sábado, 13 de abril de 2013

Nº 1621-6 - IN MEMORIAM do Padre Mário Salgueirinho - 13 de Abril de 2013



Nº 1621-6
(Post para publicação em 13 de Abril de 2013 – 10,30 h).
(Pde Mário Salgueirinho Barbosa)
Padre Mário Salgueirinho foi para todos nós um ser humano exemplar, uma pessoa marcante e ficam definitivamente as nossas vidas mais pobres sem o seu carácter, bondade e sabedoria.
Que descanse em paz com as honras do Senhor.
18\06\1927 - 29\10\2011

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Do livro “Caminhos da Felicidade”
BENEVOLÊNCIA
A benevolência para com mos outros - quer seja em casa, nos transportes, no trabalho - transforma o mundo, a começar pelo pedaço do nosso próprio mundo.
Quantas vezes, usando a compreensão e a bondade no trato para com  os outros, conseguimos aproximá-los para a mensagem e conquistar até muitos que estão contra  nós.
Um dia perguntaram ao presidente dos Estados Unidos da América do Norte,  Abraão Lincoln porque falava com tanta benevolência dos seus inimigos, quando, pelo contrário, devia destruí-los.
Lincoln respondeu: - Não é verdade que acabo com eles ao torná-los meus amigos?
Tratando-se com compreensão e amabilidade  transformava os inimigos em amigos...
É bem verdade que a nossa tolerância e o nosso perdão arrancam das mãos dos nossos inimigos as pedras que nos iriam ser atiradas: as críticas injustas, as intolerâncias e calúnias, as insinuações e acções nefastas.
Muitos deles, tratados com delicadeza e bondade, transformam-se em colaboradores fiéis.
Se pusermos em prática o mandamento de Cristo - amai os vossos inimigos - teremos conseguido a transformação de muitos corações onde pairava o ódio. Quantas inimizades entre famílias  entre trabalhadores  entre patrões e empregados, entre chefes e subalternos, entre vizinhos, - quantas inimizades sanadas com uma palavra ou um gesto de benevolência, de amabillidade, de amor reconciliador...

Porto, Dezembro de 1998
Mário Salgueirinho
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Do livro “Dar é receber”
ABRIR O NOSSO TEMPO
Quase todos os dias passo à porta de um pequeno café que tem uma esplanada no passeio. Vejo então colocar, com azáfama, mesas e cadeiras para receber, para servir.
Este ritual diário despertou-me um pensamento que pode enriquecer o nosso dia. Em cada novo dia, para que não seja um di sem resultado, devemos abrir o nosso tempo para acolher quem precisa de ser ouvido, de ser compreendido, elucidado e encorajado.
Nestes tempos fervilhantes de relações tensas, de desconfiança, de medo, quanta gente tem necessidade de um ouvido paciente para desabafar os seus conflitos e desgostos. E o nosso dia será mais belo e fecundo, mesmo que mais cansativo, se proporcionarmos a alguém um pouco de felicidade escutando mos seus dramas.
Nestes tempos de corrida para tudo, a disponibilidade para ouvir os outros é reduzida. Os esposos não se ouvem reciprocamente. E esta falta de diálogo gera conflitos, discórdias, frieza e faz arrefecer e até morrer o amor.
Os pais não arranjam tempo para ouvir os seus filhos: - crianças, adolescentes ou jovens, - quer porque o horário de trabalho não permite  quer, pior ainda, porque gastam o tempo vendo futilidades nas televisões ou noutras diversões. E este silêncio cria nos filhos sensação de desinteresse, levando os muitas vezes a enveredar por caminhos errados, quantas vezes irremediáveis.
A necessidade de ser ouvido por alguém tem aumentado nestes tempos de pressão psicológica, de desconfiança, de insegurança no emprego, de excessiva liberdade, de endividamento, de infidelidades, de dramas conjugais, familiares, laborais e sociais. 
Há os que recorrem ao psiquiatra e ao psicólogo  ao padre ou aos amigos, mas o tempo para escutar escasseia.
Para validar o nosso dia, é necessário dispor a cadeira do nosso acolhimento, todas as manhãs, para dar um pouco do nosso tempo a quem só nos pede a ajuda de ser escutado pacientemente.

Porto, Dezembro/2003
Mário Salgueirinho
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http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf
A publicar em:
13-Abril-2013 - 10,30 horas
António Fonseca

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