sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O lado obscuro de João Paulo II - www.es.catholic

 

 NOTA: Com a devida vénia, e embora com algum atraso, em referência à data em que foi publicado – já há alguns dias – e, também porque demorei algum tempo a efetuar a respectiva tradição, o mais fiel possível, passo a transcrever o texto referente à próxima beatificação de João Paulo II, em 1 de Maio, no qual é exposto o sentir da Autora (e também meu) do referido Evento. AFonseca

O lado «obscuro» do Pontificado de João Paulo II


1978-2005: Aspectos menos conhecidos nos 27 anos do Pontificado de João Paulo II
Autor:
Lucrécia Rego de Planas | Fonte: Catholic.net

João Paulo II será declarado beato no próximo 1º de Maio segundo anunciou o Papa no passado mês de Janeiro. Ante a noticia ninguém ficou impávido,mas as reações têm sido das mais diversas dentro e fora da Igreja.


OS «NEGOCIADORES»


Estou falando aqui de Imprensas, Casas Editoriais, Linhas Aéreas, Agências de viagens, Hotéis e Fabricantes de souvenirs e objetos promocionais e religiosos. Este grupo recebeu com grande alegria a noticia da beatificação (ainda que a maioria não tenha ideia do que um beato significa), por ver nela uma grandíssima oportunidade para lucrar economicamente com a devoção das pessoas: tiraram de seus armazéns os escritos já cheios de pó de João Paulo II, para os exibir de novo, depois de cinco anos encerrados, nos escaparates das livrarias; iniciaram a produção em série de estampas, medalhas, imagens, bandeirolas, globos... todos com a imagem de João Paulo II, para ter um bom stock para venda nas datas próximas à beatificação; bloquearam todos os voos para Roma e os hotéis nessa cidade, nessas datas, para armar e vender “pacotes” para os peregrinos que queiram assistir ao magno evento e que possam, claro, pagar o alto preço. Está bem, em meu juízo. Todos são negócios lícitos e, se usando de pretexto algo bom (muito bom) como é a beatificação de João Paulo II, se criam novas fontes de emprego e se gera riqueza para as famílias dos comerciantes... está bem.


OS «ENTUSIASTAS»

A «Geração João Paulo II»... muitos milhões de católicos que agora têm entre 20 e 30 anos. Nasceram e cresceram sob seu pontificado; viram, em todos os meios de comunicação, centenas de fotografias e cenas do «Papa Viajante» abraçando as crianças, aos nativos, aos indígenas, aos enfermos e anciãos. Viram-no, com simpatia, em fotografias esquiando nos Alpes suíços, caminhando por paragens formosas com botas e mochila ao ombro, pondo chapéus típicos dos lugares que visitava. Jamais leram um discurso, livro, carta ou encíclica dele (eram muito pequenos para o fazer), mas todos gritaram com entusiasmo, em algum momento, “João Paulo, segundo, te quer todo o mundo” ao vê-lo passar ao longe no Papa-móvel ou em algum evento multitudinário como as Jornadas Mundiais da Juventude. Esta geração está sensivelmente emocionada com a beatificação. Se trata de «seu Papa» a que ainda querem, entranham e veneram, pois, ainda que jamais tenham lido algo dele, nem se recordem duma só palavra de seus discursos, sua mera imagem  traz-lhes formosas recordações de sua infância. Não ficaram quietos com a noticia. Grande parte deles está já organizando, em todos os rincões do planeta, Homenagens, Jornadas, Eventos, para festejar a beatificação em grande e ter, sim, de novo, a oportunidade de gritar emocionados “João Paulo, segundo, te quer todo o mundo”. Já reservaram grandes cenários, auditórios, estádios e cinemas e encontram-se elaborando vídeos, hinos e canções com os últimos avanços tecnológicos e sofisticadas cenografias para que nos festejos haja de tudo: imagens 3D, som surround e efeitos especiais que exaltem o coração de todo o que assista. No pensamento de alguns, todo este entusiasmo juvenil, seus esforços e o dinheiro que se está investindo na organização dos magnos eventos, seria muito mais frutífero para o Reino de Cristo se se investisse na evangelização e na formação de tantos católicos que não conhecem sua fé. Não sei... pode ser que tenham razão. A mim pessoalmente, mais que a festa, me questiona o facto de que, se a beatificação autoriza o culto local (e não universal, que é permitido e obrigado só depois da canonização), tal como o confirmou recentemente o Cardeal Saraiva aqui... ¿é lícito, canonicamente falando, organizar e promover estes festejos em redor da pessoa de João Paulo II fora do lugar onde será a beatificação? Deixo a pergunta no ar, pois não conheço a resposta.

OS «RESSENTIDOS»


Quando muito serão uma dezena de pessoas, isso sim, muito ruidosas, extremamente ruidosas, que estão verdadeiramente furiosas com a beatificação. Em momento próprio apresentaram petições a João Paulo II, este não as concedeu e agora, ressentidos, buscam a maneira de se vingarem dele tratando de o difamar perante todos os meios, alegando que foi encobridor, dissimulado e não sei quantas coisas mais. Não há quem os escute, mas seguramente continuarão gritando nos meios que se prestem a difundir seu rancor.


OS «CASTIGADOS»

Aqui falo desses pequenos grupúsculos que, como os anteriores, também estão ressentidos contra João Paulo II porque foi ele que os pôs “no seu lugar” e os admoestou, em público, desmascarando suas infidelidades. Aqui estão, entre outros, os teólogos da libertação, as feministas radicais, os homossexuais, os padres casados, os promotores do sacerdócio feminino e da abolição do celibato. Todos estes recusam a ideia da beatificação, classificando a João Paulo II de “retrógrado e intolerante”. Enfim... com suas queixas, grosseiras e desrespeitosas, só estão dando brilho e confirmando o mal em que se encontram.


OS «CRITICOS»

Pessoas entre 45 e 60 anos, bons católicos (muito bons) que viveram a transição Pío XII – João XXIII - Paulo VI – João Paulo II e sofreram com as desordens de post-concílio. Estes, são dos que estão acostumados a buscar “o ponto negro no arroz” com frases do tipo “Tudo muito bem, mas...”
A próxima beatificação de João Paulo II não é a exceção e os críticos começaram a procurar e encontrar “os pontos negros”. Seguiram de perto a João Paulo II, escutaram com atenção seus discursos, leram suas cartas e encíclicas, admiram-no, querem-no, sabem que foi una pessoa excepcional, mas...


- ¿Porque beijou o Corão em 1999?
- ¿Porque no encontro com as juventudes maometanas as convidou “a viver sua fé também em outros países”, em lugar de os convidar a converter-se ao cristianismo?
- ¿Porquê, no México, aceitou receber uma “limpia” de mãos de uma bruxa, durante a cerimónia de canonização de São João Diego?
- ¿Porquê permitiu que se pusesse a imagem de um buda sobre o altar (reservado para a Eucaristia) durante o encontro em Assis e, em troca, não permitiu, aí mesmo, que se entronizasse a imagem da Virgem de Fátimapara não ferir a sensibilidade das outras crenças”?
- ¿Porquê permitiu, em África, que uma mulher em topless lesse as leituras durante a Missa?
- ¿Porquê pôs uma oração no Muro das Lamentações em Jerusalém, como se fosse judeu?
- ¿Porquê aumentou mistérios ao Rosário, sendo uma oração “intocável” ditada pela mesmíssima Virgem?
- ¿Porque se rebaixou a “orar” junto com bruxos vudus (abertamente satânicos) no encontro de Assis?
- ¿Porquê...? Porquê...?


Enfim... estas pessoas não são más (pelo contrário). Querem a beatificação de João Paulo II, mas... sim... expressam, um pouco consternados, que teriam gostado que alguém lhes explicasse se se revisassem, durante o processo, estas ações “pouco ortodoxas” (em seu julgamento…) de João Paulo II. Ignoro se a Santa Sé fará público todo o estudo prévio à beatificação. Suponho que não. Assim estas pessoas ficarão com dúvidas e, estou certa de que quando se declare beato a João Paulo II, o venerarão obedientemente, pois são pessoas fieis ao Papa e ao Magistério.

OS «FÃS DO CARDEAL RATZINGER»


Este é um grupo bastante numeroso de excelentes católicos que amam profundamente a Igreja; conhecem e defendem a Tradição e a Sagrada Liturgia e que, baseando-se  nas palavras do então Cardeal Ratzinger na Via Crucis de 2005 (uns dias antes da morte de João Paulo II) se perguntam: “¿pode ser declarado beato alguém que deixou a Igreja neste estado tão deplorável?”


Aqui copio alguns extractos das palavras do Cardeal (*):


"Mas, ¿não deveríamos pensar também no que deve sofrer Cristo em sua própria Igreja? ¡Quantas vezes se abusa do santo sacramento de sua presença, em que vazio e maldade de coração entra ele com frequência! ¡Quantas vezes celebramos só nós, sem nos darmos conta sequer dele! ¡Quantas vezes se deforma e se abusa de sua Palavra! ¡Que pouca fé há em muitas teorias, quantas palavras vazias! ¡Quanta sociedade na Igreja e também entre os que, por seu sacerdócio, deveriam estar completamente entregues a ele ¡Quanta soberba, quanta autossuficiência! ¡Que pouco respeitamos o sacramento da reconciliação, no qual ele nos espera para nos levantarmos de nossas quedas! [...]Senhor, frequentemente tua Igreja nos parece uma barca a ponto de se afundar, que mete água por todos os lados. e também em teu campo vemos mais cizânia que trigo. Ensombra-nos seu atendimento e seu rosto tão sujos. Mas nos sujamos a nós próprios. Nós somos quem te atraiçoa[...]"


Este grupo está erroneamente convencido de que João Paulo II se dedicou a viajar e a estabelecer relações diplomáticas e descuidou, entretanto, o interior da Igreja e o depósito da fé. A existência deste grupo é o que me impulsionou a escrever este artigo, pois estou convencida de que estão em erro. Efetivamente, durante todo o pontificado de João Paulo II, os mídia dedicaram-se a publicar só suas viagens apostólicas e diplomáticas e suas formosas fotografias com governantes e pessoas com trajes folclóricos. Mas... houve uma parte muito importante no pontificado de João Paulo II que os meios deixaram na mais completa obscuridade. Não lhe fizeram a mínima promoção, não sei se por ignorância ou omissão voluntária. É o «lado obscuro» do pontificado de João Paulo II, não porque seja tenebroso, mas porque ficou na obscuridade dos arquivos vaticanos.

Para este grupo, quis fazer uma lista (de nenhuma maneira exaustiva) de algumas coisas que se fizeram durante o pontificado de João Paulo II para defender a fé e disciplina dentro da Igreja. Pensava colocá-la aqui mesmo, mas ao fazê-lo, apareceu-me uma lista demasiado  longa para a deixar no corpo deste artigo, pelo que a coloquei num artigo aparte, a que podem aceder aqui:


1978-2005: aspectos menos conhecidos nos 27 anos do Pontificado de João Paulo II

Confio em que, ao vê-la, este grupo refletirá e se dará conta do grande trabalho que fez (também para dentro) João Paulo II.


OS QUE MELHOR SABEM DO TEMA

 
Aqui estão, supostamente, o Papa e toda a equipa que colaborou directamente no processo de beatificação: Mons. Slawomir Oder, postulador da causa, aberta formalmente em 28 de Junho de 2005; os vice-postuladores, os membros do Tribunal Rogatorial em Cracóvia, os censores teólogos (encarregados de analisar todos seus escritos), os testemunhos de visu e ex auditu que declararam; o promotor de justiça (antes chamado "o advogado do diabo"); o membro do Colégio de Relatores que terá apresentado a colocação à Comissão de teólogos e estes, que com seu voto positivo a passaram aos Bispos e Cardeais membros da Congregação para as causas dos Santos.
Estas pessoas sim, sabem do assunto pois estudaram a fundo (muito a fundo) a vida e obra de João Paulo II e apresentaram seu voto a favor para que Bento XVI o declarasse Venerável, juntamente com Pío XII, em 19 de dezembro de 2009, confirmando formal e publicamente sua vivência heroica das virtudes. Neste grupo também está o grupo de médicos, encabeçados pelo Dr. Patrizio Polisca que levaram a cabo, depois, as investigações em redor da veracidade do milagre apresentado (a cura inexplicável e imediata da monja francesa Marie Simon-Pierre, enfermeira de profissão, que sofria a enfermidade de Parkinson) e que é a que, ao haver sido confirmado, permite que o Papa declare a beatitude de João Paulo II.


Eu, junto com a grandíssima maioria dos católicos, me uno de coração a este grupo. Se o Papa, em sua sabedoria e bondade e de acordo com todos os estudos que lhe foram apresentados, decidiu declarar beato a João Paulo II, a mim não me resta dúvida alguma; me uno a sua alegria confiando plenamente em que todo o processo se levou a cabo de maneira meticulosa e exigente tal como o próprio Bento XVI deixou estabelecido na instrução sobre o procedimento nas causas dos santos, Sanctorum Mater. Não resta mais do que dar graças a Deus pela beatificação próxima e pelo fecundo e prolongado pontificado de João Paulo II com o que Deus foi enriquecido, bendito e fortalecido a sua Igreja e ao mundo inteiro.

¡Que viva João Paulo II! e que Deus encha de bênçãos a todos vós.


Lucrécia Rego de Planas
Direcção: http://es.catholic.net
Comentários ao autor:
lplanas@catholic.net


(*) Palavras do Cardeal Ratzinger na Via Crucis no Coliseu em 25 de III de 2005


NONA ESTAÇÃO

Jesus cai pela terceira vez
MEDITAÇÃO

¿Que pode dizer-nos a terceira queda de Jesus sob o peso da cruz? Talvez nos faça pensar na queda dos homens em geral, em que muitos se afastam de Cristo, na tendência a um secularismo sem Deus. Mas, ¿não deveríamos pensar também no que deve sofrer Cristo em sua própria Igreja? ¡Quantas vezes se abusa do santo sacramento de sua presença, em que vazio e maldade de coração entra ele com frequência! ¡Quantas vezes celebramos só nós sem nos darmos conta sequer dele! ¡Quantas vezes se deforma e se abusa de sua Palavra! ¡Que pouca fé há em muitas teorias, quantas palavras vazias! ¡Quanta sociedade na Igreja e também entre os que, por seu sacerdócio, deveriam estar completamente entregues a ele! ¡Quanta soberba, quanta autossuficiência! ¡Que pouco respeitamos o sacramento da reconciliação, no qual ele nos espera para nos levantarmos de nossas quedas! Também isto está presente na sua paixão. A traição dos discípulos, a recepção indigna de seu Corpo e de seu Sangue é certamente a maior dor do Redentor, o que lhe trespassa o coração. Não nos resta mais que lhe gritar desde o mais profundo da alma: Kyrie, eleison - «Senhor, salva-nos» (cf. Mt 8,25).

ORAÇÃO

Senhor, frequentemente tua Igreja nos parece uma barca a ponto de se afundar, que mete água por todos os lados. E também em teu campo vemos mais cizânia que trigo. Ensombra-nos seu atendimento e seu rosto tão sujos. Mas nos sujamos a nós próprios. Nós somos quem te atraiçoa, não obstante os gestos amplos e as palavras altissonantes. Tem piedade de tua Igreja: também nela Adão, o homem, cai uma e outra vez. Ao cair, te arrastamos na terra, e Satanás se alegra, porque espera que  nunca possamos levantar-nos; espera que tu, arrastado na queda de tua Igreja, fiques abatido para sempre. Mas tu te levantarás. Tu te  reincorporaste, ressuscitaste e podes levantar-nos. Salva e santifica a tua Igreja. Salva-nos e santifica-nos a todos.


(**) 1978-2005: aspectos menos conhecidos nos 27 anos do Pontificado de João Paulo II. O trabalho de João Paulo II
para a custódia do depósito da fé
e na preservação da disciplina eclesiástica

1979 
Janeiro. Puebla. João Paulo II condena a «Teología da Libertação», heresia de corte marxista que confunde a libertação política, económica e social, com a salvação em Jesus Cristo.
Fevereiro. A Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) admoesta o P. Bernard Häring, sacerdote redentorista, por sua oposição aberta aos ensinamentos da
Humanae Vitae. A CDF admoesta o dominicano francês Jacques Pohier e o proíbe presidir assembleias litúrgicas e ensinar publicamente, por sua visão ambígua e enganosa acerca de Deus e a Eucaristia.
Nos USA, reitera à representante das religiosas estado-unidenses o ensino da Igreja com respeito ao
sacerdócio feminino.
Outubro
. Recorda às religiosas, a importância de usar e manifestar sua consagração também externamente, mediante o uso de um hábito religioso simples e adequado.
Dezembro. A CDF admoesta o teólogo holandês Edward Schillebeekx por suas propostas ambíguas em matéria cristológica que ele se nega a rectificar.
Em 15 de dezembro, a CDF declara que "O professor Hans Küng [suíço-alemão]  danificou em seus escritos, a integridade da verdade da fé católica, e portanto já não pode ser considerado um teólogo católico e não pode, como tal, levar a cabo a tarefa de ensinar. "
1980
Janeiro
. O Papa corrige, na Holanda, algumas ambiguidades e exageros do chamado “Conselho pastoral dos Países baixos” enquanto à
Eucaristia, à confissão, ao sacerdócio, à catequese e ao ecumenismo.
Outubro 14
. A CDF reestabelece, numa Carta Circular, as normas para a dispensa do celibato sacerdotal e a redução ao estado laical de sacerdotes que deixam o ministério.
Novembro 20. A CDF volta a admoestar o P. Edward Schillebeekx, fazendo-lhe ver que não rectificou suas ambiguidades cristológicas.
1981
Fevereiro 17
. A CDF intervém para corrigir os erros difundidos na “Declaração da Conferência de Bispos de Alemanha” com respeito à filiação de católicos em organizações maçónicas e ratificando a pena de excomunhão aos mesmos.
Outubro. Nomeia um delegado de sua confiança para socorrer a Companhia de Jesús no discernimento e que, deixando os desvios, regresse ao seguimento de seu carisma original.
Novembro. Na exortação apostólica Familiaris Consortio, confirma os ensinamentos da Humanae Vitae com respeito à imoralidade da anticoncepção e ratifica que os divorciados que voltem a casar não podem ter acesso à Eucaristia, a menos que decidam viver como irmãos.
1982
Março 27.
A CDF intervém para corrigir ambiguidades e lacunas em matéria de ecumenismo, que haviam ficado indicadas no Informe
Final da Conferência Internacional Anglicana-Católica Romana
Junho 29
. O Papa escreve aos bispos de Nicarágua para condenar a chamada ”Igreja Popular”, ligada às comunidades de base e fortemente impregnada pela
Teología da Libertação.
Agosto 23
. Erige a
Prelatura pessoal da Santa Cruz e Opus Dei
1983
Janeiro 25.
Promulga o novo Código de Direito Canónico, impregnado de uma renovada misericórdia disciplinária.
Março. Manágua. Reprova publicamente o P. Ernesto Cardeal que se tinha filiado no governo sandinista (feroz regime socialista). Resiste impávido aos gritos das “mães da revolução» durante a missa e, valentemente, reitera sua firme condenação à Igreja popular e ao falso ecumenismo dos cristãos que se comprometem no processo revolucionário. A CDF consegue que Sor Agnes Mary Mansour abandone a congregação das Irmãs da Misericórdia devido a seu ativismo em prol do aborto. Será o primeiro de uma longa série de abandonos de religiosas entrosadas pelo espírito modernista. Envia o Arcebispo de Washington, em sua representação, a fazer uma visita apostólica a Monsenhor Raymond Hunthausen, arcebispo de Seattle, para verificar sua errónea posição ante o desarmamento e a evasão fiscal.
Novembro 26. A CDF, devido a algumas interpretações mal-intencionadas do novo Código de Direito Canónico, que já não contém a palavra "maçonaria", responde confirmando que a fé católica e a maçonaria são incompatíveis e que os cristãos que pertençam a lojas maçónicas estão em pecado grave e excomungados.
1984  -  Podem ver a lista completa no artigo:
Aspectos não conhecidos do Pontificado de João Paulo II

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