quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

EVANGELHO, SEGUNDO S. MARCOS - ANO B – 8 DE DEZEMBRO DE 2011

 

 

(Em continuação…)

MINISTÉRIO NA GALILEIA

 

Regresso dos Apóstolos – Os Apóstolos reuniram-se a Jesus e comunicaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado. Disse-lhes, então: «Vinde, retiremo-nos a um lugar deserto, e repousai um pouco». Porque eram tantos os que iam e vinham que nem tinham tempo para comer. Foram, pois, de barco, para um lugar isolado, sem mais ninguém. Vendo-os afastar-se, muitos perceberam para onde iam; e de todas as cidades acorreram a pé, para aquele lugar e chegaram primeiro que eles.

Alimenta cinco mil pessoas – Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-Se deles, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou então a ensiná-los demoradamente. A hora ia já muito adiantada quando os discípulos se aproximaram e Lhe disseram: «O sítio é deserto e a hora já adiantada». «Manda-os embora para irem às herdades e aldeias comprar de comer». Respondeu-lhes: «Dai-lhes vós mesmo de comer». Eles disseram-Lhe: «Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer?» Jesus insistiu: «Quantos pães tendes? Ide ver». Depois de se informarem, responderam: «Cinco pães e dois peixes». Ordenou-lhes que os fizessem sentar aos grupos na erva verde. E eles sentaram-se aos grupos de cem e de cinquenta. Tomou, então, os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e entregou-os aos discípulos, para que eles os distribuíssem. Repartiu também os dois peixes por todos. Comeram até à saciedade. E encheram ainda doze cestos com os bocados de pão e os restos do peixe. Ora os que tinham comido daqueles pães eram cinco mil homens.

Jesus caminha sobre as águas – Logo obrigou os Seus discípulos a subir para a barca e ir à frente para o outro lado, defronte de Betsaida, enquanto ele próprio despedia a multidão. Depois de a ter despedido, retirou-Se para o monte, a fim de orar. Chegado o anoitecer, a barca estava no meio do mar e Ele sozinho em terra. Vendo-os cansados de remar, porque o vento lhes era contrário, perto da quarta vigília da noite, foi ter com eles, caminhando sobre o mar; e fez menção de lhes passar adiante. Mas, vendo-O caminhar sobre o mar, julgaram que fosse algum fantasma e começaram a gritar, pois todos O viram e se assustaram. Mas Ele falou-lhes imediatamente: «Tranquilizai-vos, sou Eu, não tenhais medo». A seguir, subiu para a barca, junto deles, e o vento amainou. Todos sentiram um enorme espanto, pois ainda não tinham compreendido o que se dera com os pães. Tinham o espírito empedernido.

Curas no país de Genesaré – Finda a travessia, aproximaram-se de Genesaré e aportaram. Assim que saíram do barco, os de lá reconheceram-n’O, acorreram de toda aquela região e começaram a levar enfermos nos catres para o lugar onde sabiam que Ele se encontrava. mas aldeias, cidades ou casais, onde quer que entrava, colocavam os enfermos nas praças e rogavam-Lhe que os deixasse tocar pelo menos a franja da Sua capa. E quantos O tocavam ficavam curados.

(continua em 9/12)

Transcrição por António Fonseca

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