(Em continuação…)
VIAGENS EM TIRO E SIDÓNIA E NA DECÁPOLE
A mulher siro-fenícia – Partindo dali, foi para a região de Tiro e de Sidónia. Entrou numa casa e não queria que ninguém o soubesse, mas não pôde passar despercebido, porque imediatamente uma mulher, cuja filhinha estava possessa de um espírito imundo, ouvindo falar d’Ele, veio lançar-se a Seus pés. Era gentia, siro-fenícia de origem e pedia-lhe que expulsasse de sua filha, o demónio. Ele respondeu: «Deixa que primeiramente os filhos estejam saciados, pois não está certo que se tome o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos». Ela, porém, replicou: «Dizes bem, Senhor, mas até os cachorrinhos comem debaixo da mesa, as migalhas dos filhos». Jesus disse-lhe: «Em atenção a essa palavra, vai, o demónio saiu de tua filha». Ela voltou para casa e encontrou a criança recostada na cama. O demónio tinha-a deixado.
A cura dum surdo-gago – Tornando a sair da região de Tiro, veio por Sidónia, para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole. Trouxeram-Lhe um surdo, que também falava dificilmente, e rogara-Lhe que impusesse a mão sobre ele. Afastando-Se com ele da multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos e fez saliva com que lhe tocou a língua. Erguendo depois os olhos ao céu, suspirou, dizendo-lhe: «Effathá. quer dizer, abre-te!». Os ouvidos abriram-se-lhe em seguida, soltou-se-lhe a prisão da língua, e começou a falar corretamente. Jesus advertiu-os de que a ninguém revelassem o corrido; quanto mais, porém, lho recomendava, mais intensamente o apregoavam. Cheios de admiração, diziam: «Tudo fez admiravelmente. Fez ouvir os surdos e falar os mudos».
8 – Jesus sacia quatro mil pessoas – Naqueles dias, como de novo se concentrara uma grande multidão e não tivessem que comer, Jesus chamou os discípulos e disse-lhes: «Tenho compaixão do povo. Há já três dias que não se afastam de Mim e não têm que comer. Se os mandar embora em jejum, para suas casas, desfalecerão no caminho, e alguns vieram de longe». Os discípulos responderam-Lhe: «Como poderá alguém saciá-los de pão aqui no deserto?» Mas Ele perguntou: «Quantos pães tendes?» “Sete», disseram. Ordenou que a multidão se sentasse no chão e tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e entregou-os aos discípulos para eles os distribuírem à multidão. Havia também alguns peixinhos. Abençoou-os e mandou que os distribuíssem igualmente. Cometeram até à saciedade e dos pedaços que sobejaram recolheram sete cestos. eram cerca de quatro mil. Em seguida, despediu-os.
(continua em 11/12)
Transcrição de António Fonseca
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