sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Nº 1177-2ª Página - EVANGELHO, SEGUNDO S. LUCAS - ANO B – 27 DE JANEIRO DE 2012

 

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Nº 1176-2ª Página

EVANGELHO DE S. LUCAS

PRÓLOGO
 
EVANGELHO DA INFÂNCIA
 
2 – NASCIMENTO DE JESUS Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recenseada toda a terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. E iam todos recensear-se, cada qual à sua própria cidade. Também, José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de recensear-se com Maria, sua mulher, que se encontrava grávida. E quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver para eles lugar na hospedaria. Na mesma região, encontravam-se uns pastores, que pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite. O anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu em volta deles, e tiveram muito medo. Disse-lhes o anjo: «Não temais, pois vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: “Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, Senhor. Isto vos servirá de sinal para o identificardes: Encontrareis um Menino envolto em panos e deitado numa manjedoura». De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste, louvando Deus e dizendo:
«GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E PAZ NA TERRA AOS HOMENS DO SEU AGRADO»
Quando os anjos se afastaram deles em direção ao Céu, os pastores disseram uns aos outros: «Vamos até Belém e vejamos o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer». Foram apressadamente e encontraram Maria, José e o Menino, deitado na manjedoura. E, quando os viram, começaram a espalhar o que lhes tinham dito a respeito daquele Menino. Todos os que ouviram se admiraram do que lhes disseram os pastores. Quanto a Maria, conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração. E os pastores voltaram glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, conforme lhes fora anunciado.
 
Circuncisão e manifestação de Jesus – Quando se completaram os oito dias, após os quais devia ser circuncidado, deram-lhe o nome de Jesus, indicado pelo anjo antes de ter sido concebido no seio materno. Quando se cumpriu o tempo da sua purificação, segundo a lei de Moisés, levaram-n’O a Jerusalém para O apresentarem ao Senhor, conforme está escrito na Lei de Deus: «Todo o primogénito varão será consagrado ao Senhor», e para oferecerem em sacrifício, como se diz na lei do Senhor, «um par de rolas ou duas pombinhas». Ora, residia em Jerusalém um homem chamado Simeão; era justo e piedoso esperava a consolação de Israel e o Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor. Impelido pelo Espírito, veio ao Templo e, quando os pais trouxeram o Menino Jesus a fim de cumprirem o que ordenava a Lei a Seu respeito, tomou-O nos braços, bendisse a Deus e exclamou: «Agora, Senhor, podes deixar o teu Servo partir em paz, segundo a Tua palavra, porque os meus olhos viram a salvação, que preparaste em favor de todos os povos; Luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo». Seu pai e Sua mãe estavam admirados com o que se dizia d’Ele. Simeão abençoou-os e disse a Maria, Sua mãe. «Este Menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição; uma espada trespassará a tua alma, a fim de se revelarem os pensamentos de muitos corações». Havia também uma profetiza, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Asser. Era de idade muito avançada e tinha vivido casada sete anos, após o seu tempo de donzela, e viúva até aos oitenta e quatro anos. Não se afastava do Templo, servindo a Deus, noite e dia, com jejuns e orações. Aparecendo nessa mesma ocasião, pôs-se a louvar a Deus e a falar do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Depois de terem cumprido tudo o que a lei do Senhor determinava, regressaram à Galileia, á sua cidade de Nazaré. Entretanto, o Menino crescia e robustecia-Se enchendo-Se de sabedoria, e a graça de Deus estava com Ele.
 
Jesus entre os doutores – Seus pais iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando chegou aos doze anos, subiram até lá, segundo o costume dos dias da festa. Terminados esses dias, regressaram a casa  e o Menino ficou em Jerusalém, sem que os pais o soubessem. Pensando que Ele Se encontrava na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-Lo entre os parentes e conhecidos. Não O tendo encontrado, voltaram a Jerusalém, à Sua procura. Volvidos três dias, encontraram-n’O no Templo, sentado entre os doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos quantos O ouviam estavam estupefactos com a Sua inteligência e as Suas respostas. Ao vê-Lo ficaram assombrados e Sua mãe disse-Lhe: «Filho, porque nos fizeste isto? Olha que Teu pai e eu andávamos aflitos à Tua procura». Ele respondeu-lhes: «Porque me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em casa de Meu Pai?». Mas eles não compreenderam as palavras que lhes disse. Depois desceu com eles, voltou para Nazaré e era-lhes submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração. E, Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.

(Continua em, 28/1/2012, esta descrição do EVANGELHO DE SÃO LUCAS)


Transcrição de António Fonseca

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