18 santos e beatos
Nº 900
SÃO MARCOS EVANGELISTA
Bispo (86)
Marcos, Santo
Em geral, admite-se que o autor do segundo Evangelho e o Marcos, primo de Barnabé, de que se fala nos Actos e nas Epístolas, sejam uma só e a mesma personagem. Em favor desta identificação, eis o que se pode dizer a respeito do segundo Evangelista. Marcos e Maria, sua mãe, habitavam em Jerusalém. Essa casa servia de local de reunião aos primeiros cristãos. Foi lá que S. Pedro encontrou um grupo compacto em oração, quando se escapou do cárcere em que o tinha encerrado Herodes Agripa. Contou-lhes como o anjo do Senhor o libertara, depois fugiu para maior segurança e chegou a Cesareia. Marcos teve muitas vezes ocasião de se encontrar de novo com o chefe dos Apóstolos. Este chamava-lhe seu «filho», o que parece dar a crer que foi ele quem o converteu e batizou. As relações de S. Marcos e de S. Paulo começaram por ser menos harmoniosas. Houve um primeiro conflito quando da missão de Paulo e Barnabé na Ásia Menor (45). Tinham trazido Marcos com eles. Tudo correu muito bem até Perge, na Panfília. Aí deixou Marcos os seus companheiros seguirem viagem, e por sua parte regressou a Jerusalém. Quatro ou cinco anos mais tarde (50), tendo os dois apóstolos resolvido visitar de novo as Igrejas que tinham fundado na primeira viagem, Barnabé quis de novo levar consigo o primo, mas Paulo contradisse-o, de maneira que, não se resolvendo nenhum, a ceder, Paulo foi da sua parte com Silas, e Barnabé da sua com Marcos. Todavia,. não se passou muito tempo sem que tudo se arranjasse. Durante o primeiro cativeiro de S. Paulo (63), Marcos está em Roma ao seu lado; e durante o segundo, é o próprio Paulo que pede a Marcos, então no Oriente, que venha ter consigo para o ajudar a converter os pagãos da Cidade Eterna. Os que pensam que Marcos foi, em seguida, pregar o Evangelho em Alexandria talvez não se enganem. O lugar mais provável de promulgação do segundo Evangelho deve ter sido Roma, onde a cristandade era numerosa. Após a morte de Pedro, na perseguição de Nero, Marcos deve ter sentido a necessidade de fixar por escrito a sua catequese, isto entre os anos 65 e 70.
Confirma a origem romana do texto os muitos latinismos na redação grega, a contagem dos dias à romana, as moedas latinas, etc., Mas então em Roma falava-se mais o grego que o latim. Neste Evangelho, Jesus aparece mais humanizado que em S. Mateus: compadece-Se, admira-Se, indigna-Se, tem medo e angústia, etc.. Isto, embora S. Marcos escreva para anunciar a Boa-Nova de Jesus Cristo ser o Filho de Deus (Mc 1, 1). Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
SANTO ESTÊVÃO DE ANTIOQUIA
Bispo e Mártir (479)
Com o favor de Zenão, conde do Oriente e genro do imperador Leão, Pedro, o Pisoeiro, herege eutiquiano, ocupara a sé de Antioquia pelo ano de 464. Vindo-o a saber, quis Leão que se tornasse a pôr em Antioquia o bispo legítimo, chamado Martírio; mas este, vendo que a divisão reinava no seu rebanho, renunciou publicamente a tal dignidade. Os católicos elegeram, em seu lugar, Estevão, homem de vida santa. Pedro, o Pisoeiro, ficou escondido na cidade e alimentou intrigas secretas contra o novo eleito. Por morte de Leão e do seu neto, Zenão, que lhes sucedeu, não julgou valer a pena contristar os fieis de Antioquia. Mas tendo-o destronado o tirano Basilisco, este obrigou Estevão a retirar-se, cedendo o lugar a Pedro, o Pisoeiro. Zenão, voltando ao poder vinte meses mais tarde, mandou restituir a sé patriarcal a Estevão. Mas a calma, fomentada pela política do Imperador, não foi de duração longa. Pedro, o Pisoeiro, não tinha saído de Antioquia, apesar das instâncias que fizera o papa Simplício junto de Zenão. Um dia, os eutiquianos entraram furiosos na igreja, com o projeto de matar o patriarca Estevão. Atacaram-no diante do altar, feriram-no, deram-lhe a morte e foram deitar-lhe o corpo no ribeiro do Oronte. O imperador , informado deste crime, castigou os culpados, mas nem por isso foi restituída a paz à Igreja desolada. Vendo Zenão ser impossível eleger um sucessor, mesmo em Antioquia,. mandou, por essa vez, que se procedesse a isso em Constantinopla, por meio de Acácio, patriarca, acompanhado pelos outros bispos. Nomeou-se deste modo outro Estevão, para cuja elevação se pediu a condordância de Simplicio. A resposta do papa a este pedido dá a entender que o primeiro Estevão teve companheiros no seu martírio. Pretende-se que em Veneza há parte das relíquias do primeiro Estevão, com as doutros cristãos do Oriente, no hospital de S. Lázaro. Pisoeiro significa aquele que bate o pano a fim de lhe dar mais corpo e resistência. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
BEATO PEDRO DE S. JOSÉ BETANCUR
(1626-1667)
Pedro de San José Betancurt, Santo
Veio ao mundo em Tenerife, nas Canárias, a 21 de Março de 1626, no seio de uma família muito piedosa. seu pai deixou fama de homem penitente e contemplativo. O seu irmão Paulo passou a vida trabalhando no hospital de Otorava (Tenerife). Na infância e juventude, Pedro foi pastor. Já nesses anos se disciplinava com frequência e jejuava a pão e água, quatro vezes opor semana. Depois de madura reflexão, renuncia ao casamento e embarca rumo à América Central. Desembarcou em Havana. A 18 de fevereiro de 1651 chegou a Guatemala, extenuado pela febre e cansaço da viagem. Dá entrada no hospital onde se restabelece rapidamente e começa a familiarizar-se com o doloroso mundo dos enfermos. Depois de várias tentativas para se dedicar aos estudos, vendo que a sua inteligência o não ajudava, desiste e contenta-se com ser Irmão Terceiro Franciscano. Entrega-se de alma e coração à penitência, à oração e converte-se, como afirma o Santo Padre na homilia de beatificação, «em apóstolo dos escravos negros, dos índios submetidos a trabalhos desumanos, dos emigrantes sem trabalho nem segurança, e das crianças abandonadas». Depois João Paulo II prossegue assim: «O Irmão Pedro, animado pela caridade de Cristo, fez todo para todos, em particular para os pequenos vagabundos de qualquer raça e cor, em beneficio dos quais fungada uma escola. tendo em vista dos doentes pobres, despedidos dos hospitais, mas ainda necessitados da ajuda e assistência, Pedro funda o primeiro hospital do mundo para convalescentes. Morre aos 41 anos de idade. O Menino de Belém, em cujo nome fundou a Congregação Betlemita, foi o tema assíduo da meditação espiritual do Beato, que nos pobres soube descobrir o rosto de “Jesus Menino”; por isto os amou com delicada ternura, mantendo-se ainda vida a recordação dele na Guatemala”. AAS 73 (1981) 254-5; L’OSS. ROM. 29.6.1980; DIP I, 1412-14. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
• Aniano de Alexandria, Santo
Bispo
Aniano de Alejandría, Santo
Etimologicamente significa “consagrado à deusa Anna Perenna, deusa da lua ou do ano”. Também os sapateiros vão ao céu. Pertenceu ao primeiro século da vida cristã. Jurava a cada instante, sobretudo quando as coisas não lhe iam muito bem em seu trabalho ou se encontrava com gente que não lhe caía bem ou lhe havia feito ou dito algo que não gostasse. Não jurava por Júpiter, Hércules ou os demais deuses pagãos, mas pelo grande Deus do céu. Contam que são Marcos evangelista o escutou uma vez. Foi à sua sapataria para arranjar os sapatos. E enquanto os arranjava, se cravou a agulha no dedo. E como era habitual, já que era um homem mal fadado, começou a blasfemar. Marcos, em lugar de o deixar irado e sair fugindo, se dele, lhe curou o dedo ferido e o tranquilizou. Este foi o começo para que são Marcos começasse a falar do Deus único e verdadeiro com seu amigo. Lhe deu a primeira e longa lição de tudo quanto havia feito o Senhor Jesus Cristo com o homem. Este foi simplesmente a origem de sua conversão ao cristianismo. Depois seguiu as lições e sobretudo, vivia tudo quanto lhe disse o apóstolo. A tão alto grau chegou seu seguimento de Cristo que, ao vê-lo tão bom e tão entregue ao apostolado que havia aprendido do evangelista, o nomearam bispo de Alexandria. Já Marcos o havia nomeado seu vigário quando se encontrava fora. Ao morrer são Marcos, foi ele quem ocupou a sede episcopal de Alexandria durante 18 anos e sete meses. Outras fontes falam dele como um senhor nobre a que são Marcos nomeou bispo. Santo Epifânio nomeia em seus livros que uma igreja de Alexandria se levantou em sua honra. ¡Felicidades a quem leve este nome!
•Hermínio de Lobbes, Santo
Abade e bispo,
Erminio de Lobbes, Santo
Etimologicamente significa “soldado”. Vem da língua alemã. Uma humilde oração de abandono também permanece sempre muito simples sem pretender nada. Em qualquer idade, ¿quem não se surpreende a si mesmo dizendo: escuta, escuta minha oração de criança? E seguem os combates quotidianos. Luta e contemplação se unem. Este jovem nasceu em Laon, França, a finais do século VII. Seus pais eram ferventes cristãos. O educaram no zelo apostólico e, quando teve a idade requerida, se marchou ao mosteiro de Lobbes. Estudou profundamente a Sagrada Escritura simultaneamente com as ciências profanas. Se distinguiu por seu amor à pureza de costumes. O bispo, vendo suas boas qualidades, o ordenou de sacerdote. Com o tempo, chegou a ser abade do mosteiro durante muitos anos, destacando entre seus irmãos os monges, como um verdadeiro santo. Toda sua atividade a empregava fazendo o bem aos necessitados, os preferidos do Evangelho. Converteu o mosteiro em uma autêntica casa de acolhida e de hospitalidade. Deus lhe concedeu o dom da profecia. Desta forma, anunciou a vitória de Carlos Martel na batalha de 21 de Março do ano 717; a dominação de Pipino o Breve sobre os franceses; a morte de Radbode, chefe dos frisões e outras tantas. Vendo que chegava o dia de sua morte, a recebeu com doçura e amabilidade. Como se fosse sua irmã. Isto ocorria no ano 737. ¡Felicidades a quem leve este nome! Reproduzido com autorização de Santiebeati.it - responsável da tradução para espanhol: Xavier Villalta
• João (Giovanni) Piamarta, Beato
Presbítero e Fundador,
Juan (Giovanni) Piamarta, Beato
Em 12 de Outubro de 1997 S.S. João Paulo II, depois de uma rigorosa investigação e um aturado processo canónico, adjudicou a Giovanni Piamarta a honra dos altares nomeando-o beato. O Beato Giovanni Battista Piamarta, nascido em Brescia em 1841 de uma família pobre artesã, se sentirá impulsionado a abraçar a causa dos órfãos e dos jovens não só pela indigência infantil, mas também pela filantropia evangélica e pelo espírito de Leão XIII, o Papa dos obreiros e da "Rerum Novarum" (1891). Devia possuir uma excepcional subtileza seletiva, aquele Don Pancrácio rapaz, que empreenderia a carreira eclesiástica sem nenhum propósito calculador, mas com a única paixão de achar a felicidade no serviço gratuito aos últimos. Ele nunca queria elevar-se ao rol de protagonista na complexa realidade eclesiástica bresciana. A Divina Providencia o havia designado "manager" da caridade e da sociabilidade, após dos turinenses Don Bosco e Murialdo e do bresciano Pavoni, de quem, sob certo aspecto, recolherá a herança. Os homens o tivessem querido como um artesão perfeito, oxalá cabeleireiro como o fora o pai, ou colchoeiro refinado ao estilo de Zanolini. Outras vozes evangélicas, outras instâncias desde o alto e desde debaixo o chamaram a sua a autêntica vocação humanitária. Posto a prova pela indigência familiar e pela morte prematura da extraordinária mãe, se temperou sem choros no brioso ambiente do Oratório bresciano, onde um inato anticonformismo e uma espontânea religiosidade foram canalizados pelo caminho de uma sólida formação católica. A imagem e semelhança de Don Bosco, ele se insere no contexto de seu tempo e percebe as exigências da classe obreira e campesina no período final do século XIX. No andar deste homem, falto de títulos académicos, mas doutorado em amor, achamos um exército de pessoas, das quais não podemos prescindir: Mons. Bonomelli, bispo de Cremona, havia sido seu professor de teologia e o havia ajudado a romper o pequeno "guetto" de sacristia para mirar "em grande" os problemas do homem; Mons. Pietro Capretti, o "leader" do movimento católico bresciano, que lhe inspirou vários projetos e não o regalou só bons conselhos, mas também conspícuas ajudas económicas; e logo o grupo de laicos comprometidos como Giuseppe Tovini, Giorgio Montini, pai de Paulo VI, e Luigi Bazoli, os quais provavelmente o P. Piamarta deve não só o apoio económico, mas também uma equilibrada seleção de fidelidade criativa as regras da Santa Sede (pense-se na feliz fórmula "preparação na abstenção"). Seguindo a pegada do venerável Pavoni, cuja obra providencial para os aprendizes se havia derretido sob o calor candente do anticlericalismo do "Ressurgimento", o P. Piamarta criou há cem anos o Instituto Artigianelli (3 de dezembro de 1886). A iniciativa não bastou para seu fervor de sociabilidade evangélica. A caridade cristã é como o fogo, que salta de um ramo a outro e incendeia o bosque. Em 1895, junto com Bonsignori, fundou a Colónia Agrícola de Remedello Sopra, que transformou uma terra quase árida como um deserto, no éden de fecundidade e bem-estar. Em maio de 1902 o Padre dos "Artigianelli" (Pequenos Artesãos) é o fundador da Sagrada Familia de Nazaré, a Congregação masculina destinada a recolher sua herança moral. Alguns anos depois, em pia solidariedade com Elisa Baldo, dá inicio às Humildes Servas do Senhor. Estes dois ramos religiosos, que se adequaram a continuação com as normas do direito canónico e se puseram em dia com a urgência dos tempos, mantem viva a chama do P. Piamarta, que se dirige para os altares. Algumas memórias, ainda todas por verificar, sustentam que em seu curso de estudos não brilhasse por um alto coeficiente intelectual. Sem embargo, este cura de Ars bresciano foi um criador de cultura e empreendeu afortunadas iniciativas no campo tipográfico editorial, imprimindo em sua imprensa artesanal diários e periódicos, monografias apologéticas e livros de formação de vasta ressonância, apoiando a propaganda das sociedades obreiras (o bom sangue não mente!). Sua proporcionalidade creatina nem sequer roçou o rumor do dinheiro. Sua obra se desenvolveu sob a insígnia da alegre pobreza franciscana. Aflito por uma saúde enfermiça se lhe prognosticou uma curta vida. Chegou a los 72 anos e baixou à tumba em 25 de abril de 1913, ao cabo de um ritmo tão intenso de vida, que teria abatido constituições mais robustas. Tinha mente de pai e coração de mãe, força de caudilho e doçura digna de S. Francisco de Sales e alegria como a de S. Filippo Néri, o bom "Pippo" dos chistes e das burlas. Um amigo. escritor, alérgico à água santa e bem conhecido por uma história de Itália de muito gostoso corte periodístico, faz algum tempo desafogava seu mau humor, dizendo-me: "A Igreja está sem esperança: têm-na pintado de demasiadas cores". A réplica é fácil. Nenhuma sociedade gerou uma galeria tão entupida de benfeitores da humanidade como o catolicismo. Homens como o P. Piamarta valem bastante mais que uma enciclopédia apologética. Sua aventura humana é uma apologia vivente.
• José Trinidad Rangel, Beato
Sacerdote e Mártir,
José Trinidad Rangel, Beato
Nasceu no rancho "El Durazno", da cidade de Dolores Hidalgo, Guanajuato, em sábado 4 de Junho de 1887, no seio duma família cristã humilde. Sendo muito jovem sentiu a vocação ao sacerdócio, mas devido à escassez de recursos económicos de seus pais teve que suspender sua entrada no seminário até aos vinte anos. Ingressou no seminário como aluno gratuito e externo em 1909, concedendo-lhe uma beca por sua aplicação ao estudo, que lhe permitiu viver como seminarista interno. Em 13 de abril de 1919 recebeu a ordenação sacerdotal. O primeiro destino como sacerdote foi o de adstrito à paróquia do Sacrário de Leão na qualidade de membro do Centro Catequístico de la Salle. Se refugiou na cidade de León, Guanajuato, por não cumprir com a lei civil de inscrever-se como sacerdote no registo do Governo. Em León, vivendo como refugiado em casa das irmãs Alba, entabulou amizade com o P. Andrés Solá, refugiado como ele, com o que compartilha seus temores e dificuldades, e em quem encontrou uma ajuda na sua vivência sacerdotal. Sabedor de sua vocação e opção, recusou o oferecimento de seu irmão Agostinho a deixar o país e refugiar-se nos Estados Unidos, preferindo aceitar o oferecimento de seu superior eclesiástico de ir a celebrar clandestinamente os ofícios da Semana Santa às irmãs Mínimas de São Francisco del Rincón, onde foi detido e trasladado ao comando antes de sofrer o martírio. Como sacerdote destacou por sua modéstia, humildade, simplicidade e zelo pela salvação das almas. Com intrepidez evangélica, desempenhou seu ministério, sem negar em nenhum momento sua condição sacerdotal ainda que isso significasse o encarceramento e a morte. Foi fuzilado em 25 de abril de 1927 e beatificado em 20 de novembro de 2005 por S.S. Bento XVI. Reproduzido com autorização de Vatican.va
• Andrés Solá e Molist, Beato
Sacerdote e Mártir,
Andrés Solá y Molist, Beato
Nasceu em 7 de Outubro de 1895 no local mais conhecido com o nome de Can Vilarrasa, situada no município de Taradell, paróquia de Santa Eugenia de Berga, província de Barcelona, diocese de Vich, Espanha. Foi o terceiro filho de uma família numerosa composta de onze irmãos e os pais, que eram agricultores. Ao escutar a pregação de um missionário claretiano no povo de Sentforas, ele e seu irmão Santiago sentiram a vocação religiosa e entraram no seminário que os missionários tinham em Vich. Recebeu a ordenação sacerdotal em 23 de setembro de 1922 na capela do palácio episcopal de Segóvia, Espanha. Durante um ano esteve preparando-se para o ministério da pregação em Aranda del Duero. Terminado o curso de preparação recebeu seu destino, México, chegando junto com outros cinco claretianos a Veracruz em 20 de agosto de 1923. Oito dias mais tarde chegou à capital e visitou o santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, pondo sob sua proteção seu ministério sacerdotal. No México desempenhou diversos ofícios. Em dezembro de 1924 recebeu, junto com seus irmãos de comunidade de León, a noticia das leis anticatólicas e anticlericais do presidente Calles, optando por refugiar-se numa casa amiga, a das irmãs Josefina e Jovita Alba, para evitar a expulsão do país. Em março de 1927, ao recear a perseguição religiosa, obedecendo ao superior local, p. Fernando Santesteban, deixou León e se marchou a México, D.F., onde esteve uns quantos dias, regressando com a permissão do superior provincial para residir em León e exercer ali seu ministério missionário. Aos poucos dias de haver chegado, em 23 de abril o superior da comunidade lhe entregou uma carta em que lhe comunicava a existência de uma ordem de detenção contra ele e o convidava a suspender toda atividade, a fugir ou a esconder-se, e a mudar de domicilio. Não lhe deu importância a dita carta, considerando que nada mau lhe poderia passar, sendo detido no dia seguinte. Uma detenção que não foi fruto de sua imprudência, mas melhor ingenuidade de duas senhoras que tratando de fazer o bem, não se lhes ocorreu tomar as precauções necessárias após sua visita ao quartel, onde pediram a liberdade para o P. José Trinidad Rangel. Quando entraram os soldados na casa das irmãs Alba não reconheceram o p. Solá como sacerdote, só após o registo efectuado a sua habitação descobriram uma fotografia em que estava dando a primeira Comunhão a uma menina. Em nenhum momento negou sua condição sacerdotal, melhor confessou seu nome e condição, sendo suficiente para o deter junto com Leonardo Pérez, que se encontrava no oratório da casa. Foi levado ao comando militar, último lugar terreno antes de abraçar a palma do martírio e contemplar a Cristo, era em 25 de abril de 1927. Foi beatificado em 22 de junho de 2004 por S.S. Bento XVI. Reproduzido com autorização de Vatican.va
• Leonardo Pérez Lários, Beato
Laico Mártir,
Leonardo Pérez Lários, Beato
Nasceu em 28 de Novembro de 1883 em Lagos de Moreno, Jalisco. Foi o terceiro filho dos onze que tiveram seus pais. Filho de uma família simples, recebeu uma boa educação cristã no seio de sua família. À morte de seu pai se trasladou a família para viver em León. Quis contrair matrimónio, desistindo de o fazer por oposição que encontrou na familia da noiva. Quis ser religioso, mas resultou impossível por ter a seu cargo a duas irmãs que não possuíam meios de subsistência, sendo ele quem provia a seu sustento e cuidado.Mas estes projetos irrealizados não o levaram a afastar-se da fé e da Igreja, apesar das dificuldades sociais pelas que estava passando e que afetavam a os fieis cristãos. Era uma pessoa que vivia intensamente sua vida cristã, com uma profunda devoção ao Santíssimo Sacramento e à Virgem María. Pertenceu a uma Congregação Mariana onde seus membros faziam voto de castidade e se reuniam semanalmente para fazer adoração ao Santíssimo Sacramento. S.S. Bento XVI o beatificou em 20 de novembro de 2005. Reproduzido com autorização de Vatican.va
• Franca de Piacenza, Santa
Virgem e Abadessa,
Franca de Piacenza, Santa
Martirológio Romano: Na região de Piacenza, na Emilia, Itália, santa Franca, abadessa, que quis ingressar na Ordem Cisterciense e passava noites inteiras em oração ante Deus. († 1218) Data de canonização: Culto confirmado em 1273 pelo Papa Gregório X. Franca Visalta tinha apenas sete anos quando entrou a educar-se no convento beneditino de São Sírio de Piacenza. Aos 14 anos fez sua profissão religiosa, e pese a sua juventude, avantajava as outras religiosas em obediência, devoção e olvido de si mesma. À morte da abadessa, foi eleita para a suceder, mas a férrea disciplina imposta por ela, produziu sua imediata substituição no cargo. Durante anos, a santa teve que enfrentar calúnias, falsos testemunhos e graves provas interiores. Seu único consolo, era uma jovem chamada Carência –que logo de ingressar ao noviciado- convenceu a seus pais de construir uma nova casa da ordem de Montelana. Pero después de dos años decidió trasladar a sus monjas, para no exponerlas a los robos y asaltos, asi como a la carencia de alimentos por su ubicación, al convento de Vallera y después al de Pittolo (Plectoli) en Piacenza. La santa fue nombrada abadesa de la nueva fundación, lugar donde reinaba la austeridad y la pobreza de la regla cisterciense. Pero la abadesa no estaba todavía satisfecha, por lo que pasaba noches enteras en la capilla entregada a la oración. Al ver que se debilitada en forma alarmante la salud de la abadesa, las religiosas ordenaron al sacristán que guardase la llave de la capilla; pero ello no bastó para impedir que la fervorosa superiora continuase con sus vigilias. Finalmente, la santa falleció en el 25 de abril de 1218 producto de una fiebre, a los 43 años de edad. La gran devoción hacia su monasterio, fue tomada en cuenta por sus hijas religiosas que fue enterrada en la iglesia del convento en Pittolo. Ahí, sus restos fueron sujeto de gran veneración y más cuando se empezaron a suscitar grandes Milagros por su intercesión. Su culto, como santa, fue confirmada en 1273 para Piacenza por el Papa Gregorio X (1271-1276). Parece que esta confirmación se hizo verbal, cuando el Papa, pasó por Piacenza cuando se dirigía al Concilio de Lyon. Su conmemoración en el calendario anterior era el 26 de abril.
• Bonifacio Valperga, Beato
Bispo,
Bonifacio Valperga, Beato
Martirologio Romano: En Aosta, en los Alpes Grayos, Italia, beato Bonifacio Valperga, obispo, insigne por su caridad y humildad. († 1243) Data de beatificação: 28 de abril de 1890 por el Papa León XIII Descendiente de la antigua familia de los condes de Valperga, quienes según la tradición son descendientes del primer rey de Italia: Arduino de Ivrea, Bonifacio nació en Turín en la segunda mitad del siglo XII. Sus padres fueron Mateo, el sexto conde de Canavese, y Anna Levi de Villars. En su familia recibió los fundamentos de la educación cristiana, y luego fue enviado donde su tío paterno Arduino, quien era obispo de Turín, para recibir una más amplia instrucción y además fortalecer sus virtudes cristianas. Llegado a cierta edad, Bonifacio decidió iniciar la vida religiosa, vistiendo el hábito monástico en la abadía benedictina de Fruttuaria, la actual San Benigno Canavese. Pasó luego al convento agustino de San Urso (Sant’Orso) en Aosta, donde resalta por su doctrina y santidad de vida. Bien pronto, alrededor del año 1210, fue nombrado prior. En este cargo emprende una vigorosa dirección tanto espiritual cuanto temporal de la comunidad, atrayendo sobre si la admiración y estima popular, lo cual trajo como consecuencia que los fieles se preocuparan más por el destino del convento, ayudando —cada vez más frecuentemente— con grandes donaciones. Difundida cada vez más su fama en el valle entero, cuando el obispo Giacomo fue trasladado a Asti, el 17 de julio 1219, Bonifacio fue elegido a ocupar la sede episcopal de Aosta, siendo así el vigésimo sucesor de San Eustasio. Las numerosas donaciones en favor de la sede episcopal testimonian la buena administración de los bienes diocesanos que supo realizar, así como la confianza que inspiró entre los fieles. Entregadas todas sus fuerzas en su labor como pastor de la grey confiada a él por veinticuatro años, distinguiéndose siempre por su humildad, su amor por los pobres y el cuidado de la cura de almas, Bonifacio murió el 25 de abril de 1243. Su cuerpo fue enterrado en un primero momento en la colegiata de Sant´Orso, su cuerpo fue trasladado a la catedral de Aosta, y enterrado en la capilla de San Antonio. Fue inmediatamente venerado como "beato" estableciéndose una canonjía que lleva su nombre. En 1817 sus reliquias fueron colocadas en un nicho del altar mayor de la catedral, donde están hasta hoy expuestas para la veneración pública junto a las reliquias del beato Emerico de Quart. Un tribunal eclesiástico, creado especialmente en Aosta en 1885, decretó el culto “ab inmemorial” al obispo Bonifacio, esta decisión fue confirmada por la Sagrada Congregación de Ritos y ratificada el 28 de abril de 1890 por el Papa León XIII. Reproducido con autorización de Santiebeati.it responsable de la traducción: Xavier Villalta
• Outros Santos e Beatos
Completando o santoral deste dia,
Santos Pasícrates e Valêncio, Mártires
En Dorostoro, en Mesia (hoy Rumanía), santos Pasícrates y Valencio, mártires, que, por confesar a Cristo como único Dios, sometieron decididos sus cuellos a la espada († 302)
Santo Febadio de Agen, bispo
En Agen, en Aquitania, Francia, san Febadio, obispo, que escribió un libro contra los arrianos y protegió a su grey de la herejía († 393)
Santo Clarêncio de Vienne, bispo
En Vienne, en Burgundia, Francia, san Clarêncio, obispo († s.VII)
Beatos Roberto Anderton e Guillermo Marsden, Presbíteros e Mártires
En la isla de Wight, en Inglaterra, beatos Roberto Anderton y Guillermo Marsden, presbíteros y mártires, que durante la persecución bajo el reinado de Isabel I fueron condenados a la pena capital por ser sacerdotes y por haber desembarcado, a causa de un naufragio, en Inglaterra, aceptando el martirio con ánimo sereno y decidido († 1586).
93004 > Sant’ Aniano Vescovo d’Alessandria d’Egitto MR
92288 > Beato Bonifacio di Valperga Vescovo MR
50740 > San Clarenzio di Vienne Vescovo MR
50760 > Sant' Erminio di Lobbes Vescovo e abate MR
50720 > San Febadio di Agen Vescovo MR
50700 > Santa Franca di Piacenza MR
91909 > Beato Giovanni Piamarta Sacerdote e fondatore MR
92607 > Beato Giuseppe Trinità (José Trinidad) Rangel Montano e 2 compagni Martiri
92624 > Santa Hunna Vedova in Alsazia
91177 > Madonna dell'Arco Lunedì dell’Angelo (celebrazione mobile)
20850 > San Marco Evangelista - Festa MR
91944 > Sant' Olivo Martire, venerato a Carpignano Sesia Quarta domenica di aprile
50710 > San Pasicrate e Valenzio Martiri MR
90009 > San Pedro de S. Josè (Pietro di S. Giuseppe) di Betancur Fondatore in Guatemala MR
50770 > Beati Roberto Anderton e Guglielmo Marsden Martiri MR
50730 > Santo Stefano di Antiochia Vescovo e martire MR
http://es.catholic.net/santoral e www.jesuitas.pt e, ainda www.santiebeati.it
RECOLHA, TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO INCOMPLETA
POR ANTÓNIO FONSECA
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