segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Nº 1173-2ª Página - EVANGELHO, SEGUNDO S. MATEUS - ANO B – 23 DE JANEIRO DE 2012

Nº 1173-2ª Página

(Continuação (27)

LIVRO QUINTO
 
A BOA NOVA DA PAIXÃO E RESSURREIÇÃO DE JESUS:
 
 
NARRAÇÃO DA PAIXÃO
 
 
27Chegada a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes e anciãos do povo reuniram-se em conselho contra Jesus, para O matarem. E, manietando-O levaram-n’O ao governador Pilatos
 
 
Remorso de Judas Então Judas que O entregara, vendi que Ele tinha sido condenado, foi tocado pelo remorso e devolveu as trintas moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo: «Pequei, entregando sangue inocente». Eles replicaram: «Que nos importa? Isto é lá contigo». Atirando as moedas para o santuário, ele saiu e foi-se enforcar. Os príncipes dos sacerdotes, apanhando as moedas, disseram: «Não é lícito lançá-las no tesouro, pois são preço de sangue». Depois de terem deliberado, compraram com  elas o «campo do oleiro» para servir de cemitério aos estrangeiros. Por tal razão, aquele campo é chamado até ao dia de hoje «Campo de Sangue». Cumpriu-se, assim, o que fora dito pelo profeta Jeremias: «Tomaram as trinta moedas de prata, preço em que foi avaliado Aquele que os filhos de Israel avaliaram, e deram-nas pelo campo do oleiro, como o Senhor me havia ordenado».
 
 
Jesus perante o tribunal romanoJesus foi conduzido à presença do governador, que Lhe perguntou: «És Tu o Rei dos Judeus?» Jesus respondeu: «Tu o dizes». Mas, ao ser acusado pelos príncipes dos sacerdotes e anciãos, nada respondeu: Disse-Lhe então, Pilatos: «Não ouves tudo o que dizem contra Ti?» Mas Ele não respondeu coisa alguma, de modo que o governador estava muito admirado. Ora, por ocasião da festa, costumava o governador conceder liberdade a um  prisioneiro à escolha do povo. nessa altura havia um preso afamado, chamado Barrabás. Pilatos disse ao povo, que se encontrava reunido: «Qual quereis que vos solte, Barrabás ou Jesus, chamado Cristo?» Ele sabia que O tinham entregado por inveja. Enquanto estava sentado no tribunal, a mulher mandou-lhe dizer: «Não te imiscuas no caso deste justo, porque muito sofri hoje em sonhos, por causa d’Ele». Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram a multidão a que pedisse Barrabás e provocasse a perda de Jesus. Tomando a palavra o governador inquiriu: «Qual dos dois quereis que vos solte?» Eles responderam,: «Barrabás!» Pilatos disse-lhes: «Que hei-de fazer então de Jesus, chamado Cristo?» Responderam todos: «Seja crucificado!» Pilatos insistiu: «Que mal fez Ele?» Mas eles gritavam cada vez com mais força: «Seja crucificado!”» Pilatos, vendo que nada conseguia e que o tumulto aumentava cada vez mais, mandou vir água e lavou as mãos em presença da multidão, dizendo: «Estou inocente do sangue deste justo: Isso é convosco». E todo o povo respondeu: «Que o seu Sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos!» Soltou-lhes então Barrabás; quanto a Jesus depois de O mandar açoitar entregou-Lho para ser crucificado.
 
 
Coroação de espinhosEntão os soldados do governador conduziram Jesus para o pretório e reuniram toda a corte junto d’Ele. despiram-n’O, envolveram-n’O com uma clâmide escarlate e, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha sobre a cabeça, bem como uma cana na mão direita. Dobrando o joelho diante d’Ele, escarneciam-n’O, dizendo: «Salve, ó Rei dos Judeus!» E, cuspindo-lhe no rosto, tomavam a cana e batiam-Lhe na cabeça. Depois de O terem escarnecido, tiraram-lhe a clâmide, vestiram-Lhe as Suas roupas e levaram-n’O para ser crucificado.
 
Crucifixão de Jesus – À saída, encontraram um  homem de Cirene, chamado Simão, e obrigaram-no a levar a cruz de Jesus. Quando chegaram a um lugar chamado Gólgota, isto é, «lugar da caveira», deram-Lhe a beber vinho misturado com fel; mas, provando-O, não quis beber. Depois de O terem crucificado, repartiram entre si as Suas vestes, tirando-as à sorte, e ficaram ali sentados a guardá-Lo. Por cima da Sua cabeça, puseram um escrito indicando a causa da Sua condenação: «ESTE É JESUS, O  REI DOS JUDEUS». Foram crucificados com Ele dois salteadores, um à direita e o outro à esquerda. Os que passavam injuriavam-n’O meneando a cabeça e dizendo: «Tu que destruías o templo e em três dias o reedificavas, salva-Te a Ti mesmo; se és Filho de Deus, desce da cruz». Os príncipes dos sacerdotes com os escribas e anciãos também motejavam d’Ele, dizendo: «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo. Se é o rei de Israel, desça da cruz, e acreditaremos n’Ele. Confiou em Deus; Ele que O livre agora, se O ama, pois disse: «Eu sou o Filho de Deus»!» Até os salteadores, que com Ele estavam crucificados, O insultavam.
 
Morte e sepultura de Jesus – Desde a hora sexta, até à hora nona, as trevas envolveram toda a terra. E, cerca da hora nona, Jesus clamou em alta voz: «ELLI, ELLI LEMA SABACTHANI?» Isto é: «Meu Deus, Meu Deus, porque Me abandonaste?» Alguns dos que ali se encontravam, disseram ao ouvi-l’O: «Está a chamar por Elias». Um deles correu imediatamente, tomou uma esponja, embebeu-a em vinagre e, fixando-a numa cana, dava-lhe de beber. Mas os outros disseram: «Deixa, vejamos se Elias vem salvá-Lo!» E, clamando outra vez em alta voz, expirou. Então, o véu do templo rasgou-se em dois, de alto a baixo; a terra tremeu e as rochas fenderam-se; abriram-se os túmulos e muitos corpos de santos que estavam mortos, ressuscitaram, e, saindo, dos túmulos depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. O centurião, e os que com ele guardavam Jesus, vendo o tremor de terra e o que estava a acontecer, ficaram apavorados, e disseram: «Este era verdadeiramente o Filho de Deus!» Estavam ali, a observar de longe, muitas mulheres, que tinham seguido Jesus desde a Galileia e O serviram. Entre elas, estavam Maria de Magdala, Maria, mãe de Tiago, e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu. Ao cair da tarde veio um homem rico de Arimateia, chamado José, que também se tornara discípulo de Jesus. Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Pilatos ordenou que Lho entregassem. José tomou o corpo, envolveu-O num lençol limpo, e depositou-O num túmulo novo, que tinha mandado talhar na rocha. Depois, rolou uma grande pedra para a porta do túmulo e retirou-se. Maria de Magdala e a outra Maria estavam ali sentadas, em frente do sepulcro.
 
O sepulcro guardado – No dia seguinte, isto é, no dia seguinte ao da Preparação, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus foram ter com Pilatos e disseram-lhe: «Senhor, lembrámo-nos de que aquele impostor disse, ainda em vida: «Ressuscitarei depois de três dias». Ordena, pois, que o sepulcro seja mantido em segurança até ao terceiro dia, não venham os discípulos roubá-Lo e dizer ao povo: Ressuscitou dos mortos. E seria a última impostura pior do que a primeira». Pilatos respondeu-lhes: «Tendes à vossa disposição a guarda: ide, e guardai-O como entenderdes». E eles foram pôr o sepulcro a seguro, selando a pedra e postando a guarda.

(continua em 24/1/2012)


Transcrição de António Fonseca

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