sexta-feira, 22 de maio de 2009

JOÃO BAPTISTA DE ROSSI, Santo (e outros)-23-MAIO

João Baptista de Rossi, Santo
Presbítero, Maio 23
Juan Bautista de Rossi, Santo
Juan Bautista de Rossi, Santo

Presbítero

Juan Bautista de Rossi representa o triunfo da vontade sobre a fragilidade física, do generoso empenho apostólico sobre os obstáculos da doença. Apesar de sua dupla doença, a epilepsia e uma doença dos olhos, multiplicou o trabalho quotidiano em benefício dos pobres da cidade de Roma e dos recolhidos nos hospícios. Havia nascido em Voltaggio, província de Génova, em 22 de Fevereiro de 1698, mas aos treze anos se estabeleceu definitivamente em Roma, em casa de um primo sacerdote, canónico de Santa María em Cosmedin, para poder estudar no colégio romano dos jesuitas. Em 1714 seguiu os estudos eclesiásticos, e terminou os estudos de teología com os dominicanos.
Foi ordenado sacerdote em 8 de Março de 1721, mas desde antes já havia começado seu intenso apostolado. Antes de sua ordenação havia dirigido vários grupos de estudantes, e desta experiência nasceu a ideia da fundação da Pía União de Sacerdotes Seculares, anexa ao hospício de San Gala que ele dirigiu e que, durante mais de dois séculos, até 1935, contou com os melhores nomes do clero romano, alguns dos quais chegaram à honra dos altares.
Além do hospício de San Gala, não seu (havia sido fundado por Marco António Anastásio Odescalchi, primo de Inocêncio XI) e só para homens, quis ampliar o raio do seu apostolado fundando o hospício para mulheres, dedicado a S. Luis Gonzaga, seu santo predilecto. Ajudado por seu confessor, o servo de Deus Francisco María Galluzzi, apesar de sua delicada saúde redobrou a sua actividade. Parecia omnipresente em qualquer parte onde havia que animar, instruir, socorrer, a qualquer hora do día ou da noite. Não era raro vê-lo nas pracetas romanas improvisar um sermão entre os desocupados ou pela
Juan Bautista de Rossi, Santo
Juan Bautista de Rossi, Santo
noite quando a gente regressava do trabalho.
A simpatía que despertava entre a gente humilde dos bairros atraía a seu confessionário largas filas de penitentes. Era, efectivamente, um mestre de espiritualidade e em qualquer parte onde promovia uma iniciativa, imprimia um ritmo de santo fervor.
Quando foi eleito canónico de Santa Maria em Cosmedin, ficou dispensado da obrigação do coro para poder-se dedicar com mais liberdade a seus compromissos apostólicos. Nos últimos meses de sua vida, a gravidade da enfermidade o submeteu a um verdadeiro calvário.
Morreu em 23 de Maio de 1764, e foi beatificado por Pío IX, que havia sido sucessor na direcção da Pía União dos Sacerdotes Seculares de São Gala. Leão XIII o canonizou em 8 de Dezembro de 1881.
Didier (ou Desidério) de Viena, Santo
Bispo, Maio 23
Didier (o Desiderio) de Viena, Santo
Didier (o Desiderio) de Viena, Santo

Bispo

Etimologicamente significa “desejoso de Deus”. Vem da língua latina. Este jovem bispo morreu no ano 603 tal dia como hoje. Dados seus méritos, suas virtudes e sua entrega sem condições aos demais, aceitou ser bispo muito jovem.
Quando seu apostolado era brilhante e todo o mundo lhe professava um grande carinho, se lhe apresentou a terrível Brunehaut, a mulher que gobernava Austrásia em nome de seu neto Thierry II que contava tão só com quinze anos.
Didier não tinha pelos na língua. Por isso não lhe restou mais remédio que atacar com dureza os vícios da corte, sobretudo os estupros e todos os outros escândalos pelo estilo.
A Brunhault, por sua conta, convocou um concílio em Chalon com a única intenção de que este homem de Deus se calasse. Era o ano 602.
O santo bispo se encontrou frente a uma mulher chamada Justa – que de seu nome só tem as letras – que se queixava ante todos de que Didier a havia violado.
Para confirmar sua afirmação, se levou a um empregado de Thiérry, para dizer que ele foi testemunha da violação.
Falassem o que falassem os bispos de Lyon e outras cidades, a sentença já estava predeterminada.
No fim, Didier foi condenado ao exílio. Mas resulta que a mulher e seu cúmplice morreram três anos depois da sua falsa acusação. A Rainha viu nisso um castigo do céu. Temendo igual sorte para ela, fez com que Didier voltasse a sua sede episcopal.
De novo voltou a condenar a rainha por suas intrigas e más intenções. Cansada e enfurecida, mandou aos soldados para que não falasse. Entraram na catedral, o colheram e o mataram a pedradas fora do povo que leva seu nome. Dois anos mais tarde, o rei Clotário II arrastou a Brunhault pelos cabelos atados a um cavalo.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários de P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
Guiberto de Gembloux, Santo
Monge, Maio 23
Guiberto de Gembloux, Santo
Guiberto de Gembloux, Santo

Monge

Etimologicamente significa “protector”. Vem da língua alemã. Guiberto pressentiu em seu coração a presença de Alguém que o chamava a ser feliz, longe de tantos bens como o havia deixado seu pai em herança..
Com tudo o que recebeu, o primeiro que fez foi construir um mosteiro de beneditinos. E além disso obteve do imperador Otón I, a permissão para que construiram muralhas em seu redor para uma maior segurança, fabricar a moeda e ter um mercado público. Guiberto, ante tanto êxito, fez o que lhe ditava seu coração: ir a Gorze na Lorena, para viver santamente.
Algum tempo antes de sua morte, os monges de Gembloux, ao recordar-se dele, foram pedir-lhe que deixasse seus despojos mortais no mosteiro.
Desde a sua morte, acontecida no ano 962, aquele lugar se converteu num centro de peregrinações de toda a gente que lhe havia conhecido e de quantos ouviam falar dele e de seus milagres. Em toda a Idade Média, Gembloux foi um atractivo religioso de primeira ordem devido ao desprendimento deste jovem que, en lugar de enamorar-se das riquezas materiais, se enamorou de Cristo.
Pressentiu sua presença divina e, perante ela, não teve a menor dúvida em escolher o melhor caminho para sua santificação pessoal. ¡Quanta falta fariam hoje rapazes como Guiberto na nossa sociedade que só valoriza o dinheiro!
¡Felicidades a quem leve este nome! http://es.cathoilic.net/santoral Recolha, transcrição e tradução de António Fonseca

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