quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

CARTA AOS COLOSSENSES - S. PAULO - CAP. II

2
Firmeza na fé
1Quero que saibais da difícil luta que enfrento por vós, pelos de Laodiceia e por todos aqueles que nunca me viram pessoalmente. 2Sofro para que eles sejam confortados e assim, estreitamente unidos no amor, se enriqueçam com a plenitude da compreensão, a fim de conhecerem o mistério de Deus: Cristo, 3no qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e ciência. 4Digo isto para que ninguém vos engane com belos discursos. 5Pois, embora eu esteja fisicamente ausente, estou convosco em espírito, alegrando-me por ver que viveis em ordem e firmes na fé em Cristo.
Enraizados em Cristo
6Já que aceitastes Jesus Cristo como Senhor, vivei como cristãos: 7enraizados n’Ele, edificais-vos sobre Ele e apoiais-vos na fé que vos foi ensinada, transbordando em acções de graças. 8Cuidado para que ninguém vos escravize através de filosofias enganosas e vãs, de acordo com tradições humanas, que se baseiam nos elementos do mundo, e não em Cristo.
Vida plena em Cristo
9É em Cristo que habita, em forma corporal, toda a plenitude da divindade. 10Em Cristo tendes tudo de modo pleno. Ele é a cabeça de todo o principado e de toda a autoridade. 11Em Cristo fostes circuncidados com uma circuncisão não feita por mãos humanas, mas com a circuncisão de Cristo, a qual consiste em despojarse do corpo carnal. 12Com Ele, fostes sepultados no baptismo, e n’Ele fostes também ressuscitados mediante a fé no poder de Deus, que ressuscitou Cristo dos mortos. 13Vós estáveis mortos por causa das faltas e da incircuncisão da carne, mas Deus concedeu-vos a vida juntamente com Cristo:
Ele perdoou todas as nossas faltas, 14 anulou o título de dívida que havia contra nós, deixando de lado as exigências legais; fez desaparecer o título, pregando-o na cruz; 15 destituiu os principados e autoridades, oferecendo-os em espectáculo público, após triunfar sobre eles por meio de Cristo.
Livres em Cristo
16Ninguém, pois, vos julgue pelo que comeis ou bebeis, ou por causa de festas anuais, mensais ou de sábados. 17Tudo isso é apenas sombra daquilo que devia vir. A realidade é Cristo. 18Que ninguém, com humildade afectada ou culto aos anjos, vos impeça de conseguir a vitória; essas pessoas fecham-se nas suas visões e incham-se de orgulho com o seu modo de pensar. 19Eles não estão unidos à Cabeça, a qual, através de junturas e articulações, dá alimento e coesão ao corpo inteiro, fazendo-o crescer como Deus quer.
20Se morrestes com Cristo para os elementos do mundo, porque vos submeteis a normas, como se ainda estivésseis sujeitos ao mundo, 21normas como estas: «Não pegues, não proves, não toques»? 22Todas essas coisas se desgastam pelo uso. E essas proibições são preceitos e doutrinas de homens. 23Tais regras de piedade, humildade e severidade com o corpo têm ares de sabedoria, mas na verdade não têm nenhum valor, a não ser a satisfação da carne.
############################## reflexão ##########################
2,1-5: Paulo esforça-se para que os cristãos intensifiquem a vivência do amor, e cheguem a conhecer toda a sabedoria e ciência que há em Cristo. Desse modo, eles permanecerão firmes na fé e tornar-se-ão capazes de discernir e resistir a qualquer coisa que possa desviá-los do Cristo anunciado pelo Evangelho.
6-8: Assim como a árvore depende da raiz e a casa depende do alicerce, os cristãos dependem da fé em Cristo, transmitida pelo anúncio do Evangelho. O cristão deve estar vigilante para não ser influenciado por ideias que não sirvam para conhecer e viver com mais profundidade a pessoa de Cristo.
9-15: Paulo continua a aplicar o hino à vida dos Colossenses. Se Cristo é a Plenitude de Deus (1,19), n’Ele encontra-se tudo o que é preciso para nos relacionarmos com Deus. Cristo está acima de qualquer poder visível ou invisível. O baptismo, que substituiu a circuncisão, leva o cristão a participar na morte e ressurreição de Cristo, isto é, a passar da morte para a vida em Cristo. Os vv. 13-15 retomam outro hino que celebra a vitória: através da morte de Cristo na cruz, Deus anulou o registo dos pecados e venceu todas as potências que poderiam escravizar os homens. Portanto, os cristãos agora são livres e não devem submeter-se a nada nem a ninguém que não seja Cristo.
16-23: Paulo dá sentido concreto à liberdade do cristão. A salvação já foi concedida em Cristo e, por isso, as coisas e alimentos existem para serem usados com liberdade, e não para serem estudados ou honrados como mediadores de salvação ou perdição. Do mesmo modo, as festas, que dependem do ciclo dos astros, não têm nenhum poder de dar ou tirar a salvação. «Morrer para os elementos do mundo» significa fazer que o mundo volte a ser simplesmente mundo: que o mundo não seja um sagrado opressor, uma norma de salvação. Aceitar Cristo como o único sacramento, faz com que o mundo se torne relativo. Deste modo, o cristão pode mover-se nele com plena liberdade.
emseguida Capítulo III
LOUVADO SEJA DEUS, LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E LOUVADA SEJA SUA MÃE MARIA SANTISSIMA POR TODOS OS SÉCULOS DOS SÉCULOS
António Fonseca

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