Na passada semana, de 27/11 a 3/11 – por motivos que poderei imputar aos serviços dos CTT, - não recebi a VOZ PORTUCALENSE – que só apareceu na minha caixa de correio, na Segunda-feira, dia 5 – (aliás na Quarta-feira, dia 30, o próprio Diretor e Pároco da Comunidade de S. Paulo do Viso, já havia informado que muita gente já se tinha queixado de que nesse dia, ainda não a tinham recebido e estava um pouco aborrecido com isso).
Como no dia 1, ainda por cima foi feriado, se calhar resolveram fazer ponte alguns dos funcionários e o certo é que eu também não a recebi senão na Segunda-feira, como atrás digo.. BEM, ALGO VAI MAL NO REINO DA DINAMARCA… como dizia alguém numa das suas obras. Por isso mesmo, como não tinha material provindo do referido jornal da passada semana, conforme digo atrás, fui vasculhar no arquivo de http://padremariosalgueirinho e retirei de lá o texto que publiquei aqui, no passado dia 4.
Na quarta-feira, dia 7 exatamente - (o que é de espantar…em face do que vinha acontecendo há umas semanas…) - recebi a VOZ PORTUCALENSE e deparei novamente com o Vitral que inclusivamente junto.
“Um outro Vitral”
1927-2011
MUDAR O RUMO
Os Mestres orientais possuíam e transmitiam uma sabedoria admirável. Um desses Mestres contou, certo dia, como foi a sua caminhada existencial. Na juventude era um revolucionário inquieto, sonhador,e rezava assim: “Meu Deus, dá-me energia para mudar o mundo”. Quando chegou à meia-idade, verificou com tristeza que não tinha mudado ninguém. Mudou então de oração, dizendo: “Meu Deus, dai-me a graça de transformar os que vivem comigo em família, os meus companheiros de trabalho, os meus amigos. Com isto já fico satisfeito”. Rezava todos os dias esta súplica e quando chegou a idoso verificou que nada conseguira. Mudou então de prece e passou a rezar assim: “Senhor, dai-me a graça de mudar-me a mim mesmo”. E concluiu: “Se eu tivesse rezado assim toda a minha vida, não teria esbanjado o meu tempo”. Extraordinária lição para os tempos que correm. A inexperiência dos jovens leva-os a revolucionar o mundo, contestando, criticando, destruindo os valores morais recebidos de seus pais e educadores. Na idade adulta, com mais amadurecimento, a luta pela melhoria do mundo é mais serena, com resultados exíguos. No fim da jornada da vida, a falta de forças diminui o entusiasmo pela mudança do mundo. E a sabedoria da idade avançada fez reconhecer que a mudança do mundo é feita pelo nosso testemunho de justiça, de tolerância, de solidariedade, de respeito pelos direitos dos outros, de amor fraterno, esse amor que Jesus veio ensinar e ordenar que o puséssemos em prática: “Amai-vos uns aos outros”.
A responsabilidade de inclusão (e a sua disposição) neste blogue SÃO PAULO (e Vidas de Santos) é exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
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