sábado, 21 de janeiro de 2012

Nº 1171-1ª Página - (21-2012) - 21 de JANEIRO DE 2012 - SANTOS DE CADA DIA - 4º ANO

NOTA DE AUTOR:
A integração dos textos editados MMI IMP S.r.l./IMP BV – impressa na União Europeia (Ver blogue nº 1153 – 3/1/12) que se refiram a alguns dos Santos hoje incluídos, continuara a ser efetuada diariamente desde que eu possua as respectiva pagelas na Coleção de Histórias de Santos que nos inspiraram, intitulada “Pessoas Comuns – Vidas Extraordinárias” pelo que peço as minhas desculpas. AF. – HOJE, POR EXEMPLO serão incluídos como complemento na vida de INÊS E INÊS DE BEMIGANIM Santas Estrela
Nº 1171 – 1ª Página – 2012
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Será esta porventura, a nova imagem do €uro de agora em diante,
ao contrário…(?) – se calhar …
Feliz Ano de 2012
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• Nossa Senhora da Altagracia

Invocação Mariana

Nuestra Señora de la Altagracia

Nossa Senhora de la Altagracia

Padroeira de República Dominicana

Tem a República Dominicana duas invocações marianas: Nossa Senhora de la Merced, proclamada em 1616, durante a época da colónia, e a Virgem de la Altagracia (imagem acima), Protetora e Rainha do coração dos dominicanos. Seu nome: "de la Altagracia" nos recorda que por ela recebemos a maior graça que é ter a Jesus Cristo Nosso Senhor. Ela, como Mãe, continua sua missão de mediadora unida inseparavelmente a seu Filho. Os filhos de Quisqueya a chamam carinhosamente "Tatica, la de Higüey". Existem documentos históricos que provam que no ano de 1502, na Ilha de Santo Domingo, já se dava culto à Virgem Santíssima sob a invocação de Nossa Senhora de la Altagracia, cujo quadro pintado a óleo foi trazido de Espanha pelos irmãos Alfonso e António Trejo, que eram do grupo dos primeiros povoadores europeus da ilha. Ao mudar-se estes irmãos para a cidade de Higüey levaram consigo esta imagem e mais tarde a ofereceram à paróquia para que todos pudessem venerá-la. Em 1572 se terminou o primeiro santuário altagraciano e em 1971 se consagrou a atual basílica. A piedade do povo conta que a devota filha de um rico mercador pediu a este que lhe trouxesse de Santo Domingo um quadro de Nossa Senhora de la Altagracia. O padre tratou inutilmente de o conseguir por todas partes; nem clérigos nem negociantes, ninguém havia ouvido falar dessa invocação mariana. Já de volta a Higüey, o comerciante decidiu passar a noite numa casa amiga. Na sobremesa, com pena pela frustração que seguramente sentiria sua filha quando o visse chegar com as mãos vazias, compartilhou sua tristeza com os presentes relatando-lhes sua infrutuosa busca. Enquanto falava, um homem de idade avançada e longas barbas, que também ia de passagem, tirou de seu alforge um pequeno lenço enrolado e o entregou ao mercador dizendo-lhe: "Isto é o que você busca". Era a Virgem de la Altagracia. Ao amanhecer o ancião havia desaparecido envolto em mistério. O quadro de Nossa Senhora de la Altagracia tem 33 centímetros de largo por 45 de altura e segundo a opinião dos peritos é uma obra primitiva da escola espanhola pintada a finais do século XV ou muito ao principio do XVI. O lenço, que mostra uma cena do Natal, foi restaurado em Espanha em 1978, podendo-se apreciar agora toda sua beleza e seu colorido original, pois o tempo, com suas inclemências, o fumo das velas e o roçar das mãos dos devotos, haviam alterado notavelmente a superfície do quadro até fazê-lo quase irreconhecível. Sobre uma delgada tela aparece pintada a cena do nascimento de Jesus; a Virgem, formosa e serena ocupa o centro do quadro e seu olhar cheio de doçura se dirige ao menino quase despido que descansa sobre as palhas do presépio. A cobre um manto azul salpicado de estrelas e um branco escapulário fecha pela frente seus vestidos. María de la Altagracia leva as cores da bandeira Dominicana antecipando assim a identidade nacional. Sua cabeça, marcada por um resplendor e por doze estrelas, sustenta uma coroa doirada colocada delicadamente, acrescentada à pintura original. Um pouco retirado para trás, São José observa humildemente, mirando por cima do ombro direito de sua esposa; e ao outro lado a estrela de Belém brilha tímida e discretamente. O marco que sustenta o quadro é possivelmente a expressão mais refinada da ourivesaria dominicana. Um desconhecido artista do século XVIII construiu esta maravilha de ouro, pedras preciosas e esmaltes, provavelmente empregando para isso algumas das joias que os devotos hão oferecido a Virgem como testemunho de gratidão. A imagem de Nossa Senhora de la Altagracia teve o privilégio especial de haver sido coroada duas vezes; em 15 de Agosto de 1922, no pontificado de Pío XI e pelo Papa João Paulo II, que durante sua visita à ilha de Santo Domingo em 25 de Janeiro de 1979, coroou pessoalmente a imagem com uma diadema de prata sobre dourada, presente pessoal seu à Virgem, primeira evangelizadora das Américas. João Paulo II também visitou a Virgem em sua basílica em Higüey. Ver também Altagracia, Nossa Senhora de

 
SANTA INÊS

Virgem, mártir (304)

Inés, Santa

Inês, Santa

Martirológio Romano: Memória de santa Inês, virgem e mártir, que sendo ainda adolescente, ofereceu em Roma o supremo testemunho da fé, consagrando com o martírio o título de castidade. Obteve vitória sobre sua idade e sobre o tirano, suscitou uma grande admiração ante o povo e adquiriu uma maior glória ante o Senhor. Hoje se celebra o dia de sua sepultura (s. III/IV). Etimologia: Inês = aquela que se mantém pura, é de origem grega. Há muitos bons documentos sobre a existência desta mártir que viveu em começos do século IV e que foi martirizada aos doze anos, durante a feroz perseguição de Diocleciano. Sua popularidade e sua devoção fazem pensar que não são improváveis as lendas que se nos hão transmitido de boca em boca e também com escritos. Baseado numa tradição grega, o Papa Dâmaso fala do martírio de Santa Inês sobre uma fogueira. Mas parece mais certo o que afirma O poeta Prudêncio toda a tradição latina, quer dizer, que a jovenzita, depois de haver sido exposta à ignominia de um lugar de má fama por haver-se negado a sacrificar à deusa Vesta, foi decapitada. Assim comenta o facto Santo Ambrósio, ao que se lhe atribui o hino em honra de Agnes heatae virginis: “¿Em um corpo tão pequeno havia lugar para mais feridas? As meninas de sua idade não resistem ao olhar irado de seus pais, e as faz chorar a picada de uma agulha: mas Inês oferece todo seu corpo ao golpe da espada que o verdugo descarrega sobre ela”. Em redor de sua imagem de pureza e de constância na fé, a lenda há tecido um acontecimento que tem o mesmo origem da história de outras jovens mártires: Ágata, Lúcia, Cecília, que também encontram lugar no Canon Romano da Missa. Segundo a lenda popular, foi o próprio filho do prefeito de Roma o que atentou contra a pureza de Inês. Ao ser recusado, ele a denunciou como cristã, e o prefeito Sinfrónio a fez expor numa casa de má vida por haver-se negado a render culto à deusa Vesta. Mas Inês saiu prodigiosamente intacta dessa difamante condenação, porque o único homem que se atreveu a acercar-se a ela caiu morto a seus Mas o prefeito não se rendeu ante o prodígio e a condenou à morte. Um antigo rito perpetua a recordação deste exemplo heróico de pureza. Na manhã de 21 de Janeiro se benzem dois cordeirinhos, que depois oferecem ao Papa para que com sua lã sejam tecidos os pálios destinados aos Arcebispos. A antiquíssima cerimónia tem lugar na igreja de Santa Inês, construída por Constantina, filha de Constantino, em 345.

22350 > Sant' Agnese Vergine e martire 21 gennaio - Memoria MR

Ascolta da RadioVaticana:
Ascolta da RadioRai:
Ascolta da RadioMaria:

 
COMPLEMENTO
 
Quase tudo o que se sabe sobre Inês e sobre os milagres a ela associados provem da tradição e da lenda. Pensa-se que Inês terá vivido no tempo do Imperador Romano Diocleciano, que ordenou uma nova perseguição aos cristãos em 303. Apesar do édito imperial, Inês, então com 13 anos, declarou-se cristã e recusou-se a casar. Inês anunciou repetidamente que o seu único esporo era Cristo e ofereceu-se para o martírio. Por esta afronta, a menina foi levada a tribunal, interrogada e torturada. O perfeito ordenou-lhe que servisse os deuses pagãos no templo da deusa romana Vesta. Ameaçaram que seria queimada viva, mas mesmo assim recusou voltar-se contra Deus.
Perseverança na fé – De acordo com a lenda, o juiz mandou então Inês para um bordel, nua, para prazer de quem quisesse tirar-lhe a virgindade. Alguns relatos dizem que o seu cabelo cresceu tanto que cobriu a nudez. Na presença deste milagre, mesmo os maiores libertinos de Roma se recusavam a tocar-lhe. Finalmente, um jovem, o filho do perfeito, aproximou-se dela. Ao tentar deflorá-la foi atacado por súbita cegueira. mas Inês perdoou-lhe e ele recuperou a vista. O perfeito, enraivecido com estes milagres, ordenou que fosse decapitada, Inês morreu pela espada no que era então o estádio de Domiciano, agora Piazza Navona, onde está a Igreja de Santa Inês, em Roma. Durante a Idade Média, Inês tornou-se uma Santa extraordinariamente popular. Apesar de haver poucas provas factuais da sua vida, permanece um dos mais poderosos símbolos de martírio virginal na Igreja.
 
NO SEU RASTO
 
Ao perdoar ao filho do perfeito, Inês ajudou a transformar um ato danoso, num ato construtivo, e o seu agressor recuperou a vista.
Da mesma forma, séculos mais tarde, alguns oficiais ingleses e americanos que tinham sido feito prisioneiros durante a Segunda Guerra Mundial perdoaram aos seus captores alemães e ajudaram o mundo a ver os seus antigos inimigos com uma nova luz.  Após o fim da guerra, os antigos prisioneiros passaram, a encontrar-se regularmente. Em 1965 convidaram para essas reuniões três dos seus antigos captores. Durante a guerra, mesmo quando as condições no campo eram muito duras, esses três guardas tinham tratado os prisioneiros com dignidade e respeito. Os oficiais dos exércitos vencedores quiseram perdoar-lhes publicamente para que o mundo soubesse que esses antigos guardas tinham agido com honra. Atos de perdão como este lembram-nos de que o amor de Deus pode ajudar a ultrapassar as situações mais difíceis.
 
ORAÇÃO
 
Senhor, Tu que auxiliaste Inês de Roma a manter as suas convicções contra ameaças e desafios, tormentos e torturas, dá-nos força da nossa Fé. Tal como manifestaste nela o espírito de perdão aos que a atormentavam, concede-nos a sabedoria e a misericórdia para que possamos tratar com misericórdia aqueles que ofendem e difamam essa fé.Ámen.
(Oração contemporânea)

No período em que viveu Santa Inês (292-305)  ocorreram entre outros, os seguintes factos:
Reinado do Imperador Constantino (324-337); O Bispo Ambrósio de Milão populariza os hinos religiosos (386); Os romanos tomam a Arménia aos persas (297); Os livros começam a substituir os rolos (360).

• Josefa María de Santa Inês, Beata

Religiosa

Josefa María de santa Inés, Beata

Josefa María de Santa Inês, Beata

Martirológio Romano: No mosteiro de Benigamin, na região de Valência, em Espanha, beata Josefa María de santa Inês, virgem, da Ordem das Descalças de Santo Agostinho (1696). Foi batizada com o nome de Josefa Teresa. Seus pais eram humildes campesinos católicos. Se sabe que ainda menina ficou órfã de pais. Foi servente em casa de um tio, de que suportou maus tratos. Era analfabeta, e não aprendeu outra língua além do valenciano. Padecia epilepsia, e daqui que era mal vista pelo povo. Desde os catorze anos teve visões que continuariam de por vida; na primeira viu a Jesus Nazareno, pelo que ansiou ser monja; depois de vários intentos se incorporou às Agostinhas Descalças da Puríssima Conceição e São José, em sua terra natal. Desempenhou trabalhos como irmã leiga, dedicada a labores domésticos; cursou o noviciado em 1643; ao professar, em 1645, se lhe outorgou o nome de Josefa María de Santa Inês, pela pureza da mártir romana. Por causa de sua inocência, era chamada com carinho "a menina". Destacou por sua espiritualidade, extrema obediência ao realizar os serviços na cozinha ou no jardim, entre outros. Em seu árduo trabalho diário, estava imersa em Jesus Cristo; tinha contínuos êxtases e frequentes revelações. Deus a favoreceu com grande sensibilidade para o próximo; orava por quem o solicitava; suas preces pelas almas do purgatório eram permanentes, pois dizia que ela levava seus "carregamentos" e lhes oferecia suas penitências. Morreu em seu convento em 21 de Janeiro, celebração da mártir Inês de Roma. Foi beatificada por Leão XIII em 1888.

 

COMPLEMENTO
 
Inês nasceu em 1625 em Beniganim, uma cidade perto de Valência, na província de Andaluzia, no sul de Espanha. Batizada Josefa Maria Tudela, cresceu numa família pobre. Analfabeta, Inês começou a trabalhar muito cedo, como criada de uma tia. Era uma rapariga devota, dada a transes espirituais e visões místicas. Quanto tinha cerca de 18 anos, Inês recusou as propostas de um outro criado. Furioso, o pretendente tentou matá-la. A jovem, assustada, escapou incólume e resolveu refugiar-se num convento em Beniganim, que pertencia à Ordem dos Agostinhos e se regia por 2 princípios; simplicidade e pobreza. Determinada a iniciar uma vida nova, Inês tomou os hábitos em 1643
Refúgio – Nos antigos mosteiros existia uma hierarquia de classes. As mulheres mais cultas, geralmente de origem nobre, ocupavam-se da administração e as mulheres das classes inferiores tinham a seu cargo as tarefas mais árduas. Assim, Inês, que tomou o nome de Maria Josefa de Santa Inês, continuou a trabalhar como empregada doméstica. Começou também a ter diariamente visões de Jesus. Apesar de analfabeta, dominava a liturgia latina e participava ativamente nos cânticos e missas. Inês viveu fechada no mosteiro 52 anos. Conhecida pela sua devoção e austeridade (observava estritamente a regra de andar descalça todo o ano), ficou também famosa pelas suas profecias. Foi uma mulher sábia, cujo conselho espiritual era procurado tanto por ricos e poderosos como por pobres.
 
NO SEU RASTO
 
Inês soube perdoar mesmo àquele que a tinha tentado matar e essa experiência deu-lhe o amor e a sabedoria para oferecer consolo emocional e espiritual a todos os que a procuravam.
Uma palavra amiga, um conselho, um pouco de compaixão podem ser fundamentais para as pessoas vítimas de abusos. Quando alguém que sofre maus tratos físicos recorre ao hospital, médicos e enfermeiros têm um papel determinante no desenvolvimento desta situação. Um pouco de atenção, a disponibilidade para ouvir o paciente, conselho e encaminhamento podem ser fundamentais na resolução do problema,a. As pessoas maltratadas muitas vezes afirmam que a atenção e disponibilidade dos outros e a consciência de beneficiar de ajuda e apoio foram fundamentais para a recuperação do seu amor-próprio e dignidade. Rezemos para que nos seja concedida a perspicácia para reconhecer quem necessita da nossa ajuda e o conselho sábio que pode conduzir a uma solução do problema.
 
ORAÇÃO
 
Senhor, tende piedade de nós, porque, muito embora tenhais escondido coisas dos sábios e eruditos, sabemos que as revelastes aos que têm alma de criança. Concedei que sejamos crianças diante de Vós, deixando para trás o nosso orgulho, para que possamos conhecer o poder da Vossa sabedoria e do Vosso amor. Ámen.
(Oração contemporânea)

No período em que viveu Santa Inês (1625-1696) ocorreram entre outros, os seguintes factos:
D. João IV é aclamado Rei de Portugal (1640); É estabelecido em Timor o protetorado português (1703); O Taj Mahal é construído na Índia (1630-1652); Fahrenheit constrói o termómetro de mercúrio na Holanda (1714).

90163 > Beata Giuseppa Maria di Sant’Agnese (Giuseppa Teresa Albinàna) Vergine 21 gennaio MR

Santo Albano Roe, monge, e beato Tomás Green,

presbíteros e mártires

Também em Londres - Inglaterra, santo Albano Roe, da Ordem de São Bento, e beato Tomás Green, presbíteros e mártires, os quais, já anciãos, durante o reinado de Carlos I deram sua vida por Cristo, sendo enforcados em Tyburn depois de haver passado na cadeia dezassete anos o primeiro e catorze o segundo (1642).

92119 > San Bartolomeo Albano Roe Martire 21 gennaio MR

38385 > Beata Cristiana di Assisi 21 gennaio


38390 > Beata Cristiana di Assisi 21 gennaio

93932 > Beate Cristina, Maria Maddalena e Maria di Gesù Vergini mercedarie 21 gennaio

Beatos Eduardo Stransham e Nicolás Wheeler,

presbíteros e mártires

Na cidade de Londres, em Inglaterra, beatos Eduardo Stransham e Nicolás Wheeler, presbíteros e mártires, que, reinando Isabel I, foram condenados à morte por ser sacerdotes e sofreram o martírio em Tyburn (1586).

38415 > Beati Edoardo Stransham e Nicola Wheeler Sacerdoti e martiri 21 gennaio MR

Santo Epifânio, bispo

Em Pavia, cidade da Ligúria (hoje Itália), santo Epifânio, bispo, que em tempo das invasões bárbaras trabalhou esforçadamente a favor da reconciliação dos povos, na redenção dos cativos e na reconstrução da cidade arruinada (496).

SAN MEINRADO

38400 > Sant' Epifanio di Pavia Vescovo 21 gennaio MR

• Frutuoso, bispo, Augúrio e Eulógio, diáconos, Santos

Mártires

Fructuoso, obispo, Augurio y Eulogio, diáconos, Santos

Frutuoso, bispo, Augúrio e Eulógio, diáconos, Santos

Martirológio Romano: Em Tarraco (hoje Tarragona), cidade da Hispânia Citerior (hoje Espanha), paixão dos santos mártires Frutuoso, bispo, Augúrio e Eulógio, seus diáconos, os quais, em tempo dos imperadores Valeriano e Galieno, depois de haver confessado sua fé em presença do procurador Emiliano, foram levados ao anfiteatro e ali, em presença dos fieis e com voz clara, o bispo orou pela paz da Igreja, consumando seu martírio no meio do fogo, postos de joelhos e em oração (259).No Peristephanon do calagurritano Aurélio Prudêncio está presente como uma das glórias cristãs da Tarraconense ainda romana. O sexto hino feito de cinquenta e quatro estrofes de três versos de onze sílabas escritos nos alvores do século V, quando o poeta decide segundo sua própria confissão abandonar as honras mundanas para dedicar-se ao canto da glória de Deus feito em poema latino, ao expor a vida dos que sem excessivo apego a ela a deram por Jesus Cristo. Frutuoso foi bispo de Tarragona e morreu mártir, condenado a ser queimado na fogueira, acompanhado por alguns de seus ministros dois dos quais eram diáconos e com os nomes conhecidos de Augúrio e Eulógio. As Atas de seu martírio estão reconhecidas pelos estudiosos como das poucas que podem ser consideradas fieis até ao ponto de considerar a Frutuoso como "o proto-mártir hispano justificado ante a história" por sua autenticidade. Foi no tempo do imperador Valeriano; os cônsules eram Baso e Emiliano. Foi ao despontar de um dia de Janeiro. Chamaram à porta do bispo os enviados pelas autoridades que queriam vê-lo e julgá-lo por sua fé cristã já que se dedicava a dar instrução aos fieis e a estender aquela religião. Abriu a porta quando chamaram, ainda estava com as sandálias por atar. O levaram à cadeia com seus discípulos até que se constituísse o tribunal; foi uma semana em que os atenderam os da "fraternidade" que não abandonavam as portas da cadeia; para eles não havia perigo, os romanos só buscavam suprimir as cabeças dos chefes ou responsáveis. Ao final, a citação com o cônsul Emiliano tem lugar com a simplicidade e resolução da morte na fogueira dos três cristãos confessos de sua condição de crentes em Cristo e obstinados em recusar qualquer outra divindade. Se executou a condenação no anfiteatro. Entre chamas deram testemunho firme ante uma multidão de pagãos vociferantes e muitos cristãos que choravam sua morte. O relato é sóbrio, sem adornos. As palavras do cônsul que iam ao grão e as respostas firmes que não admitem retorno ficaram plasmadas para sempre em testemunho fixo. Quase tão fixo como o prémio.

38380 > Santi Fruttuoso, Augurio ed Eulogio Martiri 21 gennaio MR

95219 > Beato Gualtiero di Bruges Vescovo 21 gennaio

Juan Bautista Turpín du Comier e companheiros,

beatos Juan Bautista Triquerie, Juan María Gallot, José Pellé, Renato Luis Ambroise, Julián Francisco Morvin de la Gérardière, Francisco Duchesne, Jacobo André, Andrés Dudiou, Luis Gastineau, Francisco Migoret Lambardière, Julián Moulé, Agustín Manuel Philippot e Pedro Thomas.

Mártires

Juan Bautista Turpín du Comier y compañeros, Beatos

Juan Bautista Turpín du Comier e companheiros, Beatos

Martirológio Romano: Na cidade de Laval, em França, beatos presbíteros Juan Bautista Turpín du Comier e ouros treze companheiros, mártires, que, por sua constante fidelidade à Igreja católica, foram degolados durante a Revolução Francesa (1794). Seus nomes são: beatos Juan Bautista Triquerie, da Ordem dos Irmãos Menores Conventuais, Juan María Gallot, José Pellé, Renato Luis Ambroise, Julián Francisco Morvin de la Gérardière, Francisco Duchesne, Jacobo André, Andrés Dudiou, Luis Gastineau, Francisco Migoret Lambardière, Julián Moulé, Agustín Manuel Philippot e Pedro Thomas. Em 19 de Junho de 1955, o Papa Pío XII beatificou os 19 mártires executados durante a revolução francesa no departamento de Mayenne, região que pertencia então á diocese de Mans. O mais notável de todos foi Juan Bautista Turpín de Comier. Nascido em Laval em 8 de Setembro de 1732, ordenado sacerdote em 1756, bacharel em teologia pela Universidade de Anvers, depois de vários ministérios foi nomeado, em 1783, pároco da Trindade de Laval (a catedral atual). João havia recusado prestar o juramento de supremacia; seus viários e muitos outros sacerdotes deviam a seu exemplo e a seus conselhos sua firmeza ante a perseguição. Havendo-se feito suspeito às autoridades, foi encerrado no antigo convento de Cordéliers, desde 20 de Julho de 1772. Na Patience utilizou toda sua influência e seu prestigio para alentar a seus irmãos. Foi considerado como o chefe, tanto por eles como por seus carcereiros. Os meses passaram longos e monótonos. Em Outubro, o exército da Vendée, que havia atravessado o Loire, se aproximava a Laval. Assustadas as autoridades republicanas, evacuaram a Rambouillet a todos seus prisioneiros, excepto aos 14 sacerdotes, a quem se considerava incapazes de suportar esta deslocação. Os revolucionários entraram na cidade e libertaram também aos "bons sacerdotes". Não muito tempo depois, a armada republicana voltou a tomar o posto, os revolucionários foram expulsos e, apenas repostas em seu lugar, as autoridades do departamento obrigaram os sacerdotes a voltar a entrar na Patience. O tribunal revolucionário de Laval queria vingar-se dos fracassos sofridos pelas ideias novas no departamento. Em 21 de Janeiro de 1794, às 8 horas da manhã, os 14 sacerdotes foram conduzidos ao tribunal, junto com alguns outros suspeitos. Juan Bautista Turpin de Comier foi o primeiro a ser interrogado: -¿Prestaste o juramento de soberania exigido pela lei? - Não. ,1 -¿Porque não ? - Porque ataca minha religião e vai contra minha consciência. -¿Exerceste teu ministério desde que te recusaste a prestar o juramento e tens celebrado a missa? - Sim. -¿ Tens aconselhado a teus sacerdotes, na conversação ou na confissão, a que não a prestem? - Cidadão, quando se nos exigiu o juramento, reunimo-nos e, depois de haver discutido sobre o assunto, nos demos conta de que nossa consciência não nos permitiria de nenhuma maneira. - Mas este juramento não é outra coisa que obedecer a lei. ¿Onde tiveram essa reunião? - Na sala do presbitério, lugar ordinário das deliberações eclesiásticas, com a permissão do cidadão Enjubault Boessay de la Roche. -¿Então, fostes tu quem há impediu aos sacerdotes prestar o juramento? ¿Queres prestar hoje o juramento de liberdade e igualdade? -Nem agora, nem depois; sempre se opõem à lei de Deus. Desde sua promulgação, o juramento de liberdade e igualdade levantou entre os sacerdotes fieis ao Papa largas polémicas. É necessário reconhecer que as interpretações dadas, o fizeram às vezes aceitável, às vezes impossível. Em Laval, o padre Gallot, a quem se interrogou em segundo lugar, recebeu uma resposta que resolvia todas as dúvidas. O fiscal lhe perguntou: –¿Prestaste o juramento de liberdade e igualdade? -Ser fiel à república, não professar nenhuma religião, nem a católica. Depois de haver sido interrogados todos os sacerdotes em forma semelhante, e convencido o tribunal de sua firmeza na fé, finalmente o fiscal pediu contra os catorze sacerdotes: "exijo que todos sofram a pena de morte e que Turpin de Comier, ex pároco desta comunidade, seja executado o último por haver fanatizado a seu clero". Os sacerdotes se confessaram mutuamente e prepararam para morrer os cinco rebeldes condenados a ser guilhotinados com eles. Era meio dia, foram conduzidos à praça do palácio. Um dos sacerdotes disse aos curiosos: "Nós vos ensinamos a viver, nós vos mostraremos como morrer". Foram enterrados na Croix-Batalle. Em 6 de Agosto de 1816, seus corpos foram exumados e depositados com honra na igreja de Avesnieres. Foram beatificados, como já se disse, em 19 de Junho de 1955 por Pío XII.

38420 > Beati Giovanni Battista Turpin du Cormier e 13 compagni “Patience” François Duchesne, René-Louis Ambroise, Louis Gastineau, François Migoret-Lamberdière, Julien Moulé, Joseph Pellé,, Pierre Thomas, Augustin-Emmanuel Philippot, Julien-François Morin de la Girardière, Jean-Marie Gallot,, Jacques André, Jean-Baptiste Triquerie, André Duliou, Jean-Baptiste Turpin du Cormier, Martiri di Laval 21 gennaio MR

São Juan (João) Yi Yun-il, mártir

Na aldeia de Daegu, na Coreia, são Juan Yi Yun-il, mártir, que, sendo pai de família, campesino e catequista, teve de suportar açoites e luxação de todos seus membros, mantendo-se constante na fé cristã, com o que alcançou com bom ânimo o martírio ao ser degolado. Foi a última vítima da grande perseguição nesta nação (1867).

38425 > San Giovanni Yi Yun-il Martire 21 gennaio MR

• José Nascimbeni, Beato

Presbítero e Fundador

José Nascimbeni, Beato

José Nascimbeni, Beato

Martirológio Romano: Em Castelletto di Brenzone, junto ao lago de Garda, em Itália, beato José Nascimbeni, presbítero, fundador do Instituto das Irmãzinhas da Sagrada Família (1922). José Nascimbeni nasceu em Torri del Benaco (diocese e província de Verona) em 22 de Março de 1851, filho de António e Amadea Sartori. Seu pai era carpinteiro e sua mãe ama de casa. Família modesta economicamente, mas religiosamente rica. Estudou as primeiras letras em seu povo natal, logo no Colégio dos Jesuítas de Verona, finalmente no Seminário diocesano. Ordenado Sacerdote em 9 de Agosto de 1874. Nomeado mestre e vigário cooperador em São Pedro di Lavagno, logo em Castelletto, de onde veio a ser pároco em 1885. Durante 37 anos exerceu como pároco de dito lugar, desempenhando uma intensa atividade pastoral e social, sobretudo a favor dos jovens, os enfermos e os pobres. Teve especial cuidado dos moribundos, a quem auxiliava com os sacramentos. Obteve para sua povoação os serviços de correio, telégrafo e aqueduto. Durante a primeira guerra mundial se prodigalizou na assistência aos soldados. Para atender às necessidades do povo com “as obras de caridade espiritual e corporal”, fundou em 4 de Novembro de 1892 as Irmãzinhas da Sagrada Família, com a colaboração da serva de Deus Maria Dominga Mantovani, para colaborar nas atividades paroquiais e na assistência aos enfermos. Em 31 de Dezembro de 1916, enquanto celebrava a Eucaristia, sofreu uma hemiplegia esquerda, enfermidade que sobrelevou com admirável paciência e fé, até 21 de Janeiro de 1922, data de sua morte. Tinha 71 anos de idade. Suas últimas palavras foram: "!Viva a morte porque é o princípio da vida!”. Foi beatificado por João Paulo II em Verona em 17 de Abril de 1988.

Santo Meinrado, monge eremita

Nas montanhas que rodeiam o lago de Zürich, entre os Helvécios (hoje Suíça), são Meinrado, presbítero, que levou primeiro vida cenobítica e depois eremítica, sendo assassinado por uns ladrões (c. 861).

38405 > San Meinrado (Meginrado) di Einsiedeln Eremita e martire 21 gennaio MR

 

SÃO PÁTROCLO
Mártir (259)

Pátroclo ou Parro foi cristão de nobre família que habitou a cidade de Troyes, na França. Depois da morte dos pais, distribuiu os seus bens aos pobres e retirou-se para as vizinhanças da cidade, para lá passar a vida de austera penitência. Os autores discutem se o seu martírio foi na perseguição de Aureliano (273) ou na de Valeriano (259). Seja como for, Pátroclo foi citado para responder sobre a sua religião, declarou-se cristão, sofreu torturas e a morte, em vez de renegar o seu divino Mestre. O corpo foi inumado por dois mendigos . Depois de restituída a paz à Igreja, levantaram uma capela sobre o túmulo, aquela sem dúvida de que fala Gregório de Tours. Tendo-se produzido milagres, a devoção dos habitantes cresceu; foi construída uma grande Igreja e a festa ganhou em solenidade. Muito depois, cerca de 960, o arcebispo de Colónia, vindo a Troyes, obteve do bispo relíquias do santo mártir Pátroclo; deu-as ao Soest, na Vestefália. Em 1447, os habitantes viram-se livres dum cerco devido ao recurso a S. Pátroclo. Por outro lado, aparecendo em Troyes as atas do martírio, daí resultou um aumento do culto. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de http://www.jesuitas.pt/

38395 > San Patroclo Martire 21 gennaio MR

São Públio, bispo e mártir

Comemoração de são Públio, bispo de Atenas, na Grécia, que deu testemunho de Cristo com seu martírio (s. II).

38375 > San Publio di Atene Vescovo 21 gennaio MR

São Zacarias, o “Angélico”, abade

No monte Mercúrio, na Lucania (hoje Itália), são Zacarias, apodado “Angélico”, mestre da vida cenobítica (c. 950).

38410 > San Zaccaria del Mercurion 21 gennaio MR

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  • Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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  • Por enquanto, vou mantendo esta parte final, que retirarei ou modificarei, quando o entender.
  • WWW.ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL
    WWW. SANTIEBEATI.IT
  • Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral,; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.
    NOTA INFORMATIVA: Como já devem ter reparado, de vez em quando, segundo a sua importância há uma exceção da 1ª biografia, (ou biografias do Livro Santos de Cada Dia – já traduzidas – por natureza) que mais sobressaem, – quando se trate de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular – todos os restantes nomes surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO.
    As minhas desculpas e obrigado.
    Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
    email: aarfonseca0491@hotmail.com
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    Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

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