. En aras de este servicio rinde Fructuoso poco después su deseo de soledad y oración, y acepta, no sin repugnancia, el honor de ser elevado a la dignidad episcopal como obispo abad de Dumio, notable monasterio próximo a Braga. Poco tiempo después, obligado por su cargo, asiste Fructuoso a un concilio nacional, presidido por el grande Eugenio de Toledo. Allí, depuesto Potamio, metropolitano de Braga, por diversas faltas de las que se acusó espontáneamente, con voto unánime, los Padres asistentes al concilio elevan a Fructuoso a la silla metropolitana de Braga, con la esperanza y la seguridad, dicen, de que daría ello mucha gloria a Dios y redundaría en gran beneficio de la Iglesia. Puede decirse que nada o casi nada se sabe de lo que hiciera en su paso por la sede bracarense; pero su celo incansable le mantenía tenso, y por ello una y otra vez acude ante el rey Recesvinto, cuyo comportamiento tanto aflige a los grandes obispos de este momento, para amonestarle, pedirle clemencia, aconsejarle. El biógrafo de nuestro Santo, celoso como era de poner de relieve el espíritu monástico de Fructuoso, insiste ahora en la rigurosa vida ascética que mantuvo durante su tiempo de episcopado, en lo continuado de su actividad como fundador, hasta decir que, conocedor de su próximo fin, se entregó a tal frenesí de trabajo que no cesaba en su labor de dirección y construcción sin darse descanso ni de día ni de noche. Su última fundación parece haber sido el monasterio de Montelios, muy cerca de Braga, donde se conservó su cuerpo tras su muerte, hasta que siglos más tarde, en 1102, el arzobispo de Compostela, Gelmírez, le trasladó a Santiago. Dícenos su biografía que, atacado de fiebre, comunicó su inmediata muerte a sus discípulos, llorosos por la pérdida que se avecinaba y asombrados por su alegría y tranquilidad en tales momentos; todavía entonces tuvo tiempo para disponer asuntos relacionados con el gobierno de varias de sus más importantes fundaciones; luego hizo ser llevado a la iglesia, donde recibió con sumo fervor y devoción la penitencia y donde permaneció toda la noche postrado en oración, hasta que, amaneciendo un día, que los libros litúrgicos de Braga dicen el de hoy, el año 665, entregó a Dios su alma.
Su biógrafo no olvida señalarnos que pronto comenzaron los milagros en torno a su sepulcro, pero ninguno más importante ni valioso que el gran milagro del cual había sido instrumento dócil y activo en manos de Dios: la gran renovación espiritual que inició en el siglo VII, todavía lleno de resabios de herejía, henchido de luchas políticas, de odios y rencores. Entregado a la oración y a la penitencia en medio de un siglo corrompido, logró con su ejemplo y su virtud hacer cristalizar unas ansias de renovación sentidas con toda intensidad. Su celo y su entusiasmo prendieron en multitud de creyentes, que aun bastante después de su muerte buscaban todavía su santificación siguiendo paso a paso los itinerarios de Fructuoso, y haciendo de sus retiros y lugares de oración parajes sagrados en los que sus almas encontraban más facilidad para acercarse a Dios; y aun siglos más tarde, los monasterios por él fundados sentíanse satisfechos de esta tradición, mostrando la huella de su paso apostólico.

• Toribio de Astorga, Santo
Bispo,

Toribio de Astorga, Santo

Toribio de Astorga, Santo

Martirológio Romano: Em Astorga, durante o reinado dos suevos, em Hispânia, santo Toribio, bispo, que, por mandato do papa são León Magno, se enfrentou decididamente a seita priscilianista que se difundia por Hispânia (s. V). Etimologicamente: Toribio = Ruidoso, é de origem grega. El bienaventurado y celosísimo santo Toribio de Liébana, obispo de Astorga, fue natural de la provincia de Galicia, y a lo que se puede entender, hijo de una de las familias principales de la ciudad de Astorga. Habiendo aprendido y aprovechado mucho en las letras humanas, distribuyó su patrimonio a los pobres y navegó a Jerusalén, donde el obispo de aquélla iglesia hizo tal estimación de su santidad, que le confió el riquísimo tesoro de las cosas sagradas y reliquias de la pasión de nuestro Señor Jesucristo, de las cuales trajo después muchas a España. Volviendo de los Santos Lugares a su patria, curó milagrosamente a una hija del rey de los Suevos, y a otros muchos enfermos, y con las crecidas limosnas que le dieron, edificó un templo al Salvador, y puso en él las reliquias que había traído. A esa sazón, murió el Obispo de Astorga; y todos pusieron los ojos en santo Toribio, el cual aunque mucho se resistió, hubo de rendirse a la voluntad divina. Entonces fue cuando le acusó de un crimen de adulterio, un ambicioso diácono de Astorga, que pretendía aquélla cátedra, y el santo obispo, inspirado de Dios, se justificó plenamente. Porque habiendo ido a su catedral, un día de grande concurso dijo al pueblo la necesidad que tenía de volver por su honra y con muchas lágrimas pidió al Señor que deshiciese aquélla calumnia. Luego mandó traer al altar un brasero, y tomando en sus sagradas manos las ascuas encendidas, las envolvió en el sobrepelliz que traía puesto, y entonando el salmo de David, que comienza: «Levántese Dios, y sean disipados sus enemigos», rodeó toda la iglesia llevando las ascuas en el roquete; y todo el pueblo vio por sus ojos como ni el roquete ni las manos del Santo padecieron ninguna lesión de fuego, pues no quedó de él ni la más leve señal. Asombráronse todos de semejante maravilla, y el calumniador confesó a voces su pecado, y cayó muerto en la iglesia. Pero la obra más excelente que hizo santo Toribio, fue el acabar con la herejía de los Priscilianos en España, para lo cual se armó de una carta en que refutaba victoriosamente aquellos errores, y la envió a algunos obispos españoles. Y con las Letras Apostólicas del Papa, que era san León el Magno, y la autoridad de un concilio nacional que se juntó en Toledo, y otro provincial que se celebró en Galicia, cortó la cabeza de aquélla herejía que inficionaba muchos pueblos de España. Finalmente después de haber cumplido santo Toribio las obligaciones de un buen pastor, y defendido su rebaño de los lobos infernales, des cansó en paz. En el siglo VIII, por causa de la invasión de los moros fueron trasladadas sus reliquias, y las que trajo de Jesucristo, al monasterio de san Martín de Liébana que se llamó después san Toribio de Liébana. Priscilianismo: Herejía que confundía las tres personas divinas, alineándose en posiciones sabelianas. Ésta fue realmente la acusación más grave y frecuente, tanto de los cánones conciliares de los siglos y como de los antiguos heresiólogo. Cristológicamente el priscilianismo, lo mismo que el apolinarismo, apreciaba la realidad divina del alma de Cristo. Más aún, parece ser que consideraba el alma humana como de substancia divina. En línea con esta concepción, encontró un puesto en este movimiento una tendencia encratita, expresada en un desprecio altanero del mundo material, en las reiteradas invitaciones al ayuno y en la abstinencia absoluta del matrimonio y de la generación.

• Contardo de Broni, Santo
Peregrino,

Contardo de Broni, Santo

Contardo de Broni, Santo

Martirologio Romano: En Broni, cerca de Pavía, en Lombardía, Itália, conmemoración de san Contardo, peregrino, que escogió vivir en pobreza total y falleció al contraer una enfermedad mientras se encontraba de camino hacia Santiago. ( 1249)  San Contardo nació en Ferrara en 1216, el hijo mayor de los príncipes d’Este, señores de la ciudad.  En los primeros años de su juventud Contardo siente la voz de Dios que con fuerza lo llama a dejar las riquezas terrenas y el derecho de sucesión, para vivir en la pobreza, un peregrino del Evangelio en los caminos de Europa, sin un lugar en que encontrar amparo, siguiendo el ejemplo del Divino Maestro. El príncipe salió de Ferrara con algunos compañeros, empezó a viajar al santuario de Santiago de Compostela, edificando con su fe y sencillez a quienquiera que encontrara. Al llegar a Broni (Pavía provincia, diócesis de Tortona), cayó enfermo y expresó el deseo de ser enterrado allí si cosechan muerte. Y así fue 16 de abril 1249.  Algunos prodigios impidieron que todo esto ocurriera en el anonimato y revelaron la santidad del desconocido peregrino, (las campanas se echaron a tocar solas y resplandecientes cirios se encendieron junto al cuerpo), dando lugar a la veneración de los bronesi que sepultaron el santo cuerpo con todos los honores, en la iglesia parroquial, antigua Colegiada, pronto constituida en Basílica Menor. San Contardo fue venerado con culto aprobado por el Papa Pablo V y enriquecido con indulgencias por el Papa Urbano VIII.  La fiesta de la ascensión al cielo es celebrada el 16 de abril, mientras que la memoria del traslado del cuerpo a la Basílica Menor de San Pedro Apóstol en Broni se celebra con gran asistencia de personas y procesión el último sábado de agosto. Al santo, definido por muchos Patrón del Oltrepò Pavese, le ha sido dedicada una colina en el Ayuntamiento de Broni, Colina San Contardo, sobre cuya cima está situada una antigua capilla. El camino a través de la colina está engalanado por las 15 estaciones del Vía Crucis, obra artística realizada por el por el escultor Angelo Grilli. Reproducido con autorización de Santiebeati.it responsable de la traducción: Xavier Villalta

• Drogón, Santo
Patrono de los pastores,

Drogón, Santo

Drogón, Santo

Martirologio Romano: En Sebourg, en Hainaut, Francia, san Drogón, pastor y peregrino por el Señor, que, buscando una vida sencilla y solitaria, acabó sus días recluso en una pequeña celda. ( c.1189) Drogón, cuyo nombre se presenta también con las variantes francesas de Dreux y Druon, era un exponente de una noble familia flamenca. Nacido en 1118 en Épinoy, en la región francesa de Artois (Artesia), quedó inmediatamente huérfano, pues el padre murió poco antes de su nacimiento, y la madre en el momento del parto. Una vez mayor se enteró de este triste hecho, Drogón comenzó a sufrir de sentimiento de culpa por la muerte de su madre y a estar constantemente abatido por una fuerte depresión. No le quedó más que entregarse a la Divina Misericordia y, siendo ya adulto, iniciar una serie de peregrinaciones penitenciales que le permitieran superar sus dificultades y escrúpulos. Decidió establecerse en Sebourg, en el distrito de Valenciennes, en la Francia nororiental, y aquí emprendió la actividad de pastor. Pronto se difundió por los alrededores su fama de santidad, y algunas voces le atribuían el don de la bilocación. Parece de hecho que fue visto asistiendo a misa, y a la vez llevando a pastar a las ovejas, surgiendo así un dicho popular: “No siendo san Drogón, no puedo estar en dos lugares simultáneamente”. Transcurridos seis años reemprendió su peregrinaje y, después de haber estado en Roma al menos nueve veces, fue aquejado de una grave hernia que lo obligó a vivir en una celda expresamente edificada contra el muro de una iglesia de Sebourg. La participación en la misa le era facilitada por una ventanilla oblicua que conectaba los dos lados. En tales condiciones sobrevivió, según la tradición, agonizando durante cuarenta años, entre atroces sufrimientos, alimentándose de pan y agua. La leyenda narra que, ocurrido un incendio que destruyó gran parte de la iglesia y de su celda, Drogón fue encontrado arrodillado entre las cenizas. Pero en el 1189 llegó también para él la hora de la muerte y su culto se difundió inmediatamente en los alrededores. Su tumba fue hecha en la iglesia de Sebourg y se convirtió en meta de incesantes peregrinaciones. Venerado como patrono de los pastores y del pastoreo, es también invocado contra la hernia, la nefritis y los cólicos renales. En el 1320 fue redactada una breve «Vita», gracias a la recopilación de diversos elementos legendarios. Otras breves «Vitae» de uso popular fueron escritas en lengua francesa o flamenca. Pero en el 1189 llegó para él la hora de su muerte, su culto enseguida se difundió en las zonas circunstantes. Su tumba, colocada en la iglesia de Sebourg, se volvió destino de incesantes romerías. Venerado como patrón de los pastores y los pastizales, es pero también invocado en los casos de hernia, nefritis y cólicos nefríticos.  En el 1320 fue redactada uno breve "Vida" gracias a la fusión de bastantes elementos legendarios. Otras breves “Vidas” suyas de extracción popular fueron redactadas en lengua francesa o flamenca. Reproducido con autorización de Santiebeati.it  responsable de la traducción: Xavier Villalta

• Outros Santos e Beatos
Completando o santoral deste dia

Santo Leónidas e 7 companheiras:

Carissa, Galina, Teodora, Nica, Nunencia, Callis e Basilissa, mártires

Corinto, da Acaya, santos mártires Leónidas e sete companheiras: Carissa, Galina, Teodora, Nica, Nunencia, Callis e Basilissa, que, depois de diversas torturas, foram atirados ao mar (III/IV).

Santos Optato e seus 17 companheiros, mártires

Luperco, Suceso, Marcial, Urbano, Júlia, Quintiliano, Publio, Fronto, Félix, Ceciliano, Evodio, Primitivo, Apodemio e outros quatro que levavam todos o nome de Saturnino.

Em Zaragoza, na Hispânia Tarraconense, comemoração de santo Optato e seus 17 companheiros, mártires, que na perseguição sob o imperador Diocleciano foram executados, depois de ser atormentados, compondo Prudêncio uns versos sobre seu glorioso martírio (s. IV). Seus nomes são: Luperco, Suceso, Marcial, Urbano, Júlia, Quintiliano, Publio, Fronto, Félix, Ceciliano, Evodio, Primitivo, Apodemio e outros quatro que levavam todos o nome de Saturnino.

Santos Cayo e Cremencio, mártires

Também em Zaragoza, santos Cayo e Cremencio, que na mesma perseguição perseveraram na fé em Cristo, superando as torturas que se lhes infligiram (s. IV).

Beatos Pedro Delépine, Juan Ménard e 24 companheiras, mártires Renata Bourgeais, Juana Gourdon, María Gingueneau, Francisca Michoneau, Juana Onillon, Renata Séchet, María Roger, Francisca Suhard, Juana Thomas, viúva; Magdalena Cady, María Piou, Petrina Pottier, Renata Rigault, Juana Leduc, Magdalena Sallé, esposas; María Genoveva e Marta Poulain de la Forestrie, Petrina Bourigault, María Forestier, María Lardeux, Petrina Laurent, Ana Maugrain, Margarita Robin e María Rochard

Em Preuilly, de Anjou, em França, beatos Pedro Delépine, Juan Ménard e vinte e quatro companheiras, quase todos camponeses, que foram fuzilados durante a Revolução Francesa em ódio à fé cristã (1794). São seus nomes: Renata Bourgeais, Juana Gourdon, María Gingueneau, Francisca Michoneau, Juana Onillon, Renata Séchet, María Roger, Francisca Suhard, Juana Thomas, viúva; Magdalena Cady, María Piou, Petrina Pottier, Renata Rigault, Juana Leduc, Magdalena Sallé, esposas; María Genoveva e Marta Poulain de la Forestrie, Petrina Bourigault, María Forestier, María Lardeux, Petrina Laurent, Ana Maugrain, Margarita Robin e María Rochard.

http://es.catholic.net/santoral  -  www.santiebeati.it  -  www.jesuitas.pt

Recolha, transcrição e tradução muito incompleta (principalmente devido ao grande número de biografias e também à extensão bastante longa de outras) por António Fonseca

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49590 > Beato Arcangelo Canetoli Sacerdote 16 aprile
49600 > San Benedetto Giuseppe Labre Pellegrino 16 aprile MR
31950 > Santa Bernardetta Soubirous Vergine 16 aprile MR
49630 > Santi Caio e Cremenzio (Crescenzo) Martiri 16 aprile MR
92390 > San Contardo d'Este 16 aprile MR
92331 > San Drogone Recluso a Sebourg 16 aprile MR
92744 > Santa Engrazia Vergine e martire 16 aprile MR
92332 > San Fruttuoso di Braga Vescovo 16 aprile MR
39425 > Beato Gioacchino da Siena 16 aprile MR
49700 > San Leonida e VII donne Martiri a Corinto 16 aprile MR
92330 > San Magno di Orkney (delle Orcadi) Conte e martire 16 aprile MR
49610 > Santi Ottato, Engrazia, Caio, Crescenzio e compagni Martiri di Saragozza 16 aprile MR
49640 > Beati Pietro Delepine, Giovanni Menard e ventiquattro compagne Martiri 16 aprile MR
92779 > San Turibio di Astorga Vescovo 16 aprile MR
93898 > Beato Ugo de Mataplana Cavaliere mercedario 16 aprile

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Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...