terça-feira, 8 de maio de 2012

Nº 1279–1ª Página - SANTOS DE CADA DIA – TERÇA-FEIRA – 8 de MAIO DE 2012

Nº 1279 – 1ª Página – 2012
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8 DE MAIO DE 2012
Terça-feira
Domiciano de Maastricht, Santo
Bispo de Maastricht

COMPLEMENTO
Nascido no início do século VI, Domiciano cedo sentiu vocação religiosa. O seu desejo cumpriu-se quando ingressou num seminário. Depois de ser ordenado sacerdote, foi nomeado Bispo de Tongres, uma das cidades mais antigas da atual Bélgica. Quando o bispado se mudou para Maastricht, nos Países Baixos, tornou-se o Bispo dessa cidade. Nessa altura, a Bélgica era dominada pelos francos e considerada um território missionário. O Rei dos francos, Clóvis, tinha-se convertido ao Cristianismo, mas a maioria do povo adorava deuses pagãos. Por outro lado, havia um conflito sério entre os cristãos que defendiam o dogma da Santíssima Trindade e os arianos, hereges que acreditavam que o Filho não era igual ao Pai. A Igreja tinha, pois, um problema grave entre mãos. No Sínodo de Orleães, realizado em 549, Domiciano condenou os hereges e pediu aos demais que escrevessem sermões a refutar as suas ideias. Pôs em prática as suas palavras realizando trabalho evangélico por todo o vale de Meuse, na Bélgica e em França e convertendo muitos ao Cristianismo. Além disso, construiu igrejas e hospitais.
Coração generoso – Domiciano, um homem caridoso, distribuiu dinheiro pelos pobres durante uma terrível fome. Quando o dinheiro escasseou, convenceu o povo a esforçar-se mais a fim de produzir colheitas abundantes. Segundo uma lenda, matou um dragão que estava a envenenar a água que consumiam. Morreu em 560 e ainda hoje é venerado pela sua generosidade e pela forma como defendeu os princípios católicos.
No seu rasto
A fome continua a ser atualmente um problema tão grave como no tempo de Domiciano.
E, não se trata sequer de um drama de países longínquos. Em Portugal também se passa fome, por vezes de forma escondida, quando o dinheiro é pouco para viver. João Estevão pertencia à classe média, com uma vida equilibrada até perder o emprego. Como sempre trabalhara autonomamente, passando recibos verdes, não gozou do subsidio de desemprego. Comprara casa há pouco tempo, pelo que não dispunha de poupanças. Nos oito meses que passou à procura de emprego, João e a família tiveram uma vida duríssima; o ordenado de professora da mulher permitia-.lhes apenas pagar a prestação da casa. Por vezes, o dinheiro era insuficiente e João chegou a roubar comida num supermercado para alimentar as suas filhas. Por sorte, só uma vez foi apanhado, mas graças à discrição, generosidade e compaixão dos que se aperceberam do roubo, nada lhe aconteceu.
Oração
Deus Pai, Vosso amado servo Domiciano foi um verdadeiro missionário que semeou o Cristianismo entre o povo da Gália e tratou com amor e generosidade os que se converteram. Hoje também nós devemos ser missionários e difundir a Vossa Palavra de compaixão a um mundo cada vez mais desesperado e desamparado. Ajudai-nos a prosseguir com coragem e otimismo para elevar os espíritos de quantos encontrarmos pelo caminho e oferecer-lhes a oportunidade de uma nova vida. Ámen.
(Oração contemporânea)
No período da vida de São Domiciano (século VI) ocorreram diversos acontecimentos dos quais se destacam: Nasce Maomé, fundador do Islão (570); Violento terramoto abala Antioquia (526); Os Maias conquistam Tikal (562); O Príncipe Shokotu governa o Japão (593-622).
Flávia Domitila, Santa

Mártir (fim do século I)

Flavia Domitila, Santa

Flávia Domitila, Santa

Flávia Domitila pertencia, como o marido, Flávio Clemente, à gens ou família dos Flavianos, de que saíram os três últimos imperadores do século I: Vespasiano (69-79), Tito (79-81) e Domiciano (81-96). Os dois primeiros não aplicaram o rescrito de Nero (68), que tornava cada cristão como criminoso. Domiciano, pelo contrário, repô-lo em vigor: isto por uma questão de impostos. Desde que Tito destruíra Jerusalém (70) e reduzira a Palestina à escravidão, todos os Judeus do Império tinham de pagar uma taxa especial. Domiciano, que precisava de dinheiro, decidiu estender esta obrigação a todos os que «levaram a vida judaica», em particular aos cristãos. Ora, estes tinham horror a ser igualados aos Judeus, cuja religião repudiavam. Julgando que seria apostatar o obedecer à ordem imperial, recusaram-se a pagar o imposto. Daí a ira de Domiciano, que desencadeou contra eles perseguição. Pode imaginar-se o furor deste «homem orgulhoso e cruel», quando soube que a religião condenada conquistava adeptos até na sua própria família. sem falar do seu seu primo direito, Flávio Clemente, que, embora não cristão, ao menos não aplicava. como governador de Roma. o édito da perseguição, havia Domitila, que praticava abertamente a fé e não se escondia de dar sepultura aos mártires no seu cemitério da Via Ardeatina. O imperador mandou executar Clemente, sob a acusação de«inércia», e expulsou Domitila paras a ilha de Pandatária, onde antes tinha sofrido exílio as imperatrizes Júlia, Agripina e Octávia. Aí terminou Domitila os seus dias com o martírio. Quanto a Domiciano, foi assassinado pouco depois no palácio, facilitando esse ato a imperatriz; e o Senado, que ele dizimara, mandou apagar-lhe o nome, como maldito, dos monumentos públicos. www.jesuitas.pt - Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it:

Gisela da Hungria, Beata

Rainha (1060)

Gisela de Hungría, Beata

Gisela de Hungria, Beata

Faleceu pelo ano de 1060. Era irmã de Santo Henrique, imperador da Alemanha e esposa do rei Santo Estêvão, que implantou o cristianismo na Hungria. A sua vida de rainha deve ter sido feliz com um marido tão bom e, ao que dizem, sempre de humor alegre. Quando o perdeu (1038), regressou à Baviera, sua naturalidade, e aí passou os seus últimos vinte anos na abadia de Niedernburg. www.jesuitas.pt - Por sua vez em http://es.catholic.net/santoral diz o seguinte: - Martirológio Romano: No mosteiro de Niedernburg, próximo de Passau, de Baviera, na Alemanha, beata Gisela, que esteve casada com santo Estêvão de Hungria, a quem ajudou na propagação da fé, mas à morte do rei foi privada de seus bens e de seu reino, retirando-se ao citado mosteiro, que governou depois como abadessa (1060). Etimologicamente: Gisela = Aquela que é uma flecha poderosa, é de origem germânica. Nascida em finais do século X, foi filha de Santo Enrique II, imperador de Baviera. Se casou com Santo Estêvão de Hungria, de quem foi a primeira e mais importante colaboradora na conversão ao catolicismo de Hungria, fundando e ajudando com muitas dotações a mosteiros e igrejas do reino. No ano 1031 morreu seu filho Emérico e no ano 1038 faleceu seu esposo, o que foi o inicio de um acosso por parte do sucessor ao trono, Pedro Orseolo, que o privou todas suas possessões e foi obrigada a deixar Hungria. Regressou a Baviera e ingressou ao mosteiro beneditino de Niedernburg, próximo de Passau, onde foi eleita abadessa. Faleceu no ano 1060 e foi enterrada no mesmo mosteiro.

Agustín Roscelli, Santo
Sacerdote e Fundador

Agustín Roscelli, Santo

Agustín Roscelli, Santo

Estrela Devido à sua extensão e por falta de tempo, não me foi possível traduzir por completo esta biografia. As minhas desculpas e obrigado. AF.

Martirológio Romano: Em Génova, em Itália, santo Agustín Roscelli, presbítero e fundador da Congregação de Irmãs da Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem María, para a formação das meninas (1902). Etimologicamente: Agustín = Aquele que é venerado, é de origem latino. Em Agustín Roscelli, a Igreja nos assinala um exemplo de sacerdote e de Fundador santo. Como sacerdote encarnou a figura de "pastor", de educador na fé, de ministro da Palavra, de guia espiritual. Sempre disposto a doar-se na obediência, na humildade, no silêncio e no sacrifício, buscou só a vontade d’Aquele que o havia chamado e enviado. No desenvolvimento de seu ministério sacerdotal seguiu o exemplo de Cristo, harmonizando a vida interior com a intensa acção pastoral e sua obra foi fecunda porque esteve alimentada pela contínua oração e por um grande amor para com a Eucaristia. Soube ler as situações de seu tempo e intervir concretamente em favor dos mais indefesos, e em particular empenhou-se para salvar a juventude, das insídias e dos perigos morais. Se deixou conduzir pelo Espírito até fundar, quase sem o saber, uma Família religiosa. Nasceu em Bargone de Casarza Ligure (Génova, Itália), em 17 de Julho de 1818 de Domingo e María Gianelli; foi batizado no mesmo dia porque se temia por sua vida. Sua família, pobre de meios materiais, foi sempre para ele, um exemplo de fé e de virtudes cristãs. Inteligente, sensível, muito reservado, Agustín muito cedo se mostrou útil à família no cuidado do rebanho paterno. Seus pais o confiaram ao Pároco, o Padre Andrés Garibaldi, que lhe inculcou os primeiros elementos do saber.
Para o sacerdócio
En mayo de 1835, con ocasión de una misión animada por el Archipresbítero de Chiavari, Antonio María Gianelli, Agustín se sintió decididamente llamado al sacerdocio y se trasladó a Génova para comenzar los estudios. Los años de preparación a la Ordenación sacerdotal fueron duros y difíciles, debiendo él mismo afrontar graves desafíos económicos. Lo sostuvieron la voluntad tenaz, la intensa oración y la ayuda de personas buenas, tales como el canónigo Gianelli quien, nombrado Obispo de Bobbio en el año 1838, le encontró una ubicación como clérigo-sacristán y custodio de la iglesia del Conservatorio de las Hijas de San José en San Rocchino, de la cual Mons. Gianelli era el Director; los jesuitas después, lo vieron como el "diligente prefecto", como lo afirma el mismo Rector en 1845. El 19 de setiembre de 1846, fue ordenado sacerdote por el Cardenal Plácido María Tadini. Vice-Párroco - Confesor santo - Educador junto a los Artesanitos El Padre Agustín fue destinado inmediatamente al populoso barrio de San Martín de Albaro donde, con el espíritu de Cristo Pastor y con la administración de todos los sacramentos, inició su humilde servicio en la obra de santificación, dedicándose con esmero, caridad y con el ejemplo, al crecimiento espiritual del Cuerpo de Cristo. En el confesionario adquirió un conocimiento concreto de la triste realidad y de los peligros en los que se encontraban tantas jóvenes que, por motivos de trabajo, se trasladaban a la ciudad convirtiéndose en fácil presa para los deshonestos. Allí, su corazón de padre se angustiaba y se conmovía al pensar que tantas almas sencillas podían perderse, porque se las dejaba solas e indefensas. En 1858, si bien continuaba a dedicarse asiduamente al ministerio de la Confesión, aceptó colaborar con el Padre Francisco Montebruno en la Obra de los Artesanitos. Entre los encarcelados y luego al horfanatorio En 1872 amplió su campo de apostolado. Como ministro de Cristo "tomado entre los hombres y constituido en favor de los hombres", se consagró enteramente a la obra a la que el Señor lo había llamado, sin apartarse de las miserias y de las pobrezas morales de su ciudad, interesándose no sólo de la juventud masculina y femenina, sino incluso de los detenidos en la cárcel de San Andrés, para llevar el consuelo y la misericordia del Señor. En 1874, Capellán del nuevo Horfanatorio Provincial en la calle "delle Fieschine", se dedicó a los recién nacidos administrándoles el Bautismo por un lapso de 22 años (de los registros resulta que los bautizados fueron 8.484) y, haciendo suyas las palabras de San Agustín "la plenitud de todas nuestras obras es el amor", trabajó intensamente incluso a favor de las madres solteras, las que eran jovencitas sencillas del pueblo que, por la falta de un trabajo digno y retribuido, se convertían en víctimas de los malintencionados. Las escuelas taller El Padre Roscelli recibió la propuesta de algunas de sus penitentes, espiritualmente maduras que, condividiendo su deseo de salvar las almas, le ofrecieron su colaboración para ayudar a tantas jóvenes necesitadas de asistencia moral, de una guía segura y de ser capaces de ganar honestamente lo necesario para vivir. En estas sedes, las jóvenes recibían una instrucción moral y religiosa, junto a una sólida formación humana y cristiana en forma tal que las preparaba para prevenir o para defenderse de los peligros de la ciudad, y al mismo tiempo las capacitaba profesionalmente. Uma nova Congregação La tímida idea de dar vida a una Congregación religiosa fue estimulada por Mons. Salvador Magnasco y por las colaboradoras del Padre Roscelli, las maestras de las Casas-Taller, las que estaban convencidas que la Consagración a Cristo y el empeño de santificación en la vida comunitaria, son la fuerza del apostolado. El Padre Agustín, interpeló incluso al Papa Pío IX y después de haber recibido la respuesta "Deus benedicat te et opera tua bona" (Dios te bendiga a ti y a tu buena obra), se sometió totalmente a la voluntad de Dios y el 15 de octubre de 1876 realizó su sueño, y el 22 del mismo mes, entregó el hábito religioso a sus primeras Hijas a las que llamó Hermanas de la Inmaculada, indicando a las mismas el camino de santidad, señalado particularmente por las virtudes propias de Quien es el modelo de la vida consagrada. Después de las primeras incertezas, su obra se consolidó y se dilató más allá de los confines de Génova y de Italia. La existencia del "pobre sacerdote" concluyó el 7 de mayo del año 1902. O Padre Roscelli fue: Homem de Deus: intuyó los designios de Dios sobre sí mismo y se abandonó a El en una total docilidad. En el humilde Sacerdote la acción divina y la humana, la contemplación y la acción, se integraron en una admirable unidad de vida. Su apostolado siempre ha brotado de la experiencia de Dios, que se abre a la oración, a la testimonianza de fidelidad al ministerio sacerdotal, al anuncio del Evangelio. Sal da terra: contemplativo, pobre, austero, siempre eligió el último puesto, la renuncia. Olvidado de si mismo, de las propias exigencias, del proprio tiempo, estuvo siempre a disposición de los demás en el confesionario, y como fermento evangélico, intensificó la caridad "en la que confluían el amor hacia Dios y hacia los hombres". Sinal profético: separado del mundo, pero en estrecha relación con la realidad concreta de su tiempo, el Roscelli ha hecho visible el primado del amor de Dios, acercándose con espíritu misericordioso y con corazón amoroso de Padre, a los abandonados, a los encarcelados, a las madres solteras, a la juventud en general y injusticia a quien hubiese caído víctima de la injusticia; a todos ayudó y se mostró con una profunda sensibilidad por los derechos humanos y por la causa justa de la promoción del hombre.

Alberto de Bérgamo, Beato
Terceiro Dominicano

Alberto de Bérgamo, Beato

Alberto de Bérgamo, Beato

Martirológio Romano: Em Cremona, de Lombardia, beato Alberto de Bérgamo, lavrador, o qual, depois de suportar com paciência as repreensões que sua mulher lhe fazia por sua grande generosidade para com os pobres, abandonou suas terras e viveu como irmão de penitência de santo Domingo (1279). Etimologicamente: Alberto = Aquele que brilha por sua nobreza, é de origem germânica.Alberto pertencia à Terceira Ordem Dominicana e, por isso, viveu como leigo, apesar de ser casado e estar dedicado à vida de trabalho no campo. Dono de uma sensível generosidade, passou sua vida ajudando aos necessitados, distribuindo alimentos e dinheiro. Além disso, fez numerosas peregrinações, sobretudo a Santiago de Compostela, prestando seus serviços a outros peregrinos a todo o longo do caminho, que era percorrido a pé. Também visitou Roma e Terra Santa. Morreu em Cremona, em Itália. Depois de sua morte, lhe foram atribuídos muitos milagres, sendo sua generosidade, marca distintiva de sua personalidade, famosa até nossos dias. O Papa Bento XIV confirmou seu culto em 9 de Maio de 1748. A comunidade dominicana o recorda em 7 de Maio, mas em outros santorais é recordado em 11 do mesmo mês.

António Bajewski, Beato
Mártir

Antonio Bajewski, Beato

Antonio Bajewski, Beato

Martirológio Romano: No campo de concentração de Oswiecim ou Auschwitz, perto de Cracóvia, na Polónia, beato Antonio Bajewski, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores Conventuais e mártir, que alcançou a glória do Senhor durante a guerra, terrivelmente quebrantado pelos tormentos sofridos na cadeia por causa de sua fé (1941). Etimologicamente: António = Aquele que é digno de estima, é de origem latina.Sacerdote, professo na Ordem dos Irmãos Menores Conventuais desde 1934. Viveu no convento de Niepokalanów, e foi um dos mais próximos colaboradores de São Maximiliano Kolbe. Se destacava por sua fé profunda e viva. Preso em 17 de Fevereiro de 1940, morreu em Auschwitz em 8 de Maio de 1941 por causa das condições inumanas do acampamento. Em meio dos sofrimentos repetia: «Quero ser cravado com Cristo na cruz». Ao aproximar-se a morte pediu a um dos prisioneiros: «Conta a meus co-irmãos de Niepokalanów que morri aqui, fiel a Cristo e à Imaculada». Para ver mais sobre os 108 mártires Polacos durante a segunda guerra mundial faz "click" AQUI

António de Kiev, Santo
Eremita

Antonio de Kiev, Santo

Antonio de Kiev, Santo

Estrela Por falta de tempo, não me foi possível traduzir por completo esta biografia. As minhas desculpas e obrigado. AF

Martirológio Romano: Em Kiev, na Rússia (hoje em Ucrânia), santo António, ermitão, que iniciou sua vida monástica no monte Athos e depois a prosseguiu no mosteiro dessa cidade, denominado das Grutas (1073). Etimologicamente: António = Aquele que é digno de estima, é de origem latina.Durante a época da evangelização de Rússia floresceu muito a vida monástica bizantina. O mosteiro de Studios, em Constantinopla, assim como os que surgiram dele, se achavam no cume de seu esplendor (ainda que muito pouco tempo depois ia a começar a decair sua influência) e começavam a fazer-se as grandes fundações do Monte Athos. Mas os primeiros mosteiros que houve na Rússia, que deviam sua existência à intervenção dos grandes príncipes e bispos gregos, não tiverem maior importância. A época de florescimento da vida monástica na Rússia começou com a fundação do mosteiro das Cuevas em Kiev (Kiev-Pecherskaya Lavra). O dito mosteiro não nasceu por iniciativa dos grandes deste mundo, mas que foi fundado por monges russos e para monges russos. Mons. Alejandro Sipiaguin há escrito que foi "o primeiro mosteiro russo, cronologicamente falando e também o primeiro em importância, pelos grandes valores espirituais com que enriqueceu o tesouro da religião do povo." Seus fundadores, "primeiras luzes brilhantes acesas por Rússia ante a imagem de Cristo universal", foram Santo Antonio e São Teodósio Pechersky. António nasceu em 983, em Lubeck, perto de Chernigov. Em sua juventude viveu algum tempo na solidão, segundo o exemplo dos anacoretas de Egito. Mas cedo compreendeu que essa forma de vida, como qualquer outra, exigia certa preparação. Assim pois, empreendeu a viagem ao Monte Athos, onde praticou a vida eremítica com os monges do mosteiro de Esfigmenu. Ao cabo de alguns anos, seu abade o mandou regressar a sua pátria, apesar da repugnância de António, dizendo-lhe: "O Senhor te há fortalecido no caminho da santidade, e agora te toca guiar a outros por esse caminho. Volta a tua pátria, com a bênção do Monte Santo; aí serás pai de muitos monges." Antonio obedeció. Sin embargo, como no encontrase paz ni soledad suficientes en los monasterios fundados por los príncipes, se refugió en la cueva de un acantilado a orillas del Dniéper, en Kiev. Se alimentaba de pan, verduras y agua, cultivaba una parcela de tierra y pasaba el resto del tiempo en oración. Algunas personas acudían a consultarle o a pedirle su bendición; de cuando en cuando, le hacían algún regalo, que el santo distribuía inmediatamente entre los pobres. Algunos de esos visitantes acabaron por quedarse con él. El primero fue el monje Nikon, que era sacerdote; a éste siguieron otros aspirantes a la vida religiosa, los cuales vivían en celdas excavadas en la roca. Ampliaron algunas cuevas para instalar la capilla y el refectorio. Al contrario de otros abades de la época, San Antonio aceptaba a todos los candidatos que poseían las cualidades necesarias, ya fuesen ricos o pobres, libres o esclavos. La comunidad creció tanto, que empezó a faltar el sitio. Entonces, el príncipe Syaslav les ofreció las tierras situadas en lo alto del acantilado, y ahí construyeron los monjes un monasterio y una iglesia, dedicados a la Dormición de la Santa Madre de Dios. El cronista Néstor dice: "Muchos monasterios fueron construidos con la ayuda de los príncipes y los nobles, en cambio, este monasterio se construyó con lágrimas, ayunos y oraciones. Antonio no poseía oro ni plata y por ello se valió de estos medios." San Antonio confió pronto la dirección de la comunidad a un monje llamado Barlaam. Después, para no verse mezclado en las disensiones de los nobles de Kiev, se retiró a Chernigov, donde fundó otro monasterio. Sin embargo, más tarde volvió a Pecherskaya Lavra y ahí murió, en su cueva, el año 1073, a los noventa años de edad.

Juan de Beverly, Santo
Bispo

Juan de Beverly, Santo

Juan de Beverly, Santo

Martirológio Romano: Em Berveley, em Northumbria, são Juan, bispo de Hexham, e depois de York, em Inglaterra, que uniu o trabalho pastoral à oração em solidão e, depois de haver renunciado a seu cargo, transcorria os últimos anos de sua vida no mosteiro que o próprio havia fundado (721). Etimologicamente: Juan = Deus é misericordioso, é de origem hebraica. São Juan de Beverly, Bispo de York, foi primeiro monge e logo bispo, viveu em finais do século VII e princípios do VIII. Sua caridade era constante com os mais necessitados, tanta que chega a sarar a um surdo-mudo, após descobrir, pacientemente, um modo de o fazer vocalizar. Ainda que tenha morrido no ano 721, tem sido considerado por isso como um precursor do sábio beneditino Ponce de Leão. Ainda que as ocupações de um bispo sempre são muitas, e mais as de um como este, Juan sempre conseguia arranjar alguns momentos, tantos como podia, para sua oração e meditação, e por isso passava seus dias livres num bosque. Sentindo-se já cansado, se retira em 717 para o mosteiro de Beverley, depois de deixar a outro santo à frente de seu bispado, morrendo quatro anos depois San Juan de Bevérley, bispo de York, 1721. Pode ser considerado como um precursor do beneditino Pedro Ponce de León, que no século XX receberá o nome de "o sacerdote dos tartamudos" por ser o autor do método de convergência ortofónica, de renome geral, morto com fama de santidade em Madrid em 1963. Morreu em 721.

Rosa Venerini, (ou de Viterbo) Santa

Mestra e Fundadora

Rosa Venerini, Santa

Rosa Venerini, Santa

Martirológio Romano: Em Roma, beata Rosa Venerini, virgem, que nasceu em Viterbo e fundou as Mestras Pias, com as quais abriu em Itália as primeiras escolas para a educação das meninas (1728). Etimologicamente: Rosa = Aquela que é bela e doce como uma rosa, é de origem latina. Rosa VENERINI nasceu em Viterbo no dia 9 de Fevereiro de 1656. Seu pai, Goffredo, originário de Castelleone di Suasa (Ancona), depois de haver conseguido o título em medicina em Roma, se mudou para Viterbo e exerceu brilhantemente a profissão de médico no Hospital Grande. De seu matrimónio com Marzia Zampichetti, membro de uma antiga família viterbense, nasceram quatro filhos: Domingo, Maria Magdalena, Rosa e Horácio. Rosa, por natureza, era dotada de inteligência e de sensibilidade humana fora do comum. A educação recebida na família lhe permitiu desenvolver os numerosos talentos de mente e de coração e de se formar sob princípios cristãos sólidos. Com a idade de sete anos, segundo seu primeiro biógrafo, Padre Jerónimo Andreucci S.I., fez voto de consagrar a Deus sua vida. Durante a primeira fase de sua juventude, viveu o conflito entre as seduções do mundo e a promessa feita a Deus. Superou tal conflito com orações e muitos sacrifícios. Aos 20 anos, Rosa se interrogava sobre seu futuro. Naquele tempo a mulher podia escolher apenas entre as duas orientações de vida: o casamento ou o convento. Rosa estimava as duas opções, mas se sentia atraída para realizar outro projeto para o bem da Igreja e da sociedade de seu tempo. Teria que passar muito tempo dedicado aos sacrifícios e à busca, para ser impulsionada interiormente por intuições proféticas, que a levassem a uma solução inovadora. No Outono de 1676, de acordo com seu pai, Rosa entrou no Mosteiro Dominicano de Santa Catalina em Viterbo com a perspectiva de realizar seu voto. Junto a sua tia Ana Cecília aprendeu a escutar Deus no silêncio e na meditação. Ficou no Mosteiro poucos meses porque a morte prematura de seu pai a obrigou a regressar para acompanhar no sofrimento a sua mãe. Nos anos seguintes Rosa viveu acontecimentos trágicos em sua família: o irmão Domingo faleceu com apenas 27 anos de idade, em seguida, morre também sua mãe que não aguentou a dor. Sua irmã Maria Magdalena contraiu matrimónio. Permaneciam em casa somente Horácio e Rosa que a esta altura tinha 24 anos. Impulsionada pelo desejo de fazer algo grande para Deus, em Maio de 1684 a Santa começou a reunir em sua casa as meninas e mulheres da vizinhança para rezar o Rosário. O modo de orar das jovens e de suas mães, e sobretudo as charlas que precediam e seguiam à oração, abriram a mente e o coração de Rosa frente à triste realidade: a mulher pobre era escrava da pobreza cultural, moral e espiritual. Entendeu, então, que o Senhor a chamava a uma missão mais alta que, gradualmente, a enchia da urgência de se dedicar à instrução e formação cristã das jovens, não com encontros periódicos, mas com uma Escola entendida no sentido total da palavra. Em 30 de Agosto de 1685, com a aprovação do Bispo de Viterbo, Cardeal Urbano Sacchetti e a colaboração de duas companheiras, Gerolama Coluzzelli e Porzia Bacci, Rosa deixou a casa paterna para dar inicio à sua primeira escola, projetada segundo um desígnio original que havia amadurecido na oração e na busca da Vontade de Deus. O primeiro objectivo da Fundadora era o de oferecer às meninas da povoação pobre uma formação cristã completa e de as preparar para a vida civil. Sem grandes pretensões, Rosa havia aberto a primeira «Escola Pública Feminina em Itália». A origem era humilde, mas de grandeza profética: a promoção humana e a elevação espiritual da mulher eram uma realidade que não tardaria em receber o reconhecimento das autoridades religiosas e civis. O crescimento da Obra. No começo não foi fácil: As três primeiras Mestras tiveram que enfrentar as resistências do Clero que sentia como exclusividade sua ensinar o catecismo;mas a resistência mais forte vinha dos intelectuais que se sentiam escandalizados ao ver a ousadia de uma mulher, da alta burguesia viterbense, que tomava com seriedade e amor a educação das meninas da baixa classe social. Rosa enfrentou tudo por amor a Deus, e com firmeza que a caracterizava, prosseguiu o caminho que havia iniciado, tendo agora mais que nunca, a certeza de estar dentro de um verdadeiro Projeto de Deus. Os resultados deram-lhe razão: ¡os próprios Párocos constataram o bem que estas Escolas Pias surtiram entre as meninas e suas mães!. A valia daquela iniciativa foi reconhecida e a fama ultrapassou os confins da Diocese. O Cardeal Marcos Antônio Barbarigo, bispo de Montefiascone, compreendeu a genialidade do projeto viterbense e convidou a Santa para a sua diocese. A Fundadora, sempre rápida, contestou o convite: de 1692 a 1694 Rosa abriu uma dezena de escolas em Montefiascone e nas Cidades citadas em redor do lago de Bolsena. O Cardeal subministrava os meios materiais e Rosa conscientizava as famílias, preparava as mestras e organizava a Escola. Quando teve que tornar a Viterbo, para cuidar da estabilidade de sua primeira obra, Rosa confiou as Escolas e as Mestras à direção de uma jovem, Lucia Filippini, cujas qualidades, de mente, de coração e de espírito, já havia percebido antes. Depois das Escolas de Viterbo e Montefiascone, foram abertas outras na região de Lazio. Rosa chegou a Roma no ano 1706, mas a primeira experiencia romana foi para ela um fracasso total. Isto a marcou fundamente e a forçou a esperar um período longo de seis anos antes de reconquistar a confiança das autoridades. No dia 8 de dezembro de 1713, com a ajuda do Abade Degli Atti, grande amigo da familia Venerini, Rosa pôde abrir sua Escola no centro de Roma, aos pés do Capitólio. Em 24 de Outubro de 1716 recebeu a visita do Papa Clemente XI, que acompanhado por oito Cardeais, quis assistir às aulas. Maravilhado e cheio de complacência, ao fim da manhã, se dirigiu à fundadora com estas palavras: «¡Senhora Rosa, você faz o que nós não podemos fazer!. Lhe agradecemos muito porque, estas escolas, ¡santificarão Roma!». Desde aquele momento, Governadores e Cardeais pediram as escolas para seus territórios. O trabalho da Fundadora se voltou intenso, cheio de peregrinações e de cansaço para a formação de novas comunidades. Foi, também, motivo de muita alegria e de sacrifícios. Onde surgia uma escola, logo se notava uma radical mudança positiva, da juventude. Rosa Venerini morreu santamente na casa de São Marcos em Roma, na noite de 7 de maio de 1728. Havia aberto mais de 40 Escolas. Seu corpo foi sepultado na Igreja de Jesus (Roma) que ela tanto amava. No ano 1952, por ocasião da Beatificação, seus restos mortais oram trasladados na Capela da Casa Geral, em Roma. (…) Foi canonizada em 15 de Outubro de 2006 por S.S. Bento XVI. Reproduzido com autorização de Vatican.va - traduzido (para Espanhol) por Xavier Villalta. Ver com mais detalhe www.es.catholic, e, ainda www.santiebeati.it

Santo Cenérico, eremita

Em Cenomano (hoje Le Mans), na Gália, santo Cenérico, diácono e monge, que, depois de visitar os sepulcros de santo Martinho de Tours e de são Julião de Le Mans, passou o resto de sua vida na solidão e na austeridade (s. VII).

Santos Flávio e quatro companheiros, mártires

Em Nicomédia, de Bitinia, santo Flávio e quatro companheiros, mártires (s. III/ IV).

52176 > Sant' Agostino di Nicomedia Martire
52075 >
Sant' Agostino Roscelli MR
90768 >
Beato Alberto da Bergamo Domenicano MR
94118 >
Beato Antonio de Agramunt Mercedario
61700 >
Sant' Antonio Pecierskij Eremita MR
52200 >
Sant' Augusto di Nicomedia Martire
52110 >
San Cerenico (Cenerico, Cinereo) di Spoleto Diacono in Normandia MR
52100 >
Santa Flavia Domitilla Martire MR
52150 >
San Flavio di Nicomedia Martire MR
91290 >
San Giovanni di Beverley Vescovo MR
52175 >
Beata Gisella d'Ungheria Regina, badessa MR
92741 >
San Maurelio Vescovo di Voghenza - Ferrara
52250 >
Santa Rosa Venerini MR

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  • 1 - A integração dos textos editados MMI IMP S.r.l./IMP BV – impressa na União Europeia (Ver blogue nº 1153 – 3/1/12) que se refiram a alguns dos Santos hoje incluídos, continuará a ser efetuada diariamente desde que eu possua as respectivas pagelas na Coleção de Histórias de Santos que nos inspiraram, intitulada “Pessoas Comuns – Vidas Extraordinárias pelo que peço as minhas desculpas. AF.
  • Hoje POR EXEMPLO foi incluído como
  • Complemento na vida de
  • (Domiciano de Maastricht, Santo)Estrela
  • 2 - Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral,; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.
  • 3 - Como já devem ter reparado, de vez em quando, segundo a sua importância há uma exceção da 1ª biografia, (ou biografias do Livro Santos de Cada Dia – já traduzidas – por natureza) que mais sobressaem, – quando se trate de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular – todos os restantes nomes surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO.
  • Peço-vos a melhor compreensão e as minhas maiores desculpas e obrigado.
  • Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
    http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt
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    Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

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