Segunda-feira - 15 de Abril de 2013
Nº 1621-1 - (104-13)
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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CRESCENTE, Santo
Mártir (354)
Crescente nasceu em MIra, cidade da Lícia, Ásia Menor, pátria de muitos santos. Não se conhecem datas a seu respeito.
Cheio de zelo, chorava dia e noite os extravios dos infelizes que, desconhecendo as vantagens da verdadeira e única religião, viviam sepultados nas trevas do erro e da mentira. Um dia, em que os pagãos celebravam uma grande festa às suas falsas divindades, reprovou publicamente tão lamentável cegueira, dizendo que só Deus, Criador de tudo, era digno de adoração.
Se forte e enérgica foi a pregação do santo na praça pública, não o foi menos na presença do juiz. De mil meios se valeu o tirano para enfraquecer a fortaleza admirável do invencível campeão de Jesus Cristo; mas nada conseguiu.
Chegou a propor-lhe que ao menos oferecesse exteriormente incenso aos ídolos para salvar a vida; mas o santo recusou-se terminantemente. Vendo por último que nada conseguia, e que o santo permanecia constante e imperturbável na confissão de Jesus Cristo, mandou que fosse queimado, e neste suplício alcançou a palma e coroa dos mártires.
BASILISSA e ANASTÁCIA Santas
Mártires (66)
Neste dia faz-se comemoração das Santas Basilissa e Anastácia, ilustres matronas, discípulas de São Pedro e de São Paulo, as quais, tendo recolhido as relíquias dos príncipes dos Apóstolos, para lhes dar sepultura depois do martírio, denunciadas como cristãs foram presas e conduzidas, carregadas de cadeias, à presença do Imperador.
Nero fez-lhes padecer várias classes de tormentos, mandou cortar-lhes a língua e os peitos, açoitá-las e abrasá-las com archotes acesos para render aquelas duas heroínas da religião cristã. Por fim, foram degoladas, recebendo ambas por este meio a almejada coroa do martírio, no ano 66.
Fundador (1544-1607)
A 27 de Abril de 1975, João Paulo II beatificou o Padre César de Bus, que veio ao mundo em Cavaillon, no dia 3 de Fevereiro de 1544, sobrinho-neto de Santa Francisca Romana (1384-1436). Sétimo de 13 irmãos e irmãs, de família nobre, depois de uma infância e adolescência exemplares, deixou-se arrastar para o mal. Contudo, Deus não o abandonou e pela sua graça fez que voltasse ao bom caminho. Ordenado sacerdote, entregou-se de alma e coração ao ensino do catecismo. Fundou a Congregação dos Padres da Doutrina Cristã ou Doutrinários, cujos membros apesar de várias perseguições e sérias adversidades, continuam ainda hoje. Nos fins de 1970 contavam 103 professos e 9 noviços em 18 casas.
Eis alguns parágrafos da homilia de beatificação:
«Um estudo aprofundado revelou que esta grande figura do passado levou as virtudes evangélicas até ao heroísmo (…).
A penitência não foi, para César de Bus, uma palavra vaga. Teve que dominar as suas paixões, de que noutros tempos se fizera escravo. Combate violento e contínuo. Assim aprendeu a buscar e a amar o sacrifício, porque o sacrifício configura com Cristo padecente e vitorioso. Oferecer-se em oblação, abandonar-se inteiramente nas mãos de Deus, à custa de renúncias mais pesadas, parece ter sido o leit-motiv, a finalidade constante dos seus esforços. E quando, no fim da vida, atingido pelas doenças, em particular pela cegueira, pôde dispor-se já para o dom supremo, verificou até que ponto a ascese lhe havia sido útil para dominar o homem velho. Estava preparado para se encontrar com o Senhor. A sua alegria era perfeita».
L’OSS. ROM. 4.5.1975: DIP 1, 1681-83; 3, 975-77.
Sacerdote (1840-1889)
No dia 3 de Janeiro de 1840, nascia na aldeia de Trémelo, Brabante flamengo, uma criança que recebeu o nome de José Veuster. No ambiente do lar rural em que nasceu, vão brotando no coração de José as primeiras e profundas verdades e costumes religiosos, que se manterão firmes e florescerão até ao fim da sua vida e fizeram dele uma criança e jovem feliz.
Com 18 anos, quando estudava na região de Valónia, tomou a resolução de entrar na vida religiosa e pede que o aceitem na Congregação dos Sagrados Corações (Padres de Picpus) que tinha aberto um «Seminário de Missões» e onde um irmão seu já era noviço. Na religião recebeu o nome de Damião.
Fez o seu noviciado e estudou filosofia, como qualquer jovem que entrava na Congregação. Quando ainda estudava Teologia, ofereceu-se para ir trabalhar para as ilhas de Havai, em substituição do seu irmão que na véspera de partir para esta missão contraiu o tifo.
Pouco depois da chegada é ordenado sacerdote, na chamada “Ilha Grande” ao arquipélago, onde trabalhou durante 9 anos, em duas missões, de maneira incansável, construindo capelas, dando catequese, fazendo intermináveis caminhadas. A quem lhe perguntava onde vivia, apontava para a sela do seu cavalo e respondia: – «Esta é a minha casa».
Em 1873, o bispo pede voluntários para trabalhar em Molokai, chamada “ilha do diabo”, para onde o Governo tinha começado a deportar todos os contagiados pela lepra. O bispo pretendia organizar um grupo de missionários que se iriam revezando no trabalho, de maneira que nenhum permanecesse na ilha mais de 3 semanas seguidas. O Padre Damião oferece-se para ir sozinho e dedicar-se inteiramente a esse trabalho e a sua oferta é aceite. Lembremos que naquele tempo a lepra não tinha cura e quem contraía a doença era isolado de qualquer contacto humano.
Quando o P. Damião chegou havia em Molokai cerca de 800 leprosos, mas o seu número aumentava continuamente com novos doentes vindos de outras ilhas. As condições de vida eram atrozes e as mortes numerosas, mas Damião via em cada uma daquelas pessoas “uma alma remida pelo sangue do nosso divino Salvador”.
Visitava os doentes nas suas cabanas, administrando os sacramentos e preocupando-se pelas suas condições de vida, introduzindo regras higiênicas, a fim de reduzir os efeitos da doença. Tinha a casa aberta aos leprosos, comia com eles, divertia-se a brincar com as crianças, ajudava a reparar as cabanas e administrava os medicamentos. A lista das suas atividades é infinita, na sua total entrega às necessidades espirituais e materiais da sua gente. Ele quer ser a imagem viva de Jesus no meio dos doentes.
Em Janeiro de 1885 é-lhe diagnosticada a doença. O facto provocou-lhe um período de desolação, pois para além da doença em si, foi-lhe proibido abandonar a ilha, a qualquer pretexto que fosse. Mas continuou ativo como sempre e a sua vida espiritual tornou-se ainda mais profunda. Ele próprio escreve: “Até agora sinto-me feliz e se se me desse a possibilidade de sair daqui, responderia, sem duvidar: – ‘Fico aqui para toda a minha vida, com os meus leprosos’”.
A presença de Jesus numa igreja junto de sua casa, fê-lo sentir-se cada vez mais próximo e semelhante a Jesus, no seu mistério eucarístico, sacrifício de corpo entregue e sangue derramado por todos. O único medo que experimentava nesta fase da sua vida, era que a doença o viesse a impedir de dizer Missa.
Sobre a solidão que a doença acentuou, escreve ele: «Não sei , bem em que acabará tudo isto. Resigno-me, contudo, à divina Providência e encontro a minha única consolação no meu único companheiro que não me abandona, quero dizer, o nosso divino Salvador na santa Eucaristia”. E sobre a sua doença declara: “Permaneço tranquilo e resignado e inclusivamente me sinto mais feliz entre a minha gente”.
Na segunda-feira santa de 15 de Abril de 1889, partiu para o céu o “varão de dores”, glorificado na e pela ressurreição do Senhor Jesus, ao qual ele tanto amara. Centenas de leprosos choraram a morte do pai . O mundo comoveu-se ao toma conhecimento da façanha de Damião, sem precedentes na história. João Paulo II ouviu esse clamor da humanidade, beatificando o leproso por Deus em Molokai, a 4 de Junho de 1995.
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Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos:
“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
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NOTA:
Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:
Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
Para terminar, APELO NOVAMENTE aos meus eventuais leitores se manifestem, sobre o merecimento OU NÃO deste Blogue ou dos textos que venho colocando diariamente bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato.
António Fonseca
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Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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