sábado, 30 de maio de 2009

JUSTINO, SANTO (e outros)-1 de JUNHO

 
 
Justino, Santo
Mártir, Junho 1
 
Justino, Santo
Justino, Santo

Mártir

Filósofo cristão e cristão filósofo, como com razão foi definido, Justino (que nasceu em princípios do século II em FIavia Neápolis—Nablus—, a antiga Siquem, em Samaria, de familia pagã) pertence a esse grande número de pensadores que em todo o período da história da Igreja tem tratado de fazer uma síntese da provisional sabedoría humana e das inalteráveis afirmações da revelação cristã. O itinerário de sua conversão a Cristo passa através da experiência estóica, pitagórica, aristotélica e neoplatónica. Daquí o desembocar quase ineviável, o melhor providencial, até à Verdade integral do cristianismo.
O mesmo conta que, insatisfeito das respostas que lhe davam as diversas filosofías, se retirou a um lugar deserto,à beira do mar, a meditar, e que um ancião a que havia confiado sua desilusão o contestou que nenhuma filosofía podía satisfazer o espírito humano, porque a razão é incapaz por sí só de garantir a plena possessão da verdade sem uma ajuda divina.
Assim foi como Justino descobriu o cristianismo aos trinta anos; se converteu em convencido pregador e, para proclamar ao mundo esta feliz descoberta, escreveu suas duas Apologías. A primeira a dedicou no ano 150 ao imperador Antonino Pío e ao filho Marco Aurélio, e também ao Senado e ao povo romano. Escreveu outras obras, pelo menos umas oito. Entre elas a mais importante á intitulada Diálogo com Trifón, e se recorda porque abre o caminho à polémica antijudaica na literatura cristã. Mas as duas Apologías seguem sendo o documento mais importante, pois graças a estes escritos sabemos como se explicava o cristianismo nesse tempo e como se celebravam os ritos litúrgicos, sobretudo a administração do baptismo e a celebração da Eucaristía. Aquí não se encontram argumentos filosóficos, mas sim testemunhos comovedores de vida na primitiva comunidade cristã, da que Justino está feliz de pertencer: “Eu, um de eles...”. Semelhante afirmação podia custar-lhe a vida. E, com efeito, Justino pagou com a vida sua pertença à Igreja.
Havia ido a Roma, e ali foi denunciado por Crescêncio, um filósofo com quem Justino havia disputado muito tempo. O magistrado que o julgou, Rústico, também era um filósofo estóico, amigo e confidente de Marco Aurélio. Mas para o magistrado, Justino não era mais que um cristão, igual a seus companheiros, todos condenados à decapitação por sua fé em Cristo. Todavia hoje se conservam actas autênticas do martírio de Justino.
Felix de Nicósia, Santo
Religioso Capuchinho, Junho 1
 
Felix de Nicosia, Santo
Felix de Nicosia, Santo

Religioso Capuchinho

Nasceu no ano 1715 em Nicósia (Sicília), no seio de uma família humilde e muito religiosa. Cedo teve que trabalhar no ofício de seu defunto pai, que era sapateiro, para ajudar aos seus. Após receber várias negativas, conseguiu ser admitido na Ordem capuchinha. Feita a profissão, o enviaram ao convento de seu povo, onde por espaço de mais de quarenta anos exerceu o ofício de esmoler, desenvolvendo um intenso apostolado popular e itinerante, entre gentes de todas as classes. Era analfabeto, mas tinha a ciência da caridade e da humildade. Suas maiores devoções foram a paixão  de Cristo, a Eucaristía e a Virgem das Dores. Realizou sempre trabalhos humildes e destacou por sua obediência e paciência, espírito de sacrifício e amor às crianças e aos pobres e enfermos. Morreu em 31 de Maio de 1787 em Nicósia. O canonizou Bento XVI no ano 2005, e sua festa se celebra em 1 de Junho.
S. Félix (no século, Filippo Giacomo Amoroso) nasceu em Nicósia em 5 de Novembro de 1715. Seu pai era sapateiro remendão e ele mesmo trabalhou desde jovem numa sapataria. Muito piedoso e religioso desde sua infância, aspirava à vida religiosa e, quando morreram seus pais, acudiu aos capuchinhos solicitando o ingresso, mas não foi admitido. Perseverou em sua pretensão durante anos até  que foi admitido em 1743 no convento de Mistretta, onde fez a profissão religiosa como irmão leigo e tomou o nome de frei Félix de Nicósia.
Enviado ao convento de Nicósia, acompanhou primeiro ao irmano esmoler pelas ruas da cidade e logo foi hortelão, cozinheiro, sapateiro, enfermeiro, porteiro e sobretudo, durante mais de quarenta anos, esmoler, oficio este que lhe permitiu pôr-se em contacto com muita gente a quem edificou e fez muito bem. Sua estranha espiritualidade e grandes virtudes, como a humildade, l mansidãoe, a caridade, atrairam até ele a atenção dos fieles, que se encomendaban a sus oraciones y decían recibir de Dios por medio de ellas grandes favores, incluso milagres. O guardião do convento submeteu muitas vezes à prova sua obediência e humildade, comprovando que frei Félix era com efeito tão santo como parecia. Levava uma vida austeríssima, com grandes jejuns e mortificações. Devotíssimo da Eucaristía, se passava não poucas horas da noite ante o sacrário, e era assim mesmo muito fervorosa sua devoção a  Virgem María.
Cheio de méritos morreu em seu convento de Nicósia em 31 de Maio de 1787. Foi beatificado pelo papa Leão XIII em 12 de Fevereiro de 1888, e canonizado pelo papa Bento XVI em 23 de Outubro de 2005.
Juan Pelingotto, Beato
Terceiro Franciscano, Junho 1
 
Juan Pelingotto, Beato
Juan Pelingotto, Beato

Penitente da Terceira Ordem (1240•1304)

Seu culto foi aprovado por S.S. Bento XV em 13 de novembro de 1918.
Juan Pelingotto nasceu em Urbino em 1240, filho de um rico mercador de telas que bem cedo, se bem com má vontade, teve de permitir-lhe dedicar-se livremente aos exercicios de piedade. Aos onze anos já o havia iniciado no comércio.
Vestiu o hábito da Terceira Ordem da penitência na igreja de Santa María dos Anjos, a primeira igreja franciscana de Urbino, e como fiel imitador do Seráfico Padre, vivía austeramente. O amor pelos pobres o movía a privar-se ainda do necessário para socorre-los; humilíssimo, ao cair na conta de que seus concidadãos o tinham em grande estima, para despistá-los se fez louco, mas enquanto mais procurava ocultar-se, mais manifestas fazia Deus suas virtudes.
Em 1300 foi a Roma para ganhar o jubileu decretado por
Bonifácio VIII. Era a primeira vez que ia à cidade eterna e não era conhecido por ninguém; sem embargo, um desconhecido ao encontrar-se com ele, indicou-o a seus companheiros dizendo: “¿Não é este aquele santo homem de Urbino?”. Outros vários factos manifestaram claramente que o Senhor quería fazer conhecer sua santidade. De regresso a sua cidade natal, intensificou sua vida espiritual desejando ardentemente a pátria celestial. Foi atacado por uma gravíssima doença que o reduziu pronto às últimas, e o fez perder até a fala, que recuperou completamente só nos últimos días de sua vida terrena. Soube ser imitador do Seráfico Padre incluso na dor. 
O demónio não cessava de molestar com horríveis tentações a este terceiro penitente que sempre havia guardado intacta a pureza de sua alma. Andava repitindo: “¿Porque me molestas? ¿Porque me atiras à cara coisas que nunca cometi e nas quais nunca consenti?”. E abandonando-se confiado nos braços da misericórdia divina, com voz forte disse: “E agora, vamos com toda confiança!”. Um dos presentes disse: “Padre, ¿aonde vais?”. “Ao Paraíso!”, respondeu. Dito isto, seu rosto se pôs belíssimo, seus membros se distenderam e, pouco depois expirou serenamente. Era o primeiro de Junho de 1304; tinha 64 anos de idade.
João havía pedido que o sepultassem na Igreja de S. Francisco, mas num primeiro tempo não se cumpriu sua vontade: teve solemes funerais e foi sepultado num cemitério franciscano, no claustro do convento. Deus glorificou bem pronto a seu fiel servidor. Tantas foram as graças que se diziam obtidas por sua intercessão, tanto era o concurso dos fieis a seu sepulcro, que os irmãos exumaram seus restos e os levaram à igreja de S. Francisco. Aumentando-se os prodigios se erigiu um altar sobre seu túmulo, onde se celebraram missas em sua honra. 
Seu culto continuou através dos séculos.
João Baptista Scalabrini, Beato
Bispo Fundador, Junho 1
 
Juan Bautista Scalabrini, Beato
Juan Bautista Scalabrini, Beato

Fundador das Congregações de Missionários de S. Carlos (Escalabrinianos) e das Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração

Juan Bautista Scalabrini nasceu e foi baptizado em 8 de Julho de 1839 em Fino Monasco (Como, Itália). Era o terceiro de oito filhos de uma familia muito religiosa, de classe média. Estudou no instituto «Volta de Como». Ingressou no seminário diocesano, onde realizou seus estudos de filosofía e teología. Recebeu a ordenação sacerdotal em 30 de Maio de 1863. Durante seus primeiros anos de sacerdócio foi professor e logo reitor do seminário comasco de Santo Abundio; em 1870 foi nomeado pároco de S. Bartolomeu. 
Nomeado bispo de Piacenza pelo Papa Pío IX, recebeu a consagração episcopal em 30 de Janeiro de 1876. Desenvolveu uma actividade pastoral e social muito ampla: visitou cinco vezes as 365 paróquias da diocese, a metade das quais só se podia chegar a cavallo ou a pé; celebrou três sínodos, um deles dedicado ao culto eucarístico, difundindo entre todos os fieis a comunhão frequente e a adoração perpétua; reorganizou os seminários e reformou os estudos eclesiásticos, antecipando a reforma tomista de Leão XIII; consagrou duzentas igrejas; foi incansável na administração dos sacramentos e na pregação; impulsionou o povo a professar um amor activo à Igreja e ao Papa, fomentando a verdade, a unidade e a caridade. 
Praticou de forma heróica a caridade assistindo a enfermos de cólera, visitando aos enfermos e aos encarcerados, socorrendo aos pobres e às famílias em desgraça, e sendo generoso no perdão. Salvou da fome a milhares de camponeses  e operários, despojando-se de tudo, vendendo seus cavalos, assim como o cálice e a cruz peitoral que lhe deu o Papa Pío IX
Fundou um instituto para surdomudas, sociedades de mútua ajuda, associações operárias, caixas rurais, cooperativas e outras formas de Acção Católica. 
Pío IX o definiu «apóstolo do catecismo», porque fez o possível para que o ensinaram em todas as paróquias sob a forma de escola, incluso para os adultos. Ideou e presidiu ao primeir Congresso catequístico nacional de 1889 e fundou o primeiro periódico catequístico italiano. 
Ante el desarrollo dramático de la emigración italiana, que se convirtió en fenómeno de masas, desde el comienzo de su episcopado se hizo apóstol de millones de italianos, que vivían en otros países, a menudo en condiciones de semi-esclavitud, y corrían el peligro de abandonar su fe o la práctica religiosa. 
El 28 de noviembre de 1887, fundó la congregación de los Misioneros de San Carlos (Escalabrinianos), aprobada por León XIII, para proporcionar asistencia religiosa, moral, social y legal a los emigrantes. Impulsó a santa Francisca Javier Cabrini, la madre de los emigrantes, a partir rumbo a América en 1889 para encargarse de los niños, los huérfanos y los enfermos italianos. Él mismo fundó, el 25 de octubre de 1895, la congregación de Hermanas Apóstoles del Sagrado Corazón. De sus enseñanzas nacieron en 1961 las Misioneras Seglares Escalabrinianas. 
Su intensa actividad episcopal tenía su origen e inspiración profunda en una fe ilimitada en Jesucristo. Su programa era: «Hacerme todo a todos para ganarlos a todos para Cristo». Estaba profundamente enamorado de la Eucaristía: pasaba horas en adoración delante del Santísimo; durante la jornada le hacía muchas visitas y hasta quiso ser sepultado con todo lo necesario para la celebración de la santa misa.  Sentía gran pasión por la cruz y una tierna devoción a la Virgen, que se manifestaba en sus homilías y peregrinaciones a santuarios marianos. Este amor le llevó a entregar las joyas de su madre para la corona de la Virgen.  Falleció el 1 de junio de 1905, fiesta de la Ascensión del Señor. Sus últimas palabras fueron: «¡Señor, estoy listo. Vamos!».  Fue beatificado por S.S. Juan Pablo II el 9 de noviembre de 1997. Reproducido con autorización de Vatican.va
lfonso Navarrete, Beato
Mártir en Japón, Junio 1
 
Alfonso Navarrete, Beato
Alfonso Navarrete, Beato

Mártir

Nace en Logroño, España, el 21 de septiembre de 1571. Es hijo del convento de San Pablo de Valladolid. Embarca para Manila en 1598 y vuelve a España en 1602, pero vuelve a Filipinas al frente de una expedición misionera en 1611. Fue enviado inmediatamente al Japón, siendo allí vicario provincial de la misión. El mismo se presentó voluntariamente a confesar su fe y a sufrir el martirio, muriendo decapitado, después de numerosos tormentos, en la isla de Tokasima el 1 de junio de 1617. Sus virtudes más salientes fueron la piedad, la misericordia, la gratitud y la devoción al rosario. Encabeza la lista de los numerosos mártires beatificados por Pío IX el 7 de julio de 1867.
 
Iñigo de Oña, Santo
Abad, Junio 1
 
San Iñigo, decoroso ornamento de la Orden de San Benito, nació en Calatayud, ciudad antiquísima y muy noble de la corona de Aragón.  Sus padres fueron mozárabes, esto es, cristianos mezclados con los árabes, los cuales dieron a Iñigo una educación con forme a las piadosas máximas del Evangelio. Llegado el ilustre joven a edad competente, dejó su patria, sus padres y sus cuantiosos bienes, y se retiró a los montes Pirineos, donde pasó algún tiempo. en la contemplación de las grandezas divinas; mas llegando a su noticia la santidad de los monjes que vivían en el célebre monasterio de san Juan de la Peña, establecido en lo alto de las montañas de Jaca, resolvió abrazar la regla de san Benito.  Hecha ya su solemne profesión, cuando era amado y venerado de todos los monjes por sus eminentes virtudes, alcanzó licencia del esclarecido abad, llamado Paterno, para retirarse a un espantoso desierto de las montañas de Aragón, donde resucitó con sus austeridades las imágenes de penitencia que se leen de los solitarios de la Tebaida, de la Nitria y de la Siria; y donde atraía a gran número de gentes que aprovechaban sus saludables instrucciones.  Mas habiendo fallecido por este tiempo el primer abad del monasterio de Oña, llamado García, y desean do el rey Sancho nombrar un digno sucesor del difunto, envió tres veces embajadores al santo para que aceptase aquel cargo y aun pasó el mismo rey personal mente al desierto y logró al fin rendirle y traerlo consigo a aquel monasterio.  En su gobierno practicó con gran eminencia todas las virtudes del más perfecto prelado, a los pobres oprimidos pagaba sus créditos, buscábales para mantenerlos y vestirlos, libró a muchos presos de las cárceles, redimió cautivos y obró esclarecidos milagros.  Cuando le acometió su última enfermedad en un pueblo llamado Solduengo y tomó al anochecer el camino para Oña a fin de consolar a sus hijos, se le aparecieron dos ángeles en figura de dos hermosísimos niños vestidos de blanco con sus hachas encendidas, los cuales le acompañaron hasta el monasterio. Era el 1 de junio de 1057. En la hora de su muerte se llenó el ámbito de su celda de un resplandor celestial y se oyó una voz que dijo: Ven, alma dichosa, a gozar de la bienaventuranza de tu Señor.  Celebráronse con gran pompa sus funerales, y no sólo los cristianos, sino también los judíos y los moros concurrieron a sus exequias y rasga ron sus vestiduras con grandes muestras de sentimiento.  Fue canonizado por el Papa Alejandor IV el año 1259.
http://es.catholic.net/santoral
Recolha, transcrição e tradução de
António Fonseca

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