terça-feira, 2 de abril de 2013

Nº 1607 - (3) - A VIDA DOS PAPAS DA IGREJA CATÓLICA - (103.2) - 2 de Abril de 2013

 

Nº 1607 - (3)

 

BOM ANO DE 2013

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NOTA  -  Solicito a vossa atenção para o seguinte:

Quando em 11-12-12 dei início à transcrição dos textos do Livro O PAPADO – 2000 Anos de História, numa cadência diária, sempre que possível e, na sua maior parte, com a inserção de 3 ou mais Papas (e Antipapas) nunca pensei chegar a este resultado que se verifica hoje. Somente há cerca de 15 dias atrás é que verifiquei as coincidências que poderiam acontecer e, então a partir daí, comecei a projetar alcançá-las doseando as biografias, para que hoje, dia 2 de Abril de 2013 (oito anos depois da sua morte, e 2 anos após a sua Beatificação) pudesse acabar com o relato da Vida do Beato João Paulo II.

Fica, portanto a faltar a descrição da vida de BENTO XVI, que encetarei de seguida (também dividida possivelmente em 3 capítulos, – ou mais – porquanto tenho de recolher elementos em diversos locais - pois também é muito longa) para terminar com a eleição do Papa FRANCISCO I.

 

Caros Amigos:

 

NOTA COMPLEMENTAR por António Fonseca

 

Em virtude da biografia do Beato João Paulo II, ser muito extensa, editei-a aqui neste blogue em 3 capítulos e  dias, desde 31/3 até 2/4.

 

Hoje publicarei os últimos textos sobre:

Encontros importantes, Atentados, Mea Culpa, Papa Mariano, Factos do pontificado, Doenças.

 

Desculpem e Obrigado. AF.

 

LOUVADO SEJA DEUS E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA, PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS. ÁMEN.

 

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BEATO JOÃO PAULO II

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Beato João Paulo II

(1978-2005)

TERCEIRA PARTE

Encontros importantes

Sem olhar a datas nem à importância social das personagens e correndo o risco de falhar alguns, tantos foram, aqui fica o registo de encontros de João Paulo II, um papa que privilegiou as relações publicas, entendendo, como disse algumas vezes, que a falar e a dialogar é que as pessoas se entendem e as questões se resolvem.

Andrei Gromyko, ministro dos Negócios Estrangeiros da URSS; Jimmy Carter, presidente dos EUA; Isabel II, rainha de Inglaterra; Carlos, príncipe de Gales; Lech Walesa, presidente do Sindicato Polaco da Solidariedade e, em segunda visita, presidente da Polónia; Elio Toaff, rabino da Sinagoga de Roma; Ronald Reagan, presidente dos EUA; Yasser Arafat, líder da Organização de Libertação da Palestina; Dalai-Lama, chefe supremo do budismo do Tibete; Dimitrios, patriarca ortodoxo; George Bush, presidente dos EUA; Mikhail Gorbachov, presidente da URSS; Ytzhak Rabin, primeiro-ministro de Israel; Bill Clinton, presidente dos EUA; Fidel Castro, presidente do Conselho de Estado de Cuba; xeque Akram Sabri, grande mufti de Jerusalém e da Terra Santa; George W. Bush, presidente dos EUA; Teoctisto, patriarca ortodoxo romeno; Helmut Schmidt, chanceler alemão; Jacques Chirac, presidente de França, Kwasnievski, presidente da Polónia; Gerhard Schroeder, chanceler alemão; Boris Yeltsin e Vladimir Putin, líderes russos; Rainier, príncipe do Mónaco; D. Ximenes Belo, bispo de Díli, e Xanana Gusmão, presidente de Timor.

A respeito de Timor, refira-se a conversa de João Paulo II com Diogo Freitas do Amaral, quando era presidente da Assembleia Geral da ONU. A uma pergunta de Freitas do Amaral sobre Timor Leste, o papa respondeu duas coisas: «A diplomacia do Vaticano tudo faria para advogar e promover a causa da autodeterminação do povo de Timor-Leste e que todos os dias pela manhã rezava de joelhos pelo povo martirizado de Timor.

Três dias depois, recorda Freitas do Amaral, Timor era independente.

João Paulo II gostava de desporto e recebeu muitas embaixadas desportivas e até passou a ser sócio honorário de muitos clubes, mas destacam-se os nomes de alguns dos desportistas recebidos e elogiados pelo papa: Michael Schumacher, piloto da fórmula Um; o tenista Boris Becker e os futebolistas Pelé e Eusébio.

Atentados

Em fevereiro de 1981, no estádio de Carachi, no Paquistão, durante a missa, um homem fez rebentar uma granada a 50 metros do altar. A explosão feriu duas pessoas e o atacante morreu.

Em 13 de maio do mesmo ano, na Praça de São Pedro, quando o papa se aproximava da Porta de Bronze da Basílica de São Pedro, tinha nos braços uma menina de dois anos, de nome Sandra Bertoli e a devolvia à mãe, ouvem-se disparos e o papa cai ferido. Letizia, uma jovem freira italiana, agarra o agressor dizendo: «Foi ele! Foi ele!» A policia detém o agressor, um turco de nome Mehemet Ali Agca, que teria sido pago para o atentado.

O papa, atingido por três balas, no braço direito, na mão esquerda e no abdómen, foi operado durante mais de cinco horas, mas recuperou, considerando um milagre da Virgem de Fátima o estar vivo e manifestando-se deste modo: «Agradeço comovido as vossas orações e abençoo-vos a todos. Peço pelo irmão que me feriu, a quem perdei sinceramente. Ofereço os meus sofrimentos pela Igreja e pelo mundo».

João Paulo II encontrou-se com Ali Agca, em 27 de Dezembro de 1983, na prisão de Rebibbioa e perdoou-lhe dizendo: «pareceu claramente que foi uma mão materna a guiar a trajetória da bala, permitindo que o papa, se detivesse no limiar da morte».

Mais tarde, em 16 de maio de 2000, Ali Agca foi indultado depois de cumprir 19 anos de prisão na penitenciária de Ancona e nessa altura disse: «Uma mão divina protegeu o papa na altura do atentado. sei agora que tudo isto tinha que ver com o terceiro segredo de Fátima». E prosseguiu: «É um sonho. Dou graças ao papa e sinto-me ajudado pelo seu perdão».

Disse ainda mais: «A Irmã Lúcia, o papa e eu próprio estamos no centro de um misterioso desígnio de Deus. O papa teria sobrevivido mesmo se mil pessoas tivessem disparado contra ele».

Em 13 de maio de 1982, no Santuário de Fátima, onde o papa fora agradecer à Virgem a sua salvação, o padre espanhol Juan Fernández Krohn tenta matá-lo, não consegue e ali mesmo João Paulo II abraça-o e perdoa-lhe.

A justiça, e muito bem, menos bondosa que o papa, julgou-o e condenou-o a seis anos de prisão.

Mea culpa

João Paulo II , num gesto sem precedentes na Igreja Católica, tomas sobre os seus ombros as culpas de centenas de anos de cristianismo.

São muitos os perdões que pede em nome da Igreja que serve (cerca de 98), e deles referiremos os mais importantes.

Em 31 de Outubro de 1991 recebe a Academia Pontifícia de Ciências e manda reabrir e examinar o processo de condenação de Galileo Galilei, condenado pela Inquisição em 1613, no pontificado de Urbano VIII, e reabilita-o. Nessa altura, João Paulo II, em defesa da teoria de Galileu em relação à época em que foi condenado por afirmar que a Terra era redonda e girava à volta do Sol, pronunciou esta frase: «Depois de Einstein, o cosmo eixou de ter o mesmo significado».

De 19 a 26 de Fevereiro de 1992, na viagem ao Senegal, visitou na ilha de Gore a Casa dos Escravos e pediu perdão por erros praticados por outros: a escravatura e o trafico de negros.

No domingo da Quaresma do Ano Santo, 12 de Março de 2000, na missa celebrada na Basílica de São Pedro, João Paulo II pediu perdão pela Igreja Católica, «que cometeu muitos pecados durante a sua história: escravatura, cruzadas, opressão da mulher, caça às bruxas e terríveis torturas perpetradas pela Inquisição».

De 20 a 26 de Março de 2000, na Terra Santa, disse: «Eu, papa da Igreja de Roma, peço perdão, em, nome de todos os católicos, pelas injustiças infligidas ao longo da história, aos não católicos». E a finalizar saudou: «A todos os crentes do Islão, que a paz esteja convosco! As-Salumu’alaikum

Papa Mariano

A devoção à Virgem Maria já vem de longe. No século XI, por impulso do papa Urbano II, surgem os cânticos marianos ainda hoje utilizados.

No século XV, nas festividades em honra de Maria, à Natividade, Anunciação, Purificação e Assunção, juntam-se festividades para a comemorar.

A partir do século XVIII as festividades começam a celebrar-se em Maio.

Com o Concilio Vaticano II e a justificação doutrinal do culto da Virgem, a própria Igreja apela aos fiéis para promoverem esta fé. Os padres conciliares reafirmam a validade de orações como o Rosário e o Angelus.

A devoção de João Paulo II por Maria e, em particular, por Nossa Senhora de Fátima é o reflexo de uma tradição de séculos, enraizada na cultura dos povos cristãos.

Em 13 de Maio de 1982, numa cerimónia que decorreu em Fátima, João Paulo II consagra o mundo ao Imaculado Coração de Maria e, em 25 de Maio de 1984, na Praça de São Pedro, diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima, consagra todo o mundo ao Coração Imaculado de Maria.

Depois desta cerimónia, o papa ofereceu ao Santuário de Fátima um dos projéteis com que foi atingido no atentado de 1981, o qual foi engastado na coroa da imagem em sinal de que João Paulo II atribuía à intervenção de Nossa Senhora de Fátima o ter-se salvo.

Factos do pontificado

Ao comemorar o 20º aniversário do seu pontificado, em 16 de Outubro de 1998, o papa recebeu milhares de mensagens de felicitações de chefes de Estado, chefes de governo, personalidades e fiéis de todo o mundo, mas uma das mais significativas e importantes veio do bispo chinês, Mattia Duan Yonming, de 90 anos, que não foi autorizado a participar no sínodo asiático do Vaticano na Primava de 1997 e que numa entrevista telefónica concedida à agência do Vaticano, Fides, saudou o papa garantindo a João Paulo II que «os católicos chineses esperam com fidelidade e oração a sua viagem à China, pois o papa mostrou que amava muito a Igreja da China, ao dedicar-lhe toda a sua atenção. É por isso que esperamos de todo o coração que ele possa vir um dia ao nosso país». Refira-se que a China e a Santa Sé não têm relações diplomáticas desde 1957.

Em 9 e 10 de Janeiro de 1993 realizou o Encontro Especial de Oração, em Assis, por intenção da paz nos Balcãs, com cristãos, judeus e muçulmanos.

João Paulo II realizou 123 sínodos, sendo cinco ordinários, um extraordinário, cinco especiais e um particular, e nove consistórios, em que nomeou 232 cardeais, entre eles, em 21 de fevereiro de 2001, D. José Policarpo, patriarca de Lisboa e D. Saraiva Martins, presidente da Congregação da Casa dos Santos, na Santa Sé.

Proclamou 476 novos santos e fez 1320 beatificações, de que destacamos os pastorinhos, videntes de Fátima, Jacinta e Francisco, em 13 de maio de 2000, e os papas Pio IX e João XXIII, em 3 de Setembro de 2000.

Visitou a Sinagoga de Roma em 13 de Abril de 1986, um gesto inédito na Igreja de Roma, e foi o primeiro papa a visitar uma mesquita, em Damasco (Síria) em Maio de 2001.

A atividade de João Paulo II foi permanente e inesgotável. para além das viagens, do muito que escreveu, fez mais de 2400 discursos, promoveu 1200 audiências, 426 encontros com reis e chefes de Estado e 193 com primeiros-ministros.

Um dos momentos mais altos do pontificado foi o que se referia ao terceiro segredo de Fátima, revelado pela Irmã Lúcia e dado a conhecer ao mundo por João Paulo II, no Grande Jubileu do Ano 2000.

O segredo já era do conhecimento do Vaticano, pois chegou ao Arquivo secreto do Santo Oficio a 4 de Abril de 1957, enviado em sobrescrito fechado. pelo bispo de Leiria, e o primeiro pontífice a ter oportunidade e o revelar foi João XXIII, mas não o fez , tal como o papa Paulo VI, que optou por não tornar pública essa revelação divina.

João Paulo II, depois do atentado de 13 de Maio de 1981, solicitou o sobrescrito ao santo Oficio e por isso só passados quase vinte anos resolveu revelá-lo ao mundo.

O último gesto de amor de João Paulo II para com o Santuário de Fátima foi dado ao deixar a indicação de que um lenço branco com as suas iniciais e o rosário pessoal com que rezou durante a sua estada na Clinica Gemelli fossem entregues ao Santuário de Fátima, tendo sido o bispo de Leiria-Fátima o portador dos preciosos objetos e ainda de um açucareiro pertencente ao papa.

Doenças

João Paulo II foi atingido por muitas doenças, mas tinha uma força extraordinária. Quando fez 83 anos declarou: «A condição física e a idade avançada não são obstáculos para uma vida perfeita. Deus não olha às coisas externas, mas à alma».

E quando os jornalistas, com quem sempre se deu muito bem e tratava com afabilidade, lhe faziam perguntas sobre a sua saúde, respondia com graça e certa ironia: «Quando quero saber alguma coisa da minha saúde leio os jornais».

Era assim este homem extraordinário, mas a verdade é que, para além da operação para lhe extrair a bala do atentado de 1981, foi operado em 17 de Julho de 1992, sendo-lhe extraído um tumor benigno no cólon, sujeitando-se ainda a duas operações motivadas por quedas, uma no ombro, em 11 de Novembro de 1993, por ter caído durante uma audiência, e outra em 29 de Abril de 1994, por ter escorregado ao sair da banheira, fracturando o fémur. Em 30 de Abril de1994, uma nova operação para implantação de uma prótese.

Em 22 de Agosto de 1994, durante a celebração de uma missa nos Alpes, o papa tem um gesto de dor de logo surgem rumores sobre o seu estado de saúde, de tal modo insistentes que em 4 de Setembro corre pelo Vaticano o boato de que o papa morrera e alguns sacerdotes chegam a celebrar uma missa na Basílica de São Pedro pela sua alma, mas o papa, felizmente, estava vivo.

Em 25 de Dezembro de 1995, acontece pela primeira vez que João Paulo II é obrigado a interromper a sua bênção urbi et orbe por se sentir mal, e logo aumentaram, os rumores sobre a sua saúde.

Em 1996 surge uma apendicite aguda e a doença de Parkinson atinge-o também, mas João Paulo II continua a resistir a todos os males e às dores, para prosseguir na sua missão.

Em fins de Janeiro, o papa sofre uma recaída com febres altas devido a uma infeção que causou uma septicemia.

Em 1 de Fevereiro de 2005 foi internado de urgência na Clinica Gemelli, em Roma, com problemas respiratórios resultantes de uma gripe, mas regressa ao Vaticano dez dias depois.

No dia 24 foi de novo internado devido a uma recaída e é submetido a uma traqueotomia para lhe facilitar a respiração. Não consegue falar.

Em 1 de Março parece ter acontecido o milagre, pois João Paulo II recomeça a falar e no dia 13 fala diretamente aos fiéis, regressando no mesmo dia ao Vaticano.

Passam-se catorze dias e no dia 27, o papa aparece à janela dos seus aposentos no Vaticano para abençoar os católicos no Domingo de Páscoa, sem conseguir falar. Os seus gestos comovem o mundo.

No dia 30 acontece o mesmo. O papa volta a abençoar os fiéis sem conseguir falar, produzindo apenas gestos. O Vaticano anuncia que o papa está a ser alimentado através de uma sonda nasogástrica para melhorar o seu estado físico, mas no dia seguinte, 31 de Março, o Vaticano anuncia que o papa foi acometido de febres altas provocadas por uma infeção e estava a ser tratado com antibióticos.

Não consegue recuperar e na noite de 2 de Abril sucumbe nos seus aposentos do Vaticano, com a Praça de São Pedro cheia de gente que sofria e rezava por ele. Foram estas as suas últimas palavras : «A todos quero dizer uma única coisa: “Que Deus vos recompense”. In manus Tuas, Domine, comendo spiritum meum» («nas tuas mãos, Senhor, entrego meu espírito»).

Era o fim. Confirmado o óbito, segundo as regras da Igreja, o corpo de João Paulo II foi transportado para a Basílica de São Pedro e colocado em câmara ardente, onde recebeu, durante dias e noites, a visita de muitos milhares de fiéis que foram levar-lhe um derradeiro adeus, prestando uma homenagem devota e sincera.

Na missa realizada em frente à basílica, antecedendo o funeral em 8 de Abril, estiveram presentes reis, rainhas, chefes de Estado, pessoas de destaque no mundo, milhares de fiéis e, principalmente, os chefes das outras religiões, numa homenagem bem merecida ao homem que procurou a união de todos os credos.

João Paulo II foi enterrado na cripta sob a Basílica de São Pedro de acordo com o seu testamento, onde escreveu: «No que diz respeito ao funeral, repito as mesmas disposições dadas pelo santo padre Paulo VI: enterro em terra nua e não num sarcófago». E os milhões de peregrinos que afluíram a Roma, desde logo, começaram a pedir a sua beatificação, “SANTO SÚBBITO” como aconteceu aquando do falecimento de Santo António de Lisboa.

Santo ou não, Beato ou não, João Paulo II fica na memória de todos os crentes e até dos não crentes como um homem incomparável que o mundo apreciou e que o futuro nunca esquecerá.

O processo de Beatificação foi iniciado em 28 de Junho de 2005, (quase 3 meses depois da sua morte) e no 2º Domingo de Páscoa do ano de 2011 (dia 1 de Maio) e Dia da Divina Misericórdia, em cerimónia presidida por Sua Santidade o Papa BENTO XVI, se procedeu à referida Beatificação.

 

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Continua:…

Post colocado em 2-4-2013 – 10H30

ANTÓNIO FONSECA

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