sábado, 9 de maio de 2009

ANTONINO (ou ANTÓNIO) PIEROZZI (e outros)-10.MAIO

Antonio (Antonino) Pierozzi de Florença, Santo Bispo, Maio 10
Antonio (Antonino) Pierozzi de Florencia, Santo
Antonio (Antonino) Pierozzi de Florencia, Santo

Bispo

Antonio Pierozzi, chamado Antonino por sua pequena estatura, nasceu em 1389, e era filho de um notário florentino. Desde muito jovem entrou no convento dos Dominicanos, onde foi recebido pelo Beato Juan Dominici, a quem recitou de memória as Decretales de Gracián, para demonstrar sua preparação cultural, apesar de ser autodidacta. Do ano 1413, ano de sua ordenação sacerdotal, ao ano 1446, quando foi eleito arcebispo de Florença, ocupou vários cargos na sua Ordem: Vigário, Visitador, Prior em Fiesole, em Roma, em Nápoles e em Florença.
A ele se deve o mérito de ter encarregado o Beato Angelico da tarefa de decorar com frescos o convento de S. Marcos em Florença. Entre tanta actividade maravilha o facto de ter tido tempo para escrever numerosas obras, entre as quais merece uma menção particular a Summa moral, definida “uma grande enciclopédia sistemática do pensamento e da prática da vida cristã”. Em todos os seus escritos se nota a tendência a descartar as “doutrinas sublimes” para deter-se somente no que considerava útil para ele e para os outros. Era um homem prático, sensível aos problemas sociais de seu tempo, desejoso de dar um significado cristão aos novos fermentos humanísticos. O chamavam engenhosamente “Antonino dos conselhos” por sua extraordinária versatilidade no campo religioso, jurídico, político e económico, que o ocupava diariamente em audiências aos numerosos visitantes de toda classe que iam apresentar-lhe seus problemas. Quando ficou vaga a sede episcopal de Florença, o Papa Eugénio IV o nomeou arcebispo, parece que por sugestão do Beato Angelico, que nesse momento estava em Roma fazendo uma obra de arte por encargo do Papa. O primeiro a maravilhar-se, e incluso até assustar-se ante a inesperada nomeação, foi o humilde frade Antonino, que fugiu a
Antonio (Antonino) Pierozzi de Florencia, Santo
Antonio (Antonino) Pierozzi de Florencia, Santo
esconder-se em Maremma. Sua delicada saúde e os achaques físicos que o acompanharam desde sua juventude, desde que era noviço, não o impediram desenvolver uma actividade prodigiosa. Ao lombo de mula cavalgava como um humilde frade para visitar todas as paróquias de sua diocese e das sufragânias de Fiesole, Pistoia e Prato. O povo florentino o amava muito, e ele defendeu seus direitos ainda contra o mesmo Cosimo de Medici, de quem era amigo. Humilde e engenhoso, zeloso e bondoso, o bom pastor se entregou em pleno à sua grei até à véspera de sua morte, em 2 de Maio de 1459. Foi canonizado por Adriano VI em 31 de Maio de 1523.
Em algumas regiões a Santo Antonio de Florença o festejam em 4 de Maio.
João de Ávila, Santo
Sacerdote, Maio 10
Juan de Ávila, Santo
Juan de Ávila, Santo

Padroeiro do clero secular espanhol

Nascido em Almodóvar del Campo, Ciudad Real (Espanha), em 6 de Janeiro de 1499 ou 1500. O ano 1513 foi a estudar leis em Salamanca. Regressou a casa depois de quatro anos e, aconselhado por um franciscano, estudou filosofía e teologia. Em pouco tempo morreram seus pais. Foi ordenado sacerdote no ano 1526. À sua primeira missa assistiram doze pobres que comeram à sua mesa. O padre João de Ávila repartiu seus bens aos pobres e se entregou à oração e ao ensino do catecismo.
No ano 1535, chamado pelo bispo, marchou paraa Córdoba onde conheceu a frei Luis de Granada. Ali organizou pregações pelos povos obtendo muitas conversões de pessoas importantes. Dedicou também muito tempo ao clero para quem fundou centros de estudos como os colégios de S. Pelágio e da Assunção. No ano seguinte, se deslocou a Granada onde foi chamado para ajudar o arcebispo Gaspar de Ávalos na fundação da universidade. Nessa cidade teve lugar a conversão de S. João de Deus, quem depois de ter escutado a pregação do padre João de Ávila decidiu dedicar sua vida aos pobres, enfermos e necessitados. El grupo sacerdotal de Juan de Ávila se formó en Granada hacia el año 1537. Los sacerdotes operarios, que se dedicaban a la predicación, vivían en comunidad, bajo la obediencia del maestro Ávila. Él les aconsejaba robustecer su vida interior: recibir frecuentemente la confesión y comunión, hacer dos horas de oración de mañana y tarde, y estudiar el Nuevo Testamento. Juan acudió a Baeza (Jaén) en 1539, donde ayudó en la fundación de la Universidad, quizá su fundación más célebre. En todas las ciudades por donde pasaba, Juan de Ávila procuraba dejar la fundación de algún colegio o centro de estudios para sacerdotes: tres colegios mayores o universidades y once colegios. Desde 1551 comenzó a sentirse enfermo. Las molestias de su enfermedad le obligaron a residir en Montilla hasta su muerte. Su retiro le dio la posibilidad de escribir con calma sus cartas y preparar mejor sus sermones y tratados. Las cartas de Juan de Ávila llegaban a todo rincón de España e incluso de Roma. De todas partes le pedían consejo obispos, personas de gobierno, sacerdotes y seminaristas, discípulos, conversos, personas humildes, enfermos, religiosos y religiosas. Estuvo relacionado con grandes santos del siglo de oro español: Juan de Dios, Ignacio de Loyola, Francisco de Borja, Teresa de Jesús. Esta última le dio a examinar el libro de su vida. Una de las virtudes principales del padre Juan de Ávila fue su gran amor a la Eucaristía. Ya enfermo, quiso ir a celebrar misa a una ermita, pero por el camino se sintió imposibilitado. Entonces, el Señor se le apareció, en figura de peregrino, y le animó a llegar hasta la meta. En una de las últimas ocasiones en que celebró la misa le habló el crucifijo: “Perdonados te son tus pecados”. Murió el 10 de mayo de 1569. Santa Teresa, al enterarse de la muerte de Juan de Ávila, se puso a llorar. Cuando le preguntaron por qué lloraba, respondió: “Lloro porque la Iglesia de Dios pierde pierde a una gran columna”. Fue beatificado el 4 de abril de 1894 por el papa León XIII. Pío XII lo declaró Patrono del clero secular español el 2 de julio de 1946, y el papa Pablo VI lo canonizó el 31 de mayo de 1970.
Job, Santo
Patriarca, Maio 10
Job, Santo
Job, Santo

Patriarca

Se chama patriarca a um antiquíssimo chefe religioso de Israel. Assim por exemplo foram Patriarcas: Noé, Abraão, Jacob, Isaac, etc. Job foi considerado durante muitos séculos como o melhor modelo de paciência, antes de Jesus Cristo. O profeta Jeremías afirma que a terra onde Job nasceu e viveu (a sul-oriente do Jordão) era considerada como região de grandes sábios e profundos pensadores.
A Sagrada Bíblia narra da seguinte maneira os feitos de Job: "Havia na região de Us (ao sul-oriente de Palestina) um homem de muito bom comportamento, que se apartava do mal e temía muito ofender a Deus. Tinha sete filhos e três filhas. Era imensamente rico. Tinha 7,000 ovelhas, 3,000 camelos, 500 pares de bois, 500 asnos, e muitissimos trabalhadores. Era o mais rico de toda a região". De vez em quando oferecía sacrifícios de animais a Deus, para pedir-lhe perdão pelos pecados de seus filhos, porque se dizia: "¡Quem sabe se algum de meus filhos haja desgostado ao Senhor con algum pecado!". Um dia se reuniu Deus no Céu com seus anjos e disse-lhes: ¿Têm visto o meu amigo Job? Não há ninguém na terra tão bom como ele. ¡Tem grande temor de ofender-me e se afasta do mal! ¡Mas Satanás chegou e disse a Deus: É porque o tratas demasiado bem. Lhe concedeste enorme quantidade de animais, e de pessoas. Assim qualquer se porta bem. Mas permite-lhe que se lhe acabem suas riquezas, e verás como se portará mal!". - E Deus disse a Satanás "Te concedo permissão para que o ataques nos seus bens, nos seus animais e pessoas que o servem. Mas cuidado ¡A ele não lhe vais tocar!". E um dia em que seus sete filhos e suas três filhas estavam celebrando um almoço em casa do filho mais velho, chegou correndo um mensageiro a dizer a Job: "Seus bois estavam arando, e suas asnas estavam pastando no prado e chegaram os guerrillheiros e mataram aos trabalhadores e roubaram todos os animais. Somente eu consegui fugir para trazer-te a notícia".
Ainda estava este a falar quando chegou um segundo operário e lhe disse: "Cairam raios do céu e mataram todas as suas ovelhas e aos seus pastores. Somente eu pude sair fugindo para lhe trazer a notícia".
Ainda estava falando o anterior quando chegou outro que lhe disse: "Os inimigos do país vizinho se dividiram em três esquadrões e atacaram os camelos, mataram aos arrieiros, e levaram todos os animais. Unicamente eu logrei fugir para vir contar-lhe a notícia".
Não havia terminado este de falar quando chegou um quarto mensageiro e disse: "Seus sete filhos e suas três filhas estavam almoçando em casa do filho mais velho e caiu o tecto e os matou a todos".
Job se levantou, rasgou suas vestes em sinal de tristeza; rapou a cabeça em sinal de dor e exclamou: "Nú saí do ventre de minha mãe. Sem nada voltarei ao sepulcro. Deus me deu, Deus me tirou. Bendito seja Deus".
E em tudo isto não pecou Job, nem disse nenhuma palavra contra Deus que havia permitido que lhe sucedessem tantas desgraças. Se voltou Deus a reunir com seus anjos no Céu e lhes disse: "¿Viram o meu amigo Job? Não há ninguém tão santo como ele na terra. Tem grande temor de ofender-me e se afasta sempre do mal. ¡E ainda que eu tenha permitido que lhe sucedam tantos sofrimentos, não se aparta de minha amizade!". Mas chegou Satanás e lhe disse: "Sim, se conserva assim porque goza de boa saúde. ¡Mas permíte-me tirar-lhe a saúde e verás que agora se maldiz e se portará mal!". - E Deus lhe disse - Podes tirar-lhe a saúde. ¡Mas cuidado: respeita-lhe a vida!.
E a Job lhe chegou uma doença na pele, que se formou numa só chaga desde a cabeça até aos pés. Teve que ir a sentar-se junto a uma lixeira, e con un pedaço de telha se coçava, e vivía entre o lixo. e até sua mulher o desprezava e lhe dizia: "¡Maldiga sua sorte e morra!".
Mas Job lhe respondeu: Se aceitamos de Deus os bens, ¿Porque não vamos a aceitar os males que Ele permite que nos sucedam?.
E em tudo isto não pecou Job com seus lábios ou suas palavras.
E eram tais suas angústias e os desprezos que lhe faziam, que quando amanhecia exclamava: "¿Quando anoitecerá para que não me desprezem nem se riam mais de mim?". E quando anoitecia dizia: "¿Quando amanhecerá para que não me atormentem mais os pesadelos e espantos?". E tudo isto lhe sucedia, sendo ele tão santo.
Ao saber tão tristes notícias, chegaram três amigos desde diversos sítios, a consolá-lo. E ao vê-lo tão acabado, lançaram gritos de angústia, rasgaram suas vestes em sinal de dor, deitaram pó na cabeça como penitência, e ali ficaram sete días, sentados no chão, sem dizer palavra, cheios de dor.
E depois os três amigos começaram um diálogo em verso, dizenndo cada um a que se deviam provavelmente aqueles infortúnios tão terriveis do pobre Job. E tiraram como consequência final que provavelmente ele havia sido muto pecador e que por isso era que estava desgostado Deus. Job respondeu com fortes exclamações que essa não era a causa de suas desgraças. Que ele se havia esmerado durante toda sua vida por comportar-se de uma maneira que fosse agradável a Deus. Que havia compartilhado seus bens com os pobres. Que seu desejo de manter-se puro era tão sincero que havia feito um pacto com seus olhos para não ver a mulheres jóvens. E dizia: "estou certo que um dia, com estes olhos verei a meu Deus". Num momento de emoção Job chega a dizer a Deus que a ele lhe parece que Nosso Senhor foi exagerado no modo de o fazer sofrer. Que sendo Deus tão poderoso porque se vinga de um pobrezito tão miserável como ele. E então intervém Deus e lhe responde fortemente a Job que a criatura não tem porque pedir contas ao Criador, e começa a voz de Deus a fazer uma descrição maravilhosamente poética dos seres que Ele há criado. "¿Quando eu fiz o universo onde estavas tu? ¿Quando fiz o mar e os animais que o enchem, por onde andavas a essa hora?". E logo Deus vai descrevendo a imponência do crocodilo e do rinoceronte, e as astúcias dos animais selvagens, e pergunta a Job: "Quando eu fiz a todos estes animais, onde estavas tu, para que agora me venhas a pedir conta do que eu faço? ¿Quem é este que se atreve a discutir-me?". Job se dá conta de que fez mal em pôr-se a pedir contas a Deus e lhe disse humildemente: "Senhor: me hei posto a falar o que não devia dizer. Retracto minhas palavras. Me arrependo do que disse ao protestar. Te peço perdão humildemente, meu Senhor".
Então Deus voltou a falar com voz amável, e disse aos amigos de Job: "Ofereçam-me um sacrifício para pedir-me perdão pelo que disseram contra meu amigo Job. E pelas orações de ele, eu lhes perdoo".
Logo Deus lhe concedeu a Job o dobro dos bens dos que antes havia tido. Vieram todos seus familiares de perto e de longe e cada um lhe trouxe um presente e uma barra de prata, e um anel de ouro e celebraram um grande banquete em sua honra. E Deus abençoou outra vez a Job e lhe concedieu 14,000 ovelhas, 6,000 camelos, 1,000 pares de bois, e 1,000 asnos. Se casou de novo e teve sete filhos e três filhas. E suas filhas foram as mulheres mais belas de seu tempo.
E Deus lhe concedeu a Job uma longa vida. Viveu até aos 140 anos. E conheceu aos netos, aos bisnetos e aos tataranetos. E morreu em feliz anciã idade e cheio de alegria e paz.
Solange de Bourges, Santa
Virgem e Mártir, Maio 10
Solange de Bourges, Santa
Solange de Bourges, Santa

Virgem e Mártir

Etimologicamente significa” sola”. Vem da língua latina.
A esta rapariga francesa, nascida em Bourges, França, e que morreu em 10 de Maio do ano 880, o Senhor lhe concedeu muitos dons além dos que já tinha por sua natureza encantadora, beleza impressionante e boa trabalhadora. Não lhe faltaram muitos pretendentes. Os recusou a todos porque queria viver em estado de virgindade. Ainda assim, teve suas dificuldades. Uma delas foi o encontro com o conde Gothie. Ia passeando pelo campo e, ao vê-la tão guapa, ficou alucinado. E sem duvidar, lhe disse que se casaria com ela. A rapariga interrompeu sua oração para dizer-lhe que prefería manter-se virgem.
Desde logo que há que ter as ideias claras e a vontade forte para recusar a petição de mãos de um conde.
Mas o conde, de boas formas aparentes, era todo um animal. Não quería dar-se por vencido. A viu várias semanas, visitou a seus pais.
Tudo foi inútil. Então maquinou em seu malvado coração raptá-la. E estando apascentando o gado, se apresentou bruscamente, a sentou no seu cavalo e fugiu. A rapariga, uma forte camponesa, lhe fez frente quando intentou abusar dela. Quando passavam por um rio, fez um esforço muto grande e se cairam os dois.
Todo o mundo se ria de sua torpeza e de suas poucas habilidades para sair desse sítio. Não obstanteconseguiu sair da corrente do rio que havia ao fundo da torrente. Enfurecido por não haver podido violá-la, apanhou-a e lhe cortou a cabeça com sua espada. O vício cega os olhos da alma. ¡Felicidades a quem leve este nome!
Iván Merz, Beato
Laico, Maio 10
Iván Merz, Beato
Iván Merz, Beato
Nasceu em Banja Luka em 16 de Dezembro de 1896, na Bósnia ocupada pelo império austro-húngaro, numa família liberal; foi baptizado em 2 de Fevereiro de 1897. No ambiente multi-étnico e multi-religioso de sua cidade natal realizou seus estudos de primária e secundária, que terminou quando em Sarajevo era assassinado o príncipe herdeiro Francisco Fernando (28 de Junho de 1914). Por vontade de seus pais, e não sua, entrou na Academia militar de Wiener Noustadt, que abandonou depois de três meses, molestado pela corrupção do ambiente. Em 1915 iniciou os estudos na universidade de Viena, aspirando a ser professor, para poder dedicar-se à instrução e educação dos jóvens na Bósnia, seguindo o exemplo de seu professor Ljubomir Marakovic, de quem ele sentia uma profunda gratitude por havê-lo ajudado a descobrir as riquezas do catolicismo.
Em Março de 1916 teve que enrolar-se no exército. Foi enviado à frente italiana, onde passou a maior parte dos anos 1917 e 1918. Ao concluir a primeira guerra mundial se encontrava em Banja Luka, onde viveu a mudança política e o nascimento do novo Estado jugoslavo. A experiência da guerra fêlo amadurecer espiritualmente, pois, impressionado pelos horrores dos que foi testemunha, pondo-se nas mãos de Deus, se propôs entender com todas suas forças à perfeição cristã. Se pode seguir seu desenvolvimento espiritual graças a seu diário íntimo, que começou a escrever durante seus estudos de secundária e prosseguiu no exército, na frente e durante os estudos universitários. Nele se aprecia que sua santidade não foi fácil, que teve que lutar muito por seu ideal.
O atormentava o problema do amor e logo o da dor e a morte, que resolvía à luz da fé.
"Não tenho a santa Eucaristía -escreve em 9 de Setembro de 1917-. Vivo aquí como um pagão ou uma fera, como se o Agnus não fosse já o centro do cosmos, como se não existisse para nada. Deus Consolador, vem a compenetrar minha natureza com átomos de eternidade, para que, mais semelhante a ti, compreenda o curso de minha existência". Em 5 de Fevereiro de 1918, estando na frente de batalha, escreveu no seu diário: "Nunca olvidar-se de Deus. Desejar sempre unir-se a Ele. Cada dia, preferentemente pela alba, dedicar-se à meditação, à oração, talvez cerca da Eucaristía ou durante a santa missa. Nesses momentos se hão-de fazer os projectos para a jornada que começa, se examinam os próprios defeitos, e se pede a graça para superar todas as debilidades. Seria terrível que esta guerra não me produzisse nenhum efeito positivo... Devo começar uma vida regenerada com o espírito do novo conhecimento do catolicismo. Confío só na ajuda do Senhor, porque o homem não pode fazer nada por si mesmo". Después de la primera guerra mundial prosiguió sus estudios de filosofía en Viena (1919-1920); luego se trasladó a París, donde estudió en la Sorbona y el Instituto Católico (1920-1922). Con su tesis sobre "la influencia de la liturgia en los escritores franceses desde Chateaubriand hasta nuestros días", obtuvo el doctorado en filosofía en la universidad de Zagreb (1923). Durante el resto de su breve vida fue profesor de lengua y literatura francesa y alemana en el Instituto arzobispal de Zagreb, realizando con entrega ejemplar sus deberes de estado. Colaboró como apóstol de los jóvenes, primero en la Liga de los jóvenes católicos croatas, y luego en la Liga croata de las Águilas, que impulsó y con la que inauguró en Croacia la Acción católica promovida por el Papa Pío XI. Según él, la Organización debía contribuir ante todo a formar una élite de apóstoles de la santidad. Con ese fin debía servir también para la renovación litúrgica, de la que fue uno de los primeros promotores en Croacia, anticipando cuatro décadas las directrices del concilio ecuménico Vaticano II en esa materia. En su trabajo no le faltaron incomprensiones y dificultades de diversos tipos, que afrontaba con una serenidad admirable, fruto de su continua unión con Dios en la oración. En opinión de quienes lo conocían bien, "con su mente y su corazón se hallaba inmerso en lo sobrenatural". Convencido de que el medio más eficaz para la salvación de las almas es el sufrimiento ofrecido al Señor, ofrecía sus penas físicas y morales para obtener la bendición de sus actividades apostólicas, y, ya cerca de su muerte, ofreció también su joven vida por sus Águilas. Murió en Zagreb el 10 de mayo de 1928, a los 32 años de edad, con fama de santidad. Beatificado el 22 de Junio de 2003 por S.S. Juan Pablo II. Reproducido con autorización de Vatican.va
Enrique Rebuschini, Beato
Sacerdote, Maio 10
Enrique Rebuschini, Beato
Enrique Rebuschini, Beato

Sacerdote Camilo

(Servos dos Enfermos de S. Camilo)
Enrique havia nascido em 28 de Abril de 1860 no norte de Itália, em Gravedona, na orla noroeste do lago Como. Seu pai, Domingo, empregado de intendência antes de chegar a ser inspector chefe de impostos da província de Como, não é partidário da religião, e quando acompanha a sua mulher à igreja, fica cá fora. Sua mãe, Sofía, cristã exemplar, é oriunda de Liorna, em Toscana. Desse matrimónio haviam nascido cinco filhos, sendo Enrique o segundo. No final de seus estudos secundários, ao não poder seguir sua inclinação pela vida religiosa a causa da oposição de seu pai, Enrique se matricula na Faculdade de Matemáticas da Universidade de Pavía. De carácter tranquilo e bem educado, somente permanece um ano na Faculdade, cujo anticlericalismo lhe produz amargura e decepção.
Assim pois, regressa a Como e cumpre seu serviço militar como voluntário durante um ano. Em seus tempos livres, uisola-se voluntariamente com a oração e as boas leituras. Após sua formação na Escola Militar de Milão, obtém o diploma de sub-tenente de reserva, estimado por seus superiores, que o animam a fazer carreira no exército. Mas, ao regressar com sua família, prefere seguir estudos de contabilidade, que culminam em 1882 com um diploma e com notas bastante altas. Un camino que no le conviene El marido de su hermana Dorina, que dirige una sedería a 45 km al norte de Como, lo acoge en su casa y le ofrece un empleo como administrativo. Las relaciones entre Enrique y la familia de su hermana son muy cordiales. Sin embargo, al cabo de tres años, algunos indicios dejan entrever que el joven tiene problemas. Hay tristeza en su mirada. A su padre le confiesa que ese trabajo en la industria y en el comercio no le convienen, y a sus 24 años escribe a su cuñado lo que sigue: «Cuando pienso que voy a ser un lastre en lugar de servir de ayuda..., el hecho de saber también que mis padres nunca estarán tranquilos mientras permanezca en un camino que no conviene a mi naturaleza (y que me hace desgraciado), todo ello me ha persuadido de que debía renunciar a él, por el bien de papá y de mamá, por tu bien y por el mío. Y te digo esto con el corazón compungido» (9 de agosto de 1884). Los problemas de Enrique no proceden de la elección de una profesión adecuada a sus aptitudes y a sus inclinaciones, sino de su tenaz atracción por la vida religiosa, atracción entorpecida a causa de una fuerte oposición por parte de su padre. A pesar de todos los esfuerzos por aceptar su suerte, cae muy pronto en un estado de abatimiento moral, y adelgaza tanto que parece estar convaleciente de una enfermedad. Finalmente, durante el verano de 1884, el padre termina «rindiéndose», después de largas discusiones con su hijo y tras la intervención del beato Guanella (sacerdote promotor de obras sociales, beatificado en 1964), que había encomendado a todos los monasterios de Como que se rezara por esa vocación. Tres meses después de dejar su empleo, Enrique se matricula en la Universidad Gregoriana de Roma, con objeto de seguir, con éxito, estudios eclesiásticos. Allí consigue la estima de los profesores, recibiendo las órdenes menores con la siguiente mención: «Conducta edificante y muy buen espíritu de Iglesia». Hacia finales del año 1885, sus padres y su tía Magdalena se desplazan a Roma, alegrándose de encontrarlo satisfecho y sereno. Magdalena anota en su diario: «Enrique está contento y alegre. Entiendo por qué se siente de ese modo. Está seguro de encontrarse en el camino que Dios le ha preparado». Oprimido Un obstáculo imprevisto surge de repente: entre marzo de 1886 y mayo de 1887, Enriquesanta Teresa de Jesús llegaba a un convento carmelita y encontraba tensiones y combates espirituales, exigía a las monjas que durmieran una hora más al día. Efectivamente, porque el cansancio disminuye nuestra capacidad de resistencia, nos vuelve frágiles y aumenta nuestra vulnerabilidad. Una de las armas que utiliza el diablo en el combate espiritual es precisamente sobrecargarnos, con la apariencia de que ello es bueno. Enrique regresa con su familia, permaneciendo también un tiempo en una clínica. En el diario de Magdalena podemos constatar las siguientes anotaciones: son «momentos en los que la mano de Dios se ha mostrado pesada sobre nosotros y nos ha sumergido en el dolor... ¡Cuántos meses de silencio y de sufrimiento! Ojalá Dios ponga término a esto y nos devuelva nuestro tesoro». Ocho años más tarde, al evocar aquella etapa, Enrique escribirá: «Me mandaron a una clínica de reposo; en ese lugar Dios restableció mi salud dándome una total confianza en su infinita bondad y misericordia». Una gran capacidad espiritual Antes de ver cumplida su vocación de religioso hospitalario, Enrique prueba la amargura del sufrimiento. Al igual que en nuestros días el Papa Juan Pablo II, habría podido decir: «También yo conozco, por haberlo probado personalmente, el sufrimiento causado por la incapacidad física, la debilidad propia de la enfermedad, la falta de energía para el trabajo y el hecho de no sentirse en forma para llevar una vida normal. Pero también sé, y quisiera que se entendiera, que ese sufrimiento tiene igualmente otro aspecto sublime, y es que otorga una gran capacidad espiritual; porque el sufrimiento supone una purificación para sí mismo y para los demás, y si se vive en su dimensión cristiana, puede transformarse en un don que se ofrece para completar en la propia carne lo que faltara a las tribulaciones de Cristo, en favor de su Cuerpo, que es la Iglesia (cf. Col 1, 24). A vosotros, queridos enfermos de todos los rincones del mundo, deseo anunciaros la presencia viva y consoladora del Señor. Vuestros sufrimientos, recibidos y aceptados con fe inconmovible, unidos a Cristo, adquieren extraordinario valor para la vida de la Iglesia y el bien de la humanidad» (Mensaje con motivo de la Ia Jornada Mundial del Enfermo, 11 de febrero de 1992). En mayo de 1887, la crisis se resuelve y Enrique recobra por completo la salud. Tendrá algunas recaídas, pero menos prolongadas y menos graves. Debe tenerse en cuenta que en aquella época no había remedios específicos contra ese tipo de enfermedades, por lo que aquella tribulación fue superada gracias a un conocimiento progresivo cada vez más exacto de Dios, cuya consecuencia fue una relación filial basada en la confianza. El mejor rasgo de la espiritualidad de nuestro beato será en adelante considerar el océano infinito de la misericordia del Corazón de Jesús y de la ternura maternal de nuestra Madre, la Santísima Virgen María, a quien la Iglesia invoca con el nombre consolador de «salud de los enfermos». Durante el verano de 1887, Enrique trabaja como empleado en el hospital de Como. Pero, poco tiempo después, se deshacen amablemente de él, porque, en lugar de trabajar en lo que le corresponde, pasa el tiempo en las salas del hospital, a la cabecera de los enfermos más pobres, más necesitados y aislados, para quienes sacrifica hasta el último céntimo del que puede disponer, e incluso su ropa personal; también multiplica sus visitas a domicilio a los pobres y a los enfermos. Su vocación de religioso hospitalario nace precisamente del contacto con esos sufrimientos. es atacado por una grave depresión nerviosa. Su generosa alma y su sentido del deber, que no admite medias tintas, le mueven a realizar penitencias excesivas, sin tener demasiado en cuenta su fragilidad. En realidad necesitaría alimentarse mucho más, pero se esfuerza en imitar, incluso en sobrepasar, los ejemplos de austeridad que observa a su alrededor, por lo que desemboca en un estado de agotamiento nervioso y mental que suele ser causa de depresión. Ya en su época, cuando Abandonado a María Enrique suele anotar en un diario su programa espiritual, inspirado en las vías de perfección propuestas por san Ignacio de Loyola. También escribe estas frases: «La Santísima Virgen, a quien me encomendé para que me encontrara un trabajo que se adaptara a mi debilidad, me consiguió un empleo en los servicios administrativos del Hospital Civil, donde trabajaba algunas horas cada día; el resto del tiempo lo pasaba solo, en ejercicios de piedad...; al ver que no podía continuar de ese modo y sentirme llamado a abrazar la vida religiosa, mi padre espiritual (a pesar de haberle manifestado mi inclinación por la familia religiosa de san Francisco) me propuso la de san Camilo, que le parecía más adaptada a mi circunstancia y también porque temía por mi estado de salud. Así lo hice sin discusión, e inmediatamente la abracé». La lectura de la vida de san Camilo conforta a Enrique en su elección. Camilo de Lelis, nacido en 1550 en el reino de Nápoles y dotado de un vitalidad fuera de lo común, abrazó primero el oficio de las armas; pero poco después cayó en el desenfreno, siendo hospitalizado en el hospital San Jacobo de Roma. Afectado profundamente por la miseria en que estaban sumidos los enfermos, trabajó como enfermero voluntario, consiguiendo agrupar más tarde a algunos compañeros para constituir «la Compañía de los Servidores de los Enfermos» o camilos. Aquejado él mismo de dolores de estómago y de cabeza, de cálculos, de úlceras y de forúnculos casi permanentes, Camilo pasaba por aquellas salas, como enfermo entre los enfermos, atento ante las necesidades de todos. Murió en Roma el 14 de julio de 1614, y la Iglesia lo proclamó patrono de los hospitales, de los enfermos y de las hermanas hospitalarias. El 27 de septiembre de 1887, Enrique Rebuschini, de 27 años de edad, ingresa en los camilos de Verona. La primera actitud que se propone alcanzar es la amabilidad; esa virtud, aunque muy necesaria, no le resulta fácil. Él tiene ya cierta experiencia de trabajo profesional, mientras que sus compañeros de noviciado todavía son adolescentes y aman la libertad, el esparcimiento y el ruido, y tienen gran facilidad en transformar los pensamientos serios en divertidos juegos de palabras. Así pues, se apresta a adoptar una opinión positiva acerca de los demás, a pesar de sus defectos o de sus irritantes actitudes. Es un ideal que a veces le resulta difícil de alcanzar, como él mismo escribe: «Me dejo llevar por arrebatos de antipatía, sobre todo con uno de mis compañeros. En ocasiones, cuando me pregunta por los estudios, en lugar de contestarle con dulzura y de pensar solamente en dar satisfacción a su pregunta con amabilidad, le respondo con irritación: «Me gustaría que no me preguntaras nada»; y ello no es más que el fruto del orgullo, unido a la falta de unión con los míos en el amor. Me gustaría no pensar en otra cosa sino en hacer en todo momento el mayor bien posible». Pero en la realidad de la vida cotidiana, su resolución de amabilidad es vencida con frecuencia por tentaciones de juicios temerarios, por sentimientos de antipatía, etc. Pero él no se deja vencer por esas luchas, sino que renueva su intención de ver en los demás el templo de Dios, mira el crucifijo y recobra valientemente la lenta labor de dulcificación del corazón. Recaídas Su bondadoso temperamento le hace merecedor de la estima de sus superiores, quienes, considerando los estudios que ya había cursado en Roma, le ordenan sacerdote durante su noviciado, el 14 de abril de 1889. El obispo de Mantua que le confiere el sacramento de la orden es monseñor Sarto, el futuro Papa Pío X, amigo de los camilos. El acto de profesión perpetua de Enrique tiene lugar el 8 de diciembre de 1891. Sin embargo, el Padre Rebuschini vuelve a recaer en la depresión nerviosa. Esas recaídas son consecuencia de su principal defecto: un carácter perfeccionista que le mueve a un compromiso espiritual que no considera suficientemente su fragilidad nerviosa. Padece una nueva depresión durante los años 1890 y 1891, sufriendo mucho a causa de una tribulación espiritual, provocada por una excesiva concentración en el concepto de la eternidad, siendo tentado con fuerza por la idea de verse reprobado. Gracias a su nombramiento como capellán de hospital consigue recobrar el equilibro y la serenidad, lo que le ayuda a olvidarse de sí mismo y a dedicarse a las miserias del prójimo. Pero una nueva crisis se manifiesta en 1895. A pesar de haber sido nombrado vicemaestro de los novicios y profesor de teología, se considera incapaz, por desconfianza hacia sí mismo, de asumir sus responsabilidades, de lo cual se deriva un estado de continua tensión. Sus superiores se ven obligados a librarlo de esas cargas y, gracias a Dios,1922, un largo período de responsabilidades difíciles y de sobrecarga de trabajo será la causa de una última depresión, que verá superada en pocos meses. Ante esas manifestaciones depresivas cabría la tentación de pensar que el Padre Enrique tenía un temperamento melancólico y vacilante, pero hay que considerar que entre las crisis de 1895 y de 1922 transcurren más de veinte años de actividad normal, en el transcurso de los cuales asume de manera admirable y con gran generosidad pesadas responsabilidades. Después, de 1922 hasta su muerte en 1938, durante dieciséis años, da más que nunca la impresión de sólido equilibrio y de plena serenidad. El Padre José Moar, compañero suyo durante los últimos siete años de su vida, afirmó en el proceso de beatificación que tuvo conocimiento de las depresiones que había sufrido el Padre Rebuschini por las biografías. «Cuando lo conocí era una persona equilibrada y nada contradictoria. Nunca se me habría ocurrido pensar que hubiera podido tener depresiones». A través de sus sufrimientos, el Padre Enrique tuvo ocasión de poner en práctica los principios de sabiduría cristiana que el Santo Padre Juan Pablo II da a los enfermos: «Queridos enfermos, me gustaría depositar en vuestras memorias y en vuestros corazones tres pequeñas aclaraciones que considero valiosas. En primer lugar, cualquiera que sea vuestro sufrimiento, físico o moral, personal o familiar, apostólico o incluso eclesial, interesa que toméis lúcida conciencia de él, sin minimizarlo ni agrandarlo, y con todas las conmociones que engendra en vuestra sensibilidad humana: fracaso, inutilidad de vuestra vida, etc. A continuación, es fundamental avanzar por el camino de la aceptación. Sí, aceptar que así sea, pero no por resignación más o menos ciega, sino porque la fe nos garantiza que el Señor puede y quiere obtener el bien a partir del mal. Por último, queda por hacer el mejor de los gestos: el de la oblación. Esa ofrenda, realizada por amor a Dios y a nuestros hermanos, permite alcanzar un grado (muy elevado en ocasiones) de caridad teologal, es decir que permite perderse en el amor de Cristo y de la Santísima Trinidad por la humanidad. Esas tres etapas que viven los sufrientes, cada uno según su ritmo y su gracia, les aportan una sorprendente liberación interior. Acaso no es ésa la enseñanza paradójica referida en los Evangelios según la cual Quien pierde su vida por mí la encontrará?» (Mensaje a los enfermos: Lourdes, 15 de agosto de 1983). No había manera de resistirse En 1890, el Padre Enrique es nombrado capellán de los hospitales militar y civil de Verona. Tanto los clérigos como las religiosas, así como los soldados, lo consideran un santo. Pero su santidad es, en sí misma, la más silenciosa de las que puedan imaginarse para un capellán, ya que no está basada en actos notorios, sino —en primer lugar— en la ejemplaridad de su vida en el servicio que aporta a los enfermos. En su apostolado, el Padre Enrique posee el don de conmover los corazones más endurecidos, de lo que da testimonio el párroco de Vescovato: «En más de una ocasión coincidí junto al Padre Enrique en la cabecera de algún enfermo. Resultaba que mis feligreces a quienes no había podido dar los sacramentos en sus casas (en aquel tiempo la parroquia de Vescovato tenía fama de ser «difícil»), se confesaban y comulgaban con serenidad y gozo cuando estaban en la clínica, y cuando les preguntaba cómo se habían decidido a hacerlo, me contestaban que con un sacerdote como el Padre Enrique no había manera de resistirse, porque poseía las palabras y las actitudes para convencerlos». El éxito del Padre Rebuschini con las almas se explica por su unión a Dios, en especial por la celebración piadosa de la Santa Misa, el rezo fervoroso del breviario, la adoración del Santísimo Sacramento y un destacado amor hacia la Santísima Virgen. Cuando se arrodilla lo hace con gran respeto, y cuando en la Misa llega el momento de elevar al Santísimo, se detiene un momento en adoración. El Padrenuestro, que nos hace rezar con las mismas palabras que empleó Jesús, es para él el momento más emocionante del Santo Sacrificio. A principios de mayo de 1899, el Padre Enrique es destinado al convento de Cremona, donde se le confía el cargo de capellán de las hermanas camilas. El año siguiente, su superior le nombra –además– ecónomo de su convento. El Padre Enrique es ante todo un hombre de vida interior y de oración, pero desempeña ese cargo –que no es de su agrado– por cumplir la voluntad de Dios. No tiene a su disposición ni despacho ni secretarios, pero puede apoyarse en la colaboración de algunos hermanos activos e inteligentes. De ordinario se encarga de comprar diversos productos, de arreglar las averías de fontanería y de electricidad, de garantizar el funcionamiento del bloque operatorio de la clínica, de rentabilizar el huerto y el gallinero, de vigilar la evolución del vino en las bodegas y de preparar los sobres de los salarios. Pero, con el correr de los años, no faltan los trabajos extraordinarios, como son renovar la cocina, conectarse a la red eléctrica de la ciudad, reparar las cubiertas o instalar la calefacción central, sin contar con las dificultades sobrevenidas a causa de la quiebra del banco donde se hallan depositados los modestos ahorros de la comunidad... Optimista, por norma La administración del Padre Enrique se basa en algunos principios referidos por su sucesor en el cargo de ecónomo: «Me enseñó unos criterios de prudencia para gestionar la economía de la casa; quería, por ejemplo, que se comprara siempre buena mercancía, con objeto de servir adecuadamente a los enfermos, y que se pagara enseguida... Era por norma optimista en su opinión sobre los demás, y se resignaba a desgana a constatar el mal del prójimo, excusando siempre su intención». Un abogado cuenta de él lo que sigue: «El Padre vino a consultarme en Cremona para emplear mis servicios profesionales a una causa civil relacionada con una herencia a favor de la clínica San Camilo, cuya validez era cuestionada por los herederos. Tuve diferentes ocasiones de ver al Padre y de tratar con él... Me pareció siempre extraordinariamente sencillo y de un desprendimiento poco común de las cosas y de los intereses mundanos... Recuerdo la edificante impresión que me llevé cuando se me requirió para encargarme de esa herencia. Demostraba que velaba por los intereses de la casa, pero al mismo tiempo destacaba por su bondad en su manera de actuar y por la total ausencia de espíritu quisquilloso». Atentos con los que sufren El Padre Rebuschini ejerció el cargo de ecónomo durante 35 años, hasta 1937, pero a partir de 1938 sus fuerzas empiezan a decaer; tiene 78 años de edad. «Los últimos días del Padre Enrique fueron marcados por una serenidad ejemplar y un perfecto abandono a la divina Providencia» –según contó, durante el proceso de beatificación, un neuropsiquiatra que estudió su vida desde el punto de vista médico. En los primeros días de mayo, tras haber recibido el sacramento de los enfermos, el Padre Enrique pide perdón a todos por los malos ejemplos que hubiera podido dar, por sus imperfecciones y por todas las ofensas que hubiera podido cometer. Pide igualmente que recen por él, dejando en manos de Dios la evaluación de su vida pasada. El 9 de mayo, a las seis, el Padre Vanti celebra Misa en su habitación y, en el momento de recibir la comunión, el moribundo extiende los brazos, recibe el Cuerpo del Señor con enorme fervor y luego cruza los brazos y se queda absorto en la oración. El supremo encuentro con su amado Señor acontece el 10 de mayo a las 5,30 horas. «Su ejemplo –dirá de él el Santo Padre en el momento de su beatificación– constituye para todos los creyentes una llamada imperiosa a ser atentos con los enfermos y con los que sufren en su cuerpo y en su espíritu». Foi beatificado por S.S. João Paulo II em 4 de Maio de 1997.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...