Sisínio, Martório e Alexandre, Santos | Mártires, Maio 29 |
| | Sisinio, Martorio y Alejandro, Santos | MártiresMártires mortos em Medol (Tirol) em 29 de Maio de 397.
Ainda que o cristianismo estava a ponto de converter-se em religião de Estado, os cristãos todavia eram perseguidos em uns lugares do Império. Alguns funcionários fechavam os olhos, e incluso chegavam a ser cúmplices. Assim morreram Sisínio, Martório e Alejandro, missionários que Vigilio, bispo de Trento, havia enviado a divulgar o Evangelho nessa diocese.
Sisínio era um diácono originário de Capadócia, Martório e seu irmão Alejandro não haviam recebido mais que ordens menores: de leitor e de porteiro.
Ao chegar, os notáveis do lugar os submeteram a mil vexações, sob o olhar indiferente das autoridades. O nojo destes pagãos se aumentou quando os viram construir uma igreja e realizar conversões. E se desencadeou no dia em que Sisínio foi retirar com suas mãos um neófito que queriam sacrificar aos deuses.
Se lançaram sobre a igreja para saqueá-la e partiram o crânio a Sisínio com o corno que servia para chamar à oração. Ataram Martório a uma árvore do jardim e atravessaram o peito e o ventre com paus pontiagudos. A seu companheiro Alejandro, o passearam pelo povo com um cinzeiro colado no pescoço e depois o tiraram vivo a uma fogueira em que já ardiam os corpos de seus companheiros.
| | Úrsula Ledóchowska, Santa | Fundadora, Maio 29 |
| | Úsula Ledóchowska, Santa | Fundadora da Congregação de
Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração de Jesus AgonizanteNasceu em 17 de abril de 1865 em Loosdorf (Áustria), segunda de nove filhos. Sua mãe, de nacionalidade suiça, descendia de uma família nobre; seu pai procedia da antiga e nobre família polaca Ledóchowski, em que destacaram homens de Estado, militares, eclesiásticos e pessoas consagradas. Cresceu num clima familiar cheio de amor e exigente. María Teresa, sua irmã mais velha, fundadora das Missionárias de S. Pedro Claver (Irmãs Claverianas), conhecida como "mãe de África", foi beatificada pelo Papa Paulo VI no ano 1975; seu irmão Vladimiro, um ano menor que ela, foi superior geral da Companhia de Jesus de 1915 a 1942. Outro de seus irmãos, Ignácio, general do exército polaco, morreu assassinado pelos nazis no campo de concentração de Dora-Nordhausen, no ano 1945.
Em 1883 a famíia se mudou de Áustria para a Polónia. Três anos depois, Júlia entrou no convento das Ursulinas de Cracóvia. Durante a profissão religiosa, emitida em 1889, tomou o nome de María Úrsula de Jesús. Destacou por seu amor ao Senhor, seu talento educativo e sua sensibilidade ante as necessidades dos jóvens nas difíceis circunstâncias sociais, políticas e morais de seu tempo. Em 1904 foi eleita superiora do convento de Cracóvia. Nesse tempo emprendeu valentes iniciativas apostólicas. Abriu um internato para jóvens universitárias -o primeiro na Polónia-, onde as raparigas não só puderam encontrar um lugar seguro, mas também uma sólida formação religiosa: lhes organizava a Congregação mariana e cursos para aprofundar a visão cristã da vida, dirigidos por eminentes teólogos.
Convencida da necessidade de mudar as Constituções segundo as novas necessidades pastorais, dirigiu-se a Roma em 1907. Numa audiÊncia, propôs ao Papa Pío X realizar seu trabalho apostólico no coração da Rússia hostil à Igreja. Com a bênção do Vigário de Cristo, nesse mesmo ano, ao concluir seu cargo de superiora do convento de Cracóvia, acompanhada de outra religiosa, ambas vestidas de civil, pois a vida religiosa estava proíbida nesse país, partiu para S. Petersburgo.
As religiosas viviam na clandestinidade e, ainda que fossem vigiadas continuamente pela policía secreta, realizavam um intenso trabalho educativo e de formação religiosa, também con vistas a promover boas relações entre polacos e russos.
Em 1908, a Santa Sé, por causa das grandes dificuldades de comunicação, aprovou a erecção canónica da casa de S. Petersburgo como casa autónoma, com noviciado. A madre Úrsula foi nomeada superiora. No ano seguinte, a actividade do convento se estendeu a Finlândia, onde construiu uma escola com internato para raparigas.
Quando estalou a primeira guerra mundial, em 1914, a madre Úrsula, ao ser cidadã austríaca, teve que sair de Rússia e emigrou para a Escandinávia: primeiro a Suécia e depois a Dinamarca, de onde podia manter mais facilmente contactos com suas religiosas de S. Petersburgo. Para evitar-lhes as consequências da revolução bolchevique, mudou a comunidade para Estocolmo, onde fundou um instituto de línguas para raparigas. Em 1917 se mudou, com toda a comunidade, para Aalborg, na Dinamarca, onde abriu uma casa para meninos órfãos dos imigrantes polacos.
Durante o tempo de sua estadia na Escandinávia, além de seu apostolado educativo, trabalhou intensamente na promoção do compromisso ecuménico. Assim mesmo, colaborou com o Comité de ajuda às vítimas da guerra na Polónia, fundado por Henryk Sienkiewicz, famoso escritor polaco premiado com o prémio Nobel por seu livro "Quo vadis".
La casa de sus religiosas se convirtió en un apoyo para la gente de diversas orientaciones políticas y religiosas. Su amor ardiente a la patria iba unido a la apertura a los otros. Cuando le preguntaban cuál era su orientación política, respondía sin vacilar: "Mi política es el amor". En ese tiempo, la Santa Sede le concedió el permiso para transformar su convento autónomo de Ursulinas en la congregación de Hermanas Ursulinas del Sagrado Corazón de Jesús Agonizante.
La espiritualidad de la congregación se centra en la contemplación del amor salvífico de Cristo y en la participación en su misión por medio de la labor educativa y el servicio al prójimo, especialmente a los que sufren, a los que viven en soledad, a los marginados y a los que buscan el sentido de su vida.
Úrsula educaba a sus religiosas para amar a Dios sobre todas las cosas y en Dios a toda persona humana y a toda la creación. Recomendaba, como testimonio creíble de una relación personal con Cristo, la sonrisa, la serenidad de espíritu, la humildad y la capacidad de vivir la vida ordinaria como camino privilegiado para la santidad. Ella misma era un ejemplo notable de ese tipo de vida.
La congregación se desarrolló rápidamente. Nacieron comunidades de religiosas Ursulinas en Polonia y en otras regiones. En 1928 abrió en Roma la casa general y una pensión para muchachas pobres. Las Ursulinas comenzaron también a trabajar entre los pobres de los suburbios de la ciudad eterna. En 1930 se establecieron en Francia.
La madre Úrsula fundó numerosos centros de educación y de enseñanza; enviaba a las religiosas a dar catequesis y a trabajar en zonas pobres; organizaba ediciones de libros para niños y jóvenes; ella misma escribió libros y artículos.
Trató de iniciar y apoyar organizaciones eclesiales para niños (Movimiento Eucarístico), para la juventud y para las mujeres. Participaba activamente en la vida de la Iglesia y del país. Recibió condecoraciones estatales y eclesiásticas.
Ejerció gran influjo sobre la vida de la madre Úrsula su tío Mieczyslaw, arzobispo de Gniezno-Poznan, primado de Polonia y después prefecto de la Sagrada Congregación para la propagación de la fe.
Murió en Roma el 29 de mayo de 1939. Fue beatificada por el Papa Juan Pablo II el 20 de junio de 1983 en Poznan y canonizada por el mismo Papa el 18 de mayo de 2003 en la Basílica Vaticana.
Reproducido con autorización de Vatican.va | |
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