2. As carnes sacrificadas aos ídolos
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Só o amor sabe discernir
1Quanto às carnes sacrificadas a ídolos, «sabemos que todos nós temos conhecimento». Mas o conhecimento envaidece; o amor é que constrói. 2Quando alguém julga ter alcançado o saber, é porque ainda não sabe onde está o verdadeiro conhecimento. 3Ao contrário, se alguém ama a Deus, é conhecido por Deus. 4Portanto, quanto ao consumo de carnes imoladas a ídolos, «sabemos que um ídolo não é nada no mundo, e não existe outro deus a não ser o Deus único». 5É verdade que existem aqueles que são chamados deuses, tanto no Céu como na Terra, e neste sentido há muitos deuses e muitos senhores. 6Contudo para nós existe um só Deus: o Pai. D’Ele tudo procede, e é para Ele que existimos. E há um só Senhor, Jesus Cristo, por quem tudo existe e por meio do qual também nós existimos. 7Mas nem todos têm esse conhecimento. Alguns, até há pouco acostumados ao culto dos ídolos, comem a carne dos sacrifícios como se fosse realmente oferecida aos ídolos. E a consciência deles, que é fraca, fica manchada. 8Não são os alimentos que nos aproximam de Deus: se deixamos de comer, nada perdemos; e se comemos, nada lucramos. 9Cuidai, porém, que a vossa liberdade não se torne ocasião de queda para os fracos. 10Tu tens a consciência esclarecida: mas alguém te vê sentado à mesa num templo de ídolo, será que esse alguém, tendo consciência fraca, não se verá arrastado a comer carne sacrificada aos ídolos? 11Deste modo, por causa do conhecimento que tendes, perecerá o fraco, esse irmão pelo qual Cristo morreu. 12Se pecais assim contra os próprios irmãos e feris a consciência deles, que é fraca, é contra Cristo que pecais. 13Ora, se um alimento for motivo de queda para o meu irmão, deixarei de comer carne para sempre, a fim de não causar a queda do meu irmão.
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8,1-24: No ano 48, houve grande fome na Judeia e em Jerusalém (Act 11,28), por causa da colheita fraca do ano precedente, que tinha sido sabático, no qual os judeus não semeiam, para que a terra possa descansar. Para atender à situação, organizou-se uma ajuda económica a Jerusalém, Paulo prometeu que, nas suas missões entre os pagãos, daria atenção aos irmãos de Jerusalém (cf. Gl 2,10). Aqui ele aconselha as Igrejas de Corinto e da sua província a realizarem a colecta que já haviam decidido fazer (cf. 1Cor 16,1). Salienta que essa ajuda material é uma graça de Deus, muito maior para quem oferece do que para quem recebe. Além disso, como se tratava de somas elevadas, Paulo preocupa-se que a colecta seja administrada por pessoas de confiança.
António Fonseca
segue-se Capítulo 9 - mas só amanhã dia 23, pois já é quase meia noite.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
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