95421 > Nostra Signora di Pontmain 17 gennaio
Abade
Martirológio Romano: Memória de santo António, (ou Antão) abade, que, havendo perdido a seus pais, distribuiu todos seus bens entre os pobres seguindo a indicação evangélica e se retirou para a solidão da Tebaida, no Egipto, onde levou uma vida ascética. Trabalhou para reforçar a ação da Igreja, sustentou aos confessores da fé durante a perseguição do imperador Diocleciano e apoiou a santo Atanásio contra os arianos, e reuniu a tantos discípulos que mereceu ser considerado pai dos monges (356). Etimologicamente: António = florido, inestimável”. Vem da língua grega. Data de canonização: Foi canonizado no ano 491. António nasceu no povo de Comã, perto de Heraclea, no Alto Egipto. Se conta que em redor dos vinte anos de idade vendeu todas as suas posses, entregou o dinheiro aos pobres e se retirou a viver numa comunidade local fazendo ascética, dormindo num sepulcro vazio. Logo passou muitos anos ajudando a outros ermitãos a dirigir sua vida espiritual no deserto, mais tarde foi-se internando muito mais dentro do deserto, para viver em absoluta solidão. De acordo com os relatos de santo Atanásio e de são Jerónimo, popularizados no livro de vidas de santos A lenda doirada que compilou o dominicano genovês Santiago de la Vorágine no século XIII, António foi reiteradamente tentado pelo demónio no deserto. A tentação de santo António se voltou em tema favorito da iconografia cristã, representado por numerosos pintores de fuste. Sua fama de homem santo e austero atraiu a numerosos discípulos, aos que organizou num grupo de ermitãos junto a Paspir e outro em Arsínoe. Por isso, se o considera como fundador da tradição monacal cristã. Sem embargo, e pese o atrativo que seu carisma exercia, nunca optou pela vida em comunidade e retirou-se para o monte Colzim, perto do Mar Vermelho como ermitão. Abandonou seu retiro em 311 para visitar Alexandria e pregar contra o arianismo. Jerónimo de Estridón, em sua vida de Paulo o Simples, um famoso decano dos anacoretas de Tebaida, conta que António foi a visitá-lo em sua idade madura e o dirigiu na vida monástica; o corvo que, segundo a lenda, alimentava diariamente a Paulo entregando-lhe uma fogaça de pão, deu as bem-vindas a António subministrando duas fogaças. À morte de Paulo, António o enterrou com a ajuda de dois leões e outros animais; daí seu patronato sobre os coveiros e os animais. Se conta também que numa ocasião se lhe acercou uma javali com suas crias (que estavam cegos), em atitude de súplica. António curou a cegueira dos animais e desde então a mãe não se separou dele e o defendeu de qualquer mal que se aproximasse. Mas com o tempo e pela ideia de que o cerdo era um animal impuro se fez costume de o representar dominando a impureza e por isto lhe colocavam un cerdo domado aos pés, porque era vencedor da impureza. Além disso, na Idade Média para manter os hospitais soltavam os animais e para que a gente não se apropriasse deles, puseram-nos sob o patrocínio do famoso Santo António, pelo que corria sua fama. Na teologia o colocar os animais junto à figura de um cristão era dizer que essa pessoa havia entrado na vida bem-aventurada, isto é, no céu, posto que dominava a criação. Se afirma que António viveu até aos 105 anos, e que deu ordem de que seus restos repousassem à sua morte num túmulo anónimo. Sem embargo, em redor de 561 suas relíquias foram levadas a Alexandria, onde foram veneradas até redor do século XII, quando foram trasladadas para Constantinopla. A Ordem dos Cavaleiros do Hospital de Santo António, conhecidos como Hospitalários, fundada por essa altura, se pôs sob sua invocação. A iconografia o reflete, representando com frequência a António com o hábito negro dos Hospitalários e a TAU ou a cruz egípcia que veio a ser o emblema como era conhecido. Após a queda de Constantinopla, as relíquias de António foram levadas para a província francesa do Delfinado, a uma abadia que anos depois se fez célebre sob o nome de Saint-Antoine-en-Viennois. A devoção por este santo chegou também a terras valencianas, difundida pelo bispo de Tortosa a princípios do século XIV. A ordem dos antonianos se há especializado desde o princípio na atenção e cuidado de enfermos com doenças contagiosas: peste, lepra, sarna, venéreas e sobretudo o ergotismo, chamado também fogo de Santo António, fogo sacro ou serpentina. Se estabeleceram em vários pontos do Caminho de Santiago, nos arrabaldes das cidades, donde atendiam aos peregrinos afectados. O hábito da ordem é uma túnica de saial com capucho e levam sempre uma cruz em forma de TAU, como a dos templários. Durante a Idade Média além disso, tinham o costume de deixar seus cerdos soltos pelas ruas para que a gente os alimentasse. Sua carne se destinava aos hospitais ou se vendia para recolher dinheiro para a atenção dos enfermos. Santo Atanásio, na biografia que escreveu de Santo Antão (ou António), destaca nove ensinamentos que o grande patriarca da Tebaida deu aos discípulos, que são os seguintes:
1. Nada pode haver mais útil, para o cristão, do que pensar todos os dias: Hoje estou a começar a servir a Deus, e o dia de hoje pode ser o meu último. 2. Vida pura e fé viva na presença de Deus são os meios mais eficazes para evitar o pecado. 3. Quem quer vencer as tentações não confie em si, mas em Deus. 4. O melhor remédio contra a tibieza é a lembrança de que a vida é curta e incerto o fim dela. 5. O inimigo infernal é muito fraco para quem sabe desarmá-lo; treme diante do jejum, da oração, da humildade e outras boas obras. Só o sinal da cruz tem força bastante para confundir-lhe as artimanhas e ilusões,. 6. Não convém esquadrinhar as coisas futuras, mas muito convém confiar em Deus. 7. A luz do espírito é muito superior à luz material. 8. Um olhar impuro basta para abrir as portas do inferno. 9. Um monge é como o peixe. Este morre, saindo da água; aquele, quando abandona a solidão.
Esta parte do texto foi retirada do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Tudo o que antes está escrito vem de www.escatholic.
22300 > Sant' Antonio Abate 17 gennaio - Memoria MR
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BEATA ROSALINA DE VILLENEUVE
Virgem (1329)
Os pais de Rosalina eram de nobre linhagem. Na juventude encontra ela neles forte oposição, quando se quis consagrar ao Senhor. Tinha sido educada pelas clarissas, mas preferiu à regra delas a austeridade da regra cartuxa. Tendo vinte e cinco anos, foi recebida no mosteiro de Bertrand e, passados mais dez anos, ficou sendo prioresa de Celle-Roubaud, na Provença, fundação de seu irmão, HÉLIO DE VILLENEUVE. As suas austeridades foram excessivas; aconteceu-lhe passar uma semana inteira sem comer; tomava cruéis disciplinas e apenas se concedia a si três ou quatro horas de sono. Quando lhe perguntavam qual o meio de ir para o céu, respondia muitas vezes: “Conhecer-se bem cada um a si mesmo”. Teve frequentemente visões e êxtases, e tinha o dom extraordinário de ler no fundo dos corações. Morreu a 17 de Janeiro de 1329. Do livro Santos de cada dia, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
90540 > Santa Roselina di Villeneuve Vergine e monaca certosina 17 gennaio MR
SULPÍCIO, Santo
Sulpício o Pío, Santo
Martirológio Romano: Em Bourges, cidade de Aquitânia, são Sulpício, chamado o Pío, bispo, que havendo passado do palácio real ao episcopado, sua maior preocupação foi o cuidado dos pobres (647). São Sulpício II, chamado «o Pío», foi bispo de Bourges, na França centro-setentrional. Sua vida, escrita pouco depois de sua morte, narra uma versão bastante clássica de sua juventude, quer dizer, a passagem de uma vida agitada à renúncia a seus bens e a completa doação aos pobres, seguida de uma conduta muito austera: rígidos jejuns, oração noturna, recitação quotidiana do saltério inteiro. A data de sua eleição como bispo, situada habitualmente antes de 627, porque nesse ano participou do Concílio de Clichy, e consagrou a são Desidério como bispo de Cahors. Os dois mantinham uma regular correspondência epistolar. Foi um pastor amadíssimo por seu povo, a que defendia da tirania de Lullo, ministro do rei Dagoberto. Os reis merovíngios eram neste período veladores da Igreja, mas Sulpício, organizando um jejum de três dias, intentou convencer o novo soberano, Clodoveo II, de tratar a seu povo com maior suavidade. Pouco tempo antes de morrer, já extenuado pela fadiga, pediu ao rei ser substituído no ministério episcopal, para poder dedicar-se mais intensamente ao cuidado dos pobres. Morreu em 647, e em seus funerais viram-se espetaculares manifestações de luto, tanto que o clero teve que apurar a celebração das exéquias. À sua memória se dedicou o célebre seminário parisiense de Saint-Sulpice (em que, entre outros, estudasse São João Baptista de La Salle). responsável da tradução: Xavier Villalta
38185 > San Sulpizio il Pio Vescovo di Bourges 17 gennaio MR
94309 > Beato Enrico da Comentina Patriarca di Costantinopoli, martire 17 gennaio
93952 > Beata Eufemia Domitilla 17 gennaio
38190 > Beato Gamelberto 17 gennaio MR
38170 > San Giuliano Saba Eremita 17 gennaio MR
Sacerdote e Mártir,
Jenaro Sánchez Delgadillo, Santo
Martirológio Romano: Na cidade de Tocolatlán, no México, são Jenaro Sánchez Delgadillo, presbítero, mártir durante a perseguição mexicana (1927). Data de canonização: 21 de maio de 2000 pelo Papa João Paulo II. Nasceu em 19 de setembro de 1886 em Agualele, povoação próxima a Zapopan, Jalisco. Seus pais foram Cristóbal Sánchez e Júlia Delgadillo, de condição humilde e cristãos observantes, que no povo gozavam de estima por ser pessoas muito boas. Jenaro chegou a Tamazulita no ano de 1923, acompanhado de seus pais.Neste lugar exerceu seu ministério até ao martírio, em Janeiro de 1927. Perante a perseguição desencadeada pelo governo de Calles, especialmente contra os sacerdotes, o Padre Jenaro sentiu em seu coração a impossibilidade de desempenhar convenientemente seu ministério, e chorou quando se deu ordem de cerrar os templos. Desde antes de chegar a Tamazulita havia sentido já o primeiro impacto da perseguição quando foi encarcerado por ler no templo paroquial de Zacoalco, Jalisco, a carta pastoral de seu bispo, Monsenhor Francisco Orozco e Jiménez. A carta era um protesto do prelado pelos artigos persecutórios que contra a Igreja e seus ministros continha la Constituição de 1917. Ao suspender-se el culto público o P. Jenaro teve que exercer seu ministério sacerdotal a escondidas. Em várias ocasiões comentou com alguns deles: Nesta perseguição vão morrer muitos sacerdotes e talvez eu seja um dos primeiros". E assim foi. Em 17 de Janeiro de 1927 o P. Jenaro andava no campo com um grupo de vizinhos. Ao regressar ao rancho, o Padre e seus acompanhantes deram conta que uns soldados os andavam buscando. Ao chegar ao rancho o sacerdote foi preso e levado a Tecolotlán. O chefe dos soldados, mandou soltar a todos menos ao sacerdote, e puseram-lhe uma arreata ao pescoço. O P. Jenaro disse: "Bom amigos, vão pendurar-me; eu os perdoo e que meu Pai Deus também os perdoe, e sempre ¡Que viva Cristo Rei!". Logo os soldados puxaram a corda com violência de maneira que a cabeça do Padre Jenaro foi contra o ramo da árvore onde haviam pendurado a soga. Assim esteve o corpo até à madrugada e antes de que amanhecesse voltaram os soldados, atiraram uma bala no ombro esquerdo, desceram-no e estando no chão o cadáver, um soldado trespassou-o com a baioneta Perto das onze da manhã deram aviso à mãe do sacerdote e dona Júlia chegou e abraçou o cadáver de seu filho e, colocando-o sobre seus joelhos, chorou amargamente. A noticia da morte moveu os habitantes dos arredores a mudar-se em massa a Tecolotlán. Ao ver tal quantidade de gente as autoridades temeram uma reação violenta da multidão, pelo que ordenaram a imediata sepultura do P. Jenaro. Sua recordação e testemunho ficou gravado na memória da Igreja de México e os fieis não deixaram de invocar sua intercessão. O Papa João Paulo II canonizou-o junto a outros 24 mártires mexicanos no Jubileu do ano 2000, em 21 de maio.
90133 > San Jenaro (Gennaro) Sanchez Delgadillo Martire Messicano 17 gennaio MR
38180 > San Marcello Vescovo di Die 17 gennaio MR
91613 > Santa Neosnadia Vergine 17 gennaio
38165 > Santi Speusippo, Elasippo, Melesippo e Leonilla Martiri 17 gennaio MR
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