sábado, 17 de janeiro de 2009

CARTA AOS ROMANOS - CAPÍTULO V

CAP. V - RM - 1-21 e reflexão sobre os versículos 5 O motivo da nossa esperança
1Assim, justificados pela fé, estamos em paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. 2Por meio d’Ele e através da fé, temos acesso à graça, em que nos mantemos e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus. 3E não só isso. Nós gloriamo-nos também nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a perseverança, 4a perseverança produz a fidelidade comprovada, e a fidelidade comprovada produz a esperança. 5E a esperança não engana, pois o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. 6De facto, quando ainda éramos fracos, Cristo, no momento oportuno, morreu pelos ímpios. 7Dificilmente se encontra alguém disposto a morrer em favor de um justo; talvez haja alguém que tenha coragem de morrer por um homem de bem. 8Mas Deus demonstra o seu amor para connosco porque Cristo morreu por nós quando ainda éramos pecadores. 9Assim, tornados justos pelo sangue de Cristo, com maior razão seremos salvos da ira por meio d’Ele. 10Se quando éramos inimigos fomos reconciliados com Deus por meio da morte do seu Filho, muito mais agora, já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. 11E não só isso. Também nos gloriamos em Deus obtivemos agora a reconciliação.A vida supera a morte 12Assim como o pecado entrou no mundo através de um só homem e com o pecado veio a morte, assim também a morte atingiu todos os homens, porque todos pecaram. 13De facto, já antes da Lei existia pecado no mundo, embora o pecado não possa ser levado em conta quando não existe Lei. 14Ora, a morte reinou de Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não haviam pecado, cometendo uma transgressão igual à de Adão, que é figura d’Aquele que devia vir. 15O dom da graça, porém, não é como a falta. Se todos morreram devido à falta de um só, muito mais abundantemente se derramou sobre todos a graça de Deus e o dom gratuito de um só homem, Jesus Cristo. 16Também não acontece com o dom da graça, como aconteceu com o pecado de um só que pecou: a partir do pecado de um só, o julgamento levou à condenação, enquanto que, a partir de numerosas faltas, o dom da graça levou à justificação. 17Porque se através de um só homem reinou a morte por causa da falta de um só, com muito mais razão reinarão na vida aqueles que recebem a abundância da graça e do dom da justiça, por meio de um só: Jesus Cristo. 18Portanto, assim como pela falta de um só resultou a condenação para todos os homens, do mesmo modo foi pela justiça de um só que resultou para todos os homens a justificação que dá a vida. 19Assim como, pela desobediência de um só homem, todos se tornaram pecadores, do mesmo modo, pela obediência de um só, todos se tornarão justos. 20A Lei sobreveio para dar plena consciência da falta; mas, onde foi grande o pecado, foi bem maior a graça, 21para que, assim como o pecado havia reinado através da morte, do mesmo modo a graça reine através da justiça para a vida eterna, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. --------------------reflexão------------------------------------------------------------------- 5 ,1-11: Justificados pela fé em Jesus Cristo, estamos em paz com Deus; por isso, começamos a viver a esperança da salvação. Essa esperança é vivida no meio de uma luta perseverante, ancorada na certeza, garantida pelo Espírito Santo que nos foi dado (vv. 1-5). Deus manifestou o seu amor em Jesus Cristo, que morreu por nós quando ainda éramos pecadores (vv. 6-8). Agora que já fomos reconciliados podemos crer com maior razão e esperar que seremos salvos pela vida-ressurreição de Jesus (vv. 9-11). O termo «tribulação», que aparece muitas vezes no Novo Testamento, refere-se às opressões e repressões de que é vítima o povo de Deus. Opressões e repressões por parte dos poderes humanos, que procuram reduzir o alcance do testemunho cristão para que não abale a estrutura vigente na sociedade. 12-21: Paulo contrapõe duas figuras, dois reinos e duas consequências: Adão-Cristo, pecado-graça; morte-vida. Adão é o início e a personificação da humanidade mergulhada no reino do pecado e que caminha para a morte; Cristo, o novo Adão, é início e personificação da Humanidade introduzida no reino da graça e que caminha para a vida. Paulo não está interessado nas semelhanças entre Cristo e Adão. Ele contrapõe-os, apenas para mostrar a supremacia de Cristo e do reino da graça sobre Adão e o reino do pecado; pois o dom de Deus supera de longe o pecado dos homens.

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