quarta-feira, 24 de abril de 2013

Nº 1630 - (113-13) – 1ª Página / SANTOS DE CADA DIA / Quarta-feira - 24 de Abril de 2013 / 5’ ANO

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Nº 1630 - (113-13) – 1ª Página

Quarta-feira - 24 de Abril de 2013

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Nº 1630-1 - (113-13)
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E U  S O U

AQUELE  QUE  SOU

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FIEL DE SIGMARINGA, Santo
Mártir (1577-1622)

Marcos Rei, era este o nome do Santo antes de ser religioso, nasceu em 1577, em Sigmaringa, na Alemanha.
Fez os primeiros estudos na universidade de Friburgo, onde brilhou tanto que mereceu o título de filósofo cristão. Fixou residência em Colmar, na Alsácia, onde exerceu com muita distinção e integridade  a advocacia. Mas, pouco depois, deixou o mundo e retirou-se para os Capuchinhos de Friburgo, monde tomou o hábito em 1612 e recebeu o nome de Fiel.
O novo religioso andou a passos de gigante pelo caminho da perfeição.
Todavia não foi inacessível ao tentador. Este procurou apoderar-se do seu espírito; inquietou-o com dúvidas sobre o bem que poderia fazer se ficasse no mundo. Foi ter com o mestre de noviços, o qual lhe mostrou que as suas dúvidas vinham do espírito das trevas, e que era preciso dirigir-se ao Senhor a fim de conhecer a Sua vontade. “Ó meu adorável Salvador! – exclamou o zeloso noviço – dai-me aquela alegria salutar e paz de espírito, .cujas doçuras eu gozava nos felizes começos da minha vocação. Fazei, ó meu Deus, que descobrindo-me a vossa vontade, eu triunfe do meu inimigo e das minhas paixões”.
Viu claramente a origem das suas incertezas, o que lhe deu novo ardor para os seus exercícios espirituais. Quis cortar para sempre com o mundo. Com permissão do superior, mandou chamar um notário, doou os seus bens ao seminário, em favor de muitos jovens eclesiásticos, a fim de lhes facilitar os meios de eles continuarem os estudos. Assim despojado de tudo, dispôs-se a entrar para sempre na feliz pobreza dos filhos de São Francisco.
Os superiores desejavam tornar úteis ao próximo as suas virtudes. Quando Fiel terminou o curso de teologia e foi elevado ao sacerdócio, encarregaram-no de pregar a palavra de Deus e ouvir confissões. Exerceu este ministério com o maior fruto sobretudo em Weltkirchen, aonde o enviaram com o superior do convento, e onde operou conversões prodigiosas de muitos calvinistas. Declarando-se nesta cidade uma doença contagiosa, Fiel consagrou-se inteiramente ao cuidado dos empestados.
A sua reputação tornou-se tal que, tendo a Congregação da Propaganda, estabelecida por Gregório XV, pedido ao provincial dos Capuchinhos missionários zelosos para deter a torrente de heresia que invadia a Suíça, foi posto à frente desta missão. Aceitou alegremente, pois esperava ter muito que sofrer. Contava mesmo com o martírio.
Nas primeiras conferências que teve com os calvinistas, converteu dois homens célebres. Os seus adversários, não encontrando outro meio de responder ao poder da sua palavra e dos seus exemplos, resolveram matá-lo, sob pretexto de quererem libertar o país do jugo da Áustria, o que era, diziam eles, dificultado pelas pregações deste monge.
Informado do que se passava, o grande missionário não tomou outra precaução que não fosse a de se confessar. E continuou os trabalhos apostólicos, querendo morrer com as armas na mão. Começou a assinar-se: “Irmão Fiel, que dentro em breve será pasto dos vermes”.
A 24 de Abril de 1622 foi a Sévis, onde exortou os católicos a permanecerem na verdadeira crença. Enquanto pregava, um calvinista dirigiu contra ele um  tiro e mosquete, que o não atingiu. Pediram-lhe que pusesse a sua vida em segurança, respondendo ele que não temia a morte e estava pronto a derramar o sangue pela causa de Deus.
No mesmo dia partiu para Grusch, onde caiu nas mãos dum grupo de calvinistas que tinham um ministro à sua frente. Trataram-no como sedutor e quiseram-no obrigar a abraçar a pretendida reforma. “Eu vim, respondeu ele, para refutar os vossos erros e não para os abraçar; não renunciarei à doutrina católica, que é a doutrina de todos os séculos. Além disso, estai certos de que não temo a morte”. Tendo-o um deles lançado por terra, ferindo-o com a espada, Fiel levantou-se sobre os joelhos e disse esta oração: “Meu Jesus, tende piedade de mim; Santa Maria, Mãe de Deus, assisti-me”. Recebeu em seguida um segundo golpe, caindo por terra banhado em sangue; crivado logo depois com punhaladas, morreu mártir na idade de 45 anos.
Bento XIII beatificou-o em 1729, e Bento XIV canonizou-o em 1745. São Fiel foi o primeiro mártir dos missionários enviados pela Propaganda.


GREGÓRIO DE ELVIRA, Santo
Bispo (século IV)

Em Elvira, antiga sé episcopal da Andaluzia, no século IV floresceu São Gregório, prelado digno de eterna memória pelo zelo apostólico, eminente ciência, grande santidade e principalmente pela inflexível constância em não comunicar nunca com os hereges arianos.
O arianismo penetrara até ao Ocidente depois de desolar toda a Igreja oriental. Foi protegido pela autoridade do imperador Constâncio, acérrimo defensor da  e perseguidor atroz dos prelados católicos, sendo os mais zelosos dentre eles desterrados de suas sés.
Para tranquilizar e extirpar uma discórdia tão perniciosa como geral, que pôs a Igreja em estado deplorável  convocou-se em Rimini um concilio no ano de 359, o qual tendo um principio santo, teve fim muito desgraçado. Haviam concorrido a ele mais de 400 bispos do Ocidente, e já tinham passado sete meses de ausência das suas Igrejas, sem que os negócios se resolvessem a contento de todos. Era a astúcia ariana, que punha obstáculos, valendo-se duma fórmula de palavras artificiosas, com que confundisse os  católicos.
Gregório a nada atendeu tanto como a conservar a FÉ verdadeira nos termos precisos em que se definira no 1º Concilio Geral de Niceia, soube desarmar as capciosas invectivas dos arianos tornar patentes os artifícios de linguagem, usados na fórmula de fé que propunham. Mantinha-se ele inflexível em não comunicar com os prelados suspeitos de heresia. Não o atemorizaram os castigos com que eram ameaçados todos os que resistiam a prestar o seu consentimento aos injustos decretos do Imperador. 
Santo Eusébio de Vercelli foi um  dos insignes prelados que defenderam em Rimini a fé católica contra todo o poder dos arianos, sendo por isso desterrados das suas sés. Na carta que escreveu ao nosso Santo, elogia-lhe a constância em se ter recusado a tratar com os bispos que, no conflito de Rimini, tinham comunicado com Ursário e Valente, defensores da heresia.
Finalmente, cheio de merecimentos, depois de governar a sua Igreja por muitos anos como zeloso pastor, morreu no Senhor pelos fins do século IV.
 
MARIA DE SANTA EUFRÁSIA PELETIER, Santa

Virgem (1796-1868)

Rosa Virginia Pelletier viu a luz em Noirmoutier, França, a 31 de Julho de 1796, filha dum médico piedoso e caritativo, que morreu quando a nossa Santa, / seu oitavo filho,/ não tinha mais de dez anos. Colocada como interna num colégio de Ursulinas, e depois em Tours numa comunidade religiosa em  formação, Rosa não ocultou o seu desejo de abraçar mais tarde o caminho dos conselhos evangélicos. Sendo jovem muito alegre, mas distintíssima e muito ponderada, orientou-se, no meio das provas dirigidas pelas suas mestras, para a congregação do Refúgio ou do Bom Pastor, fundada em 1641 por São João Eudes.
A Irmã Maria de Santa Eufrásiatinha 19 anos – aplicava-se principalmente a meditar a Sagrada Escritura, mas também a examinar os pormenores da organização do Instituto e dos seus progressos possíveis. O que tinha em vista, e realizou quando foi eleita superiora em 1825, era o ramo das Madalenas, distinto das Penitentes e das Preservadas, constituindo verdadeira Congregação de religiosas recrutadas sobretudo entre as arrependidas.
Os oito anos que decorreram entre a profissão religiosa da Irmã Maria e a sua eleição foram utilizados em penetrar a psicologia das penitentes: “Tratava essas jovens como se visse em cada uma tanta delicadeza e boa vontade, como ela pela sua parte lhes mostrava”. Foi durante os seus dois triênios que a Madre Maria de Santa Eufrásia organizou as suas Madalenas: encerradas como todas as outras internas, viviam à parte e seguindo uma vida dura; rezavam o ofício e recebiam direção espiritual apropriada. O empenho da superiora não a isentava de melhorar o vestuário, a alimentação e as instalações do seu rebanho. Em Tours havia então, em 1830, 70 Penitentes, 12 Madalenas e 80 Órfãs que requeriam ser preservadas. O pensamento que guiara a Madre Eufrásia na mais notável inovação deste apostolado foi a grande estima do valor santificante da vida religiosa; uma vida de oração, como a que ela propunha às Madalenas,valia mais que mil belas palavras das irmãs, destinadas a converter essas pobres raparigas”. Para além mesmo desta iniciativa, o espírito de fé de Madre Pelletier teve sempre de exercitar-se, pois os revezes não faltaram; os traficantes da inocência feminina provocaram repetidamente revoltas ou ataques contra as religiosas.  As desordens de 1830 causaram a partida de bastantes noviças; mesmo a natureza da obra não deixava de exigir, da parte dos protetores, certa confiança na superiora: mas não deixava de haver hesitações em a oferecer às cegas. E os superiores eclesiásticos temendo que a autoridade que tinham não fosse respeitada ao tratar-se de instituir um posto de superiora geral, não reservaram a oposição que sentiam. “Os princípios em Angers (lá se tinha ela fixado em 1831) foram muito custosos; sem móveis, sem cobertores, sem vestuários, por vezes sem alimentação, ficámos um ano sem Missa, fora do domingo e da quinta-feira. O Senhor Bispo tinha o ar de não saber da nossa existência, e outras pessoas, que desejavam fazer-nos bem, julgavam que nós éramos riquíssimas!” Mas o santo fervor não desfaleceu nunca. A Madre escrevia depois das espoliações e perseguições de 1848: “As lágrimas  correm às torrentes, mas a paz mantém-se… O Pai de família vem semear entre nós cruzes bem pesadas: é para que, desenvolvendo-se em nós mais profundamente as raízes da humildade, nos possamos desenvolver e elevar-nos mais e mais”.
A virtude cardeal da fortaleza explodiu na Santa quando, tendo-se a congregação desenvolvido, foi preciso pensar em dar-lhe organização canônica definitiva. Tendo consciência do papel mundial do seu instinto, a fundadora pretendia colocá-lo sob a proteção da Santa Sé e para isto ligá-lo diretamente a Roma, de maneira que nenhum bispo pudesse mudar fosse o que fosse nas constituições.
Apoiada no bispo de Angers e apesar da oposição duma dúzia de bispos franceses, a Madre Pelletier conseguiu obter do papa Gregório XVI que desse à congregação um cardeal protetor. O cardeal Odescalchitinha contribuído para a restauração beneditina e dominicana na França e não havia quem o não considerasse homem santíssimo  -  veio a ficar superior geral. O desenvolvimento magnifico do Instituto, a partir deste ano de 1835, exigiu que a Madre Maria de Santa Eufrásia exercesse uma vigilância e uma atividade de cada momento: a unidade da  obra – do seu espírito e dos seus esforços – tinha de manter-se. A formação de mais de uma centena de noviças exigia sobretudo muita solicitude maternal: isto para não falar das fundações na Europa, na África e na América, e dos cuidados que as tinham de acompanhar. A Santa dedicava a tudo isto valentia, gozo sobrenatural profundo e abandono nas mãos de Deus, admirável. Tendo concebido todas as nossas na Cruz, amo-as acima da minha própria vida, depois este amor está baseado em Deus e no conhecimento da minha miséria, pois  reconheço que se, tivesse tanto tempo de profissão como elas, não suportaria nem as privações nem os trabalhos que elas suportam.      
Como os Santos todos, também a Madre Pelletier foi alma de muita oração. A atividade incansável não a impediu de se elevar até ao alto grau de união mística. Quando não tiverdes senão Deus, minhas queridas Filhas, a vossa oração será mais pura, a vossa prece mais fervorosa… Eu consentiria em estar muito tempo privada da felicidade do Céu, contanto que, na terra, tivesse Nosso Senhor para amar na Eucaristia e almas para salvar… Ah  Minhas filhas, quanta fé nos dão as cruzes.
A ela se deve a Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor de Angers, também viva em Portugal.     
Em 1868, uma crise de fígado e um cancro somente tarde descoberto venceram as forças da Madre. A 24 de Abril, separou-se a alma do corpo, que iria ficar sem corrupção aparente durante várias dezenas de anos> Sinto Deus em mim e a sofrer comigo.
Foi Pio XII quem a canonizou, a 2 de Maio de 1940. 

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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos

  • “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”

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  • NOTA:
  • Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
    A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:
    Pág. 1Vidas de Santos; Pág. 2O Antigo Testamento; e Pág. 3ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6In Memoriam.
  • Para terminar, APELO NOVAMENTE aos meus eventuais leitores se manifestem, sobre o merecimento OU NÃO deste Blogue ou dos textos que venho colocando diariamente bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato.
    António Fonseca
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    Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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