domingo, 24 de abril de 2011

Nº 899-3 - A RELIGIÃO DE JESUS - DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO - 24 DE ABRIL DE 2011

899-3

Do livro A Religião de Jesus, de José Mª CastilloComentário ao Evangelho do diaCiclo A (2010-2011)Edição de Desclée De BrouwerHenao, 648009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com: tradução de espanhol para português, por António Fonseca

24 de Abril – DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO

 

Jo 20,  1-9

No primeiro dia da semana, Maria de Magdala foi ao sepulcro logo de manhã, ainda escuro, e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu, pois, e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Pedro saiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam  os dois juntamente, mas o outro discípulo antecipou-se e chegou primeiro ao sepulcro. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou Simão Pedro, que o seguia, entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que estivera sobre a Sua cabeça; este não estava com as ligaduras, mas enrolado num lugar à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: Viu e acreditou. Não tinha efetivamente, entendido ainda a Escritura, segundo a qual Ele devia ressuscitar dos mortos.

1. O mesmo facto da ressurreição não o conta nenhum autor do Novo testamento. Porque não se pode relatar um acontecimento que não está ao nosso alcance. Não existem meios de comunicação entre “este mundo” e o “outro mundo”, como os há entre os extremos mais opostos e longínquos do universo inteiro. O que nos relatam os evangelhos das aparições são as “experiências” do Ressuscitado, que tiveram e viveram as primeiras testemunhas da ressurreição.

2. O testemunho daquelas primeiras testemunhas, prolongado durante séculos, é o fio condutor que nos une ao ressuscitado. Daí, a importância decisiva, que tem para os crentes em Jesus Cristo, manter-se fieis e perseverar, sem desalentos, na fé de quem viveu aquelas primeiras experiências de Jesus como o Vivente, que supera a força inevitável de destruição e de aniquilação que é a morte. A aspiração suprema do ser humano é viver. E viver feliz. A resposta a essa aspiração é Jesus ressuscitado.

3. Os relatos das aparições não são mais que testemunhos, desconexos nos detalhes, do que representou, para as primeiras testemunhas da fé, esta experiência fabulosa de se saberem possuidores da solução ao que todo o mundo, durante todas as gerações, tem vivido como anseio supremo do mais e melhor que se pode possuir. Algo mais valioso e mais ilusivo que todas as riquezas e todos os poderes deste mundo.

Compilação por

António Fonseca

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