quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Nº 1176-1ª Página - (26-2012) - 26 de JANEIRO DE 2012 - SANTOS DE CADA DIA - 4º ANO

NOTA DE AUTOR
A integração dos textos editados MMI IMP S.r.l./IMP BV – impressa na União Europeia (Ver blogue nº 1153 – 3/1/12) que se refiram a alguns dos Santos hoje incluídos, continuara a ser efetuada diariamente desde que eu possua as respectiva pagelas na Coleção de Histórias de Santos que nos inspiraram, intitulada “Pessoas Comuns – Vidas Extraordinárias” pelo que peço as minhas desculpas. AF. – HOJE, POR EXEMPLO são incluídos como complemento nas vidas de ESTÊVÃO DE HARDING, PAULA, TIMÓTEO E tito Santos Estrela
Nº 1176 – 1ª Página – 2012
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Será esta porventura,
a nova imagem do €uro de agora em diante,
ao contrário…(?)
– se calhar …
Feliz Ano de 2012
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ESTÊVÃO DE HARDING, Santo
COMPLEMENTO
Nascido em meados do século XI, Estêvão foi educado na Abadia beneditina em Dorset, Inglaterra. Mas cansou-se da vida na Abadia e decidiu ir para a Escócia. Mais tarde, Estêvão continuou os seus estudos em França e redescobriu o chamamento da vida religiosa. A renovada espiritualidade levou-o a fazer uma peregrinação a Roma e pouco tempo depois fez-se monge em Molesme, França. A Abadia era dirigida por Roberto e Alberico, que desejavam uma Ordem beneditina mais austera. Em 1098, Estêvão e ambos os monges procuraram uma vida monástica ainda mais simples e fundaram a nova ordem de Citeaux, que se virias a tomar a Ordem de Cister. Estêvão serviu como Superior e Prior da Ordem e a partir de 1109 como Abade. Estêvão tornou-se conhecido por ser defensor da pobreza e disciplina extremas. Os valores que promovia em Citeaux infelizmente não atraíam muitos novos membros. Finalmente, em 1112, Bernardo de Clairvaux levou 30 noviços, que rejuvenesceram a Ordem.
Estatutos da Caridade Com novo zelo, Estêvão deu forma aos “Estatutos da Caridade” cistercienses. Os estatutos exortavam os cistercienses a seguirem as regras originais de São Benedito na vida quotidiana e a recusarem qualquer rendimento proveniente do exterior. Para assegurar que os valores da Ordem não enfraquecessem com o crescimento da mesma, Estêvão determinou que o superior da Abadia de Citeaux deveria visitar as abadias congéneres uma vez por ano e que todos os abades se deveriam encontrar uma vez por ano na casa-mãe. Quando Estêvão faleceu em 1134, a Ordem de Cister tinha mais de uma dúzia de abadias em França e em Inglaterra.
NO SEU RASTO
Ao longo dos anos, a Ordem de Cister produziu muitos servidores de Deus dignos de nota.
No início do século XX, a família holandesa Lob é um exemplo de dedicação, com os seis filhos que entraram para a Ordem de Cister. LUTZ e JENNY LOB eram judeus convertidos ao Catolicismo em 1906. O interesse de Lutz por São Bernardo de Claravaux deve ter inspirado os seus filhos porque LIEN, WEIS e DORA tornaram-se freiras cistercienses trapistas; ROBERT entrou na Ordem de Cister como monge; e GEORG e ERNEST tornaram-se sacerdotes. Em 1942, os nazis prenderam cinco dos irmãos Lob e levaram-nos para um campo de concentração na Alemanha, onde as testemunhas contam que se mantiveram fiéis à sua Fé e aos seu ministério. Os dois padres confortavam os prisioneiros assustados e ouviam confissões, as irmãs tratavam das crianças. Todos morreram em Auschwitz, com exceção de WIES, que faleceu pouco depois. A Ordem de Cister lembra os irmãos LOB como mártires que se mantiveram fiéis aos princípios que Estêvão estabeleceu ao fundar a sua Ordem.
ORAÇÃO
Santo Estêvão, seguidor de Benedito e dos monges da Sua Ordem, pelos Teus esforços inspirastes outros Santos e pessoas santas a viver simplesmente e em oração, de forma a conservarem Jesus Cristo nos seus corações e assim oferecerem a redenção final. Que o Teu exemplo guie os meus passos para longe das tentações do mundo material e me possa dar um gosto mais profundo pelos caminhos do espírito, Ámen.
(Oração contemporânea)

No período em que viveu Santo Estêvão Harding (século XI-XII) ocorreram entre outros, os seguintes factos:
Erupção do monte Hekla na Islândia (1104); Santo Eduardo, o Confessor inicia a construção da Abadia de Westminster (1050); Primeira cruzada à terra Santa (1098); a dinastia Song do Sul inicia a governação da China (1127).
MIGUEL KOZAL, Beato
Bispo (1893-1943)

Miguel Kozal, Beato

Miguel Kozal, Beato

 
No dia 14 de Junho de 1987, Sua Santidade o papa João Paulo II presidiu em Varsóvia ao encerramento do segundo congresso eucarístico. Nesse ato solene elevou às honras dos altares um bispo seu compatriota, que foi sacrificado pelos nazis na última guerra mundial. Trata-se do Servo de Deus, Miguel Kozal, que nasceu em Nowy Folwart (Polónia) a 25 de Setembro de 1893, de família muito piedosa. Depois da ordenação sacerdotal, dedicou-se intensamente ao trabalho pastoral em diversas paróquias e mais tarde à formação espiritual da juventude, como diretor de uma escola secundária. Deu mostras do mesmo zelo e empenho quando o mudaram para o seminário de Gniezno, onde leccionou durante doze anos. Em 1939 foi designado pela Santa Sé, Bispo auxiliar da diocese de Wloclawek. Duas semanas depois da consagração episcopal, deflagrou a guerra mundial e a Polónia foi invadida pelas tropas alemãs. Os chefes nazis, dominados pelo ódio contra a fé católica, fecharam igrejas e colégios, prenderam padres e proibiram todas as publicações religiosas. O novo bispo reagiu, defende os direitos da fé. Foi admoestado, perseguido e por fim preso. No cárcere ofereceu generosamente a Deus a própria vida como holocausto pela libertação dos sacerdotes. Quanto sofreu e quanto rezou nos três anos de prisão, é dificil imaginar. Contudo, ele preocupava-se mais com o  sofrimentos dos outros do que com os seus. Foi, por assim dizer, o anjo tutelar dos sacerdotes que juntamente com ele penavam nos calabouços nazis. Era grande a sua alegria quando lhe era possível distribuir ocultamente a eucaristia aos presos. Dizia-lhes: «Dou-vos o dom mais precioso, Jesus Eucaristico. Deus está connosco, Deus nunca nos abandona». O Bispo Miguel Kozal não foi apenas mártir, mas verdadeiro mestre de mártires. Com o seu exemplo e palavras, na sexta-feira da Paixão de 1942, todos os presos puderam conhecer melhor o mistério da dor, todos sentiram que partcipavam um pouco nos sofrimentos do Salvador pela salvação dos homens. Com  50 anos incompletos, faleceu em Dachau, a 26 de Janeiro de 1943, depois de uma injecção letal aplicada por um médico. AAS 79 (1987) 1126-29. Do Livros SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

92092 > Beato Michele (Michal) Kozal Vescovo 26 gennaio MR

PAULA, Santa
Padroeira das viúvas

Paula, Santa

Paula, Santa

Martirológio Romano: Em Belém, de Judeia, morte de santa Paula, viúva, a qual pertencia a uma nobre família senatorial e, renunciando a todo, distribuiu seus bens entre os pobres, retirando-se com sua filha, a beata virgem Eustochio, junto ao presépio do Senhor (404). Santa Paula nasceu em 5 de Maio de 347. Por parte de sua mãe, tinha parentesco com os Escipiones, com os Gracos e Paulo Emílio. Seu pai pretendia ser descendente de Agamenón. Paula teve um filho, chamado Toxocio como seu marido e quatro filhas: Blesila, Paulina, Eustochio e Rufina. Paula era muito virtuosa como mulher casada e com seu marido edificaram em Roma com seu exemplo. Sem embargo ela tinha seus defeitos, particularmente o de certo amor à vida mundana, o qual era difícil de evitar por sua alta posição social. Ao princípio Paula não se dava conta desta secreta tendência de seu coração, mas a morte de seu esposo, ocorrida quando ela tinha 33 anos, lhe abriu os olhos. Sua pena foi imoderada até ao momento em que sua amiga Santa Marcela, uma viúva romana que assombrava com suas penitências, a persuadiu de que se entregasse totalmente a Deus. A partir de então, Paula viveu na maior austeridade. Sua comida era muito simples, e não bebia vinho; dormia no chão, sobre um saco; renunciou por completo às diversões e à vida social; e repartiu entre os pobres tudo aquilo que lhe pertencia e evitou o que pudesse distraí-la de suas boas obras. Numa ocasião ofereceu hospitalidade a Santo Epifânio de Salamis e a São Paulino de Antioquia, quando foram a Roma. Eles apresentaram-na a São Jerónimo, com quem a santa esteve estreitamente associada no serviço de Deus enquanto viveu em Roma, sob o Papa São Dâmaso. Santa Blesila, a filha mais velha de Santa Paula, morreu subitamente, coisa que fez sofrer muito a piedosa viúva. São Jerónimo, que acabava de voltar de Belém, lhe escreveu uma carta de consolo, em que não deixava de repreendê-la pela pena excessiva que manifestava sem pensar que sua filha havia ido a receber o prémio celestial. Paulina, sua segunda filha, estava casada com São Pamáquio, e morreu sete anos antes que sua mãe. Santa Eustóquio, sua terceira filha, foi sua inseparável companheira. Rufina morreu sendo ainda jovem. Quanto mais progredia Santa Paula no gosto das coisas divinas, mais insuportável se lhe fazia a tumultuosa vida da cidade. A santa suspirava pelo deserto, e desejava viver numa ermida, sem ter outra coisa em que se ocupar mais que pensar em Deus. Determinou, pois, deixar sua casa, sua família e seus amigos e partir de Roma. Ainda que era a mais amante das mães, as lágrimas de Toxócio e Rufina não lograram desviá-la de seu propósito. Santa Paula embarcou com sua filha Eustóquio, o ano 385; visitou a Santo Epifânio em Chipre, e se reuniu com São Jerónimo e outros peregrinos em Antioquia. Os peregrinos visitaram os Santos Lugares de Palestina e foram ao Egipto a ver os monges e anacoretas do deserto. Um ano mais tarde chegaram a Belém, onde Santa Paula e Santa Eustóquio ficaram sob a direção de São Jerónimo. As duas santas viveram numa choça, até que se acabou de construir o mosteiro para homens e os três mosteiros para mulheres. Estes últimos constituíam propriamente uma só casa, já que as três comunidades se reuniam noite e dia na capela para o ofício divino, e aos domingos na Igreja próxima. A alimentação era escassa e má, os jejuns frequentes e severos. Todas as religiosas exerciam algum ofício e teciam vestidos para si e para os demais. Todos vestiam um hábito idêntico. Nenhum homem podia entrar no recinto dos mosteiros. Paula governava com grande caridade e discrição. Era a primeira a cumprir as regras, e participava, como Eustóquio, nos trabalhos da casa. Se alguma religiosa se mostrava loquaz ou airada, sua penitência consistia em isolar-se da comunidade, colocar-se em última nas filas, orar fora das portas e comer aparte, durante algum tempo. Paula queria que o amor à pobreza se manifestasse também nos edifícios e igrejas, que eram construções baixas e sem nenhum adorno caro. Segundo a santa, era preferível repartir o dinheiro entre os pobres, membros vivos de Cristo. Paládio afirma que Santa Paula se ocupava em atender a São Jerónimo, e foi a este de grande utilidade em seus trabalhos bíblicos, pois seu pai lhe havia ensinado o grego e na Palestina havia aprendido suficiente hebreu para cantar os salmos na língua original. Ademais, São Jerónimo a havia iniciado nas questões exegéticas o bastante para que Paula pudesse seguir com interesse sua desagradável discussão com o bispo João de Jerusalém sobre o origenismo. Os últimos anos da santa se viram ensombrados por esta disputa e pelas preocupações económicas que sua generosidade havia produzido. Toxócio, o filho de Santa Paula, se casou com Leta, a filha de um sacerdote pagão, que era cristã. Ambos foram fieis imitadores da vida de sua mãe e enviaram a sua filha Paula a educar-se em Jerusalém ao cuidado de sua avó. Paula, a jovem, sucedeu a Santa Paula no governo dos mosteiros. São Jerónimo enviou a Leta alguns conselhos para a educação de sua filha, que todos os pais deveriam ler. Deus chamou a si a Santa Paula aos 56 anos de idade. Durante sua última enfermidade, a santa repetia incansavelmente os versos dos salmos que expressavam o desejo de alma de ver a Jerusalém celestial e de unir-se com Deus. Quando perdeu a fala, Santa Paula fazia o sinal da cruz sobre seus lábios. Morreu na paz do senhor, em 26 de Janeiro do ano 404. Santa Paula, roga por nós.

COMPLEMENTO
De acordo com os Atos dos Apóstolos, Timóteo era de Listra, Licaónia. O seu pai era um gentio, mas a sua mãe tinha-se convertido ao Cristianismo. Quando Paulo veio a Listra, ele conheceu Timóteo e ficou tão impressionado com o seu carácter que o fez seu discípulo, apesar da sua jovem idade. Sem temor das dificuldades e os perigos que a sua nova vida podia implicar, Timóteo acompanhou Paulo na sua segunda viagem como missionário. Quando Paulo teve que deixar Beréia por causa das hostilidades. Timóteo ficou para trás para ajudar a organizar os novos conventos. Tempo depois, o Apóstolo enviou Timóteo a Tessalónica, onde os novos cristãos estava a sofrer perseguições. Timóteo encontrava-se provavelmente com Paulo quando ele foi preso em Cesareia e em Roma. Posteriormente também ele esteve preso durante um breve período de tempo.
Uma amizade íntima Paulo tinha uma relação com Timóteo muito mais chegada do que a tinha com os outros discípulos. O Apóstolo considerava Timóteo quase como um filho ou um irmão. Na Epístola aos Filipenses, Paulo escreveu que nunca ninguém tinha partilhado mos seus sentimentos tão intimamente como Timóteo.
NO SEU RASTO
Depois de Paula ter perdido o marido e a sua filha, ela sofreu muito. Porém, ela também quase se deixou vencer pelo sofrimento. Felizmente, a Santa encontrou consolo em Deus e por fim conseguiu curar as suas feridas.
A perda de um cônjuge é uma experiência extremamente devastadora. Entre os muitos sentimentos por que passa uma pessoa estão incluídos:
* A sensação de vazio e a dor por ter perdido o seu parceiro de vida.
* O medo da solidão.
* A preocupação pela situação económica.
É uma momento em que as pessoas se sentem frágeis e, no entanto, precisam de ser fortes. Uma das viúvas mais admiradas na história m moderna é Jacqueline Kennedy. Apesar de ter presenciado o assassinato do seu marido como primeira-dama, Jacqueline teve que viver a sua dor – e superá-la – sob o olhar do mundo inteiro porque a sua coragem e dignidade eram necessárias para manter unida a nação. Perder o cônjuge é um dos momentos mais dolorosos e duros da vida de uma pessoa. No entanto, é durante esse período e grande sofrimento que Deus mais o pode ajudar. Ele lhe dará conforto e força.
ORAÇÃO
Salve Belém, Casa do Pão, onde nasceu aquele pão que desceu do Céu Eu, miserável pecadora que sou, fui escolhida para beijar a manjedoura na qual o Senhor chorou quando era bebé, e para reza na gruta onde a Virgem deu à luz o Menino Deus. Este é o meu lugar de descanso porque é a terra onde nasceu o Senhor; aqui morarei visto que o meu Salvador escolheu este lugar.
(Palavras pronunciadas por Santa Paula no local onde nasceu Jesus em Belém))

No período em que viveu Santa Paula (347-404) ocorreram entre outros, os seguintes factos:
Os hunos invadem a Europa(370); Os visigodos invadem a Itália (401); Constantinopla torna-se a capital do Império Romano (330); Santo Ursus constrói a Catedral de Ravena (378).

38700 > Santa Paola Romana Vedova 26 gennaio MR

Ascolta da RadioVaticana:


SÃO TIMÓTEO
Bispo
Timoteo y Tito, Santos
Timóteo e Tito, Santos
S. Timóteo, primeiro Bispo de Éfeso, a quem S. Paulo em muitos lugares das suas cartas chama seu discípulo caríssimo, seu amado filho e seu irmão, era muito provavelmente natural de Listra, na Licaónia, província da Ásia Menor. O pai de Timóteo era gentio, e a mãe, que se chamava Eunice, judia. Tinha abraçado a religião cristã, assim como Lóide, avó de Timóteo. Isto por ocasião da primeira viagem que S. Paulo e S. Barnabé fizeram a Listra. Tanto Eunice como Lóide distinguiam-se muito pelo zelo e piedade. O mesmo Apóstolo S. Paulo dá testemunho da fé de ambas quando escreve: Desejo ver-te para me encher de alegria, trazendo à memória aquela fé que há em ti, não fingida, a qual habitou primeiro, não só em tua avó Lóide, mas também em tua mãe Eunice (2 Tim 1, 4-5). Foi Timóteo educado na fé e na piedade, bem como na ciência das Sagradas Letras, a cujo estudo se entregou desde criança; e tanto nele progrediu que – ao voltar S. Paulo segunda vez a Listra, em companhia de Silas – encontrou Timóteo já homem formado na virtude, e por isso o escolheu para companheiro de peregrinações e trabalhos, na pregação do Evangelho. Começou por fazer que Timóteo fosse circuncidado, não porque entendesse que este rito fosse de utilidade, mas para o habilitar a pregar a fé aos inumeráveis judeus que havia naquela província, os quais, doutro modo, fugiriam dele, tendo-o por infiel. E desde então, embora Timóteo fosse muito jovem ainda, S. Paulo considerou-o sempre como seu companheiro no apostolado, como coadjutor e irmão. A estima em que o tinha, a ternura com que o amava ressalta do elogio com que o Apóstolo fala dele nas suas cartas. escrevendo aos Coríntios, diz S. Paulo: Se aí chegar Timóteo, cuidai que esteja sem temor entre vós, porque trabalha na obra do Senhor assim como eu (2 Cor 26, 10). E no prólogo da Epístola que dirige aos fiéis da cidade de Filipos, iguala-o consigo mesmo, dizendo: Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os Santos em Jesus Cristo, que estão em Filipos. O mesmo repete na Epístola aos Tessalonicenses. E outra vez aos de Filipos: Espero todavia no Senhor Jesus enviar-vos brevemente Timóteo, para que também eu esteja satisfeito, sabendo o que vos diz respeito. Porque não tenho ninguém tão unido de coração comigo e que mostre com sincero afecto cuidado por vós. Realmente todos buscam os seus interesses e não os que pertencem a Jesus Cristo. E como prova disto, sabei que, como um filho ajuda seu pai, serviu comigo no Evangelho (Fil 2, 19). Finalmente, escrevendo aos Colossenses, começa deste modo: Paulo, Apóstolo de Jesus Cristo por vontade de Deus, e Timóteo, irmão. A primeira viagem que S. Timóteo fez em companhia de S. Paulo foi à Província de Macedónia, onde tomou grande parte nas conversões que ali operou o Senhor por meio do seu Apóstolo. Seguiu-o depois a todas as cidades daquela Província até Bereia, onde S. Paulo o deixou com Silas, considerando-o muito idóneo para trabalhar naquela recente vinha do Senhor e para confirmar os fieis na fé. Achando-se o Apóstolo em Atenas, chamou Timóteo para o ajudar naquela nova messe; porém, tendo notícia de que eram maltratados os cristãos de Tessalónica, enviou-lhes o seu querido discípulo para os fortalecer e preparar para a perseguição que já ameaçava a Igreja. Mais tarde, foi Timóteo encontrar S. Paulo na cidade de Corinto e acompanhou-o em todas as viagens que fez a Jerusalém, Grécia, Macedónia, Acaia, Ásia e Roma, compartilhando, por assim dizer, dos trabalhos que este grande Apóstolo sofria por Jesus Cristo. Se Timóteo tomou tão grande parte nos trabalhos de S. Paulo, não a teve menor nas suas conquistas. Estando o Apóstolo em Roma, enviou-o a visitar diferentes Igrejas particulares, nas quais fez bens imensos pela glória de Jesus Cristo. Regressando a Filipos, foi ali preso pela fé, e pelo mesmo motivo tratado rudemente, o que muito o consolou por se lembrar que sofria por Jesus. Posto em liberdade, foi ter imediatamente com S. Paulo, que se achava em Roma, e em seguida fez com ele outra viagem ao Oriente. Chegados a Éfeso, separaram-se por algum tempo. S. Paulo, conhecendo a grande necessidade que esta Igreja tinha dum pastor que particularmente se encarregasse dos seus destinos, comunicou-lhe a graça episcopal pela imposição das mãos. Tendo o Apóstolo de partir para a Macedónia, ordenou-lhe que se opusesse com todo o vigor à doutrina errónea que alguns procuravam espelhar, que regulasse as orações públicas e vigiasse pelo procedimento de todos os fiéis. A ambos custou muito separarem-se, e somente se resolvera, por compreenderem, que tinham de preferir os interesses da Igreja de Jesus às complacências particulares. Não pôde S. Paulo estar muito tempo sem escrever ao seu amado discípulo. Na carta que lhe mandou, conhece-se a ternura paternal que sempre conservava para com Timóteo. nela acentua as principais obrigações do bispo e as qualidades que devem ter aqueles que houverem de ser escolhidos para o ministério sagrado. Exorta-o a reprimir os falsos doutores que, sob hipócritas aparências e com palavras novas e artificiosas, procuram introduzir doutrinas dissolventes e corromper os costumes. Mostra-lhe os deveres de todos os cristãos em geral, sem distinção de condições ou estados. Quero, dizia, que a todos se torne familiar a oração e que a saibam fazer a Deus em todo o lugar e tempo; que as mulheres vistam honestamente, adornando-se com pudor e modéstia, e não com cabelos encrespados, ou com oiro, ou pérolas ou vestidos custosos; que os ricos não sejam soberbos, nem ponham as suas esperanças nas riquezas vãs e perecedoiras, mas sim na bondade de Deus, que nos dá os bens em abundância; que sejam ricos em boas obras, com suas esmolas e liberalidades. Finalmente exorta o seu discípulo a que seja ele mesmo exemplo dos demais fieis, servindo-lhes de modelo com regularidade da vida e a pureza de costumes. Todavia aconselha-o a que modere as suas excessivas penitências e ordena-lhe que beba um pouco de vinho por causa da sua grande fraqueza de estômago e dos achaques de que padecia. Voltando do Oriente, o Apóstolo passou por Éfeso para ver o seu querido discípulo; e quando chegou a Roma escreveu-lhe uma segunda epístola. Não te envergonhes, dizia-lhe, de dar testemunho de Nosso Senhor, nem de mim que estou em prisões pelo seu amor. Anima-o depois a que esteja firme nas contradições e perseguições dos falsos doutores e dos falsos irmãos. Conserva, lhe diz, com cuidado o depósito da fé, e da sã doutrina que aprendeste de mim. Prega, repreende, roga, admoesta com toda a paciência. Cumpre com diligência o teu ministério e não te desalentem as contradições. Virá tempo em que o prurido de ouvir novidades fará que busque cada um mestres que lhe falem ao seu paladar e desejos. Haverá homens cheios de amor próprio e de vícios que, com aparência de piedade ou com exterioridades de virtude, serão inimigos da religião. Deste número são os que se insinuam nas casas para dogmatizar e introduzir o erro, valendo-se de mulheres carregadas de pecados e arrastadas de diversas paixões, para dar crédito à sua perversa doutrina. Timóteo não foi somente discípulo de S. Paulo, mas em certo modo se pode dizer que o foi também de S. João, porque, tendo-se retirado para Éfeso o Discípulo Amado, que dali governava todas as Igrejas da Ásia, não o amou menos que S. Paulo e distingui-o dando-lhe uma espécie de inspeção geral sobre as Igrejas Asiáticas. Supõe-se que S. Timóteo foi aquele anjo da Igreja de Éfeso, de quem o mesmo Evangelista fala no seu Apocalipse, louvando-o muito pelo horror com que olhava os hereges, pelo zelo com que trabalha na vinha do Senhor, e pelo muito que havia padecido em promover a glória de Deus. Exorta-o depois a renovar o seu fervor, como S. Paulo o tinha exortado na sua carta a que fizesse reviver a graça que tinha recebido pela imposição das mãos, quando foi ordenado. Depois do desterro de S. João, pouco tempo esteve o Santo Bispo na cadeira episcopal de Éfeso, porque bem cedo se lhe ofereceu ocasião de mostrar o seu zelo, reprimindo as dissoluções brutais que os pagãos cometiam numa das festas chamada Catagógia. Por este motivo, segundo uma tradição muito antiga, foi preso, arrastado pelas ruas da cidade e por último apedrejado e espancado. Os seus discípulos retiraram-no semimorto e, conduzido a um monte próximo, aí consumou o martírio na perseguição de Domiciano ou Nerva. Como fiel depositário dos tesouros que lhe confiara S. Paulo, cumpriu até à morte o conselho do mestre. “Ó Timóteo, guarda o depósito que te confiei”. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
TIMÓTEO, Santo
(Bispo)
COMPLEMENTO
De acordo com os Actos dos Apóstolos, Timóteo era de Listra, Licaónia. O seu pai era um gentio, mas a sua mãe tinha-se convertido ao Cristianismo. Quando Paulo veio a Listra, ele conheceu Timóteo e ficou tão impressionado com o seu carácter que o fez seu discípulo, apesar da sua jovem  idade. Sem temor das dificuldades e dos perigos que a sua nova vida podia implicar, Timóteo acompanhou Paulo na sua segunda viagem como missionário. Quando Paulo teve que deixar Beréia por causa das hostilidades, Timóteo ficou para trás para ajudar a organizar os novos conventos. Tempos depois, o Apóstolo enviou Timóteo a Tessalónica, onde os novos cristãos estavam a sofrer perseguições. Timóteo encontrava-se provavelmente com Paulo quando ele foi preso em Cesareia e em Roma. Posteriormente também  ele esteve preso durante um breve período de tempo.
Uma amizade íntima Paulo tinha uma relação com Timóteo muito mais chegada do que a que tinha com os outros discípulos. O Apóstolo considerava Timóteo quase como um filho ou um irmão. Na Epístola aos Filipenses, Paulo escreveu que nunca ninguém tinha partilhado os seus sentimentos tão intimamente como Timóteo. Paulo também escreveu duas epístolas a Timóteo, a última de Roma, quando estava à espera de ser executado. Nestas epistolas, Paulo encorajou Timóteo e advertiu-o dos perigos contra a Igreja dos primeiros tempos.

Lider dos efésios - Segundo narra a lenda, antes de morrer, Paulo nomeou Timóteo, Bispo de Éfeso, uma posição crucial da Igreja nascente. Ele permaneceu lá até a uma idade muito avançada, quando se pensa que foi espancado com clavas até à morte porque se tinha oposto a um festival pagão. Timóteo foi um missionário dedicado, cuja vida com Paulo constitui um comovente exemplo de amizade entre os primeiros cristãos.
NO SEU RASTO
Timóteo manteve-se amigo de Paulo tanto nos bons como nos maus momentos.
Só quando na nossa familia ou naquela de parentes e amigos alguém fica doente é que nos apercebemos quanto importante é ter um apoio moral e prático. E nem sempre temos a sorte de ser ano nosso lado pessoas amigas que se possam dedicar com amor e coragem a que sofre. Muitíssimas são as associações que se dedicam a cuidar das pessoas doentes e a dar apoio às famílias necessitadas:
* ajudar a pagar as contas mais urgentes
* Entregar gratuitamente as compras do supermercado
* Programas artísticos mensais para as crianças doentes e os seus irmãos.
Em tempo de crise, toda a família precisa das suas orações e apoio. Oferecendo-se para tarefas tão simples como tomar conta dos outros filhos durante umas horas. deixará à família mais tempo precioso para passar com o ente querido que se encontra gravemente doente.
ORAÇÃO
Querido Santo, bem conhecido pela Tua bondade, Tu foste o discípulo mais fiel de São Paulo, e com ele viajaste muito para levar as Boas Novas a todas as pessoas. As epístolas que Paulo Te escreveu revelam o Teu fervor e inspiram-nos confiança em Ti. Tu também foste mandado para a prisão e Tu também deste a Tua vida por Cristo. Assim com confiança nós ousamos pedir-Te, que nos tragas consolo, se esta é a vontade de Deus.
(Oração a São Timóteo)

No período em que viveu São Timóteo (século I) ocorreram entre outros, os seguintes factos:
Nero, o Imperador romano, suicida-se (68); Os nabateus constroem a cidade de Petra, esculpida na rocha viva (século I); Vida de Plutarco, historiador grego (47-120); O exército chinês chega ao mar Cáspio (97).

22450 > San Timoteo Vescovo 26 gennaio - Memoria MR


Ascolta da RadioRai:
Ascolta da RadioMaria:

TITO, Santo
(1º Bispo de Creta)

COMPLEMENTO
Segundo as Epístolas de São Paulo, Tito era um gentio que se converteu ao Cristianismo. Não se tem a certeza se Tito foi batizado por Paulo ou por Barnabé ou se se converteu na Antioquia, onde Paulo o conheceu mais tarde. O Apóstolo tinha um grande apreço por Tito e este último serviu-o como secretário e intérprete. Tito acompanhou Paulo ao Concílio de Jerusalém e tornou-se o centro de atenção. Os Apóstolos, durante o concílio, tinham a intenção de encontrar uma solução para a seguinte questão; os gentios cristãos deviam obedecer ou não às leis hebraicas. Tito, provavelmente o único gentio presente, não tinha sido submetido à circuncisão, um requisito da lei hebraica. A despeito da enorme pressão exercida pelos Apóstolos, Paulo e Tito mantiveram-se firmes nas suas convicções e, por fim, os membros do concílio acabaram por concordar com eles.
Missão pacificadora Quando Paulo efetuou a sua segunda e terceira viagens evangelizadoras, levou Tito com ele. Numa determinada altura surgiu uma polémica na Igreja de Corinto e Paulo confiou-lhe a missão de resolver o problema. Tito levou a cabo a sua missão com sucesso e recusou aceitar qualquer recompensa por parte dos coríntios. O Santo também acompanhou Paulo na sua viagem a Jerusalém, onde este último foi preso e em seguida enviado para Roma.

Emissário de Paulo - Depois de Paulo ter saído da prisão, passou algum tempo em Creta. Quando teve que partir, Paulo deixou lá Tito como responsável. Posteriormente, o Apóstolo escreveu-lhe uma carta em que lhe pedia para "que pusesse em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesse presbitérios" (Tito 1; 5). Mais tarde, foi enviado para a Dalmácia, na costa do Adriático, exatamente antes do Apóstolo ser preso novamente. Muitos pensam que Tito regressou a Creta, onde passou o resto da sua vida como Bispo, foi o primeiro a ocupar este cargo.
NO SEU RASTO
Na carta que Paulo escreveu a Tito, descreve as qualidades de um bom cristão, entre as quais inclui a vontade de auxiliar os outros e de trabalhar.
Hoje, infelizmente, muitos que procuram trabalho encontram-se em situações difíceis, sem que se encontrem empregos capazes de sustentar as suas famílias. Algumas organizações ajudam trabalhadores desempregados a conseguir uma especialização. Nos centros de Emprego existem também programas específicos para auxiliarem desempregados de longa duração a conseguirem melhores qualificações que facilitarão o encontrar de um trabalho compensador. Há também formação específica para mulheres, a maior percentagem de desempregados, de forma a conseguirem ocupação por vezes mesmo em áreas que não são tradicionalmente femininas. Pode contribuir auxiliando os desempregados a encontrarem um trabalho compatível ou encaminhando-os para o Centro de Emprego. Sobretudo, é importante não os deixar desmoralizar e incentivá-los a manterem a fé e a esperança, porque todas as situações difíceis serão resolvidas com a boa vontade dos homens e o auxílio de Deus.
ORAÇÃO
Deus, Pai-Nosso, que deste a São Tito a coragem e a sabedoria dos Apóstolos: faz com que as Suas orações nos ajudem a levar uma vida santa e nos conduzam ao Céu, nosso verdadeiro lar. Concede-nos este pedido através de Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que vive e reina contigo na unidade do Espírito Santo, um Deus, para todo o sempre. Ámen.
(Oração da Liturgia das Horas)

No período em que viveu São Tito (século I) ocorreram entre outros, os seguintes factos:
Os juideus revoltam-se contra Roma (66-67); Inundações e fome atingem a China (século II); Os gregos atravessam o Oceano Índico pela primeira vez (50); O Arco de Tito é erigido em Roma (81).

22500 > San Tito Vescovo 26 gennaio - Memoria MR

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22475 > Santi Timoteo e Tito Vescovi 26 gennaio - Memoria MR

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• Agustín (Agostinho) Erlandsön, Santo
Bispo,

Agustín Erlandsön, Santo

Agustín Erlandsön, Santo

Martirológio Romano: Na Erlandsön, bispo, que regeu a Igreja que lhe havia sido encomendada como primeiro bispo, procurando seu crescimento e defendendo-a ante os príncipes (1188).

Agustín (Eystein) Erlandssön é conhecido na história medieval da Noruega como um bispo que se esforçou com zelo pelo progresso da Igreja. Pertencia a uma família muito estimada e conhecida na Noruega do século XII, foi capelão da corte do rei Inge "Krokrygg" (Krokygg = o jorobado), que em 1157 o nomeou arcebispo de Nidaros, sendo consagrado algum tempo depois.
Parte de sua existência desenvolveu-se à sombra do trono norueguês daqueles tempos; coroou rei ao jovem Magnus V, filho de Erling Stakke, e manteve boas relações com seus partidários, mas não se pode dizer o mesmo de suas relações com o rei Sverre Sigurdsson (1151-1202) que em 1182 derrubou a Magnus V para ficar com a coroa; este mudou e obrigou-o a viver fora de sua pátria por três anos, até que se reconciliou com o rei Sverre. Neste ponto faz falta indicar sua função de bispo durante o reinado dos filhos do rei Harald IV: Sigur Mund, Inge Krokrygg y Eystein II, que governaram juntos. Foi nesta etapa que se organizou a Igreja norueguesa; em 1152 os referidos reis negociaram um acordo com o Legado Pontifício o Cardeal Niccolò di Albano, erigindo a sede Arcebispal de Nidaros (a cidade actualmente se chama Trondheim), nomeando ao primeiro arcebispo da nova província eclesiástica, que até esse momento pertencia à Arquidiocese de Land.
A igreja preexistente em Nidaros, construída no estilo românico, com uma só nave, pelo rei Olaf Kyrre (1093); resultou ser já muito pequena para as celebrações e querendo Noruega ter uma catedral mais bela, se iniciou a construção de uma nave transversal, obra que não se havia ainda terminado em 1161. Quando Agustín Erlandssön voltou de seu desterro em 1183, começou uma completa reconstrução da catedral mas em estilo gótico; em 1188 após a morte deste santo bispo, a imponente obra todavia não havia sido concluída. Agustín em seguida foi venerado como santo pelas virtudes de sua vida e pelo zelo que prodigalizou na defesa dos direitos da Igreja ante as prepotências e abusos dos reis e dos chefes feudais. responsável da tradução em espanhol: Xavier Villalta

91529 > Sant' Agostino (Eystein) Erlandsson Arcivescovo 26 gennaio MR

Abade

Alberico, Santo

Albérico, Santo

Martirológio Romano: No mosteiro de Cister, na Borgonha (hoje França), santo Albérico, abade, que, sendo monge em Molesmes, foi um dos primeiros religiosos que fundaram o novo mosteiro e, havendo sido eleito abade, dirigiu o cenóbio sobressaindo por seu zelo em procurar a formação de seus monges, como verdadeiro amante da Regra e dos irmãos (1109). Os esforços de Santo Albérico por encontrar um instituto religioso que correspondesse a suas aspirações de grande perfeição arrojam uma luz que nos faz tremular, sobre o temperamento de aço dos monges do século XII. Não sabemos nada da meninice de Albérico. Quando ouvimos falar dele por primeira vez, formava parte de um grupo de sete ermitãos que viviam no bosque de Collan, não longe de Chatillon-sur-Seine. Aí habitava certo abade Roberto, homem de boa família e muito reputado por sua virtude. Apesar de que havia fracassado anteriormente no governo de uma comunidade de monges revoltosos, os ermitãos lograram com certa dificuldade que Roberto aceitasse ser seu superior, e em 1075, emigraram para as cercanias de Molesmes, onde construíram um mosteiro. Roberto era o abade e Albérico o prior. Cedo começaram a chover regalos no mosteiro; a comunidade aumentou, mas o fervor decaiu. Durante certa época, um grupo de monges se rebelou contra a disciplina religiosa. Roberto, desalentado, se retirou do mosteiro. Albérico ocupou seu lugar e intentou restabelecer a ordem; mas os monges o feriram e o encerraram finalmente. Albérico e um inglês chamado Esteban Harding, não podendo já suportar tal estado de coisas, abandonaram também o mosteiro. Provavelmente quando o povo se inteirou da rebelião, as esmolas começaram a escassear e então os rebeldes prometeram emenda. Roberto, Albérico e Esteban retornaram ao mosteiro. Mas cedo reapareceram os sintomas da relaxação, e Albérico parece haver lançado a ideia de partir com um grupo dos mais fervorosos a fundar aparte uma comunidade mais observante. Assim se fez e, em 1098, vinte e um monges se estabeleceram em Cister, um pouco ao sul de Dijon, a uns cem quilómetros de Molesmes. Tais foram os princípios da grande Ordem Cisterciense. Roberto, Albérico e Esteban foram eleitos abade, prior, e sub-prior, respectivamente. Mas pouco depois, São Roberto retornou à comunidade de Molesmes, e Albérico lhe sucedeu no cargo de abade, de maneira que a ele devem atribuir-se com toda probabilidade, algumas das principais características da reforma cisterciense. Se tratava de uma restauração da primitiva observância beneditina, mas com muito mais austeridade. Uma das manifestações externas da mudança foi a adopção do hábito branco, com escapulário negro e capucho, para os monges de coro. Segundo a lenda, esta mudança se deve a um desejo que comunicou a Santíssima Virgem a Santo Albérico numa aparição. Uma modificação mais profunda foi a instituição de uma aula especial de "fratres conversi" ou irmãos leigos, aos que se confiou o trabalho caseiro e, sobretudo, a exploração das granjas distantes do convento. Sem embargo, todos os monges estavam obrigados em alguma forma ao trabalho manual. O coro foi simplificado e abreviado; e se deixou mais tempo para a oração privada. Albérico não governou durante muito tempo, e provavelmente muitos dos rasgos característicos na organização definitiva de Cister se devem a seu sucessor, Santo Esteban. Foi ele quem nos deixou a notícia mais pessoal sobre Santo Albérico, numa exortação que pronunciou com motivo da morte deste, ocorrida em 26 de Janeiro de 1109: "A todos nos afecta igualmente esta grande perda -disse-, e dificilmente poderei consolar-vos eu, que necessito de consolo tanto como vós. Vós haveis perdido a um pai e a um diretor de vossas almas; eu não só perdi a um pai e um guia, mas também a um amigo, a um companheiro de armas, a um valente soldado do Senhor, a quem nosso venerável padre Roberto havia educado com ciência e piedade admiráveis, desde os primeiros dias de nosso instituto monástico... Há ficado entre nós o corpo de nosso amado padre como uma forma de sua presença, e ele nos há levado consigo o céu em seu coração... O guerreiro há triunfado, o atleta há recebido o prémio merecido, o vencedor há ganho sua coroa; dono já do triunfo, pede que também a nós nos seja concedida a palma dos vencedores... Não choremos pelo soldado que descansa já; choremos mais por nós que seguimos em frente de batalha, e transformemos em orações nossas palavras de tristeza, rogando a nosso padre triunfante que não permita que o leão e o feroz inimigo nos derrotem".

38900 > Sant' Alberico di Citeaux Abate 26 gennaio MR

93941 > Beato Arnaldo de Prades Mercedario 26 gennaio


93940 > Beato Claudio di San Romano Mercedario 26 gennaio

Beata María de la Dive, mártir

BEATA MARÍA DE LA DIVE

Na região de Anjou, em França, beata María de la Dive, mártir, que, sendo viúva, foi degolada por sua fidelidade à Igreja durante a Revolução Francesa (1794).

 

38740 > Beata Maria de la Dive Vedova, martire 26 gennaio MR


São Teógenes, mártir

SAN JENOFONTE Y 
SU FAMILIA

Na cidade de Hipona, na Numídia (hoje Argélia), são Teógenes, mártir, acerca do qual santo Agostinho pregou um sermão (c. 257).

 

38710 > San Teogene di Ippona Martire 26 gennaio MR

Santos Xenofonte e Maria, João e Arcádio, monges

Em Jerusalém, santos Xenofonte e Maria, com seus filhos João e Arcádio, os quais, renunciando à dignidade senatorial e a todas as posses, abraçaram a vida monástica na Cidade Santa com grande devoção (s. VI).

38720 > Santi Senofonte, Maria e figli Martiri 26 gennaio MR

 
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  • Por enquanto, vou mantendo esta parte final, que retirarei ou modificarei, quando o entender.
  • WWW.ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL
    WWW. SANTIEBEATI.IT
  • Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral,; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.
    NOTA INFORMATIVA: Como já devem ter reparado, de vez em quando, segundo a sua importância há uma exceção da 1ª biografia, (ou biografias do Livro Santos de Cada Dia – já traduzidas – por natureza) que mais sobressaem, – quando se trate de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular – todos os restantes nomes surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO.
    As minhas desculpas e obrigado.
    Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
    email: aarfonseca0491@hotmail.com
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    Nº 5 660 - SÉRIE DE 2024 - Nº (137) - SANTOS DE CADA DIA - 16 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 2 )

       Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 137º  Número da ...