Nº 1279
• Juliana, (ou Eliana) Mártir, Santa
Biografia
Juliana, (ou Eliana) Mártir, Santa
Quando chegou a paz de Constantino, a matrona Sofrónia tomou as relíquias do corpo da mártir Juliana com a intenção de as levar consigo a Roma. Por causa duma tempestade, teve que desembarcar em Puzoli onde lhe edificou um templo que logo destruíram os lombardos. As relíquias estiveram ameaçadas de desaparecer mas prudentemente foram enviadas para Nápoles onde repousam e se veneram com grande devoção. Em Nicomédia tiveram lugar os factos, de mil maneiras narrados e com toda classe de matizes comentados, em torno desta santa que fez um projeto de sua vida contraposto ao desejado por seu pai. Os mesmos são narrados a seguir adiantando-se já que foi por altura da perseguição de Maximiano. Juliana era filha de uma conhecida família ilustre de que o pai era pagão e exercia Direito - e quando chega o momento converter-se em perseguidor dos cristãos – e de uma mãe agnóstica. Assim e dado que situação familiar não era favorável para a vivência cristã, fez-se batizar em segredo. Além disso ocorreu-lhe entregar-se inteiramente a Cristo e o casamento não faz parte dos seus planos de futuro. Este é o sinal. As dificuldades começam quando Eluzo, que é um senador jovem, quer casar-se com Juliana. A coisa se põe ainda mais interessante porque o pai, sabendo o que Eluzo quer sua filha, já concertouo matrimónio entre o senador e a jovem, comprometendo sua honorabilidade. A suposta noiva recebe-o amavelmente e com cortesia fazendo gala de sua esmerada educação. Mas, ao chegar o momento culminante dos detalhes matrimoniais, coloca uma condição ao aspirante com a intenção de se desligar do compromisso. Não o aceitará -lhe diz - enquanto não seja juiz e prefeito da cidade. Claro que isso era como pedir a lua; mas foram vãs as suas palavras já que em pouco tempo, graças a influências, dinheiro e valia pessoal, Eluzo converte-se em juiz e prefeito de Nicomédia; e por isso, continua insistindo em suas pretensões matrimoniais com Juliana. A donzela mantém a dignidade dando-lhe toda classe de felicitações e parabéns, ao tempo que lhe assegura não poder aceitar o matrimónio até que se dê outra condição imprescindível para cobrir o cisma que os separa: deve fazer-se cristão. Perante tamanho disparate é o próprio Eluzo quem põe o pai ao corrente do que se está passando e da «novidade» que se apresenta. «Se isso é verdade, seremos juiz e fiscal para minha filha». Juliana só sabe contestar a seu pai furioso que anseia ser a primeira dama da cidade, mas que sem ser cristão, tudo o resto não vale nada. «Por Apolo e Diana! Antes quero ver-te morta que cristã» – diz-lhe então, o pai. Na conversação tratará a seu pai com respeito e amor de filha, mas... «meu Salvador é Jesus Cristo em quem tenho posta toda minha confiança». Convertida ao cristianismo, destacou-se por seu entusiasmo e ardor na difusão da fé, pelo que foi encarcerada, torturada com estanho derretido e fogo e finalmente com 18 anos de idade, foi decapitada em 16 de Fevereiro de 308. Seu corpo foi trasladado a Cumas, em Itália, e posteriormente suas relíquias chegaram a Espanha, onde em sua honra os condes de Castela levantaram o célebre mosteiro de Santillana (Santa Ileana), um dos melhores monumentos da Idade Média espanhola. Por vezes há pais «que se passam» ao forçar a seus filhos quando têm que eleger estado. Isto tem mais complicações sem razões profundas, como a fé prática, dificulta a compreensão dos motivos que distanciam. ¿Não pensaria o pai de Juliana que sem matrimónio e cristã sua filha seria desgraçada? Talvez com viva fé cristã chegasse a vislumbrar que Jesus Cristo enche mais que o dinheiro, o poder, a dignidade e a fama.
• Onésimo Santo
Discípulo de São Paulo,
Onésimo Santo
Como podem verificar esta biografia foi já publicada ontem, dia 15/2/2011, através de www.es.catholic, embora só hoje venha no Livro de Santos de Cada Dia, de www.jesuitas.pt, com um pequeno apontamento.
Martirológio Romano: Comemoração do beato Onésimo, que, sendo escravo fugido, foi acolhido por Paulo e enviado como filho na fé, passando a estar vinculado a Cristo, tal como o apóstolo escreveu a seu amo Filémon (s. I). Etimologicamente significa “proveitoso”. Vem da língua grega. Este escravo, morto no ano 90, nomeia-o são Paulo brevemente numa de suas cartas: Te rogo em favor de meu filho, a quem engendrei entre cadeias, Onésimo, que em outro tempo te foi inútil, mas agora é muito útil para ti e para mim (Flm 10-11). Sabe-se que estava ao serviço de Filémon, o líder da cidade de Colossos. Tinha uma amizade muito íntima com Paulo porque foi um de seus conversos. Gozava de uma boa reputação como pessoa amável, generosa e hospitaleira. O pecado de haver roubado a seu dono, o confessou e pediu perdão. Desde então já nunca deixaria os passos de são Paulo, o apóstolo das gentes. Voltou de novo a casa de Filémon que o aceitou como a um verdadeiro irmão, já que são Paulo o nomeou de novo na carta aos de Colossos: Enquanto a mim, de tudo os informará Tíquico, o irmão querido, fiel ministro e conservo no Senhor, a quem vos envio expressamente para que saibais de nós e console vossos corações. E com ele a Onésimo, o irmão fiel e querido compatriota vosso. Eles vos informarão de tudo quanto aqui sucede (Col. 4;7-9). Tudo o resto de sua vida é um tanto desconhecido. Sem embargo, autores da solvência e garantia como são Jerónimo, afirmam que Onésimo chegou a ser pregador da Palavra de Deus, e algo mais tarde foi consagrado bispo, possivelmente de Bereia em Macedónia, e seu anterior dono foi também consagrado bispo de Colossos. Outras fontes afirmam que Onésimo pregou em Espanha e aqui sofreu o martírio. O que realmente deu impacto a este santo foi a visita que fez a são Paulo quando estava encarcerado em Roma, nas prisões Mamertinas, no mesmo Foro romano que hoje em dia ainda se podem ver. Este encontro deixou-lhe a alma tão cheia, tão feliz e tão impressionada pela atitude de Paulo prisioneiro por Cristo, que foi a origem de sua verdadeira conversão à fé de Cristo para toda sua vida. Domiciano sentiu vontade de o conhecer, não tanto para ver seus milagres e costumes, mas para acabar com sua vida no ano 90 ou 95. ¡Felicidades a quem leve este nome! “O agradecimento envelhece rapidamente” (Aristóteles). Comentarios a P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
• Macário, (O Grande) São
Abade
Macário, São
Martirológio Romano: Comemoração de são Macário o Grande, presbítero e abade do mosteiro de Scete, em Egipto, que, considerando-se morto para o mundo, vivia só para Deus, ensinando-o assim a seus monges (c. 390). Etimologia: Macário = Aquele que encontrou a felicidade, é de origem grega. Este santo nasceu no Egipto no ano 300. Passou sua meninice como pastor, e na solidão do campo adquiriu o gosto pela oração e pela meditação e o silêncio. Uma mulher atrevida lhe inventou a calúnia de que o menino que ia a ter era filho de Macário, o qual, segundo dizia ela, a havia obrigado a pecar. A gente endoidecida arrastou o pobre jovem pelas ruas. Mas ele pediu ao Senhor em sua oração que fizesse saber a todos a verdade, e sucedeu que tal mulher começou a sentir terríveis dores e não podia dar a luz, até que por fim contou a seus vizinhos quem era o verdadeiro pai do menino. Então a gente se convenceu da inocência de Macário e mudou seu antigo ódio por uma grande admiração a sua humildade e a sua paciência. Para fugir dos perigos do mundo, Macário foi viver no deserto de Egipto, dedicando-se à oração, à meditação e à penitência, e ali esteve 60 anos e foram muitos os que se lhe foram juntando para receber dele a direcção espiritual e aprender os métodos para chegar à santidade. O bispo de Egipto ordenou sacerdote a Macário para que pudesse celebrar a missa aos seus numerosos discípulos. Depois foi necessário ordenar de sacerdotes a quatro de seus alunos para atender as quatro igrejas que se foram construindo ali perto onde ele vivia, para as centenas de cristãos que haviam ido a seguir seu exemplo de oração, penitência e meditação no deserto. Macário queria cumprir aquela exigência de Jesus: "Se algum quer ser meu discípulo, tem que negar-se a si mesmo", e dedicou-se a mortificar suas paixões e seus apetites. Estava convencido de que ninguém será puro e casto se não nega de vez em quando a seus sentidos algo do que estes pedem e desejam. Desejava dominar suas paixões e dirigir retamente seus sentidos. Sentia a necessidade de vencer suas más inclinações, e notou que o melhor modo para obter isto era a mortificação e a penitência. Como sua carne lutava contra seu espírito, se propôs por meio do espírito dominar as paixões da carne. A quem lhe perguntava porquê tratava tão duramente a seu corpo, lhes respondia: "Ataco o que ataca minha alma". E se a alguns lhe pareciam demasiadas suas mortificações lhe dizia: "Se souberes as recompensas que se conseguem mortificando as paixões do corpo, nunca te pareceriam demasiadas as mortificações que se fazem para conservar a virtude". Naqueles desertos, com 40 graus de temperatura e um vento espantosamente quente e seco, não tomava água nem nenhuma outra bebida durante o dia. Numa viagem ao vê-lo torturado pela sede, um discípulo lhe levou um vaso de água, mas o santo lhe disse: "Prefiro acalmar a sede, descansando um pouco debaixo de uma palmeira", e não tomou nada. E a um de seus seguidores disse um dia: "Nestes últimos 20 anos jamais dei a meus sentidos tudo o que queriam. Sempre os privei de algo do que mais desejavam". Dominava sua língua e não dizia senão palavras absolutamente necessárias. A seus discípulos lhes recomendava muito que como penitência guardassem o maior silêncio possível. E os aconselhava que na oração não empregassem tantas palavras. Que dissessem a Nosso Senhor: "Deus meu, concede-me as graças que Tu sabes que necessito". E que repetissem aquela oração do salmo: "Deus meu, vem em meu auxilio, Senhor dá-te pressa em socorrer-me". Admirável era o modo como moderava seu génio e seu carácter, de maneira que a gente ficava muito edificada ao vê-lo sempre alegre, de bom génio e que não se impacientasse por mais que o ofendessem ou o humilhassem. A um jovem que lhe pedia conselhos de como livrar-se da preocupação do que dirão os demais, o mandou a um cemitério e que dissesse um montão de frases duras aos mortos. Quando voltou lhe perguntou Macário: Que te responderam os mortos? Não me responderam nada, lhe disse o jovem. ¡Então agora vais e diz-lhes toda classe de elogios e louvores! O rapaz foi e fez o que o santo lhe havia mandado, e este voltou a perguntar-lhe: ¿Que te responderam os mortos? ¡Padre, nada me responderam! "Pois olha", disse o homem de Deus: "Tu tens que ser como os mortos: nem entristecer-te porque te criticam e te insultam, nem orgulhar-te porque te louvam e te felicitam. Porque tu és somente o que és ante Deus, e nada mais nem nada menos". A um que lhe perguntava que devia fazer para não deixar-se derrotar pelas tentações impuras disse-lhe: "Trabalhe mais, coma menos, e não conceda a seus sentidos e a suas paixões o gosto ao prazer imediato. Quem não se mortifica no lícito, tampouco se mortificará no ilícito". O outro praticou estes conselhos e conservou a castidade. Macário pediu a Deus que lhe dissesse a que grau de santidade havia chegado já, e Nosso Senhor lhe disse que ainda não havia chegado a ser como a de duas senhoras casadas que viviam na cidade mais próxima. O santo foi visitá-las e a perguntar-lhes que meios empregavam para santificar-se, e elas lhe disseram que os métodos que empregavam eram os seguintes: dominar a língua, não dizendo palavras inúteis ou danosas. Ser humildes, suportando com paciência as humilhações que recebiam e a pobreza e os ofícios simples que tinham que fazer. Ser sempre amáveis e muito pacientes, especialmente com seus maridos que eram de muito mau génio, e com os filhos rebeldes e os vizinhos ásperos e pouco caritativos. E como meio muito especial lhe disseram que se esmeravam por viver todo o dia em comunicação com Deus, oferecendo-lhe ao Senhor todo o que faziam, sofriam e diziam, tudo para maior glória de Deus e salvação das almas. Os hereges arianos que negavam que Jesus Cristo é Deus, desterraram a Macário e seus monges a uma ilha onde a gente não cria em Deus. Mas ali o santo se dedicou a pregar e a ensinar a religião, e cedo os pagãos que habitavam naquelas terras se converteram e se fizeram cristãos. Quando os hereges arianos foram vencidos, Macário pôde voltar a seu mosteiro do deserto. E sentindo que já ia a morrer, pois tinha 90 anos, chamou os monges para despedir-se deles. Ao ver que todos choravam, disse-lhes: "Meus bons Irmãos: choremos, choremos muito, mas choremos por nossos pecados e pelos pecados do mundo inteiro. Essas sim são lágrimas que aproveitam para a salvação". Jesus disse: "Ditosos os que choram, porque eles serão consolados (Mt. 5). Ditosos os que choram e se afligem por seus próprios pecados. Ditosos os que choram pelas ofensas que os pecadores fazem a Deus. Choremos arrependidos nesta vida, para que não tenhamos que ir a chorar os tormentos eternos". E morreu logo muito santamente. Levava 60 anos rezando, jejuando, fazendo penitência, meditando e ensinando, no deserto. Oração a São Macário; Santo penitente: consegue-nos de Deus a graça de fazer penitência por nossos pecados nesta vida, para não ter que ir a pagar nos castigos da eternidade. Ámen ¡Felicidades a quem tenha este nome!. O Martirológio Romano na atualidade recorda-o em 19 de Janeiro (*).
*) Por tal motivo, repito aqui, noutro tipo de letra a referida biografia. António Fonseca
• Macário o Grande, Santo - Janeiro 19 - Abade
Macário o Grande, Santo
Martirológio Romano: Comemoração de são Macário o Grande, presbítero e abade do mosteiro de Scete, no Egipto, que, considerando-se morto para o mundo, vivia só para Deus, ensinando-o assim a seus monges (c. 390). Etimologia: Macário = Aquele que encontrou a felicidade, é de origem grega. Macário nasceu no alto Egipto, pelo ano 300, e passou sua juventude como pastor. Movido por uma intensa graça, se retirou do mundo muito cedo, confinando-se numa estreita cela, onde repartia seu tempo entre a oração, as práticas de penitência e a fabricação de esteiras. Uma mulher o acusou falsamente de que havia tentado fazer-lhe violência. Em resultado disso, Macário foi arrastado pelas ruas, espancado e tratado de hipócrita disfarçado de monge. Tudo sofreu com paciência, e ainda enviou à mulher o produto de seu trabalho, dizendo a si próprio: "Macário, agora tens que trabalhar mais, pois tens que sustentar a outro". Mas Deus deu a conhecer sua inocência: a mulher que o havia caluniado não pôde dar a luz, até que revelou o nome do verdadeiro pai da criança. Com isso, o furor do povo se tornou em admiração pela humildade e paciência do santo. Para fugir da estima dos homens, Macário refugiou-se no vasto e melancólico deserto de Scete, quando tinha ao redor de trinta anos. Aí viveu sessenta anos e foi o pai espiritual de inumeráveis servidores de Deus que se confiaram à sua direção e governaram suas vidas com as regras que ele lhes traçou. Todos viviam em ermidas separadas. Só um discípulo de Macário vivia com ele e se encarregava de receber aos visitantes. Um bispo egípcio mandou a Macário que recebesse a ordenação sacerdotal a fim de que pudesse celebrar os divinos mistérios para seus ermitãos. Mais tarde, quando os ermitãos se multiplicaram, foram construídas quatro igrejas, atendidas por outros tantos sacerdotes. As austeridades de Macário eram incríveis. Só comia uma vez por semana. Numa ocasião, seu discípulo Evágrio, ao vê-lo torturado pela sede, lhe rogou que tomasse um pouco de água; mas Macário se limitou a descansar brevemente na sombra, dizendo-lhe: "Nestes vinte anos, jamais comi, bebi, ou dormi o suficiente para satisfazer a minha natureza". Seu corpo estava debilitado e tremente; seu rosto, pálido. Para contradizer suas inclinações, não recusava beber um pouco de vinho, quando outros lhe pediam, mas depois se abstinha de toda bebida durante dois ou três dias. Em vista do que, seus discípulos decidiram impedir que os visitantes lhe oferecessem vinho. Macário empregava poucas palavras em seus conselhos, e recomendava o silêncio, o retiro e a contínua oração - sobretudo esta última - a toda classe de pessoas. Costumava dizer: "Na oração não faz falta dizer muitas coisas nem empregar palavras escolhidas. Basta repetir sinceramente: Senhor, dá-me as graças que Tu sabes que necessito. Ou melhor: Deus meu, ajuda-me". Sua mansidão e paciência eram extraordinárias, e conseguiram a conversão de um sacerdote pagão e de muitos outros. Macário ordenou a um jovem que lhe pedia conselhos que fosse a um cemitério a insultar os mortos e a louvá-los. Quando voltou o jovem, Macário lhe perguntou que lhe haviam respondido os defuntos. "Os mortos não contestaram a meus insultos, nem a meus louvores", lhe disse o jovem. "Pois bem, - lhe aconselhou Macário -, faz tu o mesmo e não te deixes impressionar nem pelos insultos, nem pelos louvores. Só morrendo para o mundo e para ti mesmo, poderás começar a servir a Cristo". A outro lhe aconselhou: "Está pronto a receber da mão de Deus a pobreza, tão alegremente como a abundância; assim dominarás tuas paixões e vencerás ao demónio". Como certo monge se queixara de que na solidão sofria grandes tentações para quebrar o jejum, enquanto que no mosteiro o suportava gozosamente, Macário lhe disse: "O jejum resulta agradável quando outros o veem, mas é muito duro quando está oculto aos olhares dos homens". Um ermitão que sofria de fortes tentações de impureza, foi a consultar a Macário. O santo, depois de examinar o caso, chegou o convencimento de que as tentações se deviam à indolência do ermitão; assim pois, o aconselhou que não comesse nunca antes da queda do sol, que se entregasse à contemplação durante o trabalho, e que trabalhasse sem cessar. O outro seguiu estes conselhos e se viu livre de suas tentações. Deus revelou a Macário que não era tão perfeito como duas mulheres casadas que viviam na cidade. O santo foi a visitá-las para averiguar os meios que empregavam para santificar-se, e descobriu que nunca diziam palavras ociosas nem ásperas; que viviam em humildade, paciência e caridade, acomodando-se ao humor de seus maridos, e que santificavam todas suas ações com a oração, consagrando à glória de Deus todas suas forças corporais e espirituais. Um herege da seita dos hieracitas, que negavam a ressurreição dos mortos, havia inquietado em sua fé a vários cristãos. Sozomeno, Paladio e Rufino relatam que São Macário ressuscitou a um morto para confirmar a esses cristãos em sua fé. Segundo Cassiano, o santo limitou-se a fazer falar ao morto e lhe ordenou que esperasse a ressurreição no sepulcro. Lúcio, bispo ariano que havia usurpado a sede de Alexandria, enviou tropas ao deserto para que dispersassem aos piedosos monges, alguns dos quais selaram com seu sangue o testemunho da sua fé. Os principais ascetas. Isidoro, Pambo, os dois Macários e alguns outros, foram desterrados para uma pequena ilha do delta do Nilo, rodeada de pântanos. O exemplo e a pregação dos homens de Deus converteu a todos os habitantes da ilha, que eram pagãos. Lúcio autorizou mais tarde os monges a retornar a suas celas. Sentindo que se acercava o seu fim, Macário fez uma visita aos monges de Nitria e os exortou, com palavras tão sentidas, que estes se ajoelharam a seus pés chorando. "Sim, irmãos, -- lhes disse Macário --, deixemos que nossos olhos derramem rios de lágrimas nesta vida, para que não vamos ao sítio em que as lágrimas alimentam o fogo da tortura". Macário foi chamado por Deus aos noventa anos, depois de haver passado sessenta no deserto de Scete. Segundo o testemunho de Cassiano, Macário foi o primeiro anacoreta deste vasto deserto. Alguns autores sustentam que foi discípulo de Santo António, que vivia a uns quinze dias de viagem do sítio onde estava Macário. Nos ritos copta e arménio, o Canon da missa comemora a São Macário.
• Bernardo de Escammaca
Religioso
Bernardo de Escammaca
Etimologicamente significa “coração de ouro”.Vem da língua alemã. Não podemos olvidar que, para Deus, todo ser humano é sagrado, consagrado pela inocência ferida de sua infância. Com efeito, muitas vezes, é da ferida da infância de onde tiramos energias para amar, para amar até ao final de nossa existência sobre a terra. Este jovem siciliano teve uma boa educação por parte de seus pais, ricos e endinheirados. Mas, ao chegar a sua juventude, gastou mal o tempo em jogos e em festas. Num duelo resultou gravemente ferido. Este sucesso o fez assentar a cabeça. Sua longa convalescença lhe permitiu pensar muito. Uma vez que se pôs bom, saiu de casa e foi direito aos Dominicanos para pedir que o admitissem na Ordem. Já como religioso, foi o oposto ao que era antes. Deixou tudo o que o atraía para dedicar-se à oração, à solidão e à contínua penitência. Sua ferida juvenil se ia curando pouco a pouco. Quando se punha a confessar era extremamente amável com os pecadores. Este foi seu trabalho fundamental durante sua vida, já que não tinha muitas qualidades para pregar. Exercia um grande poder sobre os pássaros e os animais, conta uma lenda. Quando saía a passear pelo jardim, os pássaros se punham diante para lhe cantar. Quando viam que havia entrada em êxtases, deixavam de cantar. Uma vez foi o porteiro à sua habitação para o chamar, e viu um grande resplendor na porta. Olhou e pôde ver um menino celestial que lhe sustentava o livro que lia. Foi correndo ao superior para que visse a maravilha. Tinha o dom da profecia. O empregava para que a gente mudasse de vida. Depois de sua morte, apareceu ao superior indicando-lhe que seus restos mortais, os levassem à capela do Rosário. Na sua mudança, curou a um paralítico que tocou em suas relíquias. Nasceu em Catânia e morreu em 1486. ¡Felicidades a quem leve este nome!
• José Allamano, Beato
Presbítero e Fundador (1851-1926)
José Allamano, Beato
“Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda a criatura” (Mc 16, 15).Um dos que sentiram dirigidas a si estas palavras de Cristo foi o beato Padre José Allamano, que nasceu na Itália a 21 de Janeiro de 1851, na cidade que se denominava Castelnuovo d’Asti e depois tomou o nome de Castelnuovo Don Bosco. O Santo Padre, na homilia de beatificação, a 7 de Outubro de 1990, assim retratou o Servo de Deus: “O Beato José Allamano, sucedendo ao seu tio, São José Cafasso, na direcção da Hospedaria eclesiástica da Consolata, emulou com ele no amor para com os sacerdotes e na solicitude para com eles na formação espiritual, intelectual e pastoral, atualizando-a segundo as exigências dos tempos. Nada poupou para que inúmeras plêiades de sacerdotes compreendessem plenamente o dom da própria vocação e estivessem à altura das suas tarefas. Ele mesmo deu o exemplo, conjugando o empenho de santidade e com a atenção às necessidades espirituais e sociais do seu tempo. estava enraizada nem a profunda convicção de que o sacerdote é antes de tudo o homem da caridade: destinado a fazer o maior bem possível: a santificar os outros com o exemplo e palavra; com a santidade e a ciência. A caridade pastoral – afirmava – exige que o presbítero arda de zelo pela salvação dos irmãos, sem pôr reservas ou atrasos na dedicação de si mesmo”. Ele foi o quarto de cinco filhos de uma família de agricultores. Aos três anos, perdeu o pai. A mãe, irmã de S. José Cafasso, na devida altura entregou o filho aos cuidados de S. João Bosco. Pôde assim estudar quatro anos no Oratório Salesiano de Turim e depois no seminário diocesano da mesma cidade. Ordenou-se a 20 de Setembro de 1873. O Bispo, apesar de ele não contar mais que 23 anos, confiou-lhe a formação dos alunos do mesmo seminário. Deu boa conta de si, mostrando possuir dotes de excelente educador. Ao mesmo tempo, logrou tirar o doutoramento em teologia na faculdade teológica de Turim. Em 1880 foi nomeado reitor do famoso Templo Mariano das Consolata onde permanecerá 46 anos. É neste posto que vai desenvolver toda a sua profícua ação, a que em parte aludiu o santo Padre nas palavras acima transcritas. De facto, não só restaurou o deteriorado templo e aumentou as suas acomodações, mas tornou-o centro de intensa piedade mariana e vida espiritual, bem como sede das principais obras pastorais da arquidiocese. Aplicou-se igualmente a promover os exercícios espirituais para o clero e leigos. Atendia com seus doutos conselhos a bispos, sacerdotes, nobres e populares de qualquer condição, que o procuravam. Todavia, convencido da verdade que o Concílio Vaticano II mais tarde vai ensinar, isto é, que “o dom espiritual que os sacerdotes receberam na ordenação não os prepara para uma restrita e determinada missão, mas para a amplíssima e universal missão da salvação até aos confins da Terra”, fundou em 1901 o instituto das missões da Consolata (IMC); e em 1910, as Missionárias da Consolata (MC). Só a morte, que ocorreu a 16 de Fevereiro de 1926, porá termo à vastíssima e polimorfa atividade deste bem-aventurado. AAS 81 (1989) 1375-79; L’OSS. ROM. 14-10.1990; DIP I, 488-91. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it - Se houver informação relevante para a canonização do Beato José, contacte a: - Rev. Francesco Pavese, IMC - Missionari della Consolata - Viale delle Mura Aurelie 11-13 - 00165 Roma, ITALIA
• Nicolás Paglia, Beato
Presbítero Dominicano
Nicolás Paglia, Beato
Martirológio Romano: Em Perusa, da Umbría, comemoração do beato Nicolás Paglia (ou Palea), presbítero da Ordem de Pregadores, que recebeu de santo Domingo o hábito e la missão de pregar (1256). Data de beatificação: Seu culto foi confirmado por Leão XII em 26 de março de 1828. Nasceu em finas do século XII em Giovinazzo, perto de Bari (Itália). Quando estudava em Bolonha foi conquistado pela palavra vibrante de santo Domingo, a que pediu ingressar na sua Ordem, sendo imediatamente companheiro de sua pregação. A limpeza de alma que irradiava seu rosto era um atrativo irresistível para tantos jovens a que atraiu para a vida dominicana. Sua palavra era agradabilíssima, «gratiosissimus praedicator» segundo seus contemporâneos, e foi confirmada por numerosos milagres. Foi duas vezes prior provincial da província Romana da Ordem, que então compreendia desde Roma até ao Sul de Itália e contribuiu à fundação de numerosos conventos. Promoveu especialmente o estudo da Sagrada Escritura e de modo especial contribuiu à compilação das concordâncias bíblicas. Gregório IX o encarregou da visita de alguns mosteiros e à pregação da cruzada contra os sarracenos. Morreu no convento de Perusa, fundado por ele, e ali foi sepultado no ano 1256.
• Felipa Mareri, Beata
Religiosa Clarissa,
Felipa Mareri, Beata
De família nobre e rica da diocese de Riéti, na Itália, Filipa começou já na infância a dar mostras de virtude pouco ordinária e de aptidão excepcional para os estudos. Depressa se lhe tornou familiar a língua latina, e pôde aplicar-se à leitura dos Livros santos, substancioso e suave alimento para a sua piedade. as disposições que tinha para levar à prática o que lia desenvolveram-se quando logrou o beneficio de conhecer pessoalmente o seráfico Francisco de Assis, que se alojava em casa dos pais dela quando visitava o vale de Riéti. Aprendeu do ilustre penitente a desprezar as vaidades do mundo, para se unir unicamente a Jesus Cristo. Depressa se manifestou nela uma vontade firme e inquebrantável; quando o pai lhe propôs um matrimónio ao nível do nascimento que tivera, ela declarou não querer outro esposo além de Jesus Cristo. Para escapar às importunações da família, cortou por si própria o cabelo, vestiu hábito pobre, e foi, secretamente, apenas com algumas mulheres piedosas, retirar-se para a montanha de Mareri levantado vida eremítica, até que aprouve a Deus manifestar mais claramente a sua vontade. Tomás, um dos irmãos de Filipa, que na casa paterna com mais ardor trabalhara para a afastar das suas ideias, subiu ao monte para dela solicitar o perdão, e ofereceu às servas de Deus uma igreja dedicada a São Pedro, de que ela tinha o padroado. E prometeu ao mesmo tempo mandar reparar para elas um antigo mosteiro, pegado à igreja; nele poderiam, com toda a segurança, aplicar-se aos serviços da vida religiosa. A oferta foi aceite como presente do céu. Filipa não escolhera ainda qualquer regra, mas a lembrança de Francisco de Assis determinou-a a adoptar a regra das clarissas. Sob a direcção do beato Rogério de Todi, não tardou que aumentasse a comunidade. Filipa ficando sendo abadessa; foi para as religiosas modelos de todas as virtudes; sensível e compadecida para com o próximo, aplicava a si mesma pesadas austeridades, que lhe prejudicaram a saúde. Considerou como favor do céu as dores que a esmagaram. As suas orações conseguiram de Deus o regresso de mais de um pecador e deram-lhe a conhecer a ela a hora da própria libertação; três dias antes que se desse, anunciou-a às filhas. Expirou com suavidade, rodeada das suas religiosas e dalguns irmãos menores, vindos para a ajudarem neste último combate (16 de fevereiro de 1236). O culto que lhe foi prestado começou logo a seguir à morte. Vinte anos depois, Inocêncio IV animava-o, concedendo indulgências aos que visitassem o túmulo no dia da festa. E em 1806, Pio VII permitiu aos irmãos menores da observância celebrarem Missa e ofício em honra desta beata, que foi a primeira Clarissa honrada por meio de culto público. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
• Marutas de Martirópolis, Santo
bispo,
Marutas de Martirópolis, Santo
Martirológio Romano: No reino dos persas, são Marutas, bispo, que, ao estabelecer-se a paz da Igreja, presidiu ao concílio de Selêucia, reparou as igrejas destruídas durante a perseguição sob o rei Sapor e colocou as relíquias dos mártires de Pérsia na cidade episcopal, a qual recebeu naquela ocasião o nome de Martirópolis (antes de 420). Este santo prelado foi um ilustre Padre da Igreja síria de fins do século IV. Era bispo de Maiferkat, que se encontra entre o Tigre e o Lago Van, perto da fronteira da Pérsia. O santo reuniu as atas dos mártires que sofreram aí durante a perseguição do rei Sapor, e trasladou para a sua diocese tal quantidade de relíquias, que a cidade episcopal acabou por se chamar Martirópolis. Ainda conserva esse nome [ainda que em turco se denomina Silvan] e é uma sede titular. São Marutas escreveu vários hinos em honra dos mártires. Costumam cantar-se nos ofícios em que se emprega a língua síria. No ano 339, Yezdigerdo ascendeu ao trono da Pérsia. São Marutas foi então a Constantinopla a suplicar ao imperador Arcádio que defendesse os cristãos ante o novo monarca. A corte estava então muito ocupada com o assunto de são João Crisóstomo. Numa carta que São João Crisóstomo escreveu a santa Olimpia, desde o desterro, lhe conta que havia escrito duas vezes a são Marutas e lhe rogou que o fosse visitar em seu nome: «Necessito de sua ajuda nos assuntos persas. Tratai de averiguar si teve êxito na sua missão. Se tem medo de me escrever pessoalmente, dizei-lhe que vos conte o que sucedeu. Não demoreis um só dia a vossa visita». Quando foi à corte de Pérsia como embaixador de Teodósio o jovem, são Marutas fez o que pôde para conseguir que o rei se mostrasse benévolo com os cristãos. O historiador Sócrates diz que, graças a seus conhecimentos de medicina, o santo curou a Yezdigerdo de umas violentas enxaquecas; desde então, o rei o chamou «o amigo de Deus». Os mazdeístas, temerosos de que o rei se convertesse ao cristianismo, recorreram a um truque. Com efeito, esconderam um homem debaixo do piso do templo. Quando o monarca foi aí a orar, o homem gritou: «Atirai deste lugar santo a quem cometeu o sacrilégio de prestar fé a um sacerdote cristão». Yezdigerdo então decidiu expulsar a Marutas de seu reino, mas o santo o persuadiu de que fosse outra vez ao templo e mandasse levantar o piso para descobrir o impostor. Assim o fez Yezdigerdo, e o resultado disso foi que descoberto o impostor, deu a Marutas permissão de construir igrejas onde quisesse. Como quer que fosse, Yezdigerdo favoreceu certamente a são Marutas e, graças a essa ajuda, este se dedicou a restabelecer a ordem entre os cristãos persas. A obra de organização de São Marutas durou até à invasão árabe do século VII. Mas a esperança dos cristãos (e o temor dos mazdeístas) de que Yezdigerdo II se convertesse em "o Constantino de Pérsia" não chegou a realizar-se. A obra de pacificação levada a cabo por são Marutas foi destruída pela violência de Abdas, bispo de Susa, que provocou uma nova perseguição no fim do reinado de Yezdigerdo. Provavelmente na altura são Marutas já havia morrido posto que faleceu antes que Yezdigerdo, que morreu no ano 420. É considerado como o principal dos doutores sírios, depois de santo Efrém, por causa dos escritos que se lhe atribuem.
Mártires de Cesareia de Palestina, Santos
Às portas de Cesareia da Palestina, residência do governador romano, apresentaram-se um dia cinco egípcios jovens. Voltavam da Cilícia (Turquia), aonde tinham acompanhado, para os reconfortar, compatriotas cristãos condenados às minas. Aos guardas, que lhes faziam perguntas, dirigiram eles uma linguagem tão estranha que foram tidos como suspeitos e levados ao governador Firmiliano. – Quem sois vós? – perguntou-lhes. – Elias, Jeremias, Isaías, Samuel e Daniel – respondeu Elias que falava em nome de todos. eram nomes desconhecidos no Império Romano; tinham-nos tomado do baptismo; ora Firmiliano não lia o Antigo Testamento. – Donde sois? – Prosseguiu. – Somos da Jerusalém do alto. – E onde é essa Jerusalém, do alto? – perguntou o governador que nem sabia com certeza onde era a Jerusalém de baixo, uma vez que este nome tinha sido substituído dois séculos antes por Élia Capitolina. – Está do lado do Oriente, pois é no Oriente que nasce o sol, e Jesus é para nós o Sol de justiça, a Luz que brilha nas trevas (Jo 1, 5). – Mas, afinal, qual é o vosso ofício? – perguntou Firmiliano que nada entendia dessa linguagem esotérica, se é que não se defrontava com inimigos de Roma, vindos do Oriente. – Somos cristãos; fazemos profissão de servos de Cristo, no qual pusemos a nossa esperança e o nosso amor. Desta vez o governador compreendeu; e mandou que os decapitassem. Isto mesmo é que eles procuravam; como não desejar sair deste mundo para entrar noutro melhor? Não pensavam eles nos seus amigos, de quem há pouco se tinham despedido, nesses irmãos que eram tratados pior que animais, nas minas da Cilícia? O historiador Eusébio de Cesareia é quem nos informa disto; estava nas vizinhanças quando, no ano de 309, eles foram justiçados. Após estes foram martirizados Panfílio, presbítero; Valente, diácono de Jerusalém; e Paulo, oriundo da cidade de Iamnia, que haviam permanecido dois anos no cárcere, assim como Porfirio, servo de Panfílio; além de Seleuco, capadócio que ostentava um grau na milícia; e Teódulo, ancião da família do prefeito Firmiliano. Finalmente, o capadócio Julião, chegado como peregrino naquele momento, foi denunciado como cristão por haver beijado os corpos dos mártires e, por ordem do prefeito, queimado a fogo lento (309). Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it.
94694 > Sant' Archinrico di Montmajour Abate
41270 > Santi Elia, Geremia, Isaia, Samuele e Daniele e compagni Martiri MR
90669 > Beata Filippa Mareri MR
41250 > Santa Giuliana di Nicomedia Vergine e martire MR
41300 > Beato Giuseppe Allamano MR
92498 > San Maruta Vescovo MR
90758 > Beato Nicola Paglia Domenicano MR
91686 > San Panfílio e compagni Martiri di Cesarea di Palestina MR
Compilação efectuada através dos sites www.es.catholic; www.santiebeati.it e www.jesuitas.pt, por
António Fonseca
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