terça-feira, 16 de abril de 2013

Nº 1622-1 - (105-13) - SANTOS DE CADA DIA - Terça-feira - 16 de Abril de 2013 - 5º ano

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Nº 1622 - (105-13) – 1ª Página



Terça-feira - 16 de Abril de 2013

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Nº 1622-1 - (105-13)


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E U S O U



AQUELE QUE SOU



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BENTO JOSÉ LABRE, Santo
Confessor  (1748-1783)
Bento José Labre, o primeiro de 15 filhos, nasceu em Amettes, Norte de França, a 25 de Maio de 1748. Confiado, para que o educasse, a um tio paterno, sacerdote e pároco, o menino mostrou terna devoção, inclinado sempre para a rezas e o recolhimento, grande paciência e sobretudo compaixão por todos os desgraçados.
Aos 16 anos veio-lhe a ideia de entrar na Trapa, mas os pais resistiram, e Bento teve de continuar os estudos. Uma terrível peste, que se declarou pouco depois na paróquia, ofereceu-lhe ocasião magnifica para exercitar o seu zelo e caridade. Colocou-se ao serviço de todos os doentes, e, se bem que ele escapasse ao terrível açoite da peste, o tio pároco, morreu vitimado por ela.
O nosso Santo repetiu a insistência para ser recebido na Trapa; mas a resistência dos parentes obrigou-o a desistir. Ficou no mundo, mas na casa dos pais organizou a própria vida como verdadeiro trapista. Outro sacerdote, tio materno, recebeu-o em casa e julgou descobrir imediatamente que o sobrinho tinha verdadeira vocação religiosa. Aconselhou-o, porém, a entrar de preferência nos cartuxos. Ordem, que então passava por menos severa que a dos trapistas.
As pessoas de família desta vez estiveram de acordo, mas as dificuldades vieram dos cartuxos mesmos, que tiveram muitas dúvidas em recebê-lo. Sempre chegaram a admiti-lo, mas Bento José viu-se assaltado por grandes angústias, tentações e tal repugnância que o Prior lhe disse francamente: “Meu amigo, a sua vocação era para os trapistas”.
Dócil, apresentou-se o nosso Santo no mosteiro de Mortagne primeiro, e depois no de Sept-Fonts. A doença obrigou-o a deixar este último convento. E ei-lo de novo, aos 22 anos, no largo caminho do mundo. Mas Deus escreve direito por linhas tortas. Bento convenceu-se praticamente de a sua vocação para a vida monástica não passar de aparente: Deus queria que praticasse no mundo todas as virtudes dos solitários: renúncia, vida de oração, humilhações e todos os rigores da penitência.
Como peregrino e mendigo, dá todos os passos que o hão-de levar a Roma, donde Deus o chama. Em Paray-le-Monial, passa três semanas hospedado no hospital, para dar largas ao seu afeto na capela do Sagrado Coração. Passando por Ars, chega à Itália, detém-se no Loreto e depois em Assis. A 3 de Dezembro de 1770 entra em Roma e, misturado na turba dos mendigos, visita as grandes  basílicas, passando a noite debaixo de qualquer pórtico. No ano seguinte , assiste com fervor no coração e lágrimas nos olhos, aos Ofícios da Semana Santa, volta a Loreto e passa 15 dias junto do túmulo de São Romualdo, fazendo a terceira confissão geral da sua vida.
Como mendigo carregado de farrapos vive vida errante, vai de santuário em santuário, percorre a Itália, a Suíça, Alemanha, a França e a Espanha. Em muitos sítios escandalizam-se daquilo a que o mundo chama as suas excentricidades, é alcunhado de hipócrita e troçam dele chamando-lhe vagabundo. Um confessor diz dele: Este homem é grande louco ou grande santo.
No dia de Páscoa de 1774 chega pela segunda vez a Roma, privado de tudo, desprendido de tudo, não querendo outra riqueza senão a pobreza evangélica, o desdém e o desprezo: não se envergonha de parecer o mais sujo e andrajoso de tosos os mendigos; dá aos outros pobres as esmolas que recebe. Dorme habitualmente debaixo das arcadas do Coliseu. Como se ri e se alegra com as injúrias, é alcunhado de tolo. Apesar disso, por toda a parte vai deixando o monumento de paz e de bem, que os Santos vão edificando. Em Roma é conhecido pelo “pobre das 40 horas”, pois nunca perde esse jubileu. À maneira de cão fiel, sempre se encontra aos pés do seu Senhor. Era chamado também o amante do Santíssimo Sacramento.
Depois duma undécima peregrinação ao Loreto, onde manifesta que já é a hora de voltar à pátria, o céu, entra em Roma para não voltar a sair. Favores extraordinários e muitos  milagres proclamam-lhe a santidade, se bem que ele continue a esconder-se. Mas a santidade é com o o perfume da violeta, que, mesmo escondida entre os cardos e os espinhos, se manifesta pelo aroma requintado.
Na Quarta-feira Santa, 15 de abril de 1783, depois de ouvir a Missa em Nossa Senhora dos Montes, impressionadíssimo, sai para fora, prevendo um desfalecimento total, efeito da fraqueza extrema. Caiu na rua e foi levado para casa de um carniceiro, seu amigo como toda a gente. Todos os socorros se tornaram inúteis. Estando ele impossibilitado de receber o Sagrado Viático, administrou-se-lhe ao menos a Unção dos enfermos. Às 8 da noite, quando se lhe rezavam as ladainhas dos agonizantes, entregou na maior paz a alma ao Criador. Durante o dia seguinte, 16 de Abril, a criançada percorreu Roma gritando: “Morreu o Santo”. Nenhum prelado, nenhum religioso recebia veneração semelhante. Na mesma igreja, com bela estátua jacente, conservam-se os restos do Grande Mendigo voluntário.
Foi beatificado por Pio IX e canonizado por Leão XIII em 1883. Este muito popular Santo de Roma figura como modelo de penitência e pobreza, apresentando os seus exemplos à nossa sociedade, ávida de dinheiro e prazeres.


ENGRÁCIA de Saragoça, Santa

Virgem, Mártir (305)
Prudêncio, poeta cristão dos séculos IV e V, antes de apresentar a lista dos mártires de Saragoça, assim se exprime a respeito desta virgem mártir:
E tu, virgem Engrácia, não é acaso no meio de nós que se conservam  os troféus das tuas vitórias, tu cuja máscula coragem fez desvairar os ímpios furores  para vergonha do espírito de malícia? Todos os nossos mártires disseram adeus à vida; mas tu, sobrevivendo à própria morte,vives ainda na terra, a nossa pátria conserva-te ainda. Os teus membros, pelas suas cicatrizes, testemunham a série de suplícios  que suportaste; mostram a que profundidade foram cravados os sulcos das unhas de ferro. As tuas ilhargas, tornadas o teatro da crueldade do algoz, foram inundadas de sangue, rasgadas como estavam com tanta barbárie; o teu peito perdeu num seio, cortado pelo ferro perto do coração. Os outros mártires chegaram até à morte, mas mereceram menos; porque a morte põe termo à dor das torturas, vem trazer o repouso aos membros rasgados, e faz suceder um doce sono aos mais vivos sofrimentos. Muito tempo ficaram abertas as feridas, muito tempo uma febre ardente circulou nas tuas veias, ao mesmo tempo que das tuas chagas gloriosas se derramava uma água desgastante. Se pois a espada do perseguidor te recusou a glória suprema da morte, os teus sofrimentos não deixaram por isso de merecer-te a coroa devida aos que sucumbiram. Não vimos acaso os despojos conservados da tua carne lavrada pelas unhas de ferro? Foste como o troféu duma espécie nova de que fez Cristo dádiva à nossa Saragoça; pela tua pessoa quis Ele fazer da nossa cidade a estância dum  martírio continuo”.
Por esta exposição vê-se que Engrácia sobreviveu a esses horríveis suplícios. Parece ter morrido pelo ano de 305.


Mártir (1116)

Magno era filho de Erlin, senhor de Orkney, uma das ilhas Orcadas, então sob a dependência dos reis da Noruega. Têm-lhe sido louvadas a piedade, a afabilidade, a vida casta e o carácter grave e sério. Numa luta do seu pai contra o rei da Noruega, Magno foi levado como refém e ocupado no serviço do vencedor. Chegou a escapar-se e viveu algum tempo em segurança na corte do rei da Escócia, Malcolm III. Depois da morte do pai e da do rei da Noruega, Magno conseguiu recuperar as propriedades da família, mas foram-lhe contestadas por um  primo direito, chamado Hacon, que lançou sobre ele toda a espécie de ciladas e atraiu-o para  a ilhota de Egilshay. Quando participava na Missa numa igreja, Magno foi levado desta, para ser julgado e condenado pelo seu pérfido primo. As pessoas do séquito queriam, lutar para o defender; Magno obstou a que o fizessem, dizendo que preferia tudo suportar em vez de recorrer à força. Sofreu a morte com a coragem dum cristão (16 de Abril de 1116).
Foi venerado como mártir e as suas relíquias estiveram expostas na catedral de Kirkwcall, na Escócia, até à época da reforma. Em 1898, o seu culto foi restabelecido por Leão XIII.





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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos:

  • “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”



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  • NOTA:
  • Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.

    A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:

    Pág. 1Vidas de Santos; Pág. 2O Antigo Testamento; e Pág. 3ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6In Memoriam.
  • Para terminar, APELO NOVAMENTE aos meus eventuais leitores se manifestem, sobre o merecimento OU NÃO deste Blogue ou dos textos que venho colocando diariamente bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato.

    António Fonseca

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    Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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    http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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