quinta-feira, 10 de maio de 2012

Nº 1281 - 2ª Página - CARTAS DE S. PAULO (AOS ROMANOS) – QUINTA-FEIRA – 10 DE MAIO DE 2012

 
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Nº 1281 - 2ª Página
 
10 de Maio de 2012
 
CARTAS DE S. PAULO
 
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CARTA AOS ROMANOS
 
15
 
V – CONSELHOS E EXORTAÇÕES
 
15 – Nós, os fortes, devemos suportar as fraquezas daqueles que o não são, e não procurar o que nos é agradável a nós próprios. Cada um procure agradar ao próximo, para seu bem e para sua edificação, pois Cristo não procurou o que Lhe era agradável; pelo contrário, conforme o que está escrito: «Os insultos daqueles que te insultavam caíram sobre Mim».
Com efeito, tudo o que foi escrito, anteriormente, foi escrito para nossa instrução, a fim de que pela constância e consolação que provêm das Escrituras, possuamos a esperança. Que o Deus da constância e da consolação vos conceda que tenhais uns para com os outros os mesmos sentimentos segundo Jesus Cristo, para que, com um só coração e uma só voz, glorifiqueis a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Acolhei-vos por isso, uns aos outros, como Cristo também vos acolheu para glória de Deus. Afirmo, efetivamente, que Cristo Se fez servidor  dos circuncisos, a fim de mostrar a veracidade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos patriarcas, enquanto os gentios dão glória a Deus pela Sua misericórdia, como está escrito: «Por isso Te hei-de bendizer entre os gentios e cantar em honra do Teu nome». E novamente Se diz: «Alegrai-vos, ó nações, com o Seu povo». E noutro lugar diz: «Nações, louvai todas ao Senhor; e que todos os povos O celebrem».
De novo Isaías diz: «Surgirá a Raiz de Jessé e Aquele que Se levanta para governar as nações. N’Ele esperarão os gentios».
Que o Deus da esperança vos encha plenamente de alegria e de paz na vossa crença, para que abundeis na esperança pela virtude do Espírito Santo.
 
VI – RECOMENDAÇÕES E EXORTAÇÕES FINAIS
 
Os motivos que levaram o Apóstolo a escrever  -  Estou pessoalmente persuadido, irmãos meus, de que vós estais cheios de bondade, cheios de todo o saber, de maneira que vos podeis admoestar uns aos outros. Contudo, irmãos, escrevi-vos com certa ousadia, para reavivar a vossa memória, por causa da graça que me foi dada por Deus: De ser ministro de Jesus Cristo, entre os gentios, exercendo o sacerdócio do Evangelho de Deus, a fim de que a oblação dos gentios seja aceite e santificada pelo Espírito Santo. Tenho, pois, essa glória em Jesus Cristo no que se refere às coisas de Deus. Porque eu não ousaria falar de coisas que Cristo não tivesse operado por meu intermédio, para obter a obediência dos gentios, pela palavra e pela ação, por virtude de milagres e prodígios, pela virtude do Espírito de Deus. De sorte que, desde Jerusalém, e em todas as direções, até à Ilíria, tenho pregado o Evangelho de Cristo. Timbrei, porém, em não pregar o Evangelho onde já tinha sido invocado o nome de Cristo, a fim de não edificar sobre fundamento alheio, mas conforme está escrito: «Aqueles a quem não foi anunciado, hão-de vê-Lo; e os que não tinham ouvido falar, entenderão».
Por este motivo muitas vezes fui impedido de ir até junto de vós. Mas agora, já não tenho com que me ocupar nestas regiões, e desejando há muitos anos ir ter convosco, quando seguisse para a Espanha, espero ver-vos de passagem, e ser encaminhado por vós naquela direção depois de ter gozado um pouco a vossa companhia. Agora, porém, sigo para Jerusalém, em serviço dos Santos, porque a Macedónia e a Acaia houveram por bem fazer uma colecta para os pobres que há entre os santos de Jerusalém. Houveram-no por bem, e disso lhes eram devedores; porque, se dos seus bens espirituais participaram os gentios, devem também estes assistir-lhes com os bens temporais. Quando tiver levado a bom tempo essa missão e lhes tiver feito a entrega do produto da colecta, partirei para Espanha, passando por junto de vós. E sei que, indo ter convosco, irei com a plenitude das bênçãos de Cristo. Rogo-vos, pois, irmãos, por Nosso Senhor Jesus Cristo e pela caridade do Espírito, que me ajudeis com as orações que dirigis a Deus por mim, para que me livre dos incrédulos que há na Judeia e para que o auxílio que levo a Jerusalém tenha boa aceitação da parte dos santos. A fim de que, pela vontade de Deus, chegue até junto de vós, com alegria e possa recrear-me convosco. E que o Deus da paz seja com todos vós. Ámen.
 
 
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Amanhã, dia 11/5/12, se Deus o permitir, prosseguirei a transcrição das CARTAS DE S. PAULO, com o nº 16 da Carta aos Romanos.

António Fonseca


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