sexta-feira, 12 de abril de 2013

Nº 1618 - (102-13) – 1ª Página - SANTOS DE CADA DIA - Sexta-feira - 12 de Abril de 2013 - 5º ANO


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Nº 1618 - (102-13) – 1ª Página



Sexta-feira - 12 de Abril de 2013

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Nº 1618-1 - (102-13)


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E U S O U



AQUELE QUE SOU



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JÚLIO I, Santo
Papa (352)


Os cristãos de então dividiam-se em ortodoxos, arianos e semi-arianos. (Tomam-se aqui como ortodoxos os seguidores da verdadeira fé, e não os cristãos orientais separados de Roma que para si toma esta designação honrosa. Os ortodoxos do século IV professavam o Credo de Niceia (325): um só Deus em três pessoas consubstanciais e incriadas. Os discípulos de Ario (336) defendiam que Jesus (o Verbo) é o primogênito do Pai, mas que foi tirado do nada e portanto não é Deus. E os semi-arianos moviam-se entre os dois grupos, elaborando credos de compromisso.
O mérito de Júlio I (337-352) esteve em manter o mistério da Santíssima Trindade contra os que tentavam fazer do Evangelho um monoteísmo racionalista a meias, aceitável para todos. Foram precisos uns dez concílios falhados para se chegar ao I Concílio ecumênico de Constantinopla (381), representando este uma vitória em que todas as Igrejas cristãs foram unânimes em rejeitar o arianismo e os movimentos que lhe tomaram o lugar. Como preparação da assembleia de 381 devemos assinalar principalmente o concilio que São Júlio I conseguiu reunir em Sárdica (Sófia, Bulgária), em 344; este reabilitou Santo Anastásio, que os arianos tinham expulsado cinco vezes de Alexandria, sua sé episcopal; renovou a adesão ao texto exato do CREDO de Niceia; e proclamou a primazia da sé episcopal de Roma. Mas, como afirmava recentemente o Cardeal Séper, muitos anos secretário da Congregação da Doutrina da Fé (antigo Santo Ofício), foi ao CREDO simples do povo que se deveu a vitória prática sobre o arianismo. 

ZENÃO DE VERONA, Santo

Bispo, mártir (371 ou 380)
É apenas conhecido pela centena de sermões que se lhe atribuem. Subiu a bispo de Verona, Itália, em 362, e morreu, ao que se julga, em 380. A primeira destas datas é também a do restabelecimento dum clero pagão e a proibição de qualquer proselitismo aos cristãos, medidas tomadas ambas por Julião Apóstata (361-363); e a segunda data coincide com  o ato de Teodósio em que proclamou o cristianismo como religião do Estado. O bispo Zenão vivia à maneira dos Apóstolos. É representado como um peixe a fim de lembrar que, ele, não querendo ser pesado a ninguém, ia pescar no rio Ádige o melhor que havia de comer.

Mártir (300 ou 306)
D. Rodrigo da Cunha, que foi Arcebispo de Braga (1627 a 1635), conta-nos assim a vida de São Víctor:
Vítor, natural de uma aldeia perto de Braga, chamada Paços, sendo mancebo, era catecúmeno, e antes de receber o Baptismo, já vivia como cristão, abominando os ídolos e zombando da sua falsa divindade. Foi martirizado no ano 300 ou 306 da nossa era.
Numa manhã de Abril, Vítor saiu para os campos, e encontrou o cortejo que os Gentios organizavam com  a deusa Ceres e o deus Silvano, numa grande festas a que chamavam Ambaruelia porque davam muitas voltas pelos campos. Chamavam-lhe também Suília porque, havia certas paragens em que sacrificam suínos à deusa Ceres, para que ela lhes desse um ano próspero.
Vítor encontrou-se com esse cortejo e, como era jovem, e de todos conhecido, os gentios quiseram associá-lo à festa.
Vitor recusou-se dizendo que estava a fazer o noviciado para ser cristão e que uma das provas a que o sujeitaram era experimentar se era capaz de fugir dos ídolos e de tudo o que levasse à sua veneração. Os gentios insistiram para que, ao menos, se deixasse coroar com flores, como eles traziam, para festejar a deusa.
Vitor negou-se a aceitar, pois dizia ele que aquelas coroas de flores estavam profanadas por terem tocado o altar da deusa a quem foram oferecidas.
Perante esta recusa, o povo amotinou-se e levantou a voz em furioso gritos, clamando vingança à deusa Ceres e a Silvano, e pediram justiça a Sérgio, governador romano da cidade de Braga.
Sérgio. o governador, mandou comparecer Vitor no tribunal e perguntou-lhe porque desprezava os deuses, que os Imperadores Romanos mandavam adorar.
Vitor confessou querer seguir a lei de Cristo e fê-lo com tantas razões e tão vivas, que os gentios calaram-se. Faltando-lhe razões e valendo-<se da força e da violência, Sérgio mandou prender Vitor a uma árvore e açoitado cruelmente. Vitor tudo suportou com rosto e coração alegre,
Cheio de paixão, o tirano mandou vir lâminas ao rubro e outros instrumentos de crueldade e fez, com eles, queimar e despedaçar todo o corpo de São Vitor até que lhe saíram as entranhas.
Finalmente, vendo que Vitor não desistia de confessar a sua fé e que alguns dos circunstantes se inclinavam para a nossa santa Fé, ordenou a um dos seus ministros que lhe cortassem a cabeça.
A sentença foi executada sobre a ponte de pedra do rio Este, junto da capela atual de São Vitor-o-Velho, no lugar que, desde tempos antiquíssimos, é chamado “Goladas”, constando, da tradição, que este nome lhe veio por o Santo aí ser degolado.

TERESA DE JESUS, Santa
Religiosa (1900-1920)

João Paulo II, durante a sua visita ao Chile, em Abril de 1987, beatificou Joana Fernández Solar ou Irmã Teresa de Jesus, que veio ao mundo na capital daquele país, no dia 13 de Julho de 1900. Seus pais, Miguel Fernández Jaraquemada e Lúcia Sollar Amstrong, eram  pessoas abastadas de bens materiais e cristãos exemplares. No baptismo, que recebeu dois dias depois, deram-lhe os nomes de Joana, Henrica e Josefa dos Sagrados Corações.
A mãe educou a filha com esmero, inculcando-lhe a prática das virtudes cristãs. Aos sete anos acercou-se do sacramento da Penitência. No dia 11 de Setembro de 1910, depois de longa e fervorosa preparação teve a feliz dita de comungar pela primeira vez. Desde esse dia e sobretudo depois da Confirmação, que recebeu no mesmo ano, a menina crescia a olhos vistos na prática das virtudes. Tornou-se mais amável, mais calma, mais serviçal e condescendente, mais piedosa.
Fez os estudos no colégio de Santiago das Irmãs do Sagrado Coração, ao princípio como externa e depois em regime de internato. Foi aluna verdadeiramente exemplar, que conquistou a admiração das colegas de professoras.
Na festa da Imaculada Conceição de 1915 com licença do confessor, fez voto de castidade. Esse gesto era fruto de uma vida espiritual intensa, alimentada com o exercício da presença de Deus, meditação diária,leitura da Sagrada Escritura, devoção ardente à Eucaristia, ao Sagrado Coração de Jesus e a Maria Santíssima. Isto significa que Joana vivia no mundo, mas não pertencia ao mundo. O seu coração era totalmente de Deus. E porque ardia no amor divino, esforçava-se quanto podia por levar almas a Deus.
Ensinava catecismo em Santiago e em todos os lugares frequentados pela família. Ajudava os padres nas missões ao povo. Cuidava dos criados e caseiros com alegria, procurando instrui-los nas verdades da religião, dando-lhes ao mesmo tempo exemplo de caridade humilde.
A ninguém causou estranheza quando Joana declarou que desejava fazer-se carmelita. De facto, entrou no Carmelo dos Andes no dia 7 de Maio de 1919, tomando o nome de Irmã Teresa de Jesus. Foi o meio de que Se serviu o Divino Artista para dar a última pincelada à alma daquele anjo que passou pela terra do Chile. Com efeito, a Irmã Teresa não chegou a viver um ano no Carmelo. Aproveitou o tempo para se imolar pela santificação do clero e pela conversão dos pecadores, “para completar em si o que falta à Paixão de Cristo”. Esta   disposição de espírito já vinha de longe, pois quando era aluna do colégio já se havia oferecido ao Senhor como hóstia expiatória.
No carmelo não lhe faltaram angústias, inquietações e enfermidades, mas até ao fim ela permaneceu no seu propósito. “Não só Vos ofereço a minha vida, mas aceitarei com alegria a morte na solidão e desolação do Calvário ou no paraíso da casa de Nazaré. Se me quereis cheia de dores a carregar a cruz, a sofrer humilhações e até a ser calcada aos pés de todos, faça-se a Vossa vontade”.
O Senhor aceitou o seu oferecimento de subir ao Calvário, exatamente na Sexta-feira Santa de 1920, em que foi atacada de tifo. Era o dia 2 de Abril. No dia 6, recebeu os sacramentos e fez a profissão religiosa. Na tarde do dia 12, placidamente, partiu para os braços do Pai a receber a coroa eterna.
Na homilia da beatificação, Joao Paulo II disse entre outras coisas:
«Nos seus breves escritos autobiográficos ela deixou-nos o testamento de uma santidade simples e acessível, centrada no essencial do Evangelho: amar, sofrer, orar e servir.
O segredo da sua vida, voltada toda para a santidade, numa familiaridade com Cristo, presente e amigo, e com a Virgem Maria, Mãe próxima e amorosa.
Teresa dos Andes experimentou desde a mais tenra idade a graça da comunhão com Cristo, a qual se foi desenvolvendo progressivamente nela com o encanto da sua juventude, cheia de vitalidade e de jovialidade, na qual não faltou, como filha do seu tempo, o sentido do sadio entretenimento e desporto, o contacto com  a natureza. Era uma jovem alegre e dinâmica: uma jovem aberta a Deus. E Deus fez florescer nela o amor cristão, aberto e profundamente sensível aos problemas da sua pátria e às aspirações da Igreja.
O segredo da sua perfeição, como não podia deixar de ser, é o amor. Um grande amor a Cristo, por quem ela se sente fascinada e que a leva a consagrar-se a Ele para sempre, e a participar no mistério da sua Paixão e da sua Ressurreição. Ao mesmo tempo, sente um amor filial à Virgem Maria que a estimula a imitar as suas virtudes…»
Tendo sido aprovado um milagre atribuído à sua valiosa intercessão, foi solenemente canonizada no dia 21 de Março de 1993.
AAS 78 (1986) 798-803; L’OSS. ROM. 12.4.1987.




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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos:

  • “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”



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  • NOTA:
  • Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.

    A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:

    Pág. 1Vidas de Santos; Pág. 2O Antigo Testamento; e Pág. 3ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6In Memoriam.
  • Para terminar, APELO NOVAMENTE aos meus eventuais leitores se manifestem, sobre o merecimento OU NÃO deste Blogue ou dos textos que venho colocando diariamente bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato.

    António Fonseca

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    Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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    http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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