domingo, 22 de janeiro de 2012

Nº 1172-1ª Página - (22-2012) - 22 de JANEIRO DE 2012 - SANTOS DE CADA DIA - 4º ANO

NOTA DE AUTOR:
A integração dos textos editados MMI IMP S.r.l./IMP BV – impressa na União Europeia (Ver blogue nº 1153 – 3/1/12) que se refiram a alguns dos Santos hoje incluídos, continuara a ser efetuada diariamente desde que eu possua as respectiva pagelas na Coleção de Histórias de Santos que nos inspiraram, intitulada “Pessoas Comuns – Vidas Extraordinárias” pelo que peço as minhas desculpas. AF. – HOJE, POR EXEMPLO serão incluídos como complemento na vida de INÊS E INÊS DE BEMIGANIM Santas Estrela
Nº 1172 – 1ª Página – 2012
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Será esta porventura, a nova imagem do €uro de agora em diante,
ao contrário…(?) – se calhar …
Feliz Ano de 2012
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BEATO GUALTER DE BRUGES

Bispo (1225-1307)

Nasceu nesta cidade da Bélgica, em 1225, e faleceu em Poitiers, em 1307. Depois de ser provincial dos franciscanos, foi constituído, contra a sua vontade, Bispo de Poitiers. Como tal, por justos motivos e apoiado pelo Papa, excomungou o ambicioso Bertrão de Got, bispo de Bordéus, seu sufragâneo. Disto se lembrou este quando cingiu a tiara papal sob o nome de Clemente V (1305-1314); um dos seus primeiros cuidados esteve em destituir Gualter e prendê-lo no convento dos Frades Menores de Poitiers. O Bispo destituído mostrou grande paciência. Mas, ao falecer, apelou para o juízo de Deus e mostrou vontade de que o seu apelo fosse colocado, a par do crucifixo, no seu caixão. Quando Clemente V o veio a saber, dirigiu-se a Poitiers,. mandou abrir o caixão, leu o documento e tornou a colocar o pergaminho onde estava; em seguida retirou-se, depois de ordenar que fosse levantado à sua custa um mausoléu ao servo de Deus. Clemente V foi quem transferiu o papado de Roma para Avinhão (1308) e quem permitiu que Filipe o Belo destruísse a Ordem dos Templários (1312). Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

• José Nascimbeni, Beato
Presbítero e Fundador

José Nascimbeni, Beato

José Nascimbeni, Beato

Estrela Como podem confirmar esta biografia já foi publicada ontem neste mesmo local.

Martirológio Romano: Em Castelletto di Brenzone, junto ao lago de Garda, em Itália, beato José Nascimbeni, presbítero, fundador do Instituto das Irmãzinhas da Sagrada Família (1922). José Nascimbeni nasceu em Torri del Benaco (diocese e província de Verona) em 22 de Março de 1851, filho de António e Amadea Sartori. Seu pai era carpinteiro e sua mãe ama de casa. Família modesta economicamente, mas religiosamente rica. Estudou as primeiras letras em seu povo natal, logo no Colégio dos Jesuítas de Verona, finalmente no Seminário diocesano. Ordenado Sacerdote em 9 de Agosto de 1874. Nomeado mestre e vigário cooperador em São Pedro di Lavagno, logo em Castelletto, de onde veio a ser pároco em 1885. Durante 37 anos exerceu como pároco de dito lugar, desempenhando uma intensa atividade pastoral e social, sobretudo a favor dos jovens, os enfermos e os pobres. Teve especial cuidado dos moribundos, a quem auxiliava com os sacramentos. Obteve para sua povoação os serviços de correio, telégrafo e aqueduto. Durante a primeira guerra mundial se prodigalizou na assistência aos soldados. Para atender às necessidades do povo com “as obras de caridade espiritual e corporal”, fundou em 4 de Novembro de 1892 as Irmãzinhas da Sagrada Família, com a colaboração da serva de Deus Maria Dominga Mantovani, para colaborar nas atividades paroquiais e na assistência aos enfermos. Em 31 de Dezembro de 1916, enquanto celebrava a Eucaristia, sofreu uma hemiplegia esquerda, enfermidade que sobrelevou com admirável paciência e fé, até 21 de Janeiro de 1922, data de sua morte. Tinha 71 anos de idade. Suas últimas palavras foram: "!Viva a morte porque é o princípio da vida!”. Foi beatificado por João Paulo II em Verona em 17 de Abril de 1988.

38350 > Beato Giuseppe Nascimbeni Sacerdote 22 gennaio MR

• Laura Vicunha, Beata
Virgem Adolescente

Laura Vicuña, Beata

Laura Vicuña, Beata

Laura Vicunha pertence ao número daquelas almas juvenis que em poucos anos atingiram a perfeição cristã. Apenas com 13 anos incompletos, ela é para a juventude, e para todos os outros filhos de Deus, um exemplo impressionante de virtudes evangélicas. A 5 de Abril de 1891 veio ao mundo, em Santiago do Chile, Laura do Carmelo Vicunha, primogénita de José Domingos Vicunha e de Maria Mercedes del Pino. Por causa das convulsões políticas, tão frequentes na América Latina, e mais propriamente devido ao falecimento do pai, militar distinto, a pobre viúva vê-se obrigada a procurar melhores condições de vida e parte para a Argentina, levando consigo Laura e a filha mais nova, Júlia Armanda. Mas os reveses persistiam de mistura com dificuldades e perigos de vária ordem. A senhora Mercedes, tendo entrado ao serviço de um “fazendeiro”, deixou-se arrastar em má hora, para uma convivência pecaminosa. É tratada como rainha e tanto ela como as filhas gozam do luxo e prosperidade. Felizmente, a Providência estava lá. As duas pequenas encontraram instrução e refúgio no colégio feminino que ali, em Junin de los Andes, dirigiam as Filhas de Maria Auxiliadora (Salesianas). Foi aí que Laura, com nove anos, entrou a sério pelo caminho da perfeição e se tornou um dos mais belos frutos da pedagogia de S. João Bosco e da ação missionária das suas educadoras. O seu modelo de santidade seria o santo jovem Domingos Sávio (1842-1857), também ele de formação salesiana. De alma cândida, generosa e aberta às inspirações do Céu, ei-la avançando a largos passos na prática das virtudes. Aos dez anos formulou três propósitos: “Meu Deus, quero amar-Vos e servir-Vos por toda a vida; por isso Vos dou a minha alma, o meu coração, todo o meu ser. Antes quero morrer que ofender-Vos com o pecado; por isso desejo mortificar-me em tudo aquilo que me afastaria de Vós. Proponho fazer tudo o que sei e posso para que Vós sejais conhecido e amado, e para reparar as ofensas que todos os dias recebeis dos homens”. Alistou-se na congregação das Filhas de Maria e obteve autorização para fazer, em particular, os votos de pobreza, castidade e obediência, a fim de mais se parecer com Jesus e Maria. Dizia: “Quero , ó Jesus, ser toda tua, ainda que tenha de ficar no mundo”. Algumas características mais salientes da sua espiritualidade, segundo testemunhos contemporâneos: maturidade de juízo; natural inclinação para o bem e para a virtude; prudência; humildade e fidelidade; prontidão para qualquer trabalho; piedade sincera; vida de oração; esmerado exercício da presença de Deus; fervor na comunhão diária e na confissão frequente; devoção ao Santíssimo Sacramento, ao Sagrado Coração e a Nossa Senhora; sacrifícios e orações pelos pecadores; especial empenho na instrução religiosa, ouvindo e estudando as lições e pondo em prática o que aprendia. Verdadeira heroína da piedade filial, não foi em vão que tanto rezou e sofreu pelo resgate moral da mãe. A missão da jovem Laura na terra havia terminado. Podia agora entrar no gozo do seu Senhor. Consumida por longa enfermidade, mas sempre abraçada com a vontade de Deus, veio a falecer de uma tuberculose galopante, a 22 de Janeiro de 1904, aos 12 anos, 9 meses e 17 dias. No último dia, poucas horas antes da morte, chamou a mãe para lhe revelar um grande segredo: “Mãezinha, vou morrer. Fui eu mesma que o pedi a Jesus. Há dois anos que Lhe ofereci a vida para obter a graça de que voltes para Ele. Mãezinha, se eu antes de morrer pudesse ter a alegria de saber que estás em paz com Deus!” A mãe prometeu e no dia seguinte foi confessar-se e comungar juntamente com Armanda. – “Obrigada , Jesus! Obrigada, Mãe Santíssima"! Agora morro feliz!” – foram, as suas últimas palavras. Laura Vicunha foi beatificada por João Paulo II, a 3 de setembro de 1988, em Castelnuovo (Turim), terra natal de S. João Bosco, cujo centenário de falecimento então ocorria. AAS (1986) 953-6. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

38450 > Beata Laura Vicuna Vergine 22 gennaio MR

 
VICENTE PALLOTTI, Santo
Presbítero e Fundador

Vicente Pallotti, Santo

Vicente Pallotti, Santo

Fundador da Pia União “Apostolado Católico”, este santo sacerdote veio ao mundo em Roma, a 25 de Abril de 1795. Distinguiu-se por sua ciência filosófica e teológica de que foi professor, e também como confessor dos alunos dos diversos colégios romanos que se preparavam para a carreira eclesiástica. para dar conta de tanto trabalho e prolongada oração diária, não havia outra saída senão cortar pelo sono. Deu mostras de caridade heroica tratando dos doentes, sobretudo das vítimas da cólera-morbo, nas casas e nos hospitais. Dominado pelo zelo da glória de Deus e da salvação das almas, em 1835 criou a já mencionada Pia União, que tinha por fim “o aumento, defesa e propagação da caridade e fé católicas sob a especial proteção da Imaculada Mãe de Deus, rainha dos Apóstolos, em plena dependência do Sumo Pontífice”. Dividiu-a em três classes: Presbíteros e Irmãos Coadjutores; Irmãs e Leigos. Quanto a estes, ele vislumbrou de alguma forma o que veio a ser mais tarde a Ação Católica. Repleto de virtudes e méritos, faleceu santamente com 55 anos, a 22 de Janeiro de 1850. Foi beatificado por Pio XII, em 1950, e solenemente canonizado por João XXIII, a 20 de janeiro de 1963. AAS 24 (1932) 121-4; AAS 55 (1963) 801-7. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

31050 > San Vincenzo Pallotti Sacerdote 22 gennaio MR

 
COMPLEMENTO
Nascido em 1795, filho de um próspero merceeiro, Vicente Pallotti cresceu rodeado de todas as comodidades. Encorajado pelo seu diretor espiritual, Vicente era uma criança piedosa. Tinha grande devoção pela Santíssima Virgem Maria e mostrava muita preocupação com os pobres. Aos 15 anos, decidiu renunciar à vida secular e entrar para o seminário. Foi ordenado sacerdote em 1818, aos 23 anos. Apesar de nunca ter aspirado uma carreira ou posição no seio da Igreja, e embora por vezes tivesse trabalhado fora da hierarquia estabelecida, Vicente era exemplar no seu trabalho caritativo e na capacidade de organizar e motivar os outros. Ao longo dos anos, essas qualidades tornaram-no apreciado por papas, cardeais e bispos, e foi um líder respeitado e amado.
Servidor dos trabalhadores pobres Vicente tornou-se sacerdote numa altura em que a Revolução industrial introduziu mudanças significativas na vida dos pobres. Milhares de operários nas novas fábricas e suas famílias viram-se subitamente afastados do tipo de vida que os seus pais tinham conhecido. Vicente fez desabrochar na Igreja um novo sentido de envolvimento com esses trabalhadores e com os pobres e os órfãos que a nova economia abandonara. Operários, camponeses, soldados , mesmo prisioneiros, todos eram incluídos no seu trabalho apostólico.
Fundador de duas Ordens Vicente fundou a Congregação do Apostolado Católico, e atraiu a si um  grupo de sacerdotes que partilhavam as suas ideias. Mais tarde criou uma Ordem Feminina semelhante, chamada Irmãs Missionárias Pallotinas. Teve a aprovação do Papa e ambas as organizações sobreviveram com a aprovação da hierarquia eclesiástica.
 
NO SEU RASTO
 
Vicente Pallotti viveu num tempo em que o mundo estava a sofrer mudanças muito rápidas e as instituições, incluindo a Igreja, enfrentavam novos desafios. A sua obra foi uma resposta a essas transformações.
Hoje, uma questão levantada pelo desenvolvimento económico é a do trabalho infantil. Em Portugal, já não existem crianças em idade escolar a trabalhar em fábricas, mas o trabalho infantil continua a existir. Nas classes mais desfavorecidas, muitas crianças auxiliam os pais em trabalhos que fazem em casa, como complemento dos parcos rendimentos. Estes meninos, às vezes de oito ou nove anos, chegam à escola ensonados, sem fazerem os trabalhos de casa e demasiado cansados para aprender. Poderemos ajudar contribuindo, dentro de cada paróquia, para que as situações de grandes dificuldades económicas possam ser colmatadas e tornando os pais conscientes da importância da escola para a vida futura dos filhos, para que possam vir a ter uma vida melhor.
 
ORAÇÃO
 
Senhor Nosso Deus, que reinas no Céu e em toda a parte, agradecemos-Te por nos teres concedido a compaixão e a visão de São Vicente Pallotti em tempos de confusão e necessidade. Agradecemos-Te pela mensagem que nos trouxe, uma rica, calorosa e expansiva expressão da Tua mensagem de amor. Pedimos-Te que nos guies para seguir o Seu exemplo de amor e compaixão no mundo moderno. Ámen.
(Oração contemporânea)

No período em que viveu São Vicente Palloti (1795-1850)  ocorreram entre outros, os seguintes factos:
Reinado da rainha Vitória de Inglaterra (1837-1901); Guerra Franco-Prussiana (1870); Vida de Karl Marx, filósofo e socialista (1818-1883); Grande fome na Índias (1876-1878).
 
VICENTE DE SARAGOÇA, Santo 

Mártir (304)

Vicente, Santo

Vicente, Santo

Diácono e Mártir

Vicente, um dos mais ilustres mártires da Igreja das Espanhas, e no qual visivelmente se manifestou a força da graça de Jesus Cristo, era natural de Huesca, e duma das mais distintas famílias do país. Desde menino foi entregue por seus pais à direção de Valério, Bispo de Saragoça, que o formou na piedade e o fez instruir na ciência da religião e nas letras humanas. Vicente aproveitou muito em pouco tempo, e por esta razão o santo Prelado ordenou-o de diácono da sua Igreja, encarregando-lhe o ministério da Palavra, que ele não podia exercer em virtude da sua avançada idade. O Santo desempenhou este cargo com dignidade e felizes resultados, e como a sua pregação era muito eloquente em palavras e em obras, não só ensinava e fortaleza os fiéis, mas também, convertia à fé grande número de pagãos. Pelos fins do ano 303, que foi o princípio da perseguição que os imperadores Diocleciano e Maximiano moveram, nas Espanhas. Daciano, governador da província de Tarragona, a cuja jurisdição pertenciam Saragoça e Valência, querendo assinalar o seu zelo e atividade em fazer cumprir os decretos imperiais, mandou prender Valério e Vicente, ordenando que os conduzissem a Valência carregados de cadeias. O governador ordenou esta crueldade, na esperança de que as fadigas do caminho e os maus tratos, que ordenou se lhes dessem durante a jornada, os desalentariam, ficando ele deste modo com a glória de ter vencido os dois maiores heróis cristãos que então havia em Espanha. Ficou, porém, tomado de espanto quando os viu, na sua presença, tão alegres e robustos como se nada tivessem padecido, apesar das diligências que se fizeram para os matar à fome em tão longa e penosa viagem. Conjecturou Daciano que, para persuadir a homens daquele carácter, mais força teriam os bons modos do que a severidade e as ameaças. Nesta suposição, dirigiu primeiro a palavra ao Santo Bispo Valério, dizendo-lhe que a sua avançada idade estava pedindo algum descanso e as suas enfermidades precisavam duma velhice sossegada e tranquila; que tudo isto obteria, cumprindo as ordens os Imperadores. Voltando-se depois para Vicente, disse-lhe com afectada ternura: «Enquanto a ti, meu filho, estou certo de que não degenerarás da nobreza do teu sangue. tens talentos e és nobre, circunstâncias que te fazem credor das honras que a generosidade dos Imperadores te quer fazer. És jovem, generoso, discreto, e podes esperar confiadamente todos os favores da fortuna, que se te apresenta cumulada de graças e venturas. Para as mereceres basta que abandones a religião de teus pais. Vem, meu filho, sujeita-te às ordens dos Imperadores e não te exponhas, por uma insensata obstinação, a uma prematura e afrontosa morte». Valério tinha dificuldade em se exprimir e por isso ordenou a Vicente que respondesse. Tomando o santo a palavra, falou a Daciano com valorosa intrepidez, declarando-lhe o baixo conceito que ambos, ele e Valério, faziam dos demónios transformados em deuses do Império, e concluiu: «Não julgues que as ameaças de morte nos amedrontam ou que as desprezíveis honras da vida podem mover-nos a faltar às nossas obrigações; já hás-de ter compreendido que não há coisa tão estimável e deliciosa no mundo, que possa aproximar-se da consolação e da honra que teremos em morrer por Jesus Cristo». Daciano, ofendido pela generosa liberdade do Santo Diácono, contentou-se com desterrar Valério e descarregou toda a sua cólera sobre Vicente. Ordenou aos verdugos que empregassem nele os tormentos mais cruéis e que mesmo inventassem os mais terríveis para vingar os deuses do ultraje que se lhes tinha feito. As ordens do Governador foram imediatamente executadas. Estenderam-no sobre o cavalete, ligaram-no e começaram a estirar-lhe os pés e as mãos por meio desta horrível máquina, e com tal violência que logo se ouviu o ruído produzido pelas deslocação de todos os ossos. Vendo o Tirano que o Santo estava alegre no meio daquele tormento, mandou que lhe rasgassem as espáduas e os lados com as unhas ou ganchos de ferro. Esta ordem foi executada com tal crueldade que dentro em breve ficaram a descoberto as costelas e até as vértebras. Esperava o cruel Daciano que o santo Mártir daria ao menos algum suspiro, ou deixaria correr alguma lágrima; porém, o Senhor, querendo dar a entender aos homens que sabe perfeitamente, quando Lhe apraz, adoçar as penas e os trabalhos que se padecem por seu amor, fez com que o santo sofresse este segundo suplicio com tanta constância e alegria como tinha sofrido o primeiro. Ficou confundido o Tirano ao ver aquela assombrosa tranquilidade, no meio das mais vivas dores; mas a sua cólera subiu de ponto quando ouviu o Santo desafiá-lo a que o fizesse padecer tudo quanto pudesse imaginar. sabendo o Governador que as chagas, deixando-as esfriar, são mais dolorosas quando se tornam a abrir, mandou que novamente usassem as unhas de ferro e o acabassem de despedaçar. Esta ordem foi executada com tão inaudita crueldade, que, devido aos grandes pedaços de carne que arrancavam, ao santo corpo, lhe puseram as entranhas a descoberto. O sangue corria em borbotões de todas as partes, o santo Mártir já não podia viver senão por milagre, segundo diz Santo Agostinho. Compreendeu o Tirano que naquela constância estava oculta alguma coisa de sobrenatural e que jamais poderia vencer uma força tão superior à sua. Mandou então que cessassem os tormentos; mas não querendo mostrar-se vencido, pediu a Vicente que ao menos lhe entregasse os livros sagrados, para ele os queimar ali mesmo, acrescentando que, se obedecesse a isto, mandaria cessar os tormentos. Respondeu Vicente com modo brando, mas intrépido, que o fogo, com que Daciano ameaçava os livros santos, melhor se empregaria nele, Vicente, para completar o seu sacrifício nas chamas. «E também me vejo obrigado a prevenir-te, concluiu o invicto Mártir, que algum dia tu mesmo arderás por toda a eternidade no fogo do inferno, se não renuncias ao culto dos falsos deuses». Esta inesperada resposta levou Daciano ao cúmulo do desespero, e não podendo conter a sua cólera, mandou que imediatamente o estendessem sobre um leito de ferro candente e lhe aplicassem por todo o corpo ferros em brasa. Renovou-se a alegria de Vicente à vista do novo suplicio. Todo o seu gosto era passar duma cruz para outra. O leito de ferro era formado por umas grelhas, cujas barras abertas em forma de serra estavam eriçadas de puas agudas. Colocava-se este instrumento sobre carvões acesos, que os verdugos estavam continuamente avivando.Todos estremeceram de horror quando viram aquele corpo preso às grelhas, a ser lentamente queimado pelas brasas. Como se aquele conjunto de tormentos não bastasse a causar-lhe dores agudíssimas e cruéis, cuidavam os algozes de as avivar, lançando sal nas feridas. Permanecia Vicente imóvel, com os olhos fitos no céu e o semblante risonho, adorando e bendizendo sem cessar ao Senhor, naquela postura de imolação e de vítima. Como, porém, a mão de Deus se manifestava tão visivelmente no júbilo e constância do heroico Mártir, não podia permanecer por muito tempo exposto ao público um espetáculo que tanto desacreditava o culto dos ídolos. Todos admiravam a força prodigiosa do padecente e até os próprios pagãos clamavam que aquilo não podia ser sem grande milagre; de sorte que Daciano se vou obrigado a ordenar que retirassem dali o santo Diácono. Encerraram-no em uma escura prisão, onde o estenderam sobre pedaços de ferro e fragmentos de barro, com severa proibição de se lhe dar o menor alimento ou o mais ligeiro alivio; mas o Senhor a tudo providenciou. Uma luz celestial veio dissipar as trevas da prisão e ao mesmo tempo derramou-se na alma daquele herói uma divina doçura, uma consolação deliciosa que o inundou de alegria. desde logo ficou o Santo restituído à antiga robustez. O seu corpo exalava um cheiro suavíssimo que enchia de fragrância aquela masmorra hedionda; desceram a fazer-lhe companhia muitos espíritos angélicos e. juntos com o bem-aventurado Vicente, cantavam hinos de louvor ao Altíssimo . A prisão converteu-se num paraíso de delícias. A fragrância, os cânticos e o resplendor encheram de admiração os guardas; porém o seu espanto subiu ao máximo grau, quando viram o grande herói perfeitamente curado, sem o mais leve indício dos tormentos. Não era fácil resistir a tantos maravilhas. O carcereiro abraçou imediatamente a fé cristã. Ouvindo o feroz Daciano o que se passava, tomou uma resolução bem estranha. ou fosse por despeito ou por desesperação, deu ordem para que sem demora tirassem o santo da enxovia, o recostassem ao leito mais brando e flácido que pudessem encontrar e que se cuidasse dele com todo o carinho, dando-lhe os alívios possíveis.- Sabida esta nova, de toda a parte afluíram os fieis. Mal porém colocaram Vicente sobre o leito que lhe estava preparado, como se este fora o maior dos seus tormentos, o grande herói exalou o derradeiro alento e a sua cândida alma voou para o céu a receber a coroa e o prémio das suas vitórias. Sucedeu isto no ano de 304. Desesperado e fora de si, Daciano, ao ver-se vencido e confundido com aquele herói cristão, ordenou que o seu cadáver fosse arrastado para um lugar pantanoso, onde o servisse de pasto às aves e às feras; mas Deus enviou um corvo que lhe fez sentinela, defendendo-o dos outros animais. Mandou então o tirano que o arrojassem ao alto mar, para o subtrair por este modo à devoção dos fieis; porém, o Senhor, que sabe zombar de todos os artifícios da prudência humana, conduziu o santo cadáver à praia, aonde os fiéis o foram secretamente buscar, dando-lhe sepultura, fora dos muros da cidade de Valência, no mesmo lugar em que hoje é venerado num sumptuoso templo. S. Vicente é o principal padroeiro do patriarcado de Lisboa e da diocese de Faro. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santioebeati.it. Consulta também São Vicente, Diácono e Mártir de Jesús Martí Ballester.

COMPLEMENTO

Vicente nasceu no século III em Espanha. Foi educado pelo Bispo de Saragoça, Valério, que o ordenou Diácono. Embora Vicente fosse ainda muito jovem, Valério encarregou-o dos sermões na diocese. Em 303, o Imperador romano Diocleciano publicou uma lei que proibia os padres cristãos de rezar missa. Daciano, Governador de Espanha, era um administrador especialmente cruel e recorreu à violência para fazer cumprir a vontade do Imperador. Daciano perseguiu Vicente e Valério e mandou-os acorrentar em Valência. Embora os seus carcereiros não lhes dessem de comer, os dois homens recusaram-se a renunciar à própria religião. Daciano expulsou Valério e voltou a enviar Vicente para a prisão a fim de ser torturado.
Fá inabalável – De acordo com um relato, Daciano terá ordenado castigos especialmente duros para Vicente, incluindo espancamento e tortura com ferros em brasa. Mas Vicente não cedeu. Por fim, o governador fechou-o numa cela onde apareceram anjos que o confortaram. Diz-se também que um dos guardas da prisão se converteu ao ou ir as orações de Vicente. Daciano acabou por autorizar os cristãos locais a visitar Vicente e cuidar-lhe das feridas. Vicente morreu pouco depois, em 304. Vicente foi o primeiro mártir de Espanha e a sua coragem inspirou muitas pessoas. O seu culto depressa ultrapassou as fronteiras espanholas e foram erigidas várias igrejas em sua memória.
 
NO SEU RASTO
 
Enquanto diácono, Vicente teve um papel crucial em Saragoça, mas é também importante para os portugueses.
Contam as lendas que, após a invasão árabe da Península Ibérica e para evitar a profanação dos restos mortais de São Vicente, estes foram trasladados para o atual Cabo de São Vicente, no Algarve. Em 1173 as relíquias foram levadas de barco para Lisboa, acompanhadas por corvos, que as guardavam. Por isso o corvo é um dos símbolos de Lisboa e São Vicente é o padroeiro de Portugal. Hoje, os diáconos continuam a desempenhar um papel litúrgico fundamental. O termo “diácono” deriva da palavra grega “diakonia”, que significa “servo”. Na Igreja Romana Católica só os homens podem ser diáconos. Podem, porém, casar e é frequente as suas mulheres estarem também envolvidas no trabalho da paróquia. Depois de ordenados, os diáconos desempenham vários serviços, entre os quais, proclamar o Evangelho e pregá-lo, servir o padre no altar, dar a comunhão, batizar, presidir a casamentos, enterros e orações, e servir a comunidade.
 
ORAÇÃO
 
Maria, Professora da Caridade, que, por estardes completamente aberta ao chamamento de Deus, cooperastes no nascimento de todos os fiéis da Igreja, tornai frutuosos o ministério e a vida dos diáconos, ensinando-os a entregarem-se inteiramente ao serviço do povo de Deus. Maria, Professora da oração, que, com a Vossa intercessão maternal, apoiastes e ajudastes a Igreja desde o início, fazei com que os diáconos estejam sempre atentos às necessidades dos fiéis ensinando-lhes a conhecer a importância da oração e a alegria de servirem a Igreja com um amor ardente. Ámen.
(Oração dos diáconos à Virgem Maria)

No período em que viveu São Vicente de Saragoça (séculos III e IV) ocorreram entre outros, os seguintes factos:
Os godos, uma tribo bárbara,. invadem a Grécia (268); Na China inventa-se o estribo (300); O Império romano concede a cidadania a todos os que tinham nascido livres (212); Unificação da China sob a dinastia Chin (280).

25850 > San Vincenzo di Saragozza Diacono e martire 22 gennaio - Memoria Facoltativa MR

Ascolta da RadioVaticana:
Ascolta da RadioRai:
Ascolta da RadioMaria:

• Anastácio (Magundat), Santo
Mártir

Anastasio (Magundat), Santo

Anastasio (Magundat), Santo

Martirológio Romano: Em Sergiopolis, cidade de Pérsia (hoje Irão), paixão de santo Anastásio, monge e mártir, que, depois de muitos tormentos que sofreu na cidade de Cesareia de Palestina, foi estrangulado e degolado junto a um rio por ordem do rei dos persas, Cosroes, depois de haver presenciado a morte de setenta companheiros (628). Etimologia: Anastásio = Aquele que tem força para ressuscitar, é de origem grega. A Cruz de Jesus Cristo, levada para a Pérsia por Cósraes, no ano 614, depois do sitio e saque de Jerusalém, seguiu obtendo vitórias. O troféu visível de uma delas foi Santo Anastásio, um jovem soldado do exército persa. Ao saber que o rei havia trazido a Cruz desde Jerusalém, Anastásio (que antes de ser batizado se chamava Magundat), começou a informar-se sobre a religião cristã. As verdades da fé o impressionaram de tal modo que, ao volver a Pérsia depois de uma expedição, abandonou o exército e se retirou a Hierápolis. Aí se alojou em casa de um ferreiro, cristão persa muito devoto, com o que fazia frequentemente oração. As imagens sagradas que o ferreiro lhe mostrava, o impressionavam profundamente, e lhe davam ocasião de instruir-se mais e de admirar o valor dos mártires, cujos sofrimentos estavam representados nas igrejas. Anastásio passou depois a Jerusalém, onde foi batizado pelo bispo Modesto. Aí recebeu na realidade o nome de Anastásio, para recordar-lhe, segundo o significado da palavra grega, que havia ressuscitado de entre os mortos a uma vida espiritual, pois seu nome persa era Magundat. Para cumprir plenamente seus votos e obrigações baptismais, Anastásio solicitou ser recebido num convento de Jerusalém. O abade lhe ordenou que estudasse o grego e aprendesse de memória o saltério; depois, lhe cortou os cabelos e lhe concedeu o hábito monacal, em 621. Os primeiros passos do futuro mártir na vida monástica, não foram fáceis. O demónio o assaltou com toda a espécie de tentações, recordando-lhe as práticas supersticiosas que seu pai lhe havia ensinado. Anastásio se defendeu, manifestando a seu confessor todas suas dificuldades e insistindo na oração e o cumprimento de suas obrigações. Movido de um grande desejo de dar sua vida por Cristo, Anastásio passou a Cesareia, que se achava então sob o domínio persa. Havendo atacado audazmente os ritos e superstições da religião de seus paisanos, foi apreendido e levado ante o governador Marzabanes, a quem declarou que era persa de nascimento e que se havia convertido ao cristianismo. Marzabanes o condenou a ser encadeado por um pé com outro criminoso, a levar uma cadeia desde o pescoço até ao outro pé, e a transportar pedras. Mais tarde, o governador o mandou chamar novamente, mas não pôde conseguir que Anastásio abjurasse da fé. O juiz o ameaçou com escrever ao rei si não cedia, ao que respondeu o santo: "Escreve a quem queiras; eu sou cristão, e não me cansarei de o repetir; sou cristão". O juiz o sentenciou a ser espancado. Os verdugos se preparavam para o atar ao sol, mas o santo declarou que se sentia com valor suficiente para resistir ao suplício sem que o atassem. Simplesmente, pediu permissão de tirar seu hábito de monge, para que não fosse tratado com o desprezo que só seu corpo merecia. Tirando, pois, o hábito, se estendeu no solo e permaneceu imóvel durante a tortura. O governador o ameaçou novamente com informar o rei sobre sua obstinação. Anastásio respondeu: "¿A quem devo temer: a um homem mortal, ou ao Deus que fez todas as coisas do nada?" O juiz lhe repetiu que sacrificasse ao fogo, ao sol e à lua. O santo replicou que nunca reconheceria como deuses às criaturas que Deus havia feito para o serviço do homem. O governador o mandou novamente para a prisão. O abade de Anastásio, ao receber a notícia de seu martírio, lhe enviou dois monges e ordenou que se fizessem orações por ele. O santo, que passava o dia acarretando pedras, tinha todavia forças para empregar grande parte da noite em oração. Um de seus companheiros o surpreendeu orando e se maravilhou ao vê-lo reluzente, como um espírito glorioso e rodeado de anjos, e chamou a outros presos para o mostrar. Anastásio estava encadeado a um malfeitor condenado por um crime público. Para não o molestar, o santo orava com a cabeça inclinada e com o pé junto ao de seu companheiro. Marzabanes fez saber ao mártir que o rei estava disposto a contentar-se com uma simples abjuração oral, e que o santo ficaria depois em liberdade de eleger entre a corte ou o convento. O governador lhe fazia notar que podia guardar em seu coração sua fé em Jesus Cristo, já que bastava que renunciasse a Ele de palavra em sua presença, em forma totalmente privada, "de sorte que não seria uma grande injúria a Jesus Cristo". Anastásio contestou que jamais representaria a comédia de renegar de Deus em aparência. Então, o governador lhe disse que tinha ordem de o enviar encadeado a Pérsia para comparecer ante o rei. "Não é necessário que me encadeies – replicou o santo-, que eu irei voluntária e gozosamente a sofrer por Cristo". No dia assinalado, o mártir partiu de Cesareia com outros dois prisioneiros cristãos, seguido por um dos monges que seu abade havia enviado. Dito monge foi quem escreveu mais tarde as atas de seu martírio. Uma vez chegados a Betsaloe de Assíria, perto do Eufrates, onde se achava o rei, os prisioneiros foram encerrados num calabouço, enquanto chegava a ordem de comparecer ante o soberano. Um legado do rei foi a interrogar ao santo, que respondeu assim a suas magníficas promessas: "Meu pobre hábito religioso é uma prova de que desprezo de todo o coração as vãs pompas do mundo. As honras e riquezas que me oferece um rei que morrerá em breve, não me tentam". Ao dia seguinte, retornou o legado e intentou dobrar ao santo com ameaças, mas este lhe disse tranquilamente: "Senhor, não gasteis inutilmente vosso tempo comigo. Pela graça de Cristo espero permanecer inconcutível. Fazei, pois, vossa vontade sem tardança". O legado lhe sentenciou a ser espancado à maneira persa. O castigo se repetiu durante três dias; ao terceiro dia o juiz ordenou que estendessem de costas ao mártir e que descarregassem sobre ele uma pesada prancha sobre que se achavam dois soldados. O corpo do mártir foi macerado até aos ossos. O legado de Cósroes, admirado ante a paciência e tranquilidade do santo, foi a informar novamente ao soberano. Durante a ausência do legado, o carcereiro, que era cristão, mas carecia de valor suficiente para renunciar a seu cargo, deixou entrar na prisão a quantos o desejavam. Os cristãos acudiram ao ponto; todos queriam beijar os pés e as cadeias do mártir e conservar como relíquias todos os objetos que haviam tocado seu corpo. O santo, confuso e indignado, tratou de impedir isto, mas não o conseguiu. Depois de infligir-lhe novos suplícios, Cósroes ordenou finalmente que Anastásio e todos os prisioneiros cristãos fossem executados. Os dois companheiros de Anastásio e outros sessenta e seis cristãos foram estrangulados em sua presença, um atrás de outro. Anastásio, com os olhos fixos no céu, deu graças a Deus pela morte tão feliz que o esperava, e declarou que teria desejado um suplício mais longo; mas, vendo que Deus havia reservado para ele esse ignominioso castigo de escravos, o aceitou gozosamente. Os verdugos o estrangularam e depois o decapitaram. O martírio teve lugar em 22 de Janeiro do ano 628. O cadáver de Anastásio e os de seus companheiros foram atirados aos cães, mas estes deixaram intacto o corpo do mártir. Os cristãos o recolheram mais tarde e lhe deram sepultura no mosteiro de São Sérgio, a um quilómetro e meio do lugar de seu martírio. O sitio se chamava Sergiópolis (atualmente Rasapha, no Iraque). O monge que o havia assistido durante seu martírio se levou consigo o "colobium" do santo, quer dizer, sua túnica de linho sem mangas. Mais tarde, as relíquias de Santo Anastásio foram trasladadas a Palestina, depois a Constantinopla, e finalmente a Roma, onde ficaram depositadas na igreja de São Vicente. Esta é a razão porque os dois mártires são celebrados no mesmo dia. O sétimo Concílio Ecuménico, reunido contra os iconoclastas, aprovou o uso das imagens deste mártir que se conservavam e veneravam em Roma junto com sua cabeça.

90520 > Sant' Anastasio (Magundat) Martire in Persia 22 gennaio MR

80945 > Sant’ Anastasio di Asti Martire 22 gennaio

Beato António della Chiesa, religioso presbítero

BEATO ANTONIO DELLA CHIESA

Em Como, cidade de Lombardia (hoje Itália), beato António della Chiesa, presbítero da Ordem de Pregadores, que restabeleceu a vida cenobita em alguns conventos da Ordem, acompanhando com indulgência a debilidade humana e corrigindo-a com firmeza (1459). Nació de la noble familia Della Chiesa en San Germano (Piamonte, Italia) en 1394. Tenía ya una sólida preparación intelectual y moral cuando a los veintiún años viste el hábito de dominicano en el convento de Vercelli. Su formación filosófica y teológica la realizó en Venecia, y allí entró de lleno en el movimiento de la reforma. Fue prior en los conventos de Savona, Bolonia (1439), San Marcos de Florencia y Génova. Su trabajo se desenvolvió dentro de la Orden y fue varias veces vicario general de los conventos reformados ayudando al Maestro de la Orden Bartolomé Texier. Dejó un recuerdo hermoso de prior afable que corregía la debilidad humana con indulgencia y con firmeza. El papa Eugenio IV le encomendó llevar a la verdad a los católicos que se habían unido al antipapa Félix V. Consumido por la penitencia y los trabajos murió en Como el 22 de enero de 1459 y sus reliquias fueron llevadas en 1810 a la iglesia parroquial de San Germano, su lugar natal.

90753 > Beato Antonio Della Chiesa Domenicano 22 gennaio MR

São Barnardo, monge e bispo

No mosteiro de Romans, junto ao rio Isère, na região dos Alpes franceses, sepultura de são Barnardo, bispo de Viena, que, deixando o serviço do imperador Carlomagno, abraçou a milícia de Cristo, repartiu entre os pobres os bens recebidos de seu pai, construiu dois cenóbios, o de Ambronay e o de Romans, onde terminou seus dias (842).

38430 > San Bernardo di Vienne Vescovo 22 gennaio MR

• Domingo de Sora, Santo
Abade

Domingo de Sora, Santo

Domingo de Sora, Santo

Martirológio Romano: Em Sora, cidade do Lácio (hoje Itália), santo Domingo, abade, que fundou alguns mosteiros em diversas partes de Itália e, com seu anseio de reforma, conduziu a outros a uma vida regular (1031). Nos arquivos de Foligno de Etrúria, cidade natal de Santo Domingo, se afirma que existe o costume de invocar sua proteção contra os raios, mas não se indica qual é a origem desta prática. Talvez se trata de algum incidente ocorrido nos primeiros anos da vida de Santo Domingo, já que os documentos só falam dele, a partir do momento em que tomou o hábito. Domingo consagrou toda sua atividade a fundação de igrejas e mosteiros beneditinos em várias partes de Itália; em Scandrilia, Soya, Sangro e outras cidades. Segundo parece, em cada novo mosteiro nomeava a um abade, de sorte que ficava livre para recomeçar sua tarefa em outro sitio. Nos intervalos entre as diferentes fundações, Santo Domingo se consagrava à oração, até que Deus lhe dava a conhecer o sitio onde queria que fundasse o próximo mosteiro. No meio desta vida tão ocupada, o santo encontrava todavia tempo para trabalhar com as almas, e mais de uma vez o céu ratificou com surpreendentes milagres seus esforços pela conversão dos pecadores. Um monge chamado João, discípulo e constante companheiro seu, nos deixou uma narração de ditos milagres, de alguns dos quais foi provavelmente testemunha ocular. Santo Domingo morreu em 1031, aos oitenta anos de idade, em Sora.

90909 > San Domenico di Sora Abate 22 gennaio MR

Santos Francisco Gil de Federich e Mateo Alonso de Leziniana

religiosos presbíteros e mártires

SAN FRANCISCO GIL

Em Tonquín (hoje Vietname do Norte), santos Francisco Gil de Federich e Mateo Alonso de Leziniana, presbíteros da Ordem de Pregadores e mártires, que depois de uma infatigável pregação do Evangelho foram encarcerados durante o reinado de Trinh Doanh e, feridos com espada, obtivessem uma morte gloriosa por Cristo (1745).

SAN FRANCISCO GIL DE FREDERIC DE SANS

Oriundo de Tarragona, España; sus padres le dieron esmerada formación en la fe. En su adolescencia definió su vocación al sacerdocio al cursar estudios en Barcelona y Orihuela; recibió la ordenación sacerdotal en Urgel. Fue docente de novicios en Barcelona. Solicitó evangelizar en tierras de Oriente y, aprobada su solicitud, embarcó a Filipinas. Después se le envió a la isla filipina de Luzón, donde predicó en las poblaciones de Bataán y Pangasinán; para un mejor desempeño de su misión aprendió las lenguas nativas. Fue designado secretario del padre provincial en Manila. Tiempo después lo autorizaron para misionar en Tonkin (actual territorio de Vietnam). Aún con las persecuciones, evangelizó, administró los sacramentos y atendió, física y espiritualmente, a los enfermos, siempre preparándose con penitencia, oración y estudio. Realizó ardua misión pastoral hasta ser aprehendido y conducido a un barco con otros prisioneros cristianos, al verlos expresó: "Ya me hicieron prisionero, ¿por qué llevan presos a éstos? Suéltenlos", entonces los guardias, admirados, de súbito liberaron a los otros cautivos. Francisco permaneció en cautiverio ocho años, padeció maltrato, humillaciones y enfermedades; pese a todo desarrolló vasta actividad apostólica, convirtiendo su cárcel en una misión. La feligresía cristiana pretendió pagar por su rescate, pero él se opuso diciendo: "... Jamás consentiré que se gaste una sola moneda para librarme de morir por Dios Nuestro Señor". Los paganos, con torturas y amenazas, intentaron hacerlo apostatar sin lograrlo, y fue condenado a morir decapitado. Algunos discípulos conservan como reliquia pañuelos con los que enjugaron la sangre del mártir, al que dieron cristiana sepultura.

SAN MATEO ALONSO DE LECINIANA

Nació en Nava del Rey (Valladolid, España). Su vida se conoce a partir de su juventud, cuando sintió el llamado a la vida religiosa e ingresó al convento dominico de la Santa Cruz de Segovia, hasta recibir la ordenación sacerdotal. Enviado a ejercer su ministerio en el Colegio de Santo Tomás, en Manila (Filipinas), zarpó a las misiones de Tonkín (Vietnam), donde llegó, después de azaroso viaje (1732). Aprendió la lengua vietnamita en Trung-Iing; ahí desempeñó intensa labor evangelizadora durante diez años, librando -con ayuda de la feligresía- su captura. Estimado por su entrega y amor a los nativos. Fue delatado y aprehendido al celebrar la santa misa. Ahí mismo fue torturado y herido de una lanzada en su costado; aun así lo embarcaron hacia Nam-dinh, con varios catequistas. Pese a pagar rescate no lo liberaron, enviándolo a Hanoi. Encadenado permaneció cuarenta días en prisión, evangelizando prisioneros paganos y exhortando a los cristianos a avivar su fe. Al ser sometido a juicio se le quiso obligar a pisar la cruz. "He venido para enseñar a los hombres a amar y adorar a Dios representado en la cruz, ¿cómo, pues, voy a cometer el crimen de pisarla?". Condenado a muerte en Hanoi, exhaló su último suspiro amarrado a una estaca.

90887 > Santi Francesco Gil de Federich e Matteo Alfonso de Leciniana Sacerdoti domenicani, martiri 22 gennaio MR

São Gaudêncio, bispo

SAN GAUDENCIO

Martirológio Romano:Na cidade de Novara, na Ligúria (hoje Itália), são Gaudêncio, a quem se considera o primeiro bispo desta sede (c. 418). La ininterrumpida tradición de la Iglesia de Novara –basada sobre todo en el testimonio de las dos listas episcopales más antiguas, los dípticos, redactados en el siglo XI–, recuerda al confesor Gaudencio como el primer obispo de la diócesis, cuya institución se remonta a finales del siglo IV. Sin embargo, la primera noticia históricamente documentada sobre el protoobispo y su culto es de la época longobarda (729), aunque hasta el 841 no se tiene el testimonio de una iglesia dedicada a él, en la que se custodiaban sus reliquias. La Vita medieval de Gaudencio – compuesta probablemente entre finales del siglo XI e inicios del XII, en el clima de la reforma de la Iglesia y teniendo en cuenta que en tierra lombarda no se habían apagado del todo los ecos de la predicación patarina1- presenta al primer obispo de Novara como originario de Ivrea. El hagiógrafo, que dice que escribe «apoyándose en los méritos del papa León» (León IX, uno de los promotores de la reforma), narra que en Novara el joven fue discípulo del sacerdote Lorenzo. Cayendo víctima este último de la reacción pagana, Gaudencio se trasladó a Milán, donde fue notario de san Martín de Tours. Inmediatamente, durante la persecución ariana, acompañó al obispo Eusebio de Vercelli en su exilio palestino de Escitópolis. De regreso a Novara, Gaudencio comenzó una vida en común con algunos discípulos. Poco tiempo después, el obispo Ambrosio, mientras volvía a Milán desde Vercelli, no tuvo más remedio que detenerse en Novarra –ya que llegado aquí, su caballo se negó a continuar el camino- para encontrar a Gaudencio, quien le predijo el episcopado: Gaudencio respondió que no sería Ambrosio quien lo consagraría. Poco tiempo después, los novares pidieron al emperador –sin que existiese simonía- que nombrase obispo a Gaudencio, quien fue consagrado por Simpliciano, sucesor de Ambrosio. Gaudencio gobernó la diócesis durante veinte años (según la tradición de 498 al 518), predicando, realizando conversiones y milagros, construyendo iglesias y monasterios, y convirtiéndose en padre de muchas comunidades. Presintiendo cercana la muerte, reunió al pueblo y al clero cristiano y, esta vez sin ninguna intervención imperial, nombró personalmente a su sucesor, Arabio, «para que no hubiese discordias en la elección del pastor». Tras su muere, el 22 de enero, su cuerpo permaneció incorrupto milagrosamente por seis meses, a la espera de que acabasen los trabajos de la basílica que él inició en las afueras de la ciudad, en la que fue sepultado el 3 de agosto. Junto a su tumba se dieron curaciones, en particular la de una mujer romana poseída por el demonio. El culto a Gaudencio está ininterrumpidamente testimoniado a partir de la época carolingia. La iconografía representa a Gaudencio con los tradicionales ornamentos pontificales.

Fuente: Diccionario de los Santos, Volumen I
Escrito por Claudio Leonardi,Andrea Riccardi,Gabriella Zarri
Editorial San Pablo, 2000
ISBN 8428522588, 978842852258

1 Herejía Patarina: movimiento reformista surgido en el norte de Italia (Lombardía) en el curso del siglo XI, que tuvo por finalidad lograr una renovación de las costumbres del clero, basándose para ello en la promoción de la vida ascética. Sus propuestas fueron acogidas favorablemente con la llegada al pontificado del ex – patarino, Anselmo de Baggio, como Alejandro II (1061-1073) y principalmente durante el papado de Gregorio VII (1073-1085) quien recogió muchas de sus propuestas reformistas. Sin embargo, la comunidad patarina no tardó en radicalizar sus posturas al rechazar la validez de los sacramentos impartidos por clérigos considerados indignos como en adoptar las ideas milenaristas y dualistas vigentes por entonces. Ello motivó que el papa Gregorio VII endureciera su postura con los patarinos para luego condenarlos. Si bien la comunidad patarina desapareció a mediados del s. XII, sus ideales fueron recogidos por muchos otros en los siglos venideros.

31000 > San Gaudenzio Vescovo 22 gennaio MR

 

Guillermo José Chaminade, Beato

Guillermo José Chaminade, Beato

Martirológio Romano: Na cidade de Bordéus, em França, beato Guillermo José Chaminade, presbítero, que trabalhou audazmente com grande zelo pastoral durante os tempos de perseguição e desejoso de atrair os laicos à devoção à Santíssima Virgem María, e para favorecer as Missões, fundou o Instituto das Filhas de María Imaculada e a Sociedade de Maria (1850). Etimologia: Guillermo = Aquele que é um protetor decidido, é de origem germânica. Nasceu em Périgueux (França) em 1761: era o décimo quarto filho de uma família profundamente cristã, que teve a alegria de ver quatro filhos sacerdotes. Em 1771 ingressou no Seminário Menor de Moussidan, onde, quatro anos mais tarde, faz votos privados de pobreza, castidade e obediência. Recebeu a Ordenação sacerdotal em 1785. Em 1790, depois do inicio da Revolução Francesa, se transferiu para Bordéus e ali passou a maior parte de sua vida. Em 1791 se negou a jurar a Constituição Civil do Clero e exerceu o ministério sacerdotal clandestinamente, pondo sua vida em continuo perigo. Neste período conhece a Venerável María Teresa Charlotte de Lamourous (1754-1836), que se tornou uma de suas mais estreitas colaboradoras e que ele ajudou a fundar a Obra de Misericórdia de Bordéus para a proteção das jovens. Em 1795 se dedicou a acolher na diocese a sacerdotes que, havendo feito o juramento constitucional, desejavam reconciliar-se com a Igreja. Atendeu neste ministério cerca de cinquenta sacerdotes. Em 1797 se viu obrigado a fugir para Zaragoza (Espanha), onde permaneceu durante três anos. Ali, junto à Virgem de Pilar, forjou suas convicções mariano-apostólicas e recebeu a inspiração de fundar uma família de laicos e religiosos à Virgem Maria. Em Novembro de 1800 regressou a Bordéus e intentou reorganizar sobre bases novas a Congregação Mariana, para ser uma instituição laical que depois, em 1810, se tornou o Primeiro Instituto Secular do Mundo. Se esforçou por dar a seus membros uma sólida formação religiosa e orientá-los para objetivos apostólicos bem precisos, exortando-os a oferecer à sociedade indiferente y descristianizada o exemplo de um povo de santos, como fizeram os cristãos da Igreja primitiva. Esta Congregação foi a base de sua incansável atividade evangelizadora, orientada para a cristianização de França. Chaminade foi considerado um precursor da participação ativa dos laicos na vida da Igreja. Nestes anos cuidou também da reorganização da diocese de Bazas, da qual foi nomeado Administrador Apostólico. Em 1801 a Santa Sede o nomeou missionário apostólico, o que lhe constituiu a confirmação oficial de suas instituições sobre a Igreja desse novo tempo. O Padre Chaminade concebeu seu ministério e a Congregação Mariana, como uma missão permanente e estável, orientada para a formação na fé, com novos métodos e trabalhando em íntima aliança com Maria. Em 1816, juntamente com a venerável Adèle de Batz de Trenquelléon (1789-1828), fundou em Agen o Instituto das Filhas de María Imaculada e, no ano seguinte, em Bordéus, a Companhia de Maria. Seus primeiros membros, que com o tempo se chamariam marianistas, eram congregados marianos, mulheres e homens, que queriam responder ao Senhor com uma entrega mais radical, como prolongando seu compromisso batismal e sua consagração à Virgem María. Os dois Institutos se desenvolveram rapidamente em França e, em 1839, receberam o "decretum laudis" do Papa Gregório XVI. Dado que a educação era uma necessidade prioritária nesta época, os dois ramos de Marianistas dedicaram-se às escolas primárias, secundárias e de artes e ofícios, unindo a educação moral à formação na fé. Nasceram assim mesmo algumas escolas, mas a Revolução de 1830 fez com que não prosperassem. Entretanto, o Padre Chaminade se dedicou especialmente a redigir as Constituições e escrever importantes circulares sobre a Congregação – “Aliança com María e a vida religiosa marianista”. As comunidades e as obras continuavam crescendo em França, depois na Suíça (1839) e nos Estados Unidos de América (1849). A partir de 1836 as Filhas de María Imaculada, puseram em prática o desejo de sua fundadora, falecida em 1828, criaram escolas rurais no Sul este de França, asseguraram assim mesmo a instrução e educação cristã das jovens e a promoção da mulher. Os últimos dez anos de sua vida constituíram para ele um período de dura prova: dificuldades na saúde, problemas financeiros, defecção de alguns discípulos, incompreensão e desconfianças, obstáculos no exercício de sua missão de fundador. Mas tudo foi enfrentado com grande confiança em María, fiel a sua consciência e à Igreja, repleto de fé e de caridade. Morreu em paz, rodeado de muitos de seus filhos, junto à capela da Magdalena em Bordéus, no dia 22 de Janeiro de 1850. Foi beatificado por S.S. João Paulo II em 3 de setembro de 2000 em Bordéus, França.

38475 > Beato Guglielmo Giuseppe Chaminade Sacerdote 22 gennaio MR

Beato Guillermo Patenson, presbítero e mártir

Na cidade de Londres, em Inglaterra, beato Guillermo Patenson, presbítero e mártir, que durante o reinado de Isabel I foi condenado à morte por ser sacerdote. Estando na prisão, reconciliou com a Igreja a outros seis companheiros de cadeia, completando seu martírio en Tyburn, onde foi esquartejado (1592).

 


38460 > Beato Guglielmo Patenson Sacerdote e martire 22 gennaio MR

 

• Ladislau Batthyány-Strattmann, Beato
Médico Laico

Ladislao Batthyány-Strattmann, Beato

Ladislao Batthyány-Strattmann, Beato

Martirológio Romano: Em Viena, capital de Áustria, beato Ladislao Batthyány-Strattmann, que, sendo pai de família, deu testemunho do Evangelho com a santidade de sua vida e de suas obras, tanto no ambiente familiar como na sociedade civil. Honrou como cristão o nome e a dignidade de médico, entregue com toda caridade a cuidar dos enfermos, para os quais fundou um hospital em que somente acolha aos pobres e miseráveis, deixando de lado todo género de vaidade (1931). Nasceu em 28 de outubro de 1870 em Dunakiliti (Hungria), sexto filho de uma família da antiga nobreza húngara. Em 1876 a família mudou-se a Kittsee Köpcseny, atualmente em Áustria, por causa do permanente perigo de enchentes do Danúbio. Quando tinha doze anos perdeu a sua mãe, que morreu com a idade de trinta e nove anos. Esse facto deixou uma profunda marca em seu espírito. A miúdo dizia: "Serei médico e curarei gratuitamente aos enfermos pobres". Depois dos estudos de secundária, tardou vários anos antes de eleger profissão. Seu pai queria que se dedicasse a administrar o património familiar; por isso, se inscreveu na faculdade de Agraria, na universidade de Viena. Estudou também química, física, filosofia, literatura e música. Em 1896 começou os estudos de medicina na universidade de Viena e em 1900 obteve o doutorado. Casou-se em 10 de novembro de 1898 com a condessa María Teresa Coreth, uma mulher de profunda religiosidade. O matrimónio foi muito feliz. Deus os bendisse com treze filhos. Em 1902 Ladislao fundou um hospital privado em Kittsee, com 25 camas, onde trabalhou como médico. Ao inicio era médico general; logo se especializou como cirurgião e, mais tarde, sobretudo como oculista. Durante a primeira guerra mundial, o hospital foi ampliado a 120 camas para a cura dos soldados feridos. Depois da morte de seu tio Odón Batthyány-Strattmann, em 1915, Ladislao herdou o castelo de Körmend (Hungria), e também o título de "príncipe", assim como o apelido Strattman. Em 1920 a família mudou-se de Kittsee a Körmend e numa parte do castelo montou um hospital, sobretudo para sua atividade de oculista. Neste campo, Ladislao chegou a ser um grande especialista, famoso tanto na sua pátria como no estrangeiro. Muitos pobres de Körmend,mas também de outras regiões, lhe pediam sua ajuda e seu conselho. Ele os curava gratuitamente. Como "preço" pela terapia e os cuidados, lhes pedia que rezassem um padre nosso por ele. Também sua farmácia lhes proporcionava gratuitamente os medicamentos. A miúdo, inclusive, lhes dava dinheiro para suas necessidades. Ladislao não só se preocupava da saúde física, mas sobretudo do bem espiritual de seus pacientes. Antes das operações invocava, juntamente com os enfermos, a bênção de Deus. Estava convencido de que como médico só dirigia a operação, pois a cura era um dom do Senhor. Se sentia instrumento nas mãos de Deus. Quando os enfermos saiam do hospital, lhes dava imagens e um livrinho titulado "Abre los ojos y ve", para os ajudar na sua vida religiosa. Muitos de seus pacientes, e de seus familiares, o consideravam já um santo. Ladislao e sua mulher se esforçaram sempre por educar cristãmente a seus filhos. Todos os dias a família participava na santa missa, depois da qual Ladislao lhes dava uma breve instrução cristã, e lhes dava uma tarefa concreta que deviam realizar como uma boa obra. Pela tarde,rezava o rosário em família e logo conversavam sobre as atividades do dia e a tarefa assinalada. Sua fé se mostrou firme quando se viu afectado por uma enfermidade grave. À sua filha Lilli lhe escreveu desde o hospital Löw, em Viena: "Não sei por quanto tempo Deus me dará este sofrimento. Antes me dava uma grande alegria na vida; por isso, agora, aos sessenta anos, devo aceitar também os tempos difíceis com gratidão". A sua irmã lhe dizia: "Sou feliz. Sofro muitíssimo, mas amo minhas dores e me consola o facto de que os suporto por Cristo". Morreu em 22 de Janeiro de 1931, em Viena, depois de catorze meses de graves sofrimentos, com fama de santidade. Foi beatificado por S.S. João Paulo II em 23 de março de 2003. Reproduzido com autorização de Vatican.va

91481 > Beato Laszlo Batthyany-Strattmann 22 gennaio MR

90764 > Beata Maria Mancini Madre e monaca 22 gennaio MR


90898 > Sant' Olcese (Ursicino) Vescovo 22 gennaio

78950 > Santa Teodolinda Regina dei Longobardi 22 gennaio

• Valero (Valério), Santo
Bispo de Zaragoza

Valero (Valerio), Santo

Valero (Valério), Santo

Martirológio Romano: Comemoração de são Valério ou Valero, bispo de Zaragoza, na Hispânia Tarraconense (hoje Espanha), que tomou parte no primeiro Concílio de Illiberis e, conduzido a Valência junto com são Vicente, morreu no desterro (305/315). Os nomes de Valeriano, Valério e Valero procedem da nobre estirpe romana dos Valérios, e derivam do verbo valere, de onde procede também o nome de Valentim. Em todos eles subjaz a ideia de valente, forte, eficaz, vigoroso. São Valero, foi eleito bispo de Zaragoza, em 290, e dedicou sua vida a pregar a fé cristã e evangelizar a seus fieis. Havia nascido em Zaragoza e morreu desterrado em Anet (Eure e Loira), no ano 315. Seu biógrafo, o poeta cristão-romano Prudêncio, conta-nos que pertencia à família consular dos Valérios. Alcançou uma longa longevidade.Teve de resistir durante seu episcopado, a perseguição de Diocleciano e Maximiano. Mas digno herdeiro da tradição de força dos cristãos, sabendo, como os mártires que o haviam precedido, que estava arriscando sua vida, não deixou nunca de pregar e de reconfortar aos perseguidos. É o santo patrono da cidade de Zaragoza. Chegou a ouvidos de Daciano, governador de Hispânia, que o bispo Valero e seu diácono Vicente pregavam abertamente a fé cristã. Mandou detê-los e conduzi-los carregados de cadeias a Valência, onde ele residia. Não se arredou Valero ante Daciano; mas este, que entendia que fazer mártires cristãos fortalecia a fé que pretendia desarraigar, em vez de a debilitar; e não desejando assanhar-se com um pobre ancião, condenou-o ao desterro, retendo preso em Valência a seu discípulo e diácono Vicente, a que cruelmente martirizou. Estrela Ver história deste facto, na primeira biografia acima transcrita. De sua vida foram-nos transmitido poucos dados, o que não é estranho, tendo em conta que estamos nos inícios do século IV. Os últimos anos de seu episcopado não podia cumprir com o cargo da pregação, por um problema na língua, pelo que foi chamado "o tartamudo". Mas encontrou um magnífico ajudante no diácono Vicente, São Vicente Mártir, que foi trazido por seus pais desde Huesca, para que o educasse. Como dissemos anteriormente nesta época, em princípios do século IV, todo o cristão era uma clara ameaça para o império romano e Diocleciano e Maximino desencadearam uma cruel perseguição contra a Igreja, principalmente contra bispos, presbíteros e diáconos. Valero e Vicente foram levados prisioneiros a Valência para ser julgados por um tribunal. Vicente encontrou o martírio e Valero foi desterrado a Enate, povo próximo a Barbastro. Como São Valero por seu problema de locução, não se pronunciou ante o tribunal valenciano, tomou Vicente a palavra e dirigiu sua atenção principal para ele, e pagou com a vida seu discurso, sendo São Valero desterrado. Sabemos que esteve presente no primeiro Concílio espanhol de que existe notícia: o de Elvira, em Granada. Prudêncio, em seu Peristéphanon nos diz que Vicente, natural de Huesca e martirizado em Valência era seu diácono. Juntos foram presos em Zaragoza e o acompanhou no seu cativeiro até à cidade de Turia durante a perseguição de Diocleciano, e onde salvou a vida, talvez em vista de sua velhice. Houve mais de um bispo césar-Augustino com o nome de Valero, na Idade Antiga. E não há dúvida - pelas Atas do Concílio de Elvira - acerca de que era um Valero que governava a diocese Cesar-augustina no começo do século IV. Valero se retirou ao povo de Anet, onde se entregou uns doze anos à oração e penitência no templo que havia feito edificar em honra de seu diácono o mártir Vicente, uma vez conhecido seu martírio, até seu falecimento no ano 315. Morreu cheio de anos e méritos. Seu corpo foi sepultado perto de Anet, no castelo de Strada, de onde foi trasladado a Rota em 1065 e dali a Zaragoza em 1170 por ordem do rei Afonso II de Aragão. Depois da invasão muçulmana, quando acabava de nascer o Reino de Aragão, chegaram noticias de que se haviam descoberto seus restos nos Pirenéus. Se supôs que o bispo havia sido exilado àquelas terras pouco hospitalárias. Em 1050, o que se acreditou que era seu corpo venerável foi levado à sede episcopal de Roda de Isábena, então cabeça eclesial de Aragão. Suas relíquias, então muito veneradas e solicitadas, sofreram várias mudanças, sobretudo durante a ocupação de Espanha pelos árabes. Estiveram primeiro no castelo de Estrada e posteriormente foram trasladados para Roda de Isábena, então cabeça eclesial de Aragão. Quando as tropas de Afonso I e de Gastón de Bearn entraram em Zaragoza em 1118, a restauração da diocese cristã exigia a presença física das relíquias de São Valero. O capítulo de Roda foi generoso e enviou, em sucessivos momentos, primeiro um braço e, mais tarde, em 1170, já sob o cetro de Afonso II, o crânio do bispo confessor. Quando Dom Pedro de Luna foi eleito papa, presenteou a Seo, em 1397, o relicário para guardar o crânio do bispo patrono e protetor de Zaragoza. Feito por ourives e esmaltadores da oficina de Avinhão, em prata sobredourada e com pedrarias, é uma das melhores peças góticas que guarda Aragão Um retrato de São Valero, que reproduz os rasgos de Bento XIII, se guarda no Museu Capitular de Zaragoza. Sua festividade se celebra o dia 29 de Janeiro na cidade de Zaragoza, sendo este dia o postre popular de todos os zaragozanos o típico "Roscón de San Valero". Já é tradição que na praça do Pilar se reparte cada ano um grande roscón benzido e repartido entre 10.000 pessoas e que se coloca às 10 da manhã na Praça do Pilar. Comentários ao autor: jmarti@ciberia.es

91881 > San Valerio Vescovo e martire 22 gennaio MR

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  • Por enquanto, vou mantendo esta parte final, que retirarei ou modificarei, quando o entender.
  • WWW.ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL
    WWW. SANTIEBEATI.IT
  • Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral,; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.
    NOTA INFORMATIVA: Como já devem ter reparado, de vez em quando, segundo a sua importância há uma exceção da 1ª biografia, (ou biografias do Livro Santos de Cada Dia – já traduzidas – por natureza) que mais sobressaem, – quando se trate de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular – todos os restantes nomes surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO.
    As minhas desculpas e obrigado.
    Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
    email: aarfonseca0491@hotmail.com
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