sábado, 6 de abril de 2013

Nº 1611 - (3) - A VIDA DOS PAPAS DA IGREJA CATÓLICA - FRANCISCO I - 6 de Abril de 2013


Nº 1611 - (3)

6 de Abril de 2013



BOM ANO DE 2013

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NOTA - Solicito a vossa atenção para o seguinte:

Caros Amigos:

Desde o passado dia 11-12-12 publiquei neste espaço a transcrição das Vidas do Papas (e Antipapas)

segundo textos do Livro O PAPADO – 2000 Anos de História, que como tiveram oportunidade de constatar, foi ontem (5/4/2013) completada com a edição da 3ª parte da Vida de Bento XVI – que devido à sua extensão – tive que dividir em 3 dias.

Hoje publicarei alguns textos referentes à

Vida do 266º Papa - FRANCISCO I, - Jorge Mário Bergoglio, 

eleito em 13 de Março do corrente ano, e devido à 
Renúncia de Bento XVI verificada em 12 de Fevereiro último,

Desculpem e Obrigado. AF.

 

LOUVADO SEJA DEUS E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA, PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS. ÁMEN.



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FRANCISCO I




Francisco I
(-13-Março-2013)



A 13 de Março de 2013 pela 18h06, surgiu o fumo branco com o anúncio do novo Papa escolhido para a Igreja. "HABEMUS PAPAM" Temos papa. Os sinos de Roma repenicaram a anunciar a Boa Nova. Toda a Igreja, em júbilo aceite o seu novo Pastor, Francisco. Um papa que vem de longe, quase dos fins do Mundo, da América do Sul - Argentina  com um nome de simplicidade, Francisco. Simples e pequenos sinais permitiram um primeiro olhar de simpatia e de esperança em relação a um Papa que vem de um continente em renovação, que deixa "para trás" uma Europa envelhecida e sem esperanças, em contraste com o Mundo novo que prenuncia futuro, para o Mundo e para a Igreja.

O seu nome FRANCISCO poderá significar também mensagem de simplicidade perante a cultura do materialismo, do hedonismo e relativismo nas sociedades modernas  Certamente  que este apontamento reflete apenas o primeiro olhar para um Homem que traz esperança para a Igreja, numa apresentação singular, de vestes brancas mal alinhadas, com uma cruz singela, que nem transmitia a imponência de anteriores apresentações  renunciando aos esplendores de que estávamos habituados. A aceitação deste novo Papa é de gáudio generalizado, de grande expectativa e de forte esperança para toda a Igreja. Viva o novo Papa Francisco. (*)
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PERFIL DE FRANCISCO I   

JORGE MÁRIO BERGOGLIO nasceu a 17 de Dezembro de 1936 em Buenos Aires, capital da Argentina. O novo Papa pertence a uma família modesta. Filho de um funcionário dos caminhos-de-ferro de origem italiana, estudou na escola pública. Terminou os estudos formando-se com um diploma de técnico químico.

Aos 22 anos entrou na Companhia de Jesus, onde estudou Humanidades e obteve a licenciatura em Filosofia. Após algum tempo no ensino privado, prosseguiu os estudos de Teologia, tendo sido ordenado Padre a 13 de Dezembro de 1969.

Aos 36 anos foi eleito Responsável Nacional dos Jesuítas argentinos, de quem esteve à frente durante 6 anos.

Estudou na Europa, Espanha em 1969, onde cumpriu o seu terceiro período de preparação sacerdotal na Universidade de Alcalá de Henares (Madrid). Depois, em 1972, regressou à Argentina para ser professor de noviços na localidade de São Miguel de Tucuman. A docência desempenhou um papel importante na sua biografia.  De 1980 a 1986 desempenhou as funções de reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de São Miguel. Regressa novamente à Europa, agora a Friburgo (Alemanha), onde concluiu o seu doutoramento.

De volta à Argentina, retoma a actividade pastoral como simples pároco de província na cidade de Córdova (a 700 quilómetros da capital). A 20 de Maio de 1992, João Paulo II nomeia-o bispo de Auca e bispo auxiliar de Buenos Aires.

Em 1997, foi nomeado bispo co auditor de Buenos Aires e em 1998, depois da morte do arcebispo  e cardeal Quarracino subiu a arcebispo da capital argentina.

Integrou a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos  do Conselho Pontifício para a Família e a  Comissão Pontifícia para a América Latina.

Foi presidente da Conferência de bispos na Argentina, entre Novembro de 2005 e Novembro de 2011.

É considerado um intelectual jesuíta que viaja de autocarro e tem uma visão prática da pobreza. Como homem manteve-se "muito humilde" e "de perfil discreto". Levanta-se às 4H30 e termina o dia às 21 horas. Renunciou à sumptuosa residência dos arcebispos de Buenos Aires. Não dá entrevistas, mas é leitor assíduo da imprensa.

Foi eleito Papa, após a histórica renúncia de Bento XVI no mês de Fevereiro passado, depois de cinco votações, no segundo dia do Conclave.

(*)  Texto recolhido através de http://facebook.com/centro.scruzbispo



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FIM

Post colocado em 6-4-2013 – 10H30
ANTÓNIO FONSECA

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