quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Nº 1162-1ª Página - (12-2012) - 12 de JANEIRO DE 2012 - SANTOS DE CADA DIA - 4º ANO

 

12-1-12

NOTA DE AUTOR:

A integração dos textos editados MMI IMP S.r.l./IMP BV – impressa na União Europeia (Ver blogue nº 1153 – 3/1/12) que se refiram a alguns dos Santos hoje incluídos, continuara a ser efetuada diariamente desde que eu possua as respectiva pagelas na Coleção de Histórias de Santos que nos inspiraram, intitulada “Pessoas Comuns – Vidas Extraordinárias” pelo que peço as minhas desculpas. AF. – HOJE, POR EXEMPLO serão incluídos como complemento na vida de SANTO ANTÓNIO MARIA PUCCI , Elredo de Rievaulx, Santo,  SANTA MARGARIDA BOURGEOYS Santo e Monge Estrela

email: aarfonseca0491@hotmail.com

Nº 1162 – 1ª Página - 2012

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Será esta porventura, a nova imagem do €uro de agora em diante,

ao contrário…(?) – se calhar …

Feliz Ano de 2012

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SANTO ANTÓNIO MARIA PUCCI

Pároco (1818-1892)

Antonio María Pucci, Santo

António María Pucci, Santo

Nasceu em Poggiole (Itália), a 16 de Abril de 1818. Seus pais eram agricultores e bons cristãos. Aos dez anos dez a primeira comunhão e o pároco, ao ver a piedade do menino, começou a ensinar-lhe latim. A criança foi crescendo em piedade e amor a Deus e à Santíssima Virgem. Em 1837 entrou na Ordem dos Servos de Maria. No fim do noviciado fez os votos de pobreza, castidade e obediência. À medida que avançava nos estudos, progredia igualmente na prática de todas as virtudes. Ordenado sacerdote, foi mandado para Viareggio como auxiliar do pároco de Santo André. Três anos depois assumiu a responsabilidade da paróquia. Mereceram-lhe particular atenção os que não podiam ir à igreja: marinheiros e doentes. Homem de ação e muita oração que prolongava pela noite dentro. Durante a peste de cólera-morbo fez prodígios de caridade. E foi a caridade que o levou á morte, pois em Janeiro de 1892, sendo chamado par atender um doente, enfrentou o gélido frio da noite sem o devido agasalho, porque tinha dado a um pobre o próprio capote. Voltou para casa com alta febre que em poucos dias o levou à sepultura. Foi beatificado em 1952 e canonizado a 9 de Dezembro de 1962. AAS 55 (1963) 761-9.Do livro Santos de cada dia, de www.jesuitas.pt. Ver também WWW.ES.CATHOLIC E WWW.SANTIEBEATI.IT

COMPLEMENTO

Nascido no seio de uma família de camponeses, António Pucci foi batizado com o nome de Eustáquio. Desde tenra idade que mostrou inclinação para a vida religiosa, mas os pais resistiram porque ele era o filho mais velho e fazia falta em cassa. Não obstante, aos 18 anos ingressou na Ordem mendicante Servos de Maria (Servitas), tomando o nome de António Maria. Além de se dedicar à oração e ao serviço, estudou os clássicos e teologia no eremitério de Monte Senário. Aos 24 anos, foi ordenado padre e pouco depois designado cura da nova paróquia de Santo André em Viareggio, uma estância de férias à beira-mar. Três anos mais tarde tornou-se seu pároco, cargo que ocupou  durante 45 anos.

Servidor humilde. Um observador descreveu António da seguinte forma: “Não era atraente, tinha uma voz desagradavelmente nasalada; era tímido e falava pouco. No entanto, dedicava-se inteiramente ao bem-estar espiritual e temporal do seu rebanho”. Devido à sua gentileza e à devoção ao seu povo, ficou conhecido por curato. Essa devoção foi evidente durante as epidemias que assolaram Viareggio em 1854 e 1866. A preocupação de António teve como resultado a fundação de um lar para crianças junto do mar, o primeiro do género. Trabalhou na Santa Sociedade para a Infância e foi prior provincial dos Servitas na província da Toscana, de 1883 a 1890. A sua morte, em 1892, foi muito chorada e diz-se que ocorreram milagres junto à sua campa. Foi beatificado em 1952 e canonizado 10 anos depois.

NO SEU RASTO

O lar que António Pucci fundou para crianças doentes é um exemplo do amor que devotava aos membros mais jovens e fracos do seu rebanho. As crianças que sofrem de asma veem a sua vida quotidiana ensombrada pela possibilidade de sofrerem uma crise em qualquer  momento e sentem-se frequentemente limitadas e diferentes das outras crianças. A Associação Portuguesa de Asmáticos tenta ajudar os asmáticos e seus familiares a conhecerem melhor a doença de modo a poderem prevenir e remediar os seus sintomas. Com esta informação, os pais, os professores e outras pessoas que cuidam adas crianças asmáticas aprendem a conhecer os factores que podem desencadear a doença, como agir durante uma crise e como a reduzi-la. A APA procura ainda sensibilizar a sociedade em geral e as autoridades em particular para o controlo de fumos e outras substâncias perturbadoras nos ambientes públicos e de trabalho, de formas a permitir que o ambiente seja melhor para todos e, em especial para os asmáticos.

ORAÇÃO

Senhor, amado e bondoso, cuidai dos nosso párocos e guiai-os para que sejam bons servidores aos Vossos olhos. Abençoai-os e dai-lhes sabedoria para conduzirem os seus rebanhos nos tempos difíceis. Dai-lhes paz, honra, força e coragem para prosseguirem o seu trabalho. Guardai-os na palma da Vossa mão.

(Oração contemporânea)

No período em que viveu Santo António Pucci (1819 a 1892), ocorreram entre outros, os seguintes factos: Charles Dickens publica o romance David Copperfield (1850); Charles Macintosh inventa a gabardine impermeável (1823); É abolida a pena de morte em Portugal (1867); Os japoneses atacam a Rússia (1904).

A título de curiosidade e a nível puramente pessoal, aproveito para confirmar o que escrevi no passado dia 9, a respeito de meu Pai Arlindo Joaquim Pinto da Fonseca, que exatamente por ter nascido em 1904, se hoje ainda fosse vivo completaria 108 anos. Com as desculpas de António Fonseca

37225 > Sant' Antonio Maria Pucci Religioso 12 gennaio MR

SÃO BENTO BISCOP

Abade (690)

Benito Biscop, Santo

Benito Biscop, Santo

Martirológio Romano: No mosteiro de Wearmouth, em Northumbria (hoje Inglaterra), são Benito Biscop, abade, que peregrinou cinco vezes a Roma, de onde trouxe muitos mestres e livros para que os monges reunidos na clausura do mosteiro sob a Regra de são Benito progrediram na ciência do amor de Cristo, no bem da Igreja (c. 690). Etimologia: Benito = Aquele que Deus bendiz, é de origem latino.  Talvez as palavras mais apropriadas para louvar a São Bento Biscop são as que se encontram na Vita quinque sanctorum abbatum do Venerável são Beda: “Foi confiado por seus pais aos sete anos para que o educasse, e se converteu assim no meu mais ilustre discípulo e numa de minhas maiores glórias”. Aos 25 anos, Bento renunciou aos favores do rei Oswiu para pôr-se ao serviço do verdadeiro Rei, Jesus Cristo, para receber não um corruptível dom terreal, mas sim um reino eterno na cidade celestial; abandonou sua casa, seus familiares e a pátria por Cristo e pelo Evangelho, para receber o cêntuplo e possuir a vida eterna. No ano 653, depois de haver feito sua eleição, Bento fez a primeira de suas seis viagens a Roma para manifestar sua devoção aos Santos Pedro e Paulo e ao Papa, como também para buscar modelos de vida e de instituições monásticas, tanto em Roma como nos vários lugares por onde passava. Com razão pôde dizer em seu leito de morte: “Filhinhos meus, não creiam que inventei a constituição que lhes dei. Depois de haver visitado dezassete mosteiros, de que tratei de conhecer perfeitamente as leis e os costumes, reuni as regras que me pareceram melhores e esta seleção é a que lhes dei”. Em Lerino, por exemplo, durante a segunda viagem a Roma, em 665, permaneceu quase dois anos. Não só se contentava com buscar modelos de vida, mas também numerosos livros, documentais iconográficos, relíquias de santos, ornamentos sagrados e outros objetos que servissem para o culto em perfeita sintonia com a Igreja de Roma. Inclusive, uma vez pediu ao Papa Agatão que lhe enviasse o cantor da Basílica de São Pedro, o abade João, para que lhes ensinasse o canto romano a seus monges dos mosteiros de Wearmouth e de Yarrow, dedicados naturalmente um a São Pedro e o outro a São Paulo. Quando regressou da sexta viagem a Roma, teve a desagradável surpresa de encontrar quase destruídas suas instituições por causa de uma epidemia. São Bento Biscop morreu em 12 de Janeiro do ano 690 com a idade de 62 anos.

37300 > San Benedetto Biscop Abate 12 gennaio MR

Ascolta da RadioMaria:

• Elredo de Rievaulx, Santo
Enero 12 Abad,

Elredo de Rievaulx, Santo

Elredo de Rievaulx, Santo

Martirologio Romano: En el monasterio de Rievaulx, también en Northumbria (hoy Inglaterra), san Elredo, abad, el cual, educado en la corte del rey de Escocia, ingresó en la Orden Cisterciense, siendo maestro eximio de la vida monástica y promoviendo constante y suavemente, con su ejemplo y sus escritos, la vida espiritual y la amistad en Cristo (c. 1166). Abad de Rievaulx, escritor de homilías e historiador (1109-66). San Elredo, cuyo nombre también ha sido escrito como Aelred, Ailred, Æthelred y Ethelred, fue hijo de uno de aquellos sacerdotes casados de los cuales muchos se pueden encontrar en Inglaterra en los siglos once y doce. Nació en Hexham, pero a temprana edad conoció a David, el hijo menor de Santa Margarita, quien poco después fue Rey de Escocia, en cuya corte aparentemente actuó por algunos años como un tipo de paje, o acompañante para el joven Príncipe Enrique. El Rey David amaba al pío joven inglés, le promovió a su hogar, y deseaba hacerle obispo, pero Elredo decidió convertirse en monje cisterciense, en la recientemente fundada abadía de Rievaulx en Yorkshire. Pronto fue nombrado maestro de novicios, y por mucho tiempo fue recordado por su extraordinaria paciencia y ternura hacia aquellos a su cargo. En 1143 mientras Guillermo, Earl de Lincoln, fundó una nueva abadía cisterciense en sus tierras en Revesby en Lincolnshire, San Elredo fue enviado con doce monjes a tomar posesión de la nueva fundación. Su estadía en Revesby, donde parece haber conocido a San Gilberto de Sempringham, no fue larga, pues en 1146 fue elegido abad de Rievaulx. En este puesto el santo no sólo fue superior de una comunidad de 300 monjes, sino que estuvo a la cabeza de todos los abades cistercienses en Inglaterra. Las causas le eran referidas, y con frecuencia tenía que hacer largos viajes para visitar los monasterios de su orden. Un viaje tal le llevó en 1153 a Escocia, donde se encontró con el Rey David por última vez y a su regreso a Rievaulx poco después le llegó la noticia de la muerte de David, por lo que trazó un bosquejo sobre el personaje del fallecido rey, a manera de pésame. Parece haber ejercido influencia considerable sobre Enrique II en los primeros años de su reinado, y haberle persuadido de unirse a Luis VII de Francia para encontrarse con el Papa Alejandro III, en Touci en 1162. Aunque sufría de una complicación de males muy dolorosos, viajó a Francia para asistir a la reunión general de su Orden. Estuvo presente en la Abadía de Westminster, en la traslación de San Eduardo el Confesor, en 1163, y en vista de este evento, escribió la biografía del santo rey y dio una homilía dedicada a él. Al año siguiente Elredo efectuó una misión a las tribus bárbaras Pictish de Galloway, donde se dice que su jefe se conmovió tan profundamente por sus exhortaciones que se convirtió en monje. A través de sus últimos años Elredo dio extraordinario ejemplo de paciencia heroica al sufrir una serie de enfermedades. Lo que es más, era tan abstemio que se le describía “más como un fantasma que como un hombre.” Se supone en general que su muerte ocurrió el 12 de enero de 1166, aunque hay razones para pensar que el año realmente fue 1167. San Elredo dejó una considerable colección de sermones, cuya elocuencia le ha ganado el título de “el San Bernardo Inglés”. Fue autor de varios tratados ascéticos, de los cuales sobresale “Speculum Charitatis,” también un compendio del mismo (realmente un borrador a partir del cual se desarrolló el trabajo completo), un tratado “De Spirituali Amicitiâ” y una cierta carta a una ermitaña. Todo esto, junto con un fragmento de su obra histórica, fue coleccionado y publicado por Richard Gibbons, S.J., en Douai, en 1631. Una edición más completa y mejor está contenida en el quinto volumen de la “Biblioteca Cisterciensis” de Tissier, 1662, de la cual ha sido impresa en P.L., vol. CXCV. Las obras históricas incluyen una “Vida de San Eduardo,” un recuento importante de la “Batalla del Estándar”, (1138), obra incompleta sobre la genealogía de los reyes de Inglaterra, un tratado “De Sanctimoniali de Watton” (sobre la Monja de Watton), una “Vida de Santa Ninian”, una obra sobre los “Milagros de la Iglesia de Hexham”, un recuento de las fundaciones de la Abadía de Santa María de York y Fuentes, así como otras que están perdidas. Nunca se ha publicado una edición completa de la opuscula histórica de Aelred. Unas pocas fueron impresas por Twysden en su “Decem Scriptores”, otros deben ser buscados en la Serie Rolls o en “Prior de Hexham” de Raine (Surtees Society, Durham, 1864).

90569 > Sant' Aelredo (Etelredo) di Rielvaux Abate 12 gennaio MR

COMPLEMENTO

Elredo era filho de um clérigo, num tempo em que o celibato não era obrigatório entre os membros do clero. Educado na Escócia, foi para a corte do rei David I da Escócia aos 20 anos, possivelmente como companheiro do filho do Rei. David ficou tão impressionado pela inteligência e piedade dl jovem que, poucos anos depois, quis nomeá-lo Bispo. Mas Elredo preferiu ingressar na Ordem de Cister, na Abadia ade Rievaulx, no Yorkshire, aos 24 anos. Como mestre de noviços, tornou-se notado pela paciência e bondade com que tratava aqueles a seu cargo. Após alguns anos como superior de um novo mosteiro, em Revesby, regressou a Rievaulx, após 37 anos, como Abade, tornando-se o mais importante superior da Ordem de Cister em Inglaterra. Amigo do rei David I e de Henrique II de Inglaterra, Elredo tornou-se conhecido pela sua atividade como escritor, que reflete bem a sua personalidade. Para além de tratados sobre as belezas da vida ascética, escreveu biografias de Santos, algumas obras históricas e uma série de sermões e meditações.

Santa amizade. Para Elfredo, o amor entre amigos era sagrado, como exemplificado na Bíblia por David e Jonathan. Naomi e Rute e Jesus o Discípulo Amado. “Nesta vida, não é pequena consolação ter alguém com quem nos possamos unir em profunda afeição, partilhando um santo amor” escreveu Elredo. Também recomendava vivamente a adopção do celibato para todos os membros das Ordens religiosas. Abade benevolente, durante os 20 anos que deteve o seu cargo nunca se recusou a ouvir um  único monge que lhe pedisse conselho..

NO SEU RASTO

Elredo foi amigo de príncipes e de reis, mas preferiu a vida religiosa. Nuno Álvares Pereira foi um  heroico militar e grande amigo do rei D. João I, que preferiu a paz da vida religiosa à riqueza e ao poder. Nascido em 1360,  Nuno Álvares Pereira foi o chefe militar que, ao lado do seu amigo Mestre de Avis, assegurou a independência de Portugal perante as pretensões castelhanas ao trono português. Liderou as tropas portuguesas, triunfando na batalha de Aljubarrota, em 1385. Quando o Mestre de Avis se tornou rei de Portugal, com o nome de D. João I, Nuno Álvares Pereira foi nomeado Condestável e tornou-se o nobre mais rico e poderoso do reino. Mas ansiava pela paz da vida religiosa e, em 1415, mandou construir o Convento do Carmo, em, Lisboa. Em 1423, tendo ficado viúvo e estando estabilizada a situação política do país. Nuno optou pela vida religiosa, com o consentimento do seu amigo, o Rei. Nuno Álvares Pereira  abdicou de cargos e honrarias e professou no Convento do Carmo como irmão Donato, com o nome de Nuno de Santa Maria. Faleceu em 1431, foi beatificado em 1918 e foi canonizado em 2009.

ORAÇÃO

Meu Senhor, concede-nos a sabedoria que emana da Tua grandeza para que possa estar connosco, agir connosco, trabalhar connosco, falar em nós; possa, segundo a Tua vontade, dirigir os nossos pensamentos e todas as nossas obras e conselhos para honra do Teu Nome, bem da comunidade e nossa salvação; por nosso amigo Jesus Cristo, que Contigo e com o Espírito Santo seja honrado e glorificado para todo o sempre. Ámen.

(Oração de Santo Elredo de Rievaulx)

No período em que viveu Santo Elredo (1110-1167) ocorreram entre outros, os seguintes factos: O álcool é usado para fins medicinais (1200); Reinado de Henrique I de Inglaterra (1100-1135); Na China, são usados os primeiros explosivos para fins militares (1151); Os címbalos são usados como instrumento musical (1200).

SÃO JOÃO DE RAVENA

Bispo (494)

 

No pontificado de S. Leão Magno (440-461), foi este Santo eleito Bispo de Ravena, na Itália. A invasão dos bárbaros, que se dera pouco antes, tinha deixado a Europa em estado deplorável e aflitivo. S. João, imitando aquele grande Papa que embargou o passo a Átila, salvou Ravena da ira dos bárbaros. Unido com muitas famílias que desejavam estabelecer um Estado no meio das águas, para assim oporem as suas pessoas a salvo da rapacidade das hordas do Norte, foi um dos principais fundadores de Veneza. Caritativo e generoso por excelência, era verdadeiro pai do seu povo. Reformou a disciplina da diocese, morigerou o clero e conservou intacto o rebanho de Jesus Cristo, apesar da calamidade da época. Por último, depois duma gloriosa e trabalhosa vida, entregou o espírito ao Senhor no ano de 494. Do livro Santos de cada dia, de www.jesuitas.pt

SANTA MARGARIDA BOURGEOYS

Fundadora (1620-1700)

Margarita Bourgeoys, Santa

Margarita Bourgeoys, Santa

Martirológio Romano: Em Montreal, na província de Québec, no Canadá, santa Margarita Bourgeoys, virgem, que prestou grande ajuda aos colonos e aos soldados, e trabalhou para assegurar a formação cristã das jovens, fundando para isso a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora (1700). Etimologia: Margarita = Aquela de beleza pouco comum, é de origem latino. Margarita era a sexta filha dos doze do matrimónio de Abraham Bourgeoys e Guilhermina Garnier. Nasceu em Troyes (França), em 17 de Abril de 1620. Aos vinte anos quis ingressar com as carmelitas e as clarissas, sem ser aceite. O padre Gendret, ao ver que os dois conventos a recusaram, viu o sinal para fundar uma congregação sem clausura, mas a dita fundação também fracassou. Em 1652 o governador da pequena colónia francesa Villa Maria, no Canadá, convidou-a como mestra. Troyes, Paris, Orleães, Nantes foram as primeiras etapas de sua viagem para o Canadá. Saiu do porto de São Nazário e, depois de quatro meses, em 16 de Novembro de 1653, chegou ao Canadá e, num mês, a Villa María, a pequena colónia que logo se converteria na cidade de Montreal, e que nesse momento se reduzia a um forte em que habitavam umas duas mil pessoas, com um pequeno hospital e uma capela atendida ocasionalmente por algum missionário. Aí Margarita ensinava o catecismo, curava enfermos, socorria aos soldados feridos e ajudava aos necessitados. Fez restaurar a grande cruz de Montreal que havia sido destruída pelos índios iroqueses e as arranjou para construir uma nova capela dedicada a Nossa Senhora em 1667. No ano seguinte inaugurou a primeira escola de Montreal num antigo estábulo com uma dezena de alunos. Os anos seguintes foram agitados e difíceis por causa da guerra contra os iroqueses. Ao terminar a guerra, Montreal se converteu numa verdadeira cidade. Em sua escola Margarita acolheu também aos filhos dos índios. Viajou oito vezes a França para buscar a jovens que quisessem ajudar na tarefa da educação. Nessas ocasiões levava consigo a raparigas órfãs camponesas que desejavam educar-se no Novo Mundo e formar mais tarde seu lar, pois havia muitos soldados e comerciantes mas as filhas dos colonos eram poucas e não se podiam formar lares cristãos. Quando esteve em França de 1670 a 1672 conseguiu a aprovação do rei Luís XIV para seus planos de fundação da Congregação de Nossa Senhora, no ano 1676. Em 1683 o convento se incendiou e duas irmãs morreram, entre elas sua sobrinha. Foi então quando monsenhor Laval quis fazer a fusão com as ursulinas já que era difícil aceitar a ideia de uma comunidade religiosa missionária sem clausura... Finalmente no ano 1698 as vinte e quatro irmãs puderam fazer a profissão religiosa. Desde o momento em que Margarita renunciou ao cargo de superiora aos setenta e três anos, sua saúde começou a declinar. Mas o fim chegou de uma maneira inesperada. No último dia do ano 1699 a fundadora ofereceu sua vida para salvar a de uma religiosa que estava gravemente enferma. Havendo recobrado ela a saúde, a madre morreu em 12 de Janeiro de 1700. Alguns anos mais tarde, em 1768, num novo incêndio se queimou a capela onde se conservava o coração da madre Margarita e, ao resgatá-lo das chamas, notaram que saía sangue. Foi beatificada pelo papa Pío XII em 12 de Novembro de 1950 e canonizada pelo papa João Paulo II em 31 de Outubro de 1982.

COMPLEMENTO

Filha de um fabricante de velas, Margarida nasceu nos arredores de Paris, em 1620. Quando tinha 20 anos decidiu dedicar a sua vida a Cristo e entrar para uma Ordem de clausura. Mas tanto as Carmelitas como as Clarissas a recusaram. O padre da zona sugeriu-lhe que este era um sinal de Deus, mostrando-lhe que o seu caminho era viver numa comunidade religiosa sem reclusão. Mais tarde, quando o governador de Ville-Marie, no Canadá, estava de visita a França, conheceu Margarida e ofereceu-lhe um posto como mestre-escola, na sua colónia. Esta aceitou e partiu para o Canadá em 1653. Ao chegar a Ville-Marie, algumas semanas depois, Margarida encontrou cerca de 200 pessoas a viverem no forte e uma igreja com um  missionário jesuíta. Compreendeu imediatamente ser aquele o seu destino. Nos primeiros 4 anos, Margarida cuidou das crianças e ajudou no hospital local. Em 1658, converteu um  estábulo em escola, a primeira de muitas que iria fundar. À medida que a escolas crescia, Margarida teve de regressar a França para contratar mais professoras. Doze mulheres aceitaram o desafio de ensinar no Novo Mundo.

Aceitação no Novo Mundo  - Após o final da guerra contra os iroqueses em 1667, a colónia expandiu-se e tornou-se conhecida pelo nome de Montreal. Margarida ensinou crianças índias, adoptadas pela comunidade, e criou também um jardim de infância ligado à escola. A sua comunidade religiosa aberta estava em pleno desenvolvimento e foi oficialmente nomeada Congregação de Nossa Senhora, em 1676. Após a reforma, aos 73 anos, Margarida rezou para que Deus levasse a sua vida em vez da de uma jovem professora gravemente doente. A professora melhorou e Margarida faleceu alguns dias depois.

NO SEU RASTO

Margarida Bourgeoys dedicou totalmente a sua vida a deus e às crianças da sua comunidade.  Nos tempos modernos, a Irmã Philip Hanrahan, de Belfast, na Irlanda do Norte, fez o mesmo ao aconselhar as crianças assustadas durante os conflitos que opuseram a comunidade católica e protestante. Em 1998, a Irmã Philip ganhou o prémio Professora do Ano, atribuído pela Disney. Escolhida entre 2 000 nomeados, viu reconhecida a sua dedicação às crianças. A Irmã Philip criou programas para ajudar as crianças a ultrapassar o medo e a tristeza. Foi responsável por::

* Estabelecer um  grupo de apoio para crianças aterrorizadas pela tentativa de assassinato de um motorista de táxi, à porta da escola.

* Manter o sentimento de segurança e confiança entre os alunos após o sangrento ataque bombista em Omagh, em 1998.

Levando conforto e esperança aos mais pequenos, professoras como Margarida e a irmã Philip  incentivam as crianças a confiar em Deus e aspirar a uma vida melhor.

ORAÇÃO

Senhor, abençoa os professores que se dedicam aos nossos filhos. Dá-lhes a sabedoria para ajudarem a enriquecer a vida dos seus alunos. Dá-lhes  compaixão para consolarem os jovens nos tempos  difíceis. Permite que nos lembremos sempre de que são fundamentais nas vidas dos nossos filhos. Guarda os professores do mundo na palma da Tua mão. Ámen.

(Oração contemporânea)

No período em que viveu Santa Margarida Bourgeois (1620-1700), ocorreram entre outros, os seguintes factos: Vida de Vivaldi, violinista e compositor italiano (1678-1741); Vincenzio Cascario descobre o sulfídio de bário (1602); Abertura da primeira ópera de Londres (1656); Pedro o Grande, torna-se Czar da Rússia (1689).

91614 > Santa Margherita (Marguerite) Bourgeoys Fondatrice 12 gennaio MR

 

SÃO MODESTO mais 40 soldados seus companheiros

Mártir (início século IV)

)

São Modesto: nome de Santo que pertence a seis mártires e dois Bispos. O Santo de hoje é um dos Mártires e poder-se-ia dizer, com um jogo de palavras sem nada de irreverente; é o mais modesto de todos os Modestos. Não se sabe, de facto, em que época foi martirizado, nem porquê. Parece que foi sacrificado no princípio do século IV. É recordado com Zótico, Rogato e Cástulo, ele e uns 40 militares, executados na África, numa das primeiras perseguições. Com a fantasia pode imaginar-se este jovem modesto mas intrépido, nas fileiras duma legião romana, na África. Bronzeado pelo Sol, com saudades da casa longínqua, pesado debaixo da mortificante armadura; mas, apesar disso, disciplinado, pronto, obediente, sem vícios, nem rancores. Não maledicente com os colegas, não mentiroso com os superiores. Leal e sincero. Talvez objecto de troça para os companheiros debaixo da tenda, pela sua fé num Deus morto na Cruz; talvez mofado pela sua probidade, talvez metido a ridículo pela sua pureza. E uma manhã, com o sol a bater nas armas polidas, uma voz fá-lo sair da fileira, contra a sua natural modéstia mas com irresistível chamamento; “Quem é cristão, um passo à frente!”. O soldado Modesto levanta o pé da areia; dá o passo requerido. Não faz caso do conselho daqueles que o exortam a manter-se firme, resistindo à voz da consciência. Nem sequer olha à volta , para ver se os outros avançaram com ele. São uns quarenta, rapados e quase dispersos, no interminável alinhamento. Quarenta modestos como ele e como ele intrépidos na fé. Quarenta jovens sobre os quais pende já o fio da espada. O sangue deles é bebido rapidamente pela abrasada terra africana. Os vazios por eles deixados desaparecem logo, mas fileiras que se recompõem. A Legião fica assim depurada. As Águias das insígnias, com asas pontiagudas, parecem mais sólidas, sobre os artelhos contraídos. A divindade do Imperador recebeu o seu tributo de incenso. Que pode significar aquele sangue derramado na intenção dum Deus sem honra, crucificado? Já desapareceu na areia quente e doirada. Nada parece perturbar o “sol invicto” a quem os Imperadores pedem nova energia para manterem o ordenamento político. Mas na tenda os colegas de armas do mártir Modesto já não conseguem rir-se do companheiro justiçado. E os oficiais perguntam-se entre si que justiça é aquela, a ferir os virtuosos e matar os melhores. Do livro Santos de cada dia, de www.jesuitas.pt

 

Beato Antonio Fournier, mártir
En Preuilly, del Anjou, en Francia, beato Antonio Fournier, mártir, el cual, artesano de oficio, fue fusilado durante la Revolución Francesa por su fidelidad a la Iglesia (1794).

37370 > Beato Antonio (Antoine) Fournier Padre di famiglia, martire 12 gennaio MR

• Arcadio de Mauritania, Santo
Enero 12 Mártir,

Arcadio de Mauritania, Santo

Arcadio de Mauritania, Santo

Martirologio Romano: En Cesarea de Mauritania (hoy Argelia), san Arcadio, mártir, que se escondió en tiempo de persecución, pero, al ser detenido un familiar suyo se presentó espontáneamente al juez y, por negarse a sacrificar a los dioses, sufrió dolorosos tormentos hasta consumar su martirio (c. 304). Etimología: Arcadio = Aquel que es venturoso, es de origen griego. Se desconoce la fecha exacta de su martirio, pero parece que tuvo lugar en alguna ciudad de Mauritania, probablemente en Cesarea, la capital.  Las persecuciones estaban en todo su furor y miles de cristianos eran torturados por los soldados romanos sin esperar la sentencia del juez.

Arcadio de Mauritania, Santo

Arcadio de Mauritania, Santo

 
En tan terribles circunstancias, San Arcadio se retiró a la soledad.  Sin embargo, el gobernador de la ciudad al saber que no se había presentado a los sacrificios públicos, capturó a un pariente y lo mantuvo como rehén hasta que el prófugo se presentara. Al saberlo, el mártir volvió a la ciudad y se entregó al juez quien lo obligó a que se sacrificase a los dioses.  Ante su negativa, el juez lo condenó a muerte, cortando cada uno de sus miembros de manera lenta.  Al encontrarse totalmente mutilado, el mártir se dirigió a la comunidad pagana, exhortándolos a abandonar a sus dioses falsos y a adorar al único Dios verdadero, el Señor Jesús.  Los paganos se quedaron maravillados de tanto valor y los cristianos recogieron su cadaver y empezaron a honrarlo como a un gran santo.

37400 > Sant' Arcadio di Cesarea di Mauritania Martire 12 gennaio MR

Ascolta da RadioVaticana:
Ascolta da RadioRai:

 

• Bernardo de Corleone (Filippo Latini), Santo
Enero 12 Laico Capuchino,

Bernardo de Corleone (Filippo Latini), Santo

Bernardo de Corleone (Filippo Latini), Santo

Martirologio Romano: En Palermo, ciudad de Sicilia (hoy Italia), san Bernardo de Corileone, de la Orden de los Hermanos Menores Capuchinos, admirable por su caridad y eximio por su penitencia (1667). Filippo Latini, que así se llamaba de seglar nuestro santo, nació en Corleone (Sicilia, Italia), el 6 de febrero de 1605. De joven ejerció el oficio de zapatero. Su casa era conocida como «la casa de los santos», porque tanto su padre como sus hermanos eran muy caritativos y virtuosos. Por ello, recibió una buena formación religiosa y moral. Era muy devoto de Cristo crucificado y de la santísima Virgen. Sin embargo, tenía un carácter muy fuerte. En cierta ocasión, tuvo un enfrentamiento con otro joven; después de las palabras pasaron a las manos: ambos desenfundaron la espada y, tras un breve duelo, el otro quedó gravemente herido. Al huir de la justicia humana, buscó refugio en una iglesia, invocando el derecho de asilo, pero, aunque se libró de la justicia humana, no pudo escapar de su conciencia. En la soledad y en la meditación reflexionó largamente sobre el delito cometido y sobre toda su vida, desperdiciada, inútil y disipada, odiosa a los demás y dañina para su alma, lo más precioso que el hombre posee. Se arrepintió, invocó el perdón de Dios y de los hombres e hizo áspera penitencia. Para reparar sus pecados, con vestidos de penitente decidió tomar el sayal de los Hermanos Menores Capuchinos. Abandonó Corleone, que le recordaba su pasado, y llamó a la puerta del convento de Caltanissetta, en Sicilia, donde fue admitido y tomó el nombre de Bernardo. Como laico profeso de la orden de los Frailes Menores Capuchinos, fue en verdad un hombre nuevo, decidido a alcanzar una perfección cada vez más alta, con humildad, obediencia y austeridad. En el convento ejerció casi siempre el oficio de cocinero o ayudante de cocina. Además, atendía a los enfermos y realizaba una gran cantidad de trabajos complementarios, con el deseo de ser útil a todos, a los hermanos sobrecargados de trabajo y a los sacerdotes, a los que lavaba la ropa y prestaba otros servicios. Dormía en el suelo, no más de tres horas diarias, y multiplicaba sus ayunos. Aunque inculto e iletrado, alcanzó las alturas de la contemplación, conoció los más profundos misterios, curó enfermos, distribuyó consuelos y consejos, intercedió con su oración para alcanzar de Dios abundantes gracias para los demás. Esto lo realizó durante treinta y cinco años, hasta su muerte. Su oración asidua, su caridad ferviente, su filial devoción a la Virgen Inmaculada y su acendrada devoción a la Eucaristía -a pesar de las costumbres de aquellos tiempos, recibía la comunión diariamente-, fueron el secreto de su santidad. Se preocupó por conformarse a Cristo crucificado. Tomó en serio el Evangelio y trató siempre de vivirlo con todas sus consecuencias. Murió el 12 de enero de 1667 en Palermo. Tenía 62 años. El papa Clemente XIII lo beatificó el 15 de mayo de 1768, y Juan Pablo II lo canonizó el 10 de junio del 2001. Reproducido con autorización de Vatican.va

30850 > San Bernardo da Corleone Religioso 12 gennaio MR


93928 > Beato Bernardo de Plano Mercedario 12 gennaio

 

Santa Cesárea, abadessa
En Arlés, ciudad de la Provenza, en la Galia (hoy Francia), santa Cesárea, abadesa, hermana del obispo san Cesáreo, quien, para ella y para sus hermanas, escribió una Regla destinada a santas vírgenes (c. 529)

37350 > Santa Cesira (Cesaria) di Arles Sorella di S. Cesario 12 gennaio MR

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San Ferreol, bispo y mártir
En Grenoble, en Burgundia (hoy Francia), san Ferreol, obispo y mártir, que fue herido de muerte por un sicario mientras exhortaba a la multitud (c. 659).

37270 > San Ferreolo di Grenoble Vescovo e martire 12 gennaio MR

San Martín de la Santa Cruz, religioso presbítero
En la ciudad de León, en España, san Martín de la Santa Cruz, presbítero y canónigo regular, que fue varón experto en Sagrada Escritura (1203).

37320 > San Martino di Leon (di Santa Croce) Sacerdote 12 gennaio MR

• Nicolás Bunkerd, Beato
Enero 12 Sacerdote y Mártir,

Nicolás Bunkerd, Beato

Nicolás Bunkerd, Beato

Sacerdote Tailandés, Mártir

Martirologio Romnano: En el lugar llamado Tomhom, cerca de Bangkok, en Tailandia, beato Nicolás Bunkerd Kitbamrung, presbítero y mártir, predicador eximio del Evangelio, que fue encarcelado en tiempo de persecución contra la Iglesia y a causa de la tisis, que contrajo ayudando a los enfermos, falleció de modo ejemplar (1944). Nació el 28 de febrero de 1895 en Sam Phran, Nakhon Pathom, Tailandia. Fue uno de seis hijos. Sus padres se convitieron al cristianismo y educaron a sus hijos en la fe. Ingresó en el Seminario Menor de Hang Xan a la edad de 13 años, y en 1920 al Seminario Mayor en Penang, Malasia. Ordenado sacerdote en la Arquidiócesis de Bangkok, Tailandia en 1926.  Fue pastor en Bang Nok Khneuk y Phitsanulok. Misionero en el norte de Vietnam de 1930 a 1937, trabajando para recuperar a los católicos que habían decaído en su práctica debido a la pobreza. Durante la guerra entre Francia e Indochina, Nicholas fue acusado de espiar para los franceses. En 1941 fue detenido y condenado a 10 años de prisión. Allí contrajo la tuberculosis que, sumado a las penurias de la cárcel, finalmente le causó la muerte (el 12 de enero de 1944). Pero antes de eso, durante los dos años que vivió en prisión, convirtió a sus compañeros, bautizando al menos a 68 de ellos.  Es el primer sacerdote mártir de Tailandia. Fue beatificado por S.S. Juan Pablo II el 5 de marzo de 2000.

90007 > Beato Nicola Bunkerd Kitbamrung Sacerdote thailandese, martire 12 gennaio MR

• Pedro Francisco Jamet, Beato
Enero 12 Presbítero,

Pedro Francisco Jamet, Beato

Pedro Francisco Jamet, Beato

Martirologio Romano: En la ciudad de Caen, en Francia, beato Pedro Francisco Jamet, presbítero, que se distinguió por su ayuda a la religiosas Hijas del Buen Pastor y por su trabajo para la restitución de la paz a la Iglesia, después de un tiempo de inestabilidad (1845). Se lo consideró y se lo llamó el "Segundo Fundador" del Instituto de las Hijas del Buen Pastor. Pedro Francisco Jamet, nació el 12 de septiembre de 1762 en Fresnes, Francia, sus padres, ricos agricultores, tuvieron ocho hijos, de los que dos fueron sacerdotes y una fue religiosa. Pedro Francisco Jamet Estudió en el Colegio de Vire y a los 20 años se sintió llamado al sacerdocio, por lo que se matriculó en la renombrada Universidad de Caen, en la que siguió los cinco años de estudio en filosofía y teología.  En 1784 entró en el seminario y 22 de septiembre de 1787 fue ordenado sacerdote, obtuvo el título de licenciado en teología y el título de "Master of Arts", pero no pudo continuar su especialización por el estallido de la Revolución Francesa.  Existía en Caen una comunidad de las Hijas del Buen Pastor, instituto fundado en 1720 por la Madre de Anna Leroy, en 1790 el P. Jamet fue nombrado capellán y confesor del Instituto, del que llegó a ser superior religioso en 1819.  En 1798 se negó realizar el juramento impuesto por las autoridades de la Revolución Francesa, por lo que fue detenido y recibió amenazas de muerte. Milagrosamente recuperó la libertad y se dedicó con todos los medios a ayudar a las Hijas del Buen Pastor, celebrando la Misa en secreto, apoyanbdo a los hermanos vacilantes y alentando a los fieles perseguidos.  Después de la Revolución, pudo dedicarse abiertamente a la restauración y al crecimiento de la Congregación del Buen Pastor. Inició la asistencia educativa a los sordomudos, para lo cual realizó estudios específicos sobre su educación, introduciendo nuevos métodos de enseñanza específica.  Durante ocho años, desde 1822 a 1830, fue rector de la Universidad de Caen, logrando entre los docentes y los estudiantes una nueva atmósfera de fe cristiana, posterior a la gran tormenta de la Revolución y la propagación de ideas "ilustradas y racionalistas".  Todo lo hacía para la gloria de Dios, porque interiormente era todo de Dios. A los 83 años, a consecuencia del agotamiento y la edad, Pedro Francisco Jamet murió el 12 de enero de 1845.  Los acontecimientos políticos hicieron, que pese al reconocimiento público de su fama de santidad, el necesario proceso canónico se iniciara recién en 1930, completado con la aprobación del milagro atribuido a su intercesión, el 11 de diciembre de 1985.  El Papa Juan Pablo II lo beatificó el 10 de mayo de 1987.

91213 > Beato Pier Francesco Jamet Fondatore francese 12 gennaio MR

91585 > Santa Taziana di Roma Martire 12 gennaio


Santos Tigrio, presbítero, e Eutropio, mártires
En Constantinopla (Estambul, hoy en Turquía), santos mártires Tigrio, presbítero, y Eutropio, lector, a los cuales, en tiempo del emperador Arcadio, se les acusó falsamente de haber incendiado la iglesia principal y el palacio senatorial como reacción al destierro del obispo san Juan Crisóstomo, y fueron sometidos al martirio bajo Optato, prefecto de la ciudad, partidario del culto a los falsos dioses y contrario a la religión cristiana (406).

92510 > Santi Tigrio ed Eutropio Martiri 12 gennaio MR


San Victoriano, abade
En el monasterio de Asán, en la región de Barbastro, del Reino de Aragón, san Victoriano, que, habiendo nacido en Italia, abrazó la vida monástica, y estando dedicado a la oración en la soledad de las montañas pirenaicas, aceptó la responsabilidad de dirigir el monasterio que después llevó su nombre (c. 561).

 



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    Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto

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  • Por enquanto, vou mantendo esta parte final, que retirarei ou modificarei, quando o entender.

    WWW.JESUITAS.PT.

    WWW.ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL

    WWW. SANTIEBEATI.IT

    Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral,; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.

    NOTA INFORMATIVA: Como já devem ter reparado, de vez em quando, segundo a sua importância há uma exceção da 1ª biografia, (ou biografias do Livro Santos de Cada Dia – já traduzidas – por natureza) que mais sobressaem, – quando se trate de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular – todos os restantes nomes surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO.

    As minhas desculpas e obrigado.

    Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA

    email: aarfonseca0491@hotmail.com

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