a claridade de pensamento de que necessito para me manter fiel a Ti e aos ensinamentos de Teu Filho Jesus Cristo. Possa o meu coração, pelo no Teu espírito, guiar-me para seguir os caminhos da vida que m,e levam mais perto de Ti. Ámen.
Mártir (1185-1219)
Angel de Jerusalém (de Sicília), Santo
Nasceu em Jerusalém no ano de 1185 e morreu em Licata, na Sicília, a 5 de Maio de 1220. Entrou, na Palestina, na Ordem do Carmo aos 18 anos, recebeu a ordenação sacerdotal em 1213. Em 1219 foi enviado a Roma para defender a sua Ordem. Dirigiu-se depois à Sicília a doutrinar contra os cátaros ou albigenses. Lá, quando pregava na igreja de S. Tiago de Licata, foi morto com cinco espadeiradas por um senhor incestuoso, cuja cúmplice ele convertera. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt..
Por sua vez, em www.es.catholic, a sua vida é contada da seguinte maneira: Nasceu em Jerusalém, no seio de uma família de judeus conversos. Pela repentina morte de seu irmão gémeo, Santo Ángel decide ingressar na Ordem Carmelita, e é admitido no mosteiro no Monte Carmelo, na Palestina. No século treze, os Carmelitas passaram de uma ordem contemplativa para ser uma ordem de mendicantes; recordemos que era o século da revolução espiritual de São Francisco de Assis e de Santo Domingo de Gusmão. Santo Ángel é enviado eventualmente a Roma, para levar uma mensagem ao papa Honório III. Em continuação recebe a encomenda de se dirigir a Sicília, para ajudar a pregar contra a heresia dos cátaros, que haviam tomado controle da ilha. Sem embargo, a pouco tempo de haver desembarcado na Sicília, Santo Ángel foi assassinado à traição com cinco punhaladas pelas costas, ordenadas pelo líder dos hereges. No sitio onde morreu se edificou uma igreja, e seu sepulcro se converteu muito cedo em sitio de peregrinação. A Ordem Carmelita venera a Santo Ángel como santo pelo menos desde 1456. Em 1459, o papa Pío II aprovou seu culto. Ángel se conta entre os primeiros Carmelitas que vieram do Monte Carmelo a Sicília, onde, segundo as fontes tradicionais dignas de fé, morreu apunhalado a morte em Licata a mãos de homens ímpios, na primeira metade do século XIII. Venerado como mártir, muito cedo se edificou uma igreja sobre o lugar de seu martírio, e ali foi colocado seu corpo. Só em 1662 seus restos mortais foram trasladados à igreja dos Carmelitas de Licata. O culto a santo Ángel se difundiu por toda a Ordem e também entre o povo. Ele e santo Alberto de Trápani são considerados os "pais" da Ordem por serem os dois primeiros santos que receberam culto na Ordem, e por isto foram representados muitas vezes na iconografia medieval ao lado da Virgem María. Em Sicília existem muitos lugares que têm a santo Ángel como padroeiro, e o povo o invoca nas necessidades, dirigindo-se a ele com muito afecto e carinho. SANTO ÁNGEL nos oferece um exemplo de misticismo e de obediência devida. http://es.catholic.net/santoral. Ver também www.santiebeati.it
Hilário de Arles, Santo
Bispo (401-449)
Hilário de Arles, Santo
Nasceu em 401 e faleceu em Arles, a 5 de Maio de 449. Tendo sido discípulo de Santo Honorato, em Lérins, sucedeu-lhe como arcebispo de Arles com a idade de 29 anos. Como metropolita de Provença, esteve à frente de três concílios locais. Teve necessidade de algum tempo até aprender o seu ofício. No princípio, quase toda a assistência saía da igreja quando ele subia ao púlpito, e não voltava antes que terminasse. Isto porque invectivava, nomeando-os, aqueles dos seus fieis que transgrediam os mandamentos: «Você. merceeira fulana, que usa pesos falsos na balança… Você, juiz Beltrão, que absolve os acusados quando trazem gordas frangas…». Hilário inutilmente ameaçou as suas ovelhas com os castigos eternos; elas não voltaram à prédica senão quando ele mudou o estilo de pregar. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt..
Por sua vez em www.es.cathiolic é descrita a sua vida deste modo:
Arcebispo, nascido pelo ano 401; falecido em 5 de Maio de 449. O lugar preciso de seu nascimento é desconhecido. Tudo o que se tem dito é que pertenci a uma notável família da parte Norte de Gália, da qual provavelmente descendia Santo Honorato, seu predecessor da Sede de Arles. Culto e rico, Hilário havia calculado tudo para assegurar seu êxito no mundo, mas abandonou honras e riquezas ante as urgentes demandas de Honorato, acompanhando-o à ermida de Lerins, que este último havia fundado e dedicando-se o mesmo sob a santa obediência a praticar a austeridade e o estudo da Sagrada Escritura. Entretanto Honorato, que havia chegado a Arcebispo de Arles, estava a ponto de morrer. Hilário correu a seu lado e o assistiu em seus últimos momentos. Estava Hilário por partir de regresso a Lerins quando foi retido pela força e proclamado arcebispo em lugar de Honorato. Obrigado a ceder a esta coação, empreendeu resolutamente as tarefas de seu pesado cargo, e assistiu a vários concílios que tiveram lugar em Riez, Orange, Vaison e Arles. Seguidamente começou entre ele e o Papa Santo Leão a famosa rixa que constitui uma das etapas mais curiosas da história da Igreja de Gália. Numa reunião de bispos que presidiu no ano 444 e na que estiveram presentes Santo Eutério de Lyon e Santo Germano de Auxerre, destituiu por incapacidade a um tal Cheldonius. Este último se apressou a ir a Roma, teve êxito na intercessão de sua causa ante o Papa e como resultado foi reinstalado na sua sede. Hilário então solicitou ao Papa São Leão que justificasse sua acção sobre o assunto, mas não foi bem recebido pelo soberano pontífice e foi obrigado a regressar precipitadamente a Gália. Depois disto enviou a alguns sacerdotes a Roma a explicar sua conduta mas sem nenhum bom resultado. Além disso algumas pessoas que estavam hostis pelo referido assunto levaram várias acusações contra ele à Corte de Roma, pelo qual o Papa excomungou a Hilário, transferindo as prerrogativas de sua sede a Frejus e motivou a proclamação do Imperador Valentiniano III com o famoso decreto que libertava a Igreja de Viena de toda dependência de Arles. Sem embargo há razões para crer que uma vez terminada a tormenta, foi restaurada a paz rapidamente entre Hilário e Leão. Estamos longe da época em que ocorreu esta memorável rixa e os documentos que podem arrojar uma luz sobre ela são muito poucos para permitir-nos emitir um juízo definitivo sobre esta causa e suas consequências. Evidentemente existe o facto que os respectivos direitos da Corte de Roma e da cidade não estavam suficientemente clarificados nesse tempo e que o direito de apelação ao papa, entre outros, não estavam explicitamente reconhecidos. Existe um número de escritos que se atribuem a Santo Hilário, mas estão longe de ser autênticos. Mas Quesnel os colecionou todos num apêndice ao trabalho em que foi publicado os escritos de São Leão. http://es.catholic.net/santoral. Ver também www.santiebeati.it
Confessor (1817-1836)
Nunzio Sulprizio, Beato
Veio ao mundo em Pescosansonesco (Itália), a 13 de Abril de 1817. Aos 3 anos recebeu o sacramento da Confirmação, mas não desfrutou por muito tempo do amor dos pais. Com efeito, bem cedo perdeu o pai, e a mãe pouco depois contraiu novas núpcias. O padrasto era muito duro com a pobre criança. Por desgraça, morreu-lhe também a mãe. Foi recebido pela avó, Ana Rosária, que tratou o neto com amor materno. A sorte, porém, não durou muito, porque também esta piedosa mulher partiu para a eternidade. Núnzio ficava órfão pela terceira vez. Permaneceu-lhe, todavia, gravada na alma a memória da avó que o ensinou a rezar e a praticar as virtudes. Em 1826, o avô, ferreiro, tomou conta do pequeno. Homem duro e desumano, proibiu-lhe continuar os estudos, meteu-o na oficina, carregou-o de trabalhos, sem lhe dar a alimentação necessária. A criança tinha que ir por ásperos caminhos através de montes, no Inverno, a tremer de frio, carregada com objectos de ferro para entregar aos respectivos donos. Suportava tudo isso com ânimo alegre, pensando em Deus, que sentia ser seu Pai. Todavia, o seu débil organismo não resistiu por muito tempo a carga tão pesada. Um carcoma numa perna vai ser para ele um verdadeiro martírio e um meio excelente para o fazer subir rapidamente a uma grande santidade. Apesar das terríveis dores e maus tratos, ele nunca perdeu a serenidade e a paciência. Um dia, quando lavava as feridas num lavadoiro público, às mulheres que o injuriavam e lhe atiravam pedras, respondeu com o cântico popular da “Ave-Maria”. Internado em dois hospitais, foi um exemplo vivo da paciência para todos os doentes. A doença que o atacara foi-se agravando mais e mais, até que no dia 5 de Maio de 1836 este ano em carne mortal partiu para os braços do Pai celeste. tendo-se comprovado dois milagres à sua valiosa intercessão, foi beatificado por Paulo VI no dia 1 de Dezembro de 1963. AAS 56 (1964) 17-22. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.. Por sua vez em www.es.catholic.net, lê-se o seguinte: Etimologicamente significa “anúncio, boa notícia”. Vem da língua italiana. Caminhando sem ver, como envolto pela noite...¡que luta tens que levar! Não tanto uma luta contra a dúvida, mas sim uma luta para te manter fiel e te atreveres a chegar até ao dom de ti mesmo, a um sim para toda a vida. Numa sociedade em que o compromisso para toda a vida parece algo passado de moda, este jovem se nos apresenta hoje como um modelo a imitar. Nasceu em 13 de Abril de 1817 em Pescosansonesco, Pescara, Itália. Muito criança ficou órfão de pai e mãe. Uma triste realidade que há que enfrentar na noite escura da alma. O recolheu seu tio, mas o rapaz passava francamente mal pelos maus tratos que ele lhe dava. Como consequência de tanto golpe, lhe ficou para sempre uma chaga na perna. O chamavam “o pequeno santo coxo”. Teve que emigrar a Nápoles buscando um trabalho para ganhar a vida. Os companheiros gostavam muito dele porque era amável, doce, humilde e fiel com cada um deles. O viam que trabalhava como o primeiro. E num mundo operário – não muito entregue à oração – ele praticava e vivia a oração cada dia. Em seu coração abrigava o desejo de ser sacerdote. O pouco que tinha, o compartilhava com seus companheiros e, sobretudo, com os pobres que estavam sem trabalho. Morreu em 5 de Maio de 1836, quando se inteiraram de que havia morrido aos 19 anos, todo o mundo chorou sua perda como algo próprio. Se havia encarnado com a gente operária, para quem deixou uma mensagem de fé e caridade inapreciável. ¡Felicidades a quem leve este nome! http://es.catholic.net/santoral. Ver também www.santiebeati.it
Bienvenido (Benvindo) de Recanati, Beato
Religioso
Bienvenido de Recanati, Beato
Pío VI concedeu oficio e missa em sua honra em 17 de Setembro de 1796. Bienvenido nasceu em Recanati, nas Marcas, em 1200, da família Mareri. Foi religioso na Ordem dos Irmãos Menores no convento franciscano de sua cidade natal, alcançando a mais alta perfeição na fidelidade absoluta à regra dada por São Francisco.Transcorreu sua vida em humildes trabalhos manuais, que sem embargo não o distraíram de uma constante união com Deus. Fez o oficio de cozinheiro do convento, santificando-se entre panelas e tachos, entre actividades práticas e êxtases místicos, mais elevados que os voos de qualquer poeta. Desde o começo de sua vida religiosa se aplicou com ardor a prática da humildade e da penitência. Numa fidelidade inviolável ao franciscanismo encontrou o meio para chegar rapidamente ao ápice da perfeição. A Eucaristía era objeto de sua adoração e de seu amor. A vida oculta de Jesús no tabernáculo era o livro onde o bom religioso acudia a aprender o amor ardente a Deus e aos irmãos, o desprezo das coisas do mundo, a fidelidade às obrigações de seu estado, o amor ao silêncio,à oração e à vida oculta. Um dia, depois de haver acendido o fogo na cozinha, feitos os primeiros preparativos para a comida principal, o Beato Bienvenido dirigiu-se à igreja para participar na santa missa. A contemplação do divino mistério o arrobou em êxtases; seguiram outras missas, e ele permaneceu imóvel durante várias horas em contemplação a Deus. Terminado o êxtases recordou-se do almoço que devia preparar para seus coirmãos, saiu rapidamente reprovando-se seu esquecimento. Com grande alegria viu que já tudo estava preparado. Deus havia querido assim recompensar a caridade de seu servo fiel. Outro dia, durante um êxtase, o Menino Jesús pôs-se em seus braços. Estes carismas divinos inflamaram de ardor seráfico a alma do Beato. Suas conversas eram mais celestiais que terrenas. Aos 89 anos chegou finalmente a morte tão esperada por ele, que haveria de libertar sua alma dos laços do corpo e lhe permitiria contemplar eternamente a Deus sumo bem. Morreu no convento de Recanati em 9 de maio de 1289, chegando com um último suspiro, num dulcíssimo naufrágio. Graças aos milagres que ilustraram a tumba do Beato Bienvenido se propagou seu culto.
Catalina (Catarina) Cittadini, Beata
Virgem
Catalina (Caterina) Cittadini, Beata
Caterina Cittadini nasce em Bérgamo em 28 de setembro de 1801, seus pais foram Giovanni Bautista e Margherita Lanzani é batizada em 30 de setembro na igreja Paroquial de Santo Alexandre em Columna. Em 1808, fica órfã de mãe e é abandonada por seu pai, Caterina junto a sua irmã Judit nascida em 1803, é acolhida num orfanato do Convento de Bergamo. Sob a guia do prior Padre Giuseppe Brena, vive uma intensa vida cristã, que contribui a formar nela uma fé sólida, uma profunda confiança com o Senhor, uma caridade ativa, uma terna devoção à Virgem Maria, um grande sentido de responsabilidade e de laboriosidade em ordem ao desenvolvimento do próprio dever. Depois de haver conseguido o diploma de mestra elementar, em 1823 deixa o Conventinho para transladar-se com sua irmã para casa de seus primos sacerdotes Giovanni e Antonio Cittadini que habitavam em Calolzio, Paróquia da Diocese de Bérgamo. Aqui as irmãs permanecem cerca de dois anos, encontrando em seus primos sacerdotes um seguro guia espiritual num ambiente pastoralmente muito ativo. Caterina vem assumida, como mestra provisória e em 1824 como mestra estável, na escola comunal feminina de Somasca, fracção da Comuna de Vercurago perto de Calolzio. Com sua irmã Judit amadurece o desejo de entrar numa Congregação religiosa. Pedem, por esta razão, conselho ao Padre Giuseppe Brena, seu director espiritual no Conventinho de Bérgamo, o qual indica que a vontade de Deus consiste ficar em Somasca: elas mesmas serão as pedras fundamentais de uma nova familia religiosa naquela pequena região já custodiada da Santidade de São Jerónimo Emiliano. Em 1826 juntamente a sua irmã Judit, se translada definitivamente a Somasca numa casa tornada em aluguer. Em outubro do mesmo ano compra um imóvel que, sistematizado e ampliado com ulteriores aquisições, será sede de um colégio de meninas e seguidamente do instituto religioso das irmãs Ursulinas. Em Somasca Caterina encontra uma idónea guia para a sua vida espiritual nos Clérigos Regulares Somascos, fundados por São Jerónimo Emiliano, que ela sente corno "pai" até, ao fim de sua infância de órfã e do qual admira e segue o exemplo de caridade e pobreza. A tarefa de mestra a introduz na vida da pequena região de Somasca, onde Caterina participa activamente na vida paroquial: é mestra da doutrina cristã, se inscreve em diversas confraternidades, participa com as companheiras e alunas nas sacras funções, abre sua casa para a acolhida da juventude feminina para a animar e a recrear, segundo o estilo oratoriano. Caterina desenvolve sua tarefa com tal fervor e empenho de alcançar sempre o máximo elogio das autoridades e o unânime consenso da população A atenção para com os mais necessitados e os mais pobres, transporta-a a estender, não sem grandes sacrifícios de todo o tipo, sua obra benéfica a meninas órfãs ou impossibilitadas de frequentar a escola comunal ou provenientes de lugares longínquos. Nasce assim em 1832 a escola privada "Cittadini" e em 1836 o Colégio de Meninas, cuja direção é confiada à irmã Judit. As valorações positivas também sobre a escola privada e sobre a casa de educação se multiplicam: na realidade a formação das educandas, inspirada nos valores da vida cristã, prepara as raparigas a realizar uma eleição sábia de vida, viveram com coerente cristandade, assim que um excepcional testemunho contemporâneo pode escrever: "A prova mais convincente e que basta de si só para aclarar é a óptima instrução que aquelas meninas recebiam das pias mestras, com o constante florescimento daquele internato até agora, consequência do bom resultado de suas alunas, as quais não só em Somasca se enriqueceram de cada virtude religiosa, moral e civil e daquelas artes que a mulheres convém, mas ainda levaram a tais vantagens para a suas regiões, onde surgiram novas escolas ou reedificaram as deterioradas com tal progresso da moralidade que aqueles párocos consideram todavia as mestras Ursulinas de Somasca, as principais benfeitoras dos povos de si diretos". Toda a vida de Caterina está sempre acompanhada de grandes provas. Em 1840 Judit morre improvisadamente só com 37 anos, com a qual Caterina havia compartilhado: sofrimentos familiares, formação, ideais, projetos, atividade. Em 1841, com a morte do padre Giuseppe Brena e seu primo padre Antonio Cittadini, lhe chegam a faltar outros valiosíssimos apoios. Em 1842 Caterina é presa de um grave mal-estar, do qual se cura prodigiosamente por intercessão da Virgem de Caravaggio e de São Jerónimo Emiliano. Em 1845 deve deixar a atividade educativa na escola comunal, para se dedicar inteiramente ao colégio de meninas, ao cuidado das órfãs e à guia das companheiras que eram muito unidas a ela, decididas a compartilhar não só a atividade educativa, mas também a vontade de se consagrar inteiramente ao Senhor, na vida religiosa. Em 1844 Caterina, para dar estabilidade à sua obra, pelo menos civilmente, estipula com três companheiras um "Instrumento de Sociedade e de Estado e também de doação reciproca ou Vitalícia", que apresenta já muitas características de um Instituto religioso. Em 1850 obtém do Papa Pío IX o Decreto de ereção do Oratório privado onde conservam a Sagrada Eucaristía. Em 1850 a 1851 dirige-se ao bispo de Bérgamo, monsenhor Carlo Gritti Morlacchi, várias súplicas para obter a aprovação de sua "pequena familia religiosa" e uma regra, mas o tempo não está ainda maduro. Em 1854 Caterina tem um encontro com o bispo, Mons. Pedro Luis Speranza, que lhe dá valor a ela mesma de escrever as regras do Instituto e lhe promete ajudá-la. Caterina lhe mostra o modelo das constituições das Ursulinas de Milão, mas, quando a apresenta ao bispo, são recusadas. Sem se render, prepara um novo texto, que apresenta ao bispo em 17 de setembro de 1855, acompanhado de uma petição, na qual pede a aprovação do Instituto com o título de Ursulinas Geronimianas. Mons. Speranza aprova as regras, ad experimentum, prometendo a definitiva aprovação do novo Instituto. Caterina espera com tanta confiança o dia suspirado, mas as fadigas, as preocupações, os sofrimentos, afetaram sobre sua saúde e uma deterioração orgânica geral a reduz pouco a pouco ao final de sua vida. Sempre lúcida, confiada e em continua prece, exorta as companheiras a aceitar com serenidade a vontade do Senhor, porque tudo seria continuado. Morre em 5 de maio de 1857, depois de um dia de agonia, serenamente e santamente, rodeada de fama de santidade e grandemente chorada de suas filhas, das educadoras e da população deixando a todos seu exemplo luminoso de profunda madureza espiritual A pouca distância de sua morte, e precisamente em 14 de dezembro de 1857, chega o decreto de ereção canónica do Instituto de parte do bispo de Bérgamo. O Instituto terá o reconhecimento pontifício em 8 de julho de 1927. Nos primeiros decénios o intenso apostolado educativo do Instituto de Caterina Cittadini se concentra em Somasca e em Ponte San Pietro, grande aldeia na provincia e diocese de Bérgamo. De 1902 se estende progressivamente em muitas partes de Itália e outros confins nacionais: hoje suas filhas espirituais desenvolvem sua missão educativa também entre os imigrantes italianos na Suíça e na Bélgica, entre os pobres de América Latina (Bolívia, Brasil) e de Asia (Índia, Filipinas). Ainda que a fama de santidade seja perdurada no tempo, a Causa de Beatificação e de Canonização da Serva de Deus iniciou somente em 1967, quando com o Decreto de 21 de abril de 1967 o bispo de Bérgamo Mons. Clemente Gaddi constituiu a Comissão histórica que conclui seus trabalhos em 5 de maio de 1969. Em 5 de agosto de 1971 vem constituído o Tribunal Eclesiástico diocesano para o Processo ordinário que se conclui em 14 de dezembro de 1978. Em 12 de Janeiro de 1979 se abre o Processo a cargo da Congregação para as Causas dos Santos. O Decreto sobre os escritos da Serva de Deus foi aprovado em 12 de Janeiro de 1981, depois de que se passou à preparação da Positio. Completada em 28 de Setembro de 1989 a Positio Super Virtutibus, em 19 de Dezembro de 1989 vem convocada a sessão dos Consultores históricos e em 16 de Janeiro de 1996 foi celebrado com êxito favorável o Congresso peculiar dos Consultores teológicos. Em 3 de dezembro de 1996 se realiza a Congregação ordinária dos Cardeais e bispos, e em 17 de dezembro de 1996 foi emanado de S.S. Giovanni Pablo II o Decreto sobre a Heroicidade das virtudes da Serva de Deus Caterina Cittadini, Fundadora das Irmãs Ursulinas de San Gerónimo de Somasca. Em seguida, em 20 de dezembro de 1999, foi ernanado o Decreto "super miraculo" pela cura atribuída à intercessão de Caterina Cittadini do pequeno Samuel Piovani. Com sua beatificação (29 de Abril de 2001) o Papa Juan Pablo II indica a Caterina corno rnodelo de santidade diária, como exernplo luminoso de verdadeira maternidade em Cristo e de dedicação incondicional para as jovens gerações. Reproduzido com autorização de Vatican.va
Bispo
Gotardo de Hildesheim, Santo
Havia nascido Gotardo - ou Godofredo - na Baviera, em Reichersdorf, no ano 960. Não dispomos de dados que se refiram à sua meninice. É conhecido já com dados fiáveis quando em 990 era monje beneditino em Nieder Altaich e, mais tarde, abade eleito da abadia de Altaich, perto do lugar onde nasceu. Foi eleito abade deste mosteiro em que devolveu toda a pureza original à regra de São Bento, um tanto relaxada em muitas comunidades, pelo que depois se lhe confiou a reforma de outros mosteiros. Terminou sucedendo a são Bernardo de Hildesheim na sua diocese, muito longe já de sua Baviera natal. Tem muitos devotos na Austria e Prússia, e é invocado contra a gota e o reumatismo, mas passou à história sobretudo como um grande bispo construtor de igrejas e asilos para pobres. Hildesheim é cidade do noroeste de Alemanha, na Baixa Saxónia, ao pé do maciço montanhoso de Harz, perto de Hannover. Hoje é um grande centro industrial e de comunicações; no século XIII era uma cidade livre do Sacro Império Romano Germânico e antes, no século XI, são Bernardo a converteu num centro importante de de arte românica. Já era bispado desde o começo do século IX. Trazemos à memória Hildesheim porque Gotardo foi seu bispo. Percorreu diversos mosteiros das regiões do Rhin, introduzindo a disciplina que devolvia toda sua pureza original à regra de são Bento, um tanto relaxada em muitas comunidades, e com justiça pode ser considerado como um dos reformadores mais conspícuos de sua época. Também sob outro aspecto se estuda sua personalidade. É um dos animadores da cultura do século XI. Sua obra de construtor sacro foi possível pela confluência de entusiasmos de outro grande homem contemporâneo seu, Enrique II (973-1024), rei germano, coroado pelo papa Bento VIII como imperador do Sacro Império Romano (1002), último dos governantes saxões, nascido em Abbach, também na Baviera, que foi um rei lutador - a guerra contra Boleslao para recuperar Bohemia de 1004 a 1018; invadiu Itália e foi proclamado rei dos lombardos; e em 1021 uma terceira campanha militar no sul de Itália, contra os bizantinos, para submeter Cápua e Salerno -. Foi a união dos esforços de um imperador artista procurando a construção de catedrais do românico e um homem santo canonizado em 1146 famoso por sua piedade e por contribuir a reforma eclesiástica. Conhecida a pessoa do reformador entusiasta das obras sacras, o imperador Enrique II confiou a Gotardo a reforma de outros cenóbios, como as abadias de Hersfeld e Tergensee, e desde que em 1022 sucedeu a são Bernardo em sua diocese, também foi seu epígono na continuação dos projetos artísticos bernardinos, chegando a terminar a catedral e a igreja de São Miguel de Hildesheim. Seu labor pastoral não ficou esgotada nas pedras por muita arte que pudesse sacar-se delas. Se esforçou igualmente em arbitrar meios que facilitassem o ensino da juventude, proporcionou ao povo simples escolas e hospitais, e fundou asilos para pobres. Talvez seja por este trato directo com a enfermidade que intentava aliviar nos doentes, pelo que se costumava invocar entre seus muitos devotos na Austria e Prússia contra a gota e os reumatismos. De todos modos, há passado à história sobretudo como um grande bispo construtor. Morreu em 1038.
Mártir Polaco
Gregorio Frackowiak, Beato
O Irmão Gregório nasceu em 18 de julho de 1911 e entrou na Congregação em 1929 sendo já encadernador. Foi destinado como porteiro ao Seminário de São José. Quando Polónia foi invadida pelo exército alemão em 1939, o seminário foi ocupado. A comunidade foi dispersada e o Irmão Gregório voltou a sua casa para trabalhar numa gráfica de Jarocin. A Gestapo ocupou a imprensa em 1942,após a repetida aparição de volantes de propaganda anti-nazi. Ainda que não estivesse implicado pessoalmente no assunto e não tenha sido preso, o Irmão Gregório - de própria vontade e com o consentimento dos co-irmãos - decidiu assumir a plena responsabilidade da iniciativa. Desejava que seus companheiros de trabalho, a maioria pais de familia, presos e encarcerados, fossem postos em liberdade. Enquanto se apresentou na Gestapo, todos seus companheiros foram libertados. Gregório passou de cadeia em cadeia, terminando finalmente em Dresden, onde em 5 de maio de 1943, foi decapitado. Para ver mais sobre os 108 mártires Polacos durante a segunda guerra mundial faz "click" AQUI
Abade
Nancto, Santo
O século VII é, sem nenhuma classe de dúvida, o século de ouro, na comunidade cristã de Mérida. Consequentemente a vida monástica foi florescente: berço de futuros prelados e canteiro de santos. Em tempos do rei Leovigildo, veio das regiões de África para a província de Lusitânia um abade por nome Nancto. Frei Justo Pérez de Urgel amplia notícias sobre este personagem e seu mosteiro. Pelo livro de "Las Vidas de los Santos Padres de Mérida" sabemos de sua vida monástica: por um lado, seu isolamento do mundo, em especial das mulheres, como revela o encontro através do diácono Redempto na Basílica Eulaliense com a piedosa e nobre viúva, chamada Eusébia, após muito lhe rogar; por outro, sua retirada a um lugar desértico com uns poucos irmãos. Começou a brilhar por sua fama de santidade devido a suas muitas virtudes. O calendário espanhol de Sainz de Baranda o inclui entre os santos.
51875 > Sant' Angelo da Gerusalemme (di Sicilia) Martire, carmelitano MR
51980 > Sant' Avertino MR
90707 > Beato Benvenuto Mareni da Recanati MR
51920 > San Brittone di Treviri Vescovo MR
91016 > Beata Caterina Cittadini MR
51910 > Sant' Eutimio di Alessandria Martire MR
51940 > San Geronzio di Milano Vescovo MR
51890 > San Gioviniano Martire MR
51950 > San Gottardo di Hildesheim Vescovo MR
93092 > Beato Gregorio Boleslao (Grzegorz Boleslaw) Frackowiak Religioso e martire 92775 > Sant' Ilario di Arles Vescovo MR
51900 > Sant' Irene (Erina) da Lecce Vergine e martire
93117 > San Lanno (Lando) Martire venerato a Vasanello
51970 > San Leo (Leone) di Africo Eremita MR
93695 > Beato Lucio di Savoia Martire mercedario
94101 > San Martino di Finojosa Vescovo di Sagunto
92770 > San Massimo di Gerusalemme Vescovo MR
92771 > San Mauronto Abate e diacono MR
51930 > San Nicezio di Vienne Vescovo MR
94687 > Nostra Signora dell'Europa
32250 > Beato Nunzio Sulprizio Giovane operaio MR
51960 > San Sacerdote di Limoges Vescovo MR
90967 > Santa Teuteria Vergine
90966 > Santa Tosca (Tusca) Vergine
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