sábado, 13 de abril de 2013

Nº 1619 - (102-13) – 1ª Página - SANTOS DE CADA DIA - Sábado - 13 de Abril de 2013 - 5º ANO

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Nº 1619 - (102-13) – 1ª Página



Sábado - 13 de Abril de 2013

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Nº 1619-1 - (103-13)


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E U S O U



AQUELE QUE SOU



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IDA de Bolonha, Santa
Viúva (1040-1113)


Teve dois filhos e um genro cujos nomes ficaram na história. Os filhos, Godofredo de Bulhão e Balduíno I, tomaram parte gloriosa na primeira cruzada e foram os primeiros soberanos do reino franco de Jerusalém (1099-1187). O genro foi Henrique IV, imperador da Alemanha, cujo nome anda ligado à “questão das investiduras”. Vencido, foi pedir e obteve o perdão de Gregório VII em Canossa (1077). Mas, tornando-se mais forte, reabriu as hostilidades, apoderou-se de Roma e enviou o papa a morrer no exilio (1085).
Filha de Godofredo, duque da Baixa Lotaríngia, casou-se aos 17 anos com Eustáquio, conde de Bolonha. Os imensos domínios do conde iam do Luxemburgo atual até ao Atlântico. Piedosíssima, recebeu conselhos de Santo Anselmo, que a visitava em Bolonha e lhe escrevia cartas espirituais que se conservam. Gostava sobretudo  de fazer belos paramentos litúrgicos. Rezava tanto que não faltou cronista que lhe atribuísse, em boa parte, às suas orações o bom êxito da primeira cruzada. Dotou ricamente antigas abadias e fundou três novas. Numa destas, em Wast, foi enterrada e fez milagres segundo a tradição. Faleceu a 13 de Abril de 1113Estrela , com setenta e três anos.
Estrela Faz hoje precisamente 900 anos…

MARTINHO I, Santo

Papa (656)
Nascido em Todi, Itália, apocrisiário (ou núncio) em Constantinopla, veio a ser bispo de Roma (649) num período difícil: o jovem imperador bizantino Constante II pretendia impor brutalmente o seu parecer ou o do seu Patriarca, em matéria de dogma. Para ter a última palavra, por um documento chamado Typo, proibiu em 648 que se falasse de uma ou de duas energias, ou de uma ou duas vontades, em Cristo; mas o monotelismo (segundo o qual havia uma vontade única em Cristo) era considerado útil para conciliar os partidários do monofisismo (uma só natureza em Cristo); era a teoria em vigor na corte, a dos teólogos oficiais.
Ora, devemos defender que Jesus é Deus e é homem; assumiu também vontade humana. Martinho não admitiu o Typo que punha, no mesmo plano, erro e verdade. Com grande coragem, convocou um concilio em Latrão (Outubro de 649), em que estiveram mais de cem bispos, sobretudo italianos, e uns trinta eclesiásticos gregos que tinham sido expulsos pelos Árabes. O concilio condenou o Typo e a Echetese que o precedera. Foi enviada uma encíclica às Igrejas ocidentais. No Oriente, retomava o Papa contacto com numerosos prelados. E claramente fazia saber que era precisos acabar com o monotelismo.
Esta ousada atividade do Pontífice encontrou oposição. A 17 de Junho de 653, o exarca de Ravena, Calíope, criatura do Imperador, mandou prender o Papa na basílica de Latrão. O motivo era menos o que o Vigário de Cristo pensava sobre o dogma, do que uma pretensa colaboração dele numa revolta do precedente exarca, Olímpio, falecido na Sicília.
Martinho I foi levado preso a Óstia, e a 17 de Setembro chegava a Constantinopla. A viagem fora muito custosa: não tinha podido desembarcar nos portos, nem sequer lhe tinham permitido lavar-se; e os guardas comiam-lhe as provisões que trouxera. À chegada, deixaram que o poviléu o insultasse. Durante 93 dias foi mantido na prisão secreta Prandiara; em seguida, foi sujeito a um simulacro de julgamento. A sua destituição infamante fez-se num terraço, diante dos senadores e do Imperador: Este, Sua Serenidade, assistia protegido por uma grade. Um magistrado pronunciou contra Martinho, a pena capital e mandou-o transferir para outra cadeia. Esfolou as pobres pernas, ao subir para a prisão, já entrevado.
Duas mulheres, que tinham as chaves da cadeia, tiveram compaixão dele; uma deu-lhe a sua própria cama e cobertores; estava gelado de tanto frio e já não podia falar. Mas o Patriarca de Constantinopla, doente e temeroso do juízo de Deus, obteve de Constante II que Martinho não fosse executado.
O papa ficou ainda 83 dias cativo, mas com suficiente liberdade para conseguir escrever um memorial dirigido aos seus fiéis. Depois, em Abril de 654, foi enviado clandestinamente para o Quersoneso, atual Crimeia. Sofreu fome entre os bárbaros que habitavam a região, e morreu, ao que parece, a 13 de Abril de 656. Ficou sendo celebrado liturgicamente, até há pouco, a 12 de Novembro; o outro Martinho, do dia 11, atraiu este para junto de si.

Cega, corcunda, coxa (1320)


No castelo de Métola, em Città di Castello, Itália, viviam em 1287 os Condes D. Parísio e D. Emília, esperando o nascimento do primeiro herdeiro. Certos de que seria um menino, forte e belo, continuador do nome e das glórias de família, mandaram preparar grandes festejos. Convidaram os fidalgos das cidades vizinhas, preparam banquetes e esplendorosos espetáculos. Os trovadores, os atores e os músicos aguardavam o minuto em que o menino viesse à luz do dia para desatarem num coro de louvores e de música.
Quando tão grandes esperanças se debruçavam sobre a criança que havia de nascer, veio ao mundo uma menina disforme, cega e coxa, aleijada e feia.
A noticia foi mantida oculta e toda a festa se desfez repentinamente. Os pais, envergonhados, ocultaram a infeliz, chamada Margarida, a principio no celeiro, depois no sótão e mais tarde numa cela pegada à capela que possuíam no bosque.
Os horríveis defeitos do corpo eram compensados pelas qualidades da alma. Dotada de inteligência e memória invulgares, aprendeu Margarida de  cor muitas orações que repetia nas horas de soledade, para seu conforto.
Morreu nessa altura na cidade um frade franciscano, de nome Tiago. Era tal a fama da sua santidade que lhe começaram a atribuir numerosos milagres. Um raio de esperança iluminou a vida dos Condes. Levaram a aleijadinha, que então contava 16 anos, ao túmulo do frade santo, para lhe pedirem ou quase exigirem um milagre. A menina, depois de longo tempo de oração silenciosa, proferiu estas palavras:
Senhor, concedei-me a cura, se for da vossa santíssima vontade. Senhor, se quiserdes que leve a minha cruz até à morte, ficarei igualmente contente. Só Vos peço que se faça a vossa vontade.
O milagre não veio. No fim da oração, a menina continuava cega, corcunda, coxa e anã. Os desapiedados pais abandonaram a desgraçadinha na igreja e fugiram apressadamente para o castelo. Umas pobres mulheres, que ali vieram rezar, tiveram compaixão da menina. Desde essa altura ela passou a ser propriedade comum de toda a gente, andando de casa em casa, sustentada por caridade.
A pobre cega, abandonada, como traste inútil, por todos, até pelas freiras dum convento, foi finalmente recolhida por uma família rica. Com memória prodigiosa, rezava de cor todos os dias os 150 salmos, os Ofícios de Nossa Senhora e de Santa Cruz. Consagrava especial devoção ao Menino Jesus e a São José, concorrendo poderosamente para a difusão do culto de tão amável santo.
Alma inocente e pura, encantava a toda agente pela sua alegria, inocência, desconhecimento do mal do mundo, abandono filial nas mãos de Deus e terna confiança nos amigos. Desculpava os defeitos alheios e acreditava na bondade de toda agente.
Apaixonada pelas crianças, atendia-as com carinho, ensinava-lhes a catequese e contava-lhes variadas histórias. Conduzida por mãos caridosas à cabeceira dos doentes, consolava-os infundia-lhes resignação e conseguia que os pecadores mais endurecidos se reconciliassem com Deus. Parecia ter recebido do céu a missão de difundir a paz, luz e graça.
Atribuíam-lhe já em vida grandes milagres. Tendo-se declarado um incêndio na casa duma família que a recebera, bastou deitar o seu manto sobre as labaredas para logo se apagarem.
Prodígios ainda maiores sucederam depois da sua morte, ocorrida no dia 13 de Abril de 1320, quando Margarida contava 33 anos de idade. O povo começou desde logo a invocá-la como santa. A 9 de Junho de 1558, mais de dois séculos após a sua morte, o seu corpo foi encontrado fresco e incorrupto.
A 19 de Outubro de 1609, o Papa Paulo V, reconheceu a sua santidade concedendo-lhe o título de Beata. É venerada na Ordem Dominicana e na Diocese de Santo Ângelo in Vado.
Todos os limitados físicos, como a Beata Margarida de Métola, podem ser integrados na sociedade e prestar-lhe serviço.
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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos:

  • “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”



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  • NOTA:
  • Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.

    A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:

    Pág. 1Vidas de Santos; Pág. 2O Antigo Testamento; e Pág. 3ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6In Memoriam.
  • Para terminar, APELO NOVAMENTE aos meus eventuais leitores se manifestem, sobre o merecimento OU NÃO deste Blogue ou dos textos que venho colocando diariamente bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato.

    António Fonseca

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    Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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    http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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