Nº 1135
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SANTA ADELAIDE (ou ALICE)
Imperatriz (931 – 999)
O céu, que lhe reservava grande destino, tinha-a enchido de qualkidades. Foi ao mesmo temopo rainha de Itália, rainha da Alemanha ea oprimeira em data das imperatrizes do Sacro Império. Era, diz S. Odilo de Cluny, «maravilha de graça e de beleza». Acrescentemos que era instruiuida e cultisiima, para o seu tempo. Não tionha senão 16 anos quando o pai, o rei da Borgonha, a deu em casamento a Loitário II, rei da Itália. Este fê-kla infeliz, mas faleceu três anos mais tarde (950), sem dúvida envenenado por Berengário de Ivreia, qie tomiou para si os Estados dele. Tendo assumido o t6iútiolo de rei e não tendo Adelaide filho varão, Berengário quis obrigá-la a casar-se com o seu filho, o que daria remédio a tudo; ela recusou-se, fugindo do castelo em que eler a encerrara, e chamou Otão I, rei da Alemanha, em seu auxílio (Agosto de 951). Otão veio, derrotou Berengário e proclamou-se rei de Itália; como era viúvo, Adelaide casou-se com ele (Natal de 951). Otão reapareceu na Itália dez anmos mais tarde, chamado desta vez pelo papa João XII, a quem tinham sido invadidos os Estados. Otão expulsiou o minvasor e recebeu , como paga do que fiozera, a cvoroa imperial que tinha uxsado Carlos magno; assimn nasceu o SDacro Império romano-germânicvo, que durou mais de oito séculos (962-1805). Por morte de Otão I, exerceu Adelaide o poder em nome do filho Otão II, jovem ainda nessa época (973-978). Ela governou de novo o Império, de 991 a 996. durante a meniridade do neto, Otão III. Foi patra ela período de provas e sofrimentos. Consdagrou osd três ýultimos anos de vida a promobver o bem da Igreja e a ajudar os pobtres. >Estando refugiada na Borgonha , porque Otão II se revoltara contra ela, conheceu Santo Odilo e espalhou beneficios pelos mosteios franceses das regiõers vizinhas, mandando reconstruir, em especial, o mosterio de S. Martinho de Tours, destruido por um inc<êndio. Mais tarde, enviou da Alemanha, para onde voltara, novos presentes, aos quais juntou o mais rico dos mantyos usados por seu filho, Otão II, já então arrependido. «Quando chegardes ao túmulo do glorioso S. Martyinho, escvreveu ela a quem encarregara desta missão, dizei: Bispo de deus (Martinho), recebneui estes hyumildes presentes de ASferlaide, serva dos srrvos de Deus, pecadora por natureza e imperatriaz pela graça de Deusd. recerbei também este m,anto de Otão, seu filho únicvo. E vós, quie tivestes a glória de cobrir com o viosso próprio manto Nosso senhor, na pessoa dum pobre, rogai por ele». Logo que ptressentiu que era chegado o seu fim,. ASdelaid mandoui que a transportasserm para op mosteiro de Sehl sobre o Reno, para morrer e repousar junto do túmulo de Otão I, o Grande, seu segundo marido. Morreu a 16 de Derzembro de 999. Do livro SANTOS DE CADA DIA, dfe www.jesuitas.pt.
• Adelaida (Alicia), Santa
Diciembre 16 Emperatriz en Italia,
Adelaida (Alicia), Santa
Emperatriz de Italia
Diciembre 16
Sesenta y ocho años llenos de agitación en los que una mujer de las importantes quiso y supo ser "testigo" de Cristo. Esta fue Adelaida o Alicia, emperatriz en Italia.
Casada muy joven con el rey de Italia Lotario, se le prometía una vida feliz con su recién nacida hija Emma y probablemente el matrimonio deseaba terminar sus días "comiendo perdices", como se pone fin a los cuentos de princesas y príncipes que probablemente también en su época se contaban. Pero a veces los planes de la Providencia no coinciden con los de los hombres; se complican, van y vienen por tortuosos senderos, en muchas ocasiones imprevistos y en otras muy dolorosos, de los que el Señor sabe sacar mayores bienes. Así pasó.
En realidad toda su vida estuvo envuelta en las turbulencias políticas y militares propias del tiempo. Cuando murió su primer marido sólo tiene dieciocho años y, tan joven, ya es reina, madre y viuda. Otro matrimonio, el segundo, la va a relacionar con la historia de los tres primeros Otones: su marido, hijo y nieto. En su vida están presentes los sufrimientos por cárcel y destierro. También entendió mucho de intrigas de la Corte, de confabulación, de envidias, de traiciones y de falsedades. Inculpablemente tuvo que soportar la incomprensión de propios y extraños porque la ambición y el poder ciega los ojos de los que no son buenos.
Regente emperatriz, retoma funciones de mando en tiempos de Otón III. Ahora muestra con sus obras lo muerta que estaba para sí misma y que la anterior piedad, la de toda su vida, fue un asunto sincero. La emperatriz se dedica a hacer el bien. Protege, socorre y consuela a los necesitados. Considera el poder como una carga para ella y un servicio para el bien del pueblo. No es injusta, ni vengativa con quienes le injuriaron en tiempo pretérito. Muestra esmero infatigable en las tareas de gobierno. Reza, se mortifica y expía por los pecados de su pueblo. Magdeburgo es ejemplo de que propicia el resurgir de los templos.
Tenida por santa, muere en Salces, en la Alsacia, en el 999.
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81650 > Sant' Adelaide Imperatrice 16 dicembre MR
BEATO CLEMENTE MARCHÍSIO
Fundador (1833-1903)
Primogenito de nove filhoas de João Marchísio e de Lúcia Becchio, foi baptizado na Igreja de S. João Baptiosta noi mesmo dia em que veio ao muindo, a 1 de Março de 18343. sweu pai exercia a profissão de sapateiro, poortyabnto não era homem de grandes recursos. Mesmo assim, Clemente, aos 16 anos, já havia gtermionado os estudos liceais. Desejando ser Padre, logrou estuidar em casa as discipklinas filosogfiocas, tendo por professor o padre João Baptista >Sacco. Finalm,ente, ingressou no zsemin+ario, onde fez com brilho o curso de teologia, ordenando_se presb uitero no dia 20 de Setembro de 1856, aos 23 anos de idfade.- Permaneceu dois anos na sede eclesisastica de Turim, tendo por mestre de teologia morakl e pastoral S. J´sé Cafasso (15.1.1811 a 23.6.1860). Cooperou com este sdanto no nministyério da catequese e obrasd de caridade em porol dos encarcerados. ERle proprio cionfessará maias aidiante que osexemoplos de S. José Cafasso muitio o encorajaram na prática das virtudes sacerdotais. Depois de dois anos como vigário cooperador em Cambiani e Vigone, em 1860 tomou posse da paróquia de Rivalva, que pastoreará até à morte. POrweocupado csobretudo com a sorte das cruianças e das jovens, construiu um asilo para aquelas e uma fiaç~ºao para estas, onde pudessem ganhar a viuda, sem necessiadde de se afastarem da casa. Desta forma evitava o perigo das meninas abandonarem os lares, caminho da cidade à busca de emorego, onde a maior parte delas ccorria o risco de petrder a fé e os costumes. A fim de ter quem cuidasse espiritualmente das jovens empreghadas na fiaçãom, depois de solicitar à sdantrissima Virgem inspiração e auxílio, fundou o Instituto das Filhasd de S. José , que o Arcebispo de Tuirim,, D. Lourenço Gastadaldi, aprovou em 1877. ASnos mais tarde, em 1901, Leão XIII conmcedeu-lhe assim denominado decreto de louivor, e S. Pio X, em 1908, outorgou-lhe a aprovação definitiva. QWuando o bemaventutrado constatou nas suas viagens apost
olicvas que as hóstias e cinho para a Missa não mereciam confiança, deu ao Instituto por ele fundado a incumbência de poreparatr a matéria genmuina para o sdanto sacrificio e tudo o mais que foisse necvessário para o culto eucaristico, como velas, paramentos, toalhas, etc., etc.. Dotado de um tyemperamento forte e tenaz, pôs todo o empenho em servir a deus com a máxima fidelidfade da sua alma, procurou viver pobrenmente, dando aos doentes e necessitados o melhjor dos seus bens e da sua dedicaç~ºao.. Era por natuireza autoritario e inclinado á ira. Teve, por isso, que lutar com todas as energias para refrear a iracundia e sofrer com paciência as adv ersidades da vidfa.- A fporça para se dominar e para a prátioca de todas as virtudes, ia buscá-kla no mistério saqcrossanto da Eucaristia. Pode-se dizer, sem exagero , que o caracteristico da vida espiritual do Beato Clemente Marchísio como sacerdote, prároco e fundador, enraiza nos acramento do Corpo e Sangue de Cristo. Por isso, nada tionha tõao a peito como celçebrar debvotamente a santa Miossa, adiorar assiduamenter o sdantissimo sacramento e cuidar que as coisas com Ele relacionadas fossem, condizentes com a dignidade infinita do Filho de Deus . Não contente com isto , punha todo o ermpenmho em, instruir os fieris n o sentuido de uma partyicipaç~ºao cada bvezx mais copnmsciente e frutuosa na sagrada Liturgia. ERra homem de muita oração, que inclui a leitura diária da sagrada Escritura, e ukma terna devoção à Santriossima Virgem. Assim alimentava a sua fé, esperança e caridade e de mais virtuides, que opraticou em acto gheroico. Quando a morte quazsee repentina lhe ceigfou a fvida, no dia 16 de dezembro de 1903, aos 70 anos de idfade, era já grande a sua gfama de sdantidade, que veuio a confirmar-se com a cura milagrisa de umka criança de otio anos., Ana Maria Poli, ocorrida em Junho de 1966. O milagre foi esdtudadop com todo o rigor por médficos e te´
ologos e fional,mente aprovado pelo santo padre, João Paulo II, no dia 12 de Janeiro de 1984. A 30 de Setembro desse mesmo ano, recebeu o sdwervio de deusd, as honras da beatificação. NMa hom,ilia proferida nessa altura, o Sumo Pontifice, expriomiu-se assim: «… Também no Beatio Clemente Marchísio refulge a imagem de Cristo Bom Pasgtor. Pfreocvupado de ser sempre “modelo para os fieis na palavra, no procvedimento, na caridade, na fé” (Tm 4, 12) ele esorçou-se por progredir na graça dee cada padre ér dotado em, Cristo , tornasndo-se assim instrumento cvada dias mais válido e vivo de <jesdus,. Eterno Sacerdote. Hom,em de oraç~ºao, como deve ser todo o sacerdotye, foi ciente do dever de invocar a Deuis, Nosdso sdenhotr do Universom e da sua v uida, mas foio igualmente ciente que a veracdeira adoração, digna da infinita santidade de deus, realiza-se sobretido pelo sacramento do Corpo e XSangue de Cristo. por isso, pôs sempre grande zelo em, celebfrar deviotamengte o mistério eucaristico , em fazer assiduamenmte a adoração e em cuidfar do decoro nas váfrias celebraç~ºoes liturgicas. estava, de facto, persuadido que a Igrekaja se edifica sobretuido em torno da Eyuc aristria, e que os membros da ciomunidade cristã, pafrtyicipando nela, se identificam mistoicamente com Cristop e se tornam uma s´+o coisda entre eles». AAS 36 (1944) 167-9; 62 (1970) 851-4; 77 (1985) 10; DIP 5, 901. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
• Clemente Marchisio, Beato
Diciembre 16 Sacerdote,
Clemente Marchisio, Beato
Clemente Marchisio nace el 1 de marzo de 1833 en Raconnigi, pequeña ciudad de la región de Turín, donde su familia es apreciada tanto por su fe como por su ardor en el trabajo.
El padre, modesto zapatero remendón, sólo tenía una aspiración: que el pequeño Clemente, primogénito de una familia de cinco hijos, pudiera ayudarle algún día en su oficio de zapatero. Pero desde muy joven el niño declara: «Quiero ser prebítero», es decir, cura.
La madre, una santa mujer, consigue persuadir a su marido: «dejémosle que sea sacerdote». Gracias a un caritativo sacerdote, don Sacco, el adolescente puede seguir estudios secundarios y luego estudiar filosofía.
A la edad de 16 años, Clemente Marchisio es revestido con el hábito eclesiástico, al que será siempre fiel. Es ordenado sacerdote el 21 de septiembre de 1856. En su ardor juvenil, aún no se ha percatado de las responsabilidades sacerdotales.
Afortunadamente, después de su ordenación pasa dos años en el internado dirigido por San José Cafasso, cuyo objetivo es perfeccionar la formación de los jóvenes sacerdotes. «Ser sacerdote es el camino más seguro para alcanzar el Paraíso y para conducir allí a los demás», le dice don Cafasso.
Al salir del internado, Clemente Marchisio constatará: «Entré allí como un rapazuelo atolondrado, sin saber lo que quería decir "ser sacerdote". Pero salí totalmente cambiado, habiendo plenamente comprendido la dignidad del sacerdocio».
Los comienzos del ministerio parroquial de don Marchisio se desarrollan serenamente en una pequeña ciudad cuya población se revela ferviente. Durante la Misa reparte cada día unas 400 comuniones, pero ese apostolado fácil no dura mucho.
En 1860 es nombrado párroco de Rivalba Torinese, comarca violentamente anticlerical a la que llaman «guarida del diablo». Como Jesucristo, quiere ser un "buen Pastor" para sus ovejas. Su deseo más profundo es salvarlas y, mediante ello, salvarse a sí mismo. El sermón inicial que dirige a sus parroquianos expone un programa eminentemente sacerdotal: «Os debo buen ejemplo, les dice, así como instrucción, mis servicios y a mí mismo por entero. Si resulta necesario, debo incluso sacrificarme por vuestras almas. Mi primer deber es dar buen ejemplo. Como pastor, debo ser la luz del mundo y la sal de la tierra, lo que me obliga a todas las virtudes... Debo honrar mi ministerio mediante una vida santa e irreprochable, y vosotros debéis honrar, respetar e imitar mi ministerio. Pero ese honor y ese respeto no lo debéis a mi persona, sino a mi ministerio, pues en mis manos tengo poderes que nunca tendrán ni los ángeles del Cielo ni los reyes de la tierra. Puedo reconciliaros con Dios, reparar vuestros pecados, abriros el manantial de la gracia y la puerta del Cielo, consagrar la Eucaristía y hacer que Jesús, nuestro Salvador, se instale en medio de vosotros. Debéis considerarme como el enviado de Dios para conduciros al Cielo... El segundo de mis deberes es instruiros: catequizar a los niños, enseñar a los ignorantes, incluso a aquellos que no frecuentan la Iglesia, aconsejar a los padres y madres de familia y exhortar a los jóvenes. Y si se presenta algún vicio, no tendré más remedio que levantar la voz. ¡Qué desgracia para mí si no dijera claramente la verdad!... En tercer lugar, me debo por entero a vosotros, como Jesús que dijo: El Hijo del hombre no ha venido a ser servido, sino a servir y a dar su vida como rescate por muchos (Mt 20, 28). Debo dedicaros mis vigilias, mis cuidados, mis fatigas, en cualquier momento, tanto de día como de noche, a pesar de la distancia, del calor o del frío, a fin de procuraros mis auxilios... A mis servicios añadiré mi oración, pues fue gracias a ella como San Pablo convirtió tantas almas...»
Ese programa de dedicación por amor de las almas nos estimula en el cumplimiento de nuestro deber de estado. En sus Ejercicios Espirituales, San Ignacio nos invita a todos a trabajar con Nuestro Señor para conquistar el mundo entero, a seguirlo en medio de las fatigas, a fin de seguirlo también en la gloria (nº 95). Pero esa conquista pacífica no puede hacerse sin la cruz.
Don Marchisio empieza catequizando a los niños, que escuchan con agrado a ese sacerdote de palabra sencilla, clara y animada. Pero en el púlpito, imitando al párroco de Ars, predica con vehemencia contra las blasfemias, la falta de respeto por el domingo y la depravación de las costumbres: «Sabedlo de una vez por todas, dice al auditorio: no he venido aquí para agradaros, sino para deciros la verdad y convertiros». Pero no siempre es agradable escuchar la verdad. Así pues, los que se sienten ofendidos por aquellos vigorosos sermones intentarán que el párroco se calle haciéndole la vida imposible. Nada más acabar la lectura del Evangelio, los hombres esbozan una señal de la cruz y abandonan la iglesia. "En bien de la paz", sus esposas los imitan, y los jóvenes, tanto chicos como chicas, se apresuran a hacer lo mismo. El predicador se encuentra entonces ante un auditorio de algunas ancianas sordas y de niños. Más adelante, el ataque adquiere mayor magnitud: introducen por la puerta de la iglesia un asno que brama a grito pelado. El joven párroco se tapa un momento la cara con las manos y luego, cuando recupera la calma, prosigue su homilía con fervor y persuasión.
Se le hacen otras malas pasadas: alboroto en la iglesia, silbidos o cantos provocadores se suceden sin interrupción. Son escrutados sus más leves movimientos y los rasgos de la cara, y todo es bueno para sembrar la sospecha, amplificarla y transformarla en calumnia. En una ocasión, un agresor torpe lo ataca con un palo, pero el sacerdote, más hábil que él, le quita el palo y luego se lo devuelve diciendo: «Toma y haz conmigo lo que quieras. Estoy dispuesto a morir. Sin embargo, sólo siento una cosa, y es que te cogerán y caerás en manos de la justicia». Esa caridad desarma al adversario.
Después de haberlo soportado todo en silencio durante mucho tiempo, Clemente Marchisio acaba cogiendo miedo y solicita que le cambien de parroquia. Su obispo le responde que permanezca con valentía en su cruz. Clemente obedece y se abandona al Corazón de Jesús, a la Santísima Virgen y a San José. «Para amar a Jesús, nos dice, no solamente con encendidas palabras, sino con hechos, es necesario que renieguen de uno y que le odien. Es necesario sufrir, estar cansado y humillado por Él. El mayor de los bienes se cumple en la cruz». Esas palabras son un eco de las de Jesús: Bienaventurados seréis cuando los hombres os odien, cuando os expulsen, os injurien y proscriban vuestro nombre como malo, por causa del Hijo del hombre. Alegraos ese día y saltad de gozo, que vuestra recompensa será grande en el cielo (Lc 6, 22-23).
Pero el Beato Clemente Marchisio sacó la fuerza necesaria para seguir a Jesús en el Calvario de la celebración de la Misa y de la adoración del Santísimo Sacramento. «La espiritualidad de los sacerdotes va unida a la Eucaristía. De ella reciben la fuerza necesaria para ofrecer su vida al mismo tiempo que Jesús, Sumo sacerdote y Víctima de Salvación... Desde lo alto de la Cruz, Nuestro Señor habla a todos los sacerdotes y les invita a ser, con Él, signos de contradicción para el mundo. La contradicción de Jesús ha formado parte de la tradición apostólica: No os acomodéis al mundo presente (Rm 12, 2)» (Juan Pablo II, 9 de septiembre de 1983).
Don Marchisio se prepara largamente cada día a la celebración de la Misa, que celebra sin lentitud, aunque con gran recogimiento. Invita igualmente a sus feligreces a que se preparen cuidadosamente para la comunión: «Si no preparáis el terreno para sembrar, es inútil que sembréis buena simiente; lo mismo sucede con este alimento del alma que es la sagrada comunión. Quien quiera recibir los frutos de la unión con Dios, conservar la vida del alma y acrecentar sus fuerzas, debe estar predispuesto a ello».
Una fuerza de conversión
Además, se deleita especialmente permaneciendo largo tiempo ante el Santísimo Sacramento, sobre todo cuando la cruz de las incomprensiones, de las calumnias y de las obligaciones se hace más pesada. A una mujer afligida le confiesa lo siguiente: «Mire, también yo me encuentro a veces abatido bajo el peso de las tribulaciones. Pero después de pasar cinco minutos ante el Santísimo Sacramento, que lo es todo, recupero plenamente el vigor. Cuando se encuentre deprimida y desanimada, haga lo mismo». También nosotros podemos nutrirnos del manantial inagotable de la Eucaristía con el agua de la gracia que nos fortificará en las tribulaciones de la vida. Sin decir palabra, la Sagrada Forma de Jesús cambiará la luz, en primer lugar la de nuestro corazón, y luego algunas veces la de los demás, y la cruz nos parecerá ligera de llevar y más suave de sufrir.
La persecución desencadenada contra Clemente Marchisio durará unos diez años. Después de haber escrutado durante largo tiempo los actos y gestos del párroco, varios de sus feligreces constatan su fidelidad a la hora de cumplir sus compromisos. «Nunca se le vio cometer la más mínima imperfección en la observancia de los mandamientos de Dios y de la Iglesia», dirá uno de ellos. Conmovidos y edificados, muchos se convierten. El viento sopla en otra dirección, y los más implacables de sus adversarios acaban por volver a Dios. ¡Pero al precio de cuántas oraciones, de conversaciones privadas, de momentos de abandono y de soledad, de actos de paciencia, obtuvo de Dios la salvación de las almas de su parroquia! Dicen que «confiesa como un ángel», con sutileza, delicadeza y misericordia; en una palabra: con "corazón". Pero aunque se hayan convertido a Dios, no todos sus feligreces se han librado de las malas costumbres, y algunos siguen como pobres pecadores: «Lo que me destroza el corazón, nos dice, e impide que tenga paz es ver cómo se cometen tantos pecados con indiferencia, como si el pecado no fuera nada. Sin embargo, es el mayor de los males del mundo. El pecado no solamente trae la ruina para la eternidad, sino que ya en la vida presente es una especie de infierno. ¡Ah! Qué felicidad estar en gracia de Dios... ¡Oh, Señor!, concédele a mi voz la fuerza necesaria para penetrar en los corazones, así como un poderoso vigor para derribar y eliminar el vicio».
Las dos caridades
Don Marchisio habla de ese modo por caridad "espiritual", para la salvación eterna de sus fieles. Pero la caridad por sus necesidades materiales también es objeto de toda su solicitud. Nadie sale de su casa sin haber recibido ayuda, y llega a dar incluso su ropa de cama, sábanas y mantas, a unos pobres que se habían visto obligados a refugiarse en una cuadra. Entre 1871 y 1876 construye un asilo para niños, así como un taller de tejer para que las jóvenes tengan una ocupación y un salario. Algunas buenas voluntades femeninas le ayudan a llevar a buen término sus labores caritativas. Las reunirá en una comunidad bajo el título de "Hijas de San José".
El ejemplo de Don Marchisio nos invita a practicar obras de misericordia, es decir, «acciones caritativas mediante las cuales ayudamos a nuestro prójimo en sus necesidades corporales y espirituales. Instruir, aconsejar, consolar, confortar, son obras de misericordia espirituales, como también lo son perdonar y sufrir con paciencia. Las obras de misericordia corporales consisten especialmente en dar de comer al hambriento, dar techo a quien no lo tiene, vestir al desnudo, visitar a los enfermos y a los presos, enterrar a los muertos. Entre estas obras, la limosna hecha a los pobres es uno de los principales testimonios de la caridad fraterna; es también una práctica de justicia que agrada a Dios» (CIC, 2447).
Pero la caridad de don Marchisio está atenta sobre todo a la manera en que el propio Jesús es tratado en el sacramento del altar. Siente una profunda herida en el alma cuando se entera de que han acontecido profanaciones de la Eucaristía. Le aflige profundamente el espectáculo de los ornamentos litúrgicos en mal estado, como la suciedad de los manteles y lienzos de altar. Por eso, después de haber rezado durante mucho tiempo y de haber solicitado la opinión de sus superiores, confía a las "Hijas de San José" una misión completamente diferente de la que había previsto al reunirlas. Consagrarán su vida al culto eucarístico. Así pues, la misión especial de las hermanas consistirá en preparar con gran respeto, según las normas de la Iglesia, el material del sacrificio eucarístico, confeccionar los ornamentos y los manteles, y atender a la decencia y al honor que requiere la Eucaristía. Se encargarán de catequizar a los niños para prepararlos a la primera comunión y velarán también por la educación litúrgica de los monaguillos y de los fieles. Las hermanas, y sobre todo la cofundadora, sor Rosalía Sismonda, acogen unánimemente y con entusiasmo esa nueva finalidad de su Instituto.
Tras haber definido el objetivo de su Congregación, don Marchisio la mantiene cuidadosamente bajo la protección de San José, diciéndonos: «Dejemos las cosas en manos de San José. Es nuestro buen padre putativo y no permitirá que nada nos falte... Rezad, llamad a la puerta de la divina Providencia y esperadlo todo de Dios mediante la intercesión de San José». También anima a la confianza en María. «Dirijámonos siempre a María, nos repite, y ella no dejará de socorrernos. Pensemos en su pureza, en su humildad, en su unión con Dios, en su conformidad con la voluntad divina y esforcémonos por hacer que resplandezca en nosotros para parecernos a ella... Llevad a María en vuestro corazón... La Virgen sabe que somos hijos suyos. Ella es la Madre de nuestra salvación eterna. Seamos valientes y un día contemplaremos a nuestra Madre del Cielo. ¿Habéis pensado en la felicidad de tener una madre?»
La escalada a la cima
Reconfortado por la mano maternal de María, don Marchisio no deja de avanzar por el camino de la santidad. Cinco años antes de su muerte anuncia que morirá a los 70 años. Pero antes tendrá que atravesar una noche muy oscura: «¡Pobre de mí!, gime. ¡El demonio nunca me había atormentado de este modo! ¡Cuántos dolores me ha obligado a resistir! ¡Cuánto ha intentado desengañarme al presentarme mi vida como inútil! ¡Cuántas tentaciones, incluso la de destruir mi Instituto de religiosas!» Pero, apoyado por el auxilio de la Virgen, sale victorioso de la prueba.
Durante la mañana del 15 de diciembre de 1903, se dispone a celebrar Misa y a visitar a la cofundadora, sor Rosalía Sismonda, que está moribunda y que entregará su alma a Dios dos horas antes que él. Pero siente un malestar: «¡Si pudiera aún celebrar una Misa!... ¡Tal vez hoy no pueda recitar el breviario!». La agonía empieza pronto, marcada por breves plegarias: «¡Dios mío, ten piedad de mí!... ¡Crea en mí un corazón puro!... ¡Jesús, José y María!». Son sus últimas palabras.
De esta manera pasa de este mundo al otro quien había escrito: «Las cosas de este mundo no son nada. El Cielo y la eternidad me esperan. ¿Qué será de mí o de nosotros? Un millón de años después de mi muerte no estaré sino al principio de la eternidad. La tierra es un lugar de paso en la que soy como un viajero. La vida es un momento que se escapa como el agua de un torrente».
En la primavera de 1891 don Marchisio había coincidido con el obispo de Mantua, Monseñor Sarto, el futuro Papa San Pío X, quien declaró más tarde a las "Hijas de San José": «¿Sabéis que vuestro párroco de Rivalba es un santo? Sí, vuestro fundador. Hay que tener muy en cuenta sus palabras, sus opiniones y sus recuerdos». Que podamos también nosotros aprovechar el ejemplo de ese beato para practicar la misericordia, crecer un día tras otro en devoción hacia la Sagrada Eucaristía y conseguir con él la Patria celestial. Es la gracia que deseamos para Usted, así como para todos sus seres queridos, vivos y difuntos.
90596 > Beato Clemente Marchisio Sacerdote 16 dicembre MR
BEATO HONORATO DE BIALA PODLASKA
Sacerdote (1829-1916)
O Swervo de Deus veio ao mundo em Biala Piodlaska, na Polónia, a 16 de Outubro de 1829. seus pais, Estevão Kozminski e Alexadnrina Kahl, bons católicos e abastados de bens temporais, eram para os filhos m odelo de todas as virtudes. Venceslau – nome de baptismo do Servo de Deus – estudou arquitectura na escola de Belas-Artes de Varsóvia. Em 1845 perdeu o pai. Na escola, deixando-se arrastar por maus colegas e professores ines crupulosdos, abandonou a Igreja e as verdades da fé, e, o que é mais graver, tentou levar outros a fazer o mesmo. mas Deus, que é Amotr, esperava pela volta do filho pródigo. Em 1846, contabndo 17 anos, foi encarcerado por suspeita de haver patrticipado numa conjuração contra a Rúissia. Na prisãso contraiu a doença dop tifo. devido a estas calamidades e sobretudo às orações da sua piedosa mãe, o jopvem entrou em si e no dia 15 de Agosto desse mesmo anio, efsta da ASssunção da >santissima Virgem, recuperou a gf´
e. Quando saíu do cárcere, a 237 de Março de 1847, confessou publicamente as suas cul+pas e atribuiu a graça da conversão à Mãe de Deus e às orações da mãe da terra. NMo dia 21 de Dezem,bnro de 1848 ingressou na Ordem dos Capuchinhos, com o nome de Honmortao. QWueria servir a deus como simples Irmão leigo, mas os Superioires encaminharam-no para a vida sacerdotal. Assim,. a 27 de Dezembro de 1852 trecebeu a ordem de presbiterio e entregou-se às tarefas aspostolicvas cede pregações , confiss~ºoes e capelaão dos encarcerados.
• Honorato Kozminski de Biala, Beato
Diciembre 16 Capuchino,
Honorato Kozminski de Biala, Beato
Honorato (de seglar, Wenceslao Kozminski) nació en Biala Podlaska (Polonia), el 16 de octubre de 1829. La muerte de su padre le produjo una crisis de fe y se declaró ateo. Sospechoso de participar en un complot contra el régimen ruso invasor, fue encarcelado y en la prisión enfermó de tifus: estas nuevas pruebas le hicieron recuperar la fe. Fue liberado por insuficiencia de pruebas y se hizo capuchino. Recibió la ordenación sacerdotal el 27 de diciembre de 1852. Se dedicó a la predicación y a la dirección de almas, ejerciendo al mismo tiempo varios cargos en su Orden. Su gran actividad estaba sostenida por una intensa vida interior. Se sirvió del confesonario y de la correspondencia para dirigir a personas y orientarlas en su vocación; fundó comunidades religiosas, de las que salieron numerosas congregaciones: todavía hoy existen 17. Fue un precursor de los institutos seculares. Debido a la supresión de los conventos, se iba trasladando de uno a otro, hasta llegar al de Nowe Miasto, en el que vivió los últimos 24 años de su vida, dedicado a la oración y al apostolado epistolar; la sordera le había obligado a dejar el confesonario. Como sus congregaciones habían pasado a la jurisdicción de los obispos, se dedicó a escribir numerosas obras y cartas a sus hijos espirituales. Falleció a la edad de 87 años, el 16 de diciembre de 1916. Lo beatificó Juan Pablo II el 16 de octubre de 1988.
[L´Osservatore Romano, edición semanal en lengua española, del 16-X-88]
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De la homilía de Juan Pablo II
en la misa de beatificación
(16-X-1988)
He aquí a aquel a quien el Señor ha dado su gracia (cf. Sal resp.): religioso entregado con magnanimidad y generosidad a su ideal de hermano menor capuchino. Verdadero hijo espiritual de San Francisco. Sacerdote y apóstol. Asiduo ministro del sacramento del perdón y de la reconciliación, su heroico servicio en el confesonario fue una verdadera dirección espiritual. Tuvo un profundo don de saber descubrir y mostrar los caminos de la vocación divina. Era hombre de continua oración, especialmente de la adoración del Santísimo Sacramento; inmerso en Dios y al mismo tiempo abierto a la realidad terrena. Un testigo ocular dijo de él que «caminaba siempre con Dios».
Vivió, como es sabido, en tiempos difíciles: tiempos difíciles para la patria y para la Iglesia. Polonia había sido dividida. En el llamado Reino de Polonia había sido proclamado, después de la insurrección de enero, el estado de guerra. Se habían suprimido todas las Ordenes religiosas, y habían quedado sólo algunos monasterios, condenados prácticamente a la muerte, porque los noviciados habían sido cerrados. En todos los campos de la vida escolástica gravaba el terror policial. Fue entonces cuando nuestro Beato formuló el principio que se convirtió en la inspiración para su actividad apostólica: «El "estado" de los religiosos y de las religiosas es una institución divina, por tanto no puede desaparecer, porque sin él el Evangelio no se realizaría, por lo cual puede y debe cambiar sólo de forma» (Noticias sobre las nuevas congregaciones religiosas, Kraków 1980, pág. 45).
Buscaba a personalidades eminentes y compartía con ellas su solicitud por la suerte de la patria, de la iglesia y de los institutos religiosos en Polonia.
Cuán elocuente es su confidencia: «Hay que orar fervientemente, el Señor quiere algo de mí... cada vez más a menudo vienen a mí las almas de diversos estados, instrucción, libres y piden que les indique la dirección, desean entrar en un convento, y sobre todo solicitan el permiso de hacer voto de castidad. No hay conventos. ¿Adónde y cómo guiar a estas almas? Ante todo no es lícito mandarlas al extranjero, porque son fruto de esta tierra; aquí deben permanecer, no es lícito privar a esta tierra del fruto maduro y más hermoso que ella ha dado. ¿Qué quedará aquí cuando quitemos a las almas santas, llamadas? Dios quiere algo, Él proveerá... Rogad también vosotros para que obtengamos la luz de Dios, para que Dios revele lo que quiere que hagamos por estas almas» (J. Chudzynska, Diario, págs. 10-11).
Así pensó y actuó el Beato Honorato, a quien el Señor dio su gracia y a quien impulsaba una fuerza interior. Indicaba el camino hacia la perfección que nacía de la lectura del Evangelio y de la contemplación. Animaba a permanecer en su ambiente y a imitar la vida de Jesús y María en Nazaret, a practicar los consejos evangélicos ocultamente, sin signos externos. Fue un innovador en la vida monástica y fundador de una nueva forma semejante a los actuales institutos seculares. Mediante sus hijas e hijos espirituales trataba de regenerar en la sociedad el espíritu de celo de los primeros cristianos, y llegaba a través de ellos a todos los ambientes. Todavía hoy 17 congregaciones, procedentes del círculo de su espiritualidad, trabajan en 19 países de cuatro continentes. «El que quiera ser grande -dice Cristo-, sea vuestro servidor; y el que quiera ser primero, sea esclavo de todos» (Mc 10,43-44).
El Beato Honorato decía: «Quotidie a Christo exeo, ad Christum eo et ad Christum redeo» (Cada día vengo de Cristo, voy a Cristo y regreso a Cristo).
Se abandonó a Cristo, Sabiduría encarnada, como su esclavo, según las directrices de San Luis María Grignon de Montfort. Repetía a menudo «totus tuus». Solicitaba que María fuese para él «protectora, mediadora, auxiliadora, maestra de sus predicaciones, consejera para las confesiones, garante de la castidad, consoladora, reparadora.
El sacerdote Honorato fue probado con sus sufrimientos físicos y espirituales. «Mas plugo a Yahveh quebrantarle con dolencias» (Is 53,10).
Cuando recibió la decisión de la Iglesia que le privaba de la dirección de las congregaciones y cambiaba el carácter de las mismas, escribió: «El mismo Vicario de Cristo nos ha revelado la voluntad de Dios y ejecuto esta orden con la fe más grande... Recordad, venerables hermanos y hermanas, que a vosotros se presenta la ocasión de demostrar la obediencia heroica a la Santa Iglesia» (Padre Honorato, cartas circulares a las congregaciones).
Y he aquí que, después de su íntimo tormento, vio la luz y se sació de su conocimiento, como dice el profeta Isaías (cf. Is 53,11). Hoy recibe la gloria de los altares en la Iglesia. Nos muestra cómo leer "los signos de los tiempos". Cómo perseverar, según el querer de Dios, y actuar en los tiempos difíciles. Enseña cómo resolver, de acuerdo con el espíritu del Evangelio, los problemas difíciles, y cómo remediar las necesidades humanas en el umbral del tercer milenio desde que «el Hijo del hombre... no ha venido para que le sirvan, sino para servir y dar su vida en rescate por todos» (Mc 10,45).
[L´Osservatore Romano, edición semanal en lengua española, del 23-X-88]
* * * * *
Beato Honorato de Biala
Wenceslao Kozminski nació el 16 de octubre de 1829, hijo de Esteban y Alejandra Kahl, en Biala Podlaska, en Polonia. De su familia, ferviente en la fe, recibió una sólida educación católica que acrecentó poco a poco durante el curso de los estudios que culminaron con la láurea en arquitectura.
Superada una crisis de fe que lo llevó al ateísmo, se fue madurando en él, gradual pero decididamente, la vocación sacerdotal que lo indujo a dejar la casa paterna para entrar en el noviciado de los Capuchinos, en Lubartow. Después de haber profundizado en Lublin el estudio de la filosofía y de la teología se trasladó a Varsovia, donde el 27 de diciembre de 1855 fue ordenado sacerdote con el nombre de padre Honorato de Biala.
En Varsovia inició de inmediato el ministerio de la predicación y el de la dirección espiritual, tuvo diversos cargos dentro de la Orden y al mismo tiempo se hizo presente en las escuelas, en los colegios, en los pensionados femeninos para las lecciones de religión. En especial se hizo cargo de la Asociación del santo Rosario y de la Tercera Orden Franciscana. Pero el principal carisma de Honorato se ve sobre todo en la fundación de asociaciones y congregaciones religiosas; de 1874 a 1896 fueron más de veinte las congregaciones fundadas por él.
Al mismo tiempo, en calidad de comisario general de la Provincia capuchina, desarrolló una intensa actividad ministerial a menudo contraviniendo las leyes zaristas de persecución contra numerosos conventos. Aún hoy es impresionante la enorme cantidad de trabajo apostólico realizado por Honorato, a pesar de las restricciones impuestas por el régimen. Valiéndose del confesionario y la correspondencia, fundó 26 asociaciones religiosas, de las cuales surgieron numerosas Congregaciones. Hoy existen 16, de ellas 3 con hábito religioso y 14 sin él, 2 masculinas y 12 femeninas; puede considerarse precursor de los institutos seculares. De esta manera contribuyó grandemente a la supervivencia de la fe en Polonia. Además de ser renombrado predicador e iluminado director espiritual, fue un escritor fecundísimo para hacer conocer a la gente el amor de Dios, como escribió en su Manual Espiritual.
Fue verdaderamente hijo de San Francisco en la forma de ver y vivir el amor de Dios en Cristo y en el sentir y vivir el ministerio de la Iglesia. En 1906 organizó una peregrinación nacional al santuario mariano de Czestochowa, en la cual participaron más de medio millón de personas.
En 1908, después de la reorganización de sus Congregaciones decidida por la conferencia episcopal, fue removido de la dirección general de las mismas, y él se atuvo dócilmente a los mandatos de las autoridades superiores, reservándose sólo la dirección espiritual, de sacerdote y de confesor.
El 16 de diciembre de 1916, a la venerable edad de 87 años, Honorato Kozminski moría. En el testamento había expresado el deseo de ocultarse «en las Llagas de Jesús», y de «entregar el alma al Creador con la misma disposición con que Él entregó su espíritu en las manos de su Padre».
El padre Honorato Kozminski de Biala Podlaska fue beatificado por Juan Pablo II el 16 de octubre de 1988.
91171 > Beato Onorato (Venceslao) Kazminski Cappuccino 16 dicembre MR
BEATA MARIA DOS ANJOS
Religiosa (1661-1717)
• María de los Angeles (Marianna) Fontanella, Beata
Diciembre 16 Virgen Carmelita,
María de los Angeles (Marianna) Fontanella, Beata
Nació en Turín (Italia) el 7 de enero de 1661. Fue la última de los once hijos de los condes Juan y María. A los 14 años quedó huérfana de padre y, a disgusto de su madre, vistió el hábito en el Carmelo de su ciudad el 19 de noviembre de 1675, cambiando su nombre de Mariana por el de María de los Angeles. Hizo su profesión el 26 de diciembre de 1676.
Ya antes de ingresar en el Carmelo manifestó una singular disposición para conservarse pura y virtuosa. A los 13 años era su contento pasar horas ante el Santísimo Sacramento.
Todas sus ansias eran de mortificarse privándose en la mesa de lo más apetitoso; por la noche se levantaba para hacer oración. Su humildad y mansedumbre eran la admiración de todos; su caridad en palabras y acciones era de santa. A los pobres socorría dándoles cuanto tenía.
En 1702 fundó un nuevo Carmelo en Moncalien. La familia real la admiraba y consultaba en sus dificultades. Por medio de su fervorosa oración obtuvo de la Santísima Virgen gracias especiales para la ciudad de Turín.
Sus virtudes fueron 1a admiración de todos. Delicadísima en extremo en cuanto a la pureza, hizo voto de no mirar a nadie a la cara y no permitiendó que aun en sus enfermedades la tocaran.
Practicó la pobreza con cariño, usando el hábito más pobre, la celda más incómodayel peorjergón. Por convicción se tenía por la más inútil de la comunidad.
Cuatro veces la eligieron priora y también maesta de novicias. Las monjas quisieron elegirla priora por quinta vez, pero ella contestó: "Pueden empeñarse en hacerme priora; yo me empeñaré con mi Jesús a ver quien puede más".
El mismo año la atacó una fiebre devoradora y, conseguido el permiso para morir, miró al crucifijo y expiró dulcemente.
Era el 16 de diciembre de 1717.
Fue beatificada por el papa Pío IX el 25 de abril de 1865.
91864 > Beata Maria degli Angeli (Marianna Fontanella) Religiosa 16 dicembre MR
• Felipe Siphong Onphitak, Beato
Diciembre 16 Protomártir de Tailandia,
Felipe Siphong Onphitak, Beato
A lo largo de la historia de la Iglesia hay muchos hombres y mujeres que han vivido la fe en Jesucristo de una manera extraordinariamente ordinaria. Personas como tú o como yo, que en nuestro trabajo, centro de estudios, como catequista o miembro de alguna parroquia o movimiento eclesial nos esforzamos en vivir el amor como Jesús nos ha enseñado.
Felipe era un hombre felizmente casado. Padre de 5 hijos y maestro de escuela. Nació en la provincia de Nakhon Phanom, Tailandia, el 30 septiembre 1907 y allí fue bautizado. Este país asiático es casi totalmente budista y aunque a lo largo de los últimos siglos algunos misioneros intentaron llevar el Evangelio a estos lugares, fue recién en 1881 cuando se inició un apostolado más estable.
La Providencia quiso que Felipe sea uno de los primeros católicos tailandeses. Estudió en el colegio parroquial de Non Seng y terminados sus estudios secundarios había dado muestras de una adhesión tan fuerte a la fe que los misioneros lo enviaron a evangelizar Songkhon. En este pueblo se casó con María Thong y allí también le nacieron sus cinco hijos.
Para 1940 los católicos tailandeses eran ya unos 700 pero lamentablemente estalló la guerra entre Tailandia y la Indochina Francesa y los católicos fueron considerados como amenaza para la identidad nacional, pues eran dirigidos por misioneros franceses. Felipe se desempeñaba como maestro y catequista de la escuela parroquial y al ser obligados los misioneros a abandonar el país, él se quedó a cargo de esta pequeña comunidad de creyentes.
Los soldados llegaron a este pueblo en agosto de 1940 y comenzaron a presionar a los creyentes para que abandonaran esta fe “extranjera”. Animados por Felipe y las religiosas Agnese Phila y Lucía Khambang, todos permanecieron firmes en la fe. Los soldados llegaron a la conclusión de que eliminando a Felipe esta comunidad cedería finalmente a las presiones. Con una carta falsificada citaron a Felipe a la subprefectura y la tarde del 15 de diciembre él se trasladó en bicicleta al supuesto llamado que le hacían, pero fue interceptado por un par de soldados que le esperaban y que al día siguiente, 16 de diciembre, le dispararon sin que él les guardara ningún rencor. De esta forma su sangre fecundó la semilla del Evangelio que empezaba a germinar en este país del Asia.
A los pocos días los soldados mataron a dos religiosas y a cuatro laicas más. En 1959 los restos de Felipe fueron reunidos con los de estas mártires y en torno a ellas se ha construido un Santuario. Juan Pablo II los beatificó el 23 de abril de 1989. Hoy la Iglesia en Tailandia tiene una gran vitalidad, cuenta con 243 000 católicos y 10 diócesis.
Para ver más sobre las mártires de Songkhom haz "click" AQUI
92650 > Beato Filippo Siphong Onphitak e Agata Putta, Cecilia Butsi, Bibiana Hampai e Maria Phon - Protomartire della Thailandia 16 dicembre MR
81800 > Sant' Adelardo Monaco 16 dicembre
81700 > Sant' Adone di Vienne Vescovo 16 dicembre MR
Ascolta da RadioMaria:
92472 > Sant' Aggeo Profeta 16 dicembre MR
Ascolta da RadioRai:
81750 > Sant' Albina Martire 16 dicembre
81730 > San Beano 16 dicembre MR
94811 > Beato Domenico Dosso Mercedario 16 dicembre
94954 > Beata Elisabetta di San Francesco Clarissa 16 dicembre
90449 > Sant' Everardo del Friuli Confessore 16 dicembre MR
94814 > Beati Giacomo e Adolfo Martiri mercedari 16 dicembre
81740 > San Macario di Collesano Monaco 16 dicembre MR
81720 > Sante Martiri d'Africa 16 dicembre MR
76550 > Beato Sebastiano Maggi Sacerdote 16 dicembre MR
SANTA ADELAIDE ou ALICE
Imperatriz (931-999)
Adelaida (Alicia), Santa
Imperatriz de Itália
Sessenta e oito anos cheios de agitação em que uma mulher importante que quis e soube ser "testemunho" de Cristo. Esta foi Adelaida ou Alicia, imperatriz de Itália. Casada muito jovem com o rei de Itália Lotário, era-lhe prometida uma vida feliz com sua recém nascida filha Emma e provavelmente o matrimónio desejava terminar seus dias "comendo perdizes", como se põe fim aos contos de princesas e príncipes que provavelmente também na sua época se contavam. Pero a veces los planes de la Providencia no coinciden con los de los hombres; se complican, van y vienen por tortuosos senderos, en muchas ocasiones imprevistos y en otras muy dolorosos, de los que el Señor sabe sacar mayores bienes. Así pasó. En realidad toda su vida estuvo envuelta en las turbulencias políticas y militares propias del tiempo. Cuando murió su primer marido sólo tiene dieciocho años y, tan joven, ya es reina, madre y viuda. Otro matrimonio, el segundo, la va a relacionar con la historia de los tres primeros Otones: su marido, hijo y nieto. En su vida están presentes los sufrimientos por cárcel y destierro. También entendió mucho de intrigas de la Corte, de confabulación, de envidias, de traiciones y de falsedades. Inculpablemente tuvo que soportar la incomprensión de propios y extraños porque la ambición y el poder ciega los ojos de los que no son buenos. Regente emperatriz, retoma funciones de mando en tiempos de Otón III. Ahora muestra con sus obras lo muerta que estaba para sí misma y que la anterior piedad, la de toda su vida, fue un asunto sincero. La emperatriz se dedica a hacer el bien. Protege, socorre y consuela a los necesitados. Considera el poder como una carga para ella y un servicio para el bien del pueblo. No es injusta, ni vengativa con quienes le injuriaron en tiempo pretérito. Muestra esmero infatigable en las tareas de gobierno. Reza, se mortifica y expía por los pecados de su pueblo. Magdeburgo es ejemplo de que propicia el resurgir de los templos. Tenida por santa, muere en Salces, en la Alsacia, en el 999.
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BEATA MARIA DOS ANJOS (MARIANNA) FONTANELLA
Religiosa (1661-1717)
María de los Angeles (Marianna) Fontanella, Beata
Nació en Turín (Italia) el 7 de enero de 1661. Fue la última de los once hijos de los condes Juan y María. A los 14 años quedó huérfana de padre y, a disgusto de su madre, vistió el hábito en el Carmelo de su ciudad el 19 de noviembre de 1675, cambiando su nombre de Mariana por el de María de los Angeles. Hizo su profesión el 26 de diciembre de 1676.Ya antes de ingresar en el Carmelo manifestó una singular disposición para conservarse pura y virtuosa. A los 13 años era su contento pasar horas ante el Santísimo Sacramento. Todas sus ansias eran de mortificarse privándose en la mesa de lo más apetitoso; por la noche se levantaba para hacer oración. Su humildad y mansedumbre eran la admiración de todos; su caridad en palabras y acciones era de santa. A los pobres socorría dándoles cuanto tenía. En 1702 fundó un nuevo Carmelo en Moncalien. La familia real la admiraba y consultaba en sus dificultades. Por medio de su fervorosa oración obtuvo de la Santísima Virgen gracias especiales para la ciudad de Turín. Sus virtudes fueron 1a admiración de todos. Delicadísima en extremo en cuanto a la pureza, hizo voto de no mirar a nadie a la cara y no permitiendó que aun en sus enfermedades la tocaran. Practicó la pobreza con cariño, usando el hábito más pobre, la celda más incómodayel peorjergón. Por convicción se tenía por la más inútil de la comunidad. Cuatro veces la eligieron priora y también maesta de novicias. Las monjas quisieron elegirla priora por quinta vez, pero ella contestó: "Pueden empeñarse en hacerme priora; yo me empeñaré con mi Jesús a ver quien puede más". El mismo año la atacó una fiebre devoradora y, conseguido el permiso para morir, miró al crucifijo y expiró dulcemente. Era el 16 de diciembre de 1717.
Fue beatificada por el papa Pío IX el 25 de abril de 1865.
BEATO HONORATO DE BIALA PODLASKA
Sacerdote (1829-1916)
Honorato Kozminski de Biala, Beato
Honorato (de seglar, Wenceslao Kozminski) nació en Biala Podlaska (Polonia), el 16 de octubre de 1829. La muerte de su padre le produjo una crisis de fe y se declaró ateo. Sospechoso de participar en un complot contra el régimen ruso invasor, fue encarcelado y en la prisión enfermó de tifus: estas nuevas pruebas le hicieron recuperar la fe. Fue liberado por insuficiencia de pruebas y se hizo capuchino. Recibió la ordenación sacerdotal el 27 de diciembre de 1852. Se dedicó a la predicación y a la dirección de almas, ejerciendo al mismo tiempo varios cargos en su Orden. Su gran actividad estaba sostenida por una intensa vida interior. Se sirvió del confesonario y de la correspondencia para dirigir a personas y orientarlas en su vocación; fundó comunidades religiosas, de las que salieron numerosas congregaciones: todavía hoy existen 17. Fue un precursor de los institutos seculares. Debido a la supresión de los conventos, se iba trasladando de uno a otro, hasta llegar al de Nowe Miasto, en el que vivió los últimos 24 años de su vida, dedicado a la oración y al apostolado epistolar; la sordera le había obligado a dejar el confesonario. Como sus congregaciones habían pasado a la jurisdicción de los obispos, se dedicó a escribir numerosas obras y cartas a sus hijos espirituales. Falleció a la edad de 87 años, el 16 de diciembre de 1916. Lo beatificó Juan Pablo II el 16 de octubre de 1988.
[L´Osservatore Romano, edición semanal en lengua española, del 16-X-88]
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De la homilía de Juan Pablo II en la misa de beatificación (16-X-1988)
He aquí a aquel a quien el Señor ha dado su gracia (cf. Sal resp.): religioso entregado con magnanimidad y generosidad a su ideal de hermano menor capuchino. Verdadero hijo espiritual de San Francisco. Sacerdote y apóstol. Asiduo ministro del sacramento del perdón y de la reconciliación, su heroico servicio en el confesonario fue una verdadera dirección espiritual. Tuvo un profundo don de saber descubrir y mostrar los caminos de la vocación divina. Era hombre de continua oración, especialmente de la adoración del Santísimo Sacramento; inmerso en Dios y al mismo tiempo abierto a la realidad terrena. Un testigo ocular dijo de él que «caminaba siempre con Dios». Vivió, como es sabido, en tiempos difíciles: tiempos difíciles para la patria y para la Iglesia. Polonia había sido dividida. En el llamado Reino de Polonia había sido proclamado, después de la insurrección de enero, el estado de guerra. Se habían suprimido todas las Ordenes religiosas, y habían quedado sólo algunos monasterios, condenados prácticamente a la muerte, porque los noviciados habían sido cerrados. En todos los campos de la vida escolástica gravaba el terror policial. Fue entonces cuando nuestro Beato formuló el principio que se convirtió en la inspiración para su actividad apostólica: «El "estado" de los religiosos y de las religiosas es una institución divina, por tanto no puede desaparecer, porque sin él el Evangelio no se realizaría, por lo cual puede y debe cambiar sólo de forma» (Noticias sobre las nuevas congregaciones religiosas, Kraków 1980, pág. 45).
Buscaba a personalidades eminentes y compartía con ellas su solicitud por la suerte de la patria, de la iglesia y de los institutos religiosos en Polonia. Cuán elocuente es su confidencia: «Hay que orar fervientemente, el Señor quiere algo de mí... cada vez más a menudo vienen a mí las almas de diversos estados, instrucción, libres y piden que les indique la dirección, desean entrar en un convento, y sobre todo solicitan el permiso de hacer voto de castidad. No hay conventos. ¿Adónde y cómo guiar a estas almas? Ante todo no es lícito mandarlas al extranjero, porque son fruto de esta tierra; aquí deben permanecer, no es lícito privar a esta tierra del fruto maduro y más hermoso que ella ha dado. ¿Qué quedará aquí cuando quitemos a las almas santas, llamadas? Dios quiere algo, Él proveerá... Rogad también vosotros para que obtengamos la luz de Dios, para que Dios revele lo que quiere que hagamos por estas almas» (J. Chudzynska, Diario, págs. 10-11).
Así pensó y actuó el Beato Honorato, a quien el Señor dio su gracia y a quien impulsaba una fuerza interior. Indicaba el camino hacia la perfección que nacía de la lectura del Evangelio y de la contemplación. Animaba a permanecer en su ambiente y a imitar la vida de Jesús y María en Nazaret, a practicar los consejos evangélicos ocultamente, sin signos externos. Fue un innovador en la vida monástica y fundador de una nueva forma semejante a los actuales institutos seculares. Mediante sus hijas e hijos espirituales trataba de regenerar en la sociedad el espíritu de celo de los primeros cristianos, y llegaba a través de ellos a todos los ambientes. Todavía hoy 17 congregaciones, procedentes del círculo de su espiritualidad, trabajan en 19 países de cuatro continentes. «El que quiera ser grande -dice Cristo-, sea vuestro servidor; y el que quiera ser primero, sea esclavo de todos» (Mc 10,43-44). El Beato Honorato decía: «Quotidie a Christo exeo, ad Christum eo et ad Christum redeo» (Cada día vengo de Cristo, voy a Cristo y regreso a Cristo). Se abandonó a Cristo, Sabiduría encarnada, como su esclavo, según las directrices de San Luis María Grignon de Montfort. Repetía a menudo «totus tuus». Solicitaba que María fuese para él «protectora, mediadora, auxiliadora, maestra de sus predicaciones, consejera para las confesiones, garante de la castidad, consoladora, reparadora. El sacerdote Honorato fue probado con sus sufrimientos físicos y espirituales. «Mas plugo a Yahveh quebrantarle con dolencias» (Is 53,10). Cuando recibió la decisión de la Iglesia que le privaba de la dirección de las congregaciones y cambiaba el carácter de las mismas, escribió: «El mismo Vicario de Cristo nos ha revelado la voluntad de Dios y ejecuto esta orden con la fe más grande... Recordad, venerables hermanos y hermanas, que a vosotros se presenta la ocasión de demostrar la obediencia heroica a la Santa Iglesia» (Padre Honorato, cartas circulares a las congregaciones). Y he aquí que, después de su íntimo tormento, vio la luz y se sació de su conocimiento, como dice el profeta Isaías (cf. Is 53,11). Hoy recibe la gloria de los altares en la Iglesia. Nos muestra cómo leer "los signos de los tiempos". Cómo perseverar, según el querer de Dios, y actuar en los tiempos difíciles. Enseña cómo resolver, de acuerdo con el espíritu del Evangelio, los problemas difíciles, y cómo remediar las necesidades humanas en el umbral del tercer milenio desde que «el Hijo del hombre... no ha venido para que le sirvan, sino para servir y dar su vida en rescate por todos» (Mc 10,45).
[L´Osservatore Romano, edición semanal en lengua española, del 23-X-88]
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Beato Honorato de Biala
Wenceslao Kozminski nació el 16 de octubre de 1829, hijo de Esteban y Alejandra Kahl, en Biala Podlaska, en Polonia. De su familia, ferviente en la fe, recibió una sólida educación católica que acrecentó poco a poco durante el curso de los estudios que culminaron con la láurea en arquitectura. Superada una crisis de fe que lo llevó al ateísmo, se fue madurando en él, gradual pero decididamente, la vocación sacerdotal que lo indujo a dejar la casa paterna para entrar en el noviciado de los Capuchinos, en Lubartow. Después de haber profundizado en Lublin el estudio de la filosofía y de la teología se trasladó a Varsovia, donde el 27 de diciembre de 1855 fue ordenado sacerdote con el nombre de padre Honorato de Biala. En Varsovia inició de inmediato el ministerio de la predicación y el de la dirección espiritual, tuvo diversos cargos dentro de la Orden y al mismo tiempo se hizo presente en las escuelas, en los colegios, en los pensionados femeninos para las lecciones de religión. En especial se hizo cargo de la Asociación del santo Rosario y de la Tercera Orden Franciscana. Pero el principal carisma de Honorato se ve sobre todo en la fundación de asociaciones y congregaciones religiosas; de 1874 a 1896 fueron más de veinte las congregaciones fundadas por él. Al mismo tiempo, en calidad de comisario general de la Provincia capuchina, desarrolló una intensa actividad ministerial a menudo contraviniendo las leyes zaristas de persecución contra numerosos conventos. Aún hoy es impresionante la enorme cantidad de trabajo apostólico realizado por Honorato, a pesar de las restricciones impuestas por el régimen. Valiéndose del confesionario y la correspondencia, fundó 26 asociaciones religiosas, de las cuales surgieron numerosas Congregaciones. Hoy existen 16, de ellas 3 con hábito religioso y 14 sin él, 2 masculinas y 12 femeninas; puede considerarse precursor de los institutos seculares. De esta manera contribuyó grandemente a la supervivencia de la fe en Polonia. Además de ser renombrado predicador e iluminado director espiritual, fue un escritor fecundísimo para hacer conocer a la gente el amor de Dios, como escribió en su Manual Espiritual. Fue verdaderamente hijo de San Francisco en la forma de ver y vivir el amor de Dios en Cristo y en el sentir y vivir el ministerio de la Iglesia. En 1906 organizó una peregrinación nacional al santuario mariano de Czestochowa, en la cual participaron más de medio millón de personas. En 1908, después de la reorganización de sus Congregaciones decidida por la conferencia episcopal, fue removido de la dirección general de las mismas, y él se atuvo dócilmente a los mandatos de las autoridades superiores, reservándose sólo la dirección espiritual, de sacerdote y de confesor.
El 16 de diciembre de 1916, a la venerable edad de 87 años, Honorato Kozminski moría. En el testamento había expresado el deseo de ocultarse «en las Llagas de Jesús», y de «entregar el alma al Creador con la misma disposición con que Él entregó su espíritu en las manos de su Padre». El padre Honorato Kozminski de Biala Podlaska fue beatificado por Juan Pablo II el 16 de octubre de 1988.
BEATO CLEMENTE MARCHÍSIO
Fundador (1833-1903)
Clemente Marchisio, Beato
Clemente Marchisio nace el 1 de marzo de 1833 en Raconnigi, pequeña ciudad de la región de Turín, donde su familia es apreciada tanto por su fe como por su ardor en el trabajo. El padre, modesto zapatero remendón, sólo tenía una aspiración: que el pequeño Clemente, primogénito de una familia de cinco hijos, pudiera ayudarle algún día en su oficio de zapatero. Pero desde muy joven el niño declara: «Quiero ser prebítero», es decir, cura. La madre, una santa mujer, consigue persuadir a su marido: «dejémosle que sea sacerdote». Gracias a un caritativo sacerdote, don Sacco, el adolescente puede seguir estudios secundarios y luego estudiar filosofía. A la edad de 16 años, Clemente Marchisio es revestido con el hábito eclesiástico, al que será siempre fiel. Es ordenado sacerdote el 21 de septiembre de 1856. En su ardor juvenil, aún no se ha percatado de las responsabilidades sacerdotales. Afortunadamente, después de su ordenación pasa dos años en el internado dirigido por San José Cafasso, cuyo objetivo es perfeccionar la formación de los jóvenes sacerdotes. «Ser sacerdote es el camino más seguro para alcanzar el Paraíso y para conducir allí a los demás», le dice don Cafasso. Al salir del internado, Clemente Marchisio constatará: «Entré allí como un rapazuelo atolondrado, sin saber lo que quería decir "ser sacerdote". Pero salí totalmente cambiado, habiendo plenamente comprendido la dignidad del sacerdocio». Los comienzos del ministerio parroquial de don Marchisio se desarrollan serenamente en una pequeña ciudad cuya población se revela ferviente. Durante la Misa reparte cada día unas 400 comuniones, pero ese apostolado fácil no dura mucho. En 1860 es nombrado párroco de Rivalba Torinese, comarca violentamente anticlerical a la que llaman «guarida del diablo». Como Jesucristo, quiere ser un "buen Pastor" para sus ovejas. Su deseo más profundo es salvarlas y, mediante ello, salvarse a sí mismo. El sermón inicial que dirige a sus parroquianos expone un programa eminentemente sacerdotal: «Os debo buen ejemplo, les dice, así como instrucción, mis servicios y a mí mismo por entero. Si resulta necesario, debo incluso sacrificarme por vuestras almas. Mi primer deber es dar buen ejemplo. Como pastor, debo ser la luz del mundo y la sal de la tierra, lo que me obliga a todas las virtudes... Debo honrar mi ministerio mediante una vida santa e irreprochable, y vosotros debéis honrar, respetar e imitar mi ministerio. Pero ese honor y ese respeto no lo debéis a mi persona, sino a mi ministerio, pues en mis manos tengo poderes que nunca tendrán ni los ángeles del Cielo ni los reyes de la tierra. Puedo reconciliaros con Dios, reparar vuestros pecados, abriros el manantial de la gracia y la puerta del Cielo, consagrar la Eucaristía y hacer que Jesús, nuestro Salvador, se instale en medio de vosotros. Debéis considerarme como el enviado de Dios para conduciros al Cielo... El segundo de mis deberes es instruiros: catequizar a los niños, enseñar a los ignorantes, incluso a aquellos que no frecuentan la Iglesia, aconsejar a los padres y madres de familia y exhortar a los jóvenes. Y si se presenta algún vicio, no tendré más remedio que levantar la voz. ¡Qué desgracia para mí si no dijera claramente la verdad!... En tercer lugar, me debo por entero a vosotros, como Jesús que dijo: El Hijo del hombre no ha venido a ser servido, sino a servir y a dar su vida como rescate por muchos (Mt 20, 28). Debo dedicaros mis vigilias, mis cuidados, mis fatigas, en cualquier momento, tanto de día como de noche, a pesar de la distancia, del calor o del frío, a fin de procuraros mis auxilios... A mis servicios añadiré mi oración, pues fue gracias a ella como San Pablo convirtió tantas almas...» Ese programa de dedicación por amor de las almas nos estimula en el cumplimiento de nuestro deber de estado. En sus Ejercicios Espirituales, San Ignacio nos invita a todos a trabajar con Nuestro Señor para conquistar el mundo entero, a seguirlo en medio de las fatigas, a fin de seguirlo también en la gloria (nº 95). Pero esa conquista pacífica no puede hacerse sin la cruz.
Don Marchisio empieza catequizando a los niños, que escuchan con agrado a ese sacerdote de palabra sencilla, clara y animada. Pero en el púlpito, imitando al párroco de Ars, predica con vehemencia contra las blasfemias, la falta de respeto por el domingo y la depravación de las costumbres: «Sabedlo de una vez por todas, dice al auditorio: no he venido aquí para agradaros, sino para deciros la verdad y convertiros». Pero no siempre es agradable escuchar la verdad. Así pues, los que se sienten ofendidos por aquellos vigorosos sermones intentarán que el párroco se calle haciéndole la vida imposible. Nada más acabar la lectura del Evangelio, los hombres esbozan una señal de la cruz y abandonan la iglesia. "En bien de la paz", sus esposas los imitan, y los jóvenes, tanto chicos como chicas, se apresuran a hacer lo mismo. El predicador se encuentra entonces ante un auditorio de algunas ancianas sordas y de niños. Más adelante, el ataque adquiere mayor magnitud: introducen por la puerta de la iglesia un asno que brama a grito pelado. El joven párroco se tapa un momento la cara con las manos y luego, cuando recupera la calma, prosigue su homilía con fervor y persuasión. Se le hacen otras malas pasadas: alboroto en la iglesia, silbidos o cantos provocadores se suceden sin interrupción. Son escrutados sus más leves movimientos y los rasgos de la cara, y todo es bueno para sembrar la sospecha, amplificarla y transformarla en calumnia. En una ocasión, un agresor torpe lo ataca con un palo, pero el sacerdote, más hábil que él, le quita el palo y luego se lo devuelve diciendo: «Toma y haz conmigo lo que quieras. Estoy dispuesto a morir. Sin embargo, sólo siento una cosa, y es que te cogerán y caerás en manos de la justicia». Esa caridad desarma al adversario. Después de haberlo soportado todo en silencio durante mucho tiempo, Clemente Marchisio acaba cogiendo miedo y solicita que le cambien de parroquia. Su obispo le responde que permanezca con valentía en su cruz. Clemente obedece y se abandona al Corazón de Jesús, a la Santísima Virgen y a San José. «Para amar a Jesús, nos dice, no solamente con encendidas palabras, sino con hechos, es necesario que renieguen de uno y que le odien. Es necesario sufrir, estar cansado y humillado por Él. El mayor de los bienes se cumple en la cruz». Esas palabras son un eco de las de Jesús: Bienaventurados seréis cuando los hombres os odien, cuando os expulsen, os injurien y proscriban vuestro nombre como malo, por causa del Hijo del hombre. Alegraos ese día y saltad de gozo, que vuestra recompensa será grande en el cielo (Lc 6, 22-23). Pero el Beato Clemente Marchisio sacó la fuerza necesaria para seguir a Jesús en el Calvario de la celebración de la Misa y de la adoración del Santísimo Sacramento. «La espiritualidad de los sacerdotes va unida a la Eucaristía. De ella reciben la fuerza necesaria para ofrecer su vida al mismo tiempo que Jesús, Sumo sacerdote y Víctima de Salvación... Desde lo alto de la Cruz, Nuestro Señor habla a todos los sacerdotes y les invita a ser, con Él, signos de contradicción para el mundo. La contradicción de Jesús ha formado parte de la tradición apostólica: No os acomodéis al mundo presente (Rm 12, 2)» (Juan Pablo II, 9 de septiembre de 1983). Don Marchisio se prepara largamente cada día a la celebración de la Misa, que celebra sin lentitud, aunque con gran recogimiento. Invita igualmente a sus feligreces a que se preparen cuidadosamente para la comunión: «Si no preparáis el terreno para sembrar, es inútil que sembréis buena simiente; lo mismo sucede con este alimento del alma que es la sagrada comunión. Quien quiera recibir los frutos de la unión con Dios, conservar la vida del alma y acrecentar sus fuerzas, debe estar predispuesto a ello».
Una fuerza de conversión
Además, se deleita especialmente permaneciendo largo tiempo ante el Santísimo Sacramento, sobre todo cuando la cruz de las incomprensiones, de las calumnias y de las obligaciones se hace más pesada. A una mujer afligida le confiesa siguiente: «Mire, también yo me encuentro a veces abatido bajo el peso de las tribulaciones. Pero después de pasar cinco minutos ante el Santísimo Sacramento, que lo es todo, recupero plenamente el vigor. Cuando se encuentre deprimida y desanimada, haga lo mismo». También nosotros podemos nutrirnos del manantial inagotable de la Eucaristía con el agua de la gracia que nos fortificará en las tribulaciones de la vida. Sin decir palabra, la Sagrada Forma de Jesús cambiará la luz, en primer lugar la de nuestro corazón, y luego algunas veces la de los demás, y la cruz nos parecerá ligera de llevar y más suave de sufrir. La persecución desencadenada contra Clemente Marchisio durará unos diez años. Después de haber escrutado durante largo tiempo los actos y gestos del párroco, varios de sus feligreces constatan su fidelidad a la hora de cumplir sus compromisos. «Nunca se le vio cometer la más mínima imperfección en la observancia de los mandamientos de Dios y de la Iglesia», dirá uno de ellos. Conmovidos y edificados, muchos se convierten. El viento sopla en otra dirección, y los más implacables de sus adversarios acaban por volver a Dios. ¡Pero al precio de cuántas oraciones, de conversaciones privadas, de momentos de abandono y de soledad, de actos de paciencia, obtuvo de Dios la salvación de las almas de su parroquia! Dicen que «confiesa como un ángel», con sutileza, delicadeza y misericordia; en una palabra: con "corazón". Pero aunque se hayan convertido a Dios, no todos sus feligreces se han librado de las malas costumbres, y algunos siguen como pobres pecadores: «Lo que me destroza el corazón, nos dice, e impide que tenga paz es ver cómo se cometen tantos pecados con indiferencia, como si el pecado no fuera nada. Sin embargo, es el mayor de los males del mundo. El pecado no solamente trae la ruina para la eternidad, sino que ya en la vida presente es una especie de infierno. ¡Ah! Qué felicidad estar en gracia de Dios... ¡Oh, Señor!, concédele a mi voz la fuerza necesaria para penetrar en los corazones, así como un poderoso vigor para derribar y eliminar el vicio».
Las dos caridades
Don Marchisio habla de ese modo por caridad "espiritual", para la salvación eterna de sus fieles. Pero la caridad por sus necesidades materiales también es objeto de toda su solicitud. Nadie sale de su casa sin haber recibido ayuda, y llega a dar incluso su ropa de cama, sábanas y mantas, a unos pobres que se habían visto obligados a refugiarse en una cuadra. Entre 1871 y 1876 construye un asilo para niños, así como un taller de tejer para que las jóvenes tengan una ocupación y un salario. Algunas buenas voluntades femeninas le ayudan a llevar a buen término sus labores caritativas. Las reunirá en una comunidad bajo el título de "Hijas de San José". El ejemplo de Don Marchisio nos invita a practicar obras de misericordia, es decir, «acciones caritativas mediante las cuales ayudamos a nuestro prójimo en sus necesidades corporales y espirituales. Instruir, aconsejar, consolar, confortar, son obras de misericordia espirituales, como también lo son perdonar y sufrir con paciencia. Las obras de misericordia corporales consisten especialmente en dar de comer al hambriento, dar techo a quien no lo tiene, vestir al desnudo, visitar a los enfermos y a los presos, enterrar a los muertos. Entre estas obras, la limosna hecha a los pobres es uno de los principales testimonios de la caridad fraterna; es también una práctica de justicia que agrada a Dios» (CIC, 2447). Pero la caridad de don Marchisio está atenta sobre todo a la manera en que el propio Jesús es tratado en el sacramento del altar. Siente una profunda herida en el alma cuando se entera de que han acontecido profanaciones de la Eucaristía. Le aflige profundamente el espectáculo de los ornamentos litúrgicos en mal estado, como la suciedad de los manteles y lienzos de altar. Por eso, después de haber rezado durante mucho tiempo y de haber solicitado la opinión de sus superiores, confía a las "Hijas de San José" una misión completamente diferente de la que había previsto al reunirlas. Consagrarán su vida al culto eucarístico. Así pues, la misión especial de las hermanas consistirá en preparar con gran respeto, según las normas de la Iglesia, el material del sacrificio eucarístico, confeccionar los ornamentos y los manteles, y atender a la decencia y al honor que requiere la Eucaristía. Se encargarán de catequizar a los niños para prepararlos a la primera comunión y velarán también por la educación litúrgica de los monaguillos y de los fieles. Las hermanas, y sobre todo la cofundadora, sor Rosalía Sismonda, acogen unánimemente y con entusiasmo esa nueva finalidad de su Instituto. Tras haber definido el objetivo de su Congregación, don Marchisio la mantiene cuidadosamente bajo la protección de San José, diciéndonos: «Dejemos las cosas en manos de San José. Es nuestro buen padre putativo y no permitirá que nada nos falte... Rezad, llamad a la puerta de la divina Providencia y esperadlo todo de Dios mediante la intercesión de San José». También anima a la confianza en María. «Dirijámonos siempre a María, nos repite, y ella no dejará de socorrernos. Pensemos en su pureza, en su humildad, en su unión con Dios, en su conformidad con la voluntad divina y esforcémonos por hacer que resplandezca en nosotros para parecernos a ella... Llevad a María en vuestro corazón... La Virgen sabe que somos hijos suyos. Ella es la Madre de nuestra salvación eterna. Seamos valientes y un día contemplaremos a nuestra Madre del Cielo. ¿Habéis pensado en la felicidad de tener una madre?»
La escalada a la cima
Reconfortado por la mano maternal de María, don Marchisio no deja de avanzar por el camino de la santidad. Cinco años antes de su muerte anuncia que morirá a los 70 años. Pero antes tendrá que atravesar una noche muy oscura: «¡Pobre de mí!, gime. ¡El demonio nunca me había atormentado de este modo! ¡Cuántos dolores me ha obligado a resistir! ¡Cuánto ha intentado desengañarme al presentarme mi vida como inútil! ¡Cuántas tentaciones, incluso la de destruir mi Instituto de religiosas!» Pero, apoyado por el auxilio de la Virgen, sale victorioso de la prueba. Durante la mañana del 15 de diciembre de 1903, se dispone a celebrar Misa y a visitar a la cofundadora, sor Rosalía Sismonda, que está moribunda y que entregará su alma a Dios dos horas antes que él. Pero siente un malestar: «¡Si pudiera aún celebrar una Misa!... ¡Tal vez hoy no pueda recitar el breviario!». La agonía empieza pronto, marcada por breves plegarias: «¡Dios mío, ten piedad de mí!... ¡Crea en mí un corazón puro!... ¡Jesús, José y María!». Son sus últimas palabras. De esta manera pasa de este mundo al otro quien había escrito: «Las cosas de este mundo no son nada. El Cielo y la eternidad me esperan. ¿Qué será de mí o de nosotros? Un millón de años después de mi muerte no estaré sino al principio de la eternidad. La tierra es un lugar de paso en la que soy como un viajero. La vida es un momento que se escapa como el agua de un torrente». En la primavera de 1891 don Marchisio había coincidido con el obispo de Mantua, Monseñor Sarto, el futuro Papa San Pío X, quien declaró más tarde a las "Hijas de San José": «¿Sabéis que vuestro párroco de Rivalba es un santo? Sí, vuestro fundador. Hay que tener muy en cuenta sus palabras, sus opiniones y sus recuerdos». Que podamos también nosotros aprovechar el ejemplo de ese beato para practicar la misericordia, crecer un día tras otro en devoción hacia la Sagrada Eucaristía y conseguir con él la Patria celestial. Es la gracia que deseamos para Usted, así como para todos sus seres queridos, vivos y difuntos.
• Felipe Siphong Onphitak, Beato
Dezembro 16 Protomártir de Tailândia,
Felipe Siphong Onphitak, Beato
A lo largo de la historia de la Iglesia hay muchos hombres y mujeres que han vivido la fe en Jesucristo de una manera extraordinariamente ordinaria. Personas como tú o como yo, que en nuestro trabajo, centro de estudios, como catequista o miembro de alguna parroquia o movimiento eclesial nos esforzamos en vivir el amor como Jesús nos ha enseñado. Felipe era un hombre felizmente casado. Padre de 5 hijos y maestro de escuela. Nació en la provincia de Nakhon Phanom, Tailandia, el 30 septiembre 1907 y allí fue bautizado. Este país asiático es casi totalmente budista y aunque a lo largo de los últimos siglos algunos misioneros intentaron llevar el Evangelio a estos lugares, fue recién en 1881 cuando se inició un apostolado más estable. La Providencia quiso que Felipe sea uno de los primeros católicos tailandeses. Estudió en el colegio parroquial de Non Seng y terminados sus estudios secundarios había dado muestras de una adhesión tan fuerte a la fe que los misioneros lo enviaron a evangelizar Songkhon. En este pueblo se casó con María Thong y allí también le nacieron sus cinco hijos. Para 1940 los católicos tailandeses eran ya unos 700 pero lamentablemente estalló la guerra entre Tailandia y la Indochina Francesa y los católicos fueron considerados como amenaza para la identidad nacional, pues eran dirigidos por misioneros franceses. Felipe se desempeñaba como maestro y catequista de la escuela parroquial y al ser obligados los misioneros a abandonar el país, él se quedó a cargo de esta pequeña comunidad de creyentes. Los soldados llegaron a este pueblo en agosto de 1940 y comenzaron a presionar a los creyentes para que abandonaran esta fe “extranjera”. Animados por Felipe y las religiosas Agnese Phila y Lucía Khambang, todos permanecieron firmes en la fe. Los soldados llegaron a la conclusión de que eliminando a Felipe esta comunidad cedería finalmente a las presiones. Con una carta falsificada citaron a Felipe a la subprefectura y la tarde del 15 de diciembre él se trasladó en bicicleta al supuesto llamado que le hacían, pero fue interceptado por un par de soldados que le esperaban y que al día siguiente, 16 de diciembre, le dispararon sin que él les guardara ningún rencor. De esta forma su sangre fecundó la semilla del Evangelio que empezaba a germinar en este país del Asia. A los pocos días los soldados mataron a dos religiosas y a cuatro laicas más. En 1959 los restos de Felipe fueron reunidos con los de estas mártires y en torno a ellas se ha construido un Santuario. Juan Pablo II los beatificó el 23 de abril de 1989. Hoy la Iglesia en Tailandia tiene una gran vitalidad, cuenta con 243 000 católicos y 10 diócesis.
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81650 > Sant' Adelaide Imperatrice MR
81800 > Sant' Adelardo Monaco
81700 > Sant' Adone di Vienne Vescovo MR
92472 > Sant' Aggeo Profeta MR
81750 > Sant' Albina Martire
81730 > San Beano MR
90596 > Beato Clemente Marchisio Sacerdote MR
94811 > Beato Domenico Dosso Mercedario
94954 > Beata Elisabetta di San Francesco Clarissa
90449 > Sant' Everardo del Friuli Confessore MR
92650 > Beato Filippo Siphong Onphitak Protomartire della Thailandia MR
94814 > Beati Giacomo e Adolfo Martiri mercedari
81740 > San Macario di Collesano Monaco MR
91864 > Beata Maria degli Angeli (Marianna Fontanella) Religiosa MR
81720 > Sante Martiri d'Africa MR
91171 > Beato Onorato (Venceslao) Kazminski Cappuccino MR
76550 > Beato Sebastiano Maggi Sacerdote MR
www.santiebeati.it - www.es.catholic. - www.jesuitas.pt
António Fonseca
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