segunda-feira, 18 de maio de 2009

CELESTINO

Celestino V, Santo Maio 19 CXCII Papa, Maio 19
Celestino V, Santo
Celestino V, Santo

CXCII Papa

Nascido em Isernia, Italia (1221) Nome: Pietro Angelari de Murrone Pontificado: Eleito, 5 Julho 1294, ordenado bispo de Roma, 29 agosto, Renuncia em 13 Dezembro, 1294. Morre em Ferentino, 19 Maio 1296. Único Papa que há abdicado. Último Papa que leva esse nome.
Etimologicamente significa “ Filho do Céu”. Vem da língua latina. Este jovem, nascido no seio de uma família numerosa, 12 filhos, nasceu em Abruzzos, Italia. O mesmo conta em sua autobiografia:" Meus pais tiveram doze filhos, como Jacob, e seu maior desejo era oferecer algum ao Senhor. Foi escolhido o undécimo, que se chamava Pedro, como foi escolhido José, em casa de Jacob". Pedro lhe dizia a miúdo a sua mãe:"Quero ser um bom servo de Deus". Este jovem começou a distinguir-se entre seus familiares por seu alto grau de humildade. O encantava viver só como um eremita. Por isso se foi para uma cova. A ela acudia multidão de gente a fazer-lhe consultas.
Ordenado sacerdote em Roma, voltou à cova de novo. Não se atrevia a celebrar a missa. Então ouviu uma voz do céu que lhe dizia:"Celebra a Missa, filho".
Sua fama de santidade se estendieu por todos os contornos. O seguiram muitos discípulos com que fundou a Ordem dos Celestinos, que mais tarde se uniu aos Beneditinos.
Quando menos o esperava, se apresentaram perante ele vários bispos para notificá-lo que havia sido eleito Papa. Era já um ancião de 73 anos. Estamos no ano 1294. Todos o aceitaram bem porque a Igreja necessitava de um Papa santo para que acabasse com as intrigas dos Orsinis e Colonnas na administração burocrática do Vaticano. Por outra parte, a Igreja levava nada menos que dois anos sem Papa.
Ao ser nomeado Pontífice, se pôs o nome de Celestino V. Imitando a Jesus, entrou montado num burro. Após baixar-se, os cardeais o receberam com alegria. Mas em lugar de ir para o Vaticano,foi ao Palácio Real de Nápoles. Aquí mandou construír uma cabana para viver melhor na solidão. Ao não ter experiência diplomática, passou francamente mal. Por isso apresentou sua renúncia. Durou no Papado tão somente 5 meses. Lhe sucedeu Bonifácio VIII. Este encerrou Celestino no castelo Monte Fumone para que vivesse como um monge.
O Papa Clemente V o fez santo em Avinhão em 1313.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Crispín de Viterbo, Santo Maio 19 Capuchinho, Maio 19
Crispín de Viterbo, Santo
Crispín de Viterbo, Santo

Um santo alegre

Nasci com o nome de Pietro (Pedro) Fiorentti, em Viterbo, Italia, em 13 de Novembro de 1668. Apesar de me considerarem um santo alegre, a impressão que me fica de minha infância é a morte de meu pai, Ubaldo. Menos mal que meu tío Francisco -seu hermano- me queria muito e me enviou, primeiro, à escola dos Jesuitas para que aprendesse gramática e, depois, me acolheu como aprendiz na sua oficina de sapateiro, onde estive até os 25 anos em que me fui para frade.
Recordo que, de pequeno, me dava por ajudar missas e jejuar; e como era de natural delgado e enfermiço, meu tio resolveu dizer a minha mãe: «Tu serves para criar frangos, mas não filhos. ¿Não vês que o menino não cresce porque não come?» E daí em diante ele se encaregava de fazer-me comer; mas ao ver que seguia igual de pequeno e escanifrado se deu por vencido e disse a minha mãe: «Deixa que faça o que quiser , porque melhor será ter em casa um santo delgado que um pecador gordo». Capuchinho como S. Félix A gota que encheu o vaso para que me decidisse a fazer-me Capuchinho foi el ever a un grupo de noviços que havia baixado à igreja com o motivo de umas rogativas para pedir a chuva; mas na realidade já o havia pensado muito e havia lido e relido a Regra de S. Francisco, pelo que minha opção era madura. Além disso não queria ser sacerdote, mas sim como S. Félix de Cantalicio, irmão laico. Imediatamente me fui a falar com o Provincial, que me admitiu na Ordem, pensando que já estava tudo superado, mas não foi assim. Os primeiros que se opuseram foram meus familiares, começando por minha mãe. A pobre já era idosa e com uma filha solteira a seu cargo; além disso, não compreendía que, havendo feito os estudos com os Jesuitas, não quisesse ser sacerdote mas sim laico. Sem embargo, a decisão estava tomada. Procurei que as atendessem umas pessoas do povo e marchei para o noviciado.
Qual não seria a minha surpresa ao comprovar que, a
Crispín de Viterbo, Santo
Crispín de Viterbo, Santo
pesar de haver-me admitido já o Provincial, o mestre de noviços se negabva a receber-me. Ante minha insistência me respondeu: «Bom, se o Provincial lhe compete em receber aos noviços, a mim me toca aprová-los».
E bem que me provou. O primeiro que fez foi dar-me uma enxada e enviar-me ao horto a cavar de manhã à tarde. Em vista de que resistia, me mandou como ajudante do esmoleiro para que carregasse com o alforje, a ver si aguentava as caminhadas baixo de sol e da chuva. E as aguentei. Por último, não lhe ocorreu outra coisa que nomear-me enfermeiro para que atendesse a um frade tuberculoso. Parece que não o fiz mal de todo, pois tanto o enfermo como o mestre de noviços se ufanavam, quando já eram velhos, de haver-me tido como enfermeiro e como noviço. Uma vez professei e me enviaram por distintos conventos, até que recolhi em Orvieto. Ali estive durante quarenta anos de esmoleiro; quer dizer, toda minha vida, puis só me levaram a Roma para morrer.
Durante os cinquenta anos que estive com os frades fiz de tudo menos de sapateiro, que era minha profissão. Fui cozinheiro, enfermeiro, hortelão e esmoleiro; e é que eu não era uma besta para estar na sombra, mas sim ao fogo e ao sol; quer dizer, que devia estar ou na cozinha ou na horta. Sem embargo a maioría de minha vida se queimou buscando comida para os fraides e atendendo as necessidades da gente.
Pedindo pão e dando carinho
O primeiro que fazia antes de sair do convento era cantar o Ave, Maris Stella; depois, rosário na mão, me dirigia para a esmola, que, de ordinário, fazia rapidamente. Para arranjar tempo pedia antes ao cozinheiro o que necessitava, e assim me limitava a pedir somente o necessário. Como havia muitos pobres, procurava dirigir as esmolas que sobravam a uma casa do povo para que desde ali se redistribuissem; assim satisfazia a solidariedade dos pedintes e a necessidade dos pobres.
Tão convencido estava de que grade parte da miséria provém da injustiça, que não me podia conter ante os abusos dos patrões para com os trabalhadores. Quando algum tinha que vir ao convento procurava que o tratassem bem, porque ao trabalho há que ir de boa vontade.
Uma vez que um defraudador me pediu que rogasse por sua saúda, lhe respondi que quando pagasse o que devia a seus credores e a seus servidores então pediria à Virgem que o curasse. E é que gustava visitar aos enfermos e encarcerados; não só para dar-lhes bons conselhos mas sim para os remediar, na medida de minhas possibilidades, suas necessidades.
Não sei porquê, a gente acudia a mim em busca de remédios e se ia com a sensação de que fazia milagres. Incluso me cortavam pedaços do manto para fazer reliquias; até que não pude mais e lhes gritei: «Mas ¿que fazeis? Quanto melhor seria que cortasseis a fila a um cão.... ¿Estais loucos? ¡Tanto alboroço por um asno que passa!»
Sem embargo não de todo era pedir esmola e atender a gente. Isto era a consequência. Minha opção havia sido seguir a Jesus e isso leva muito tempo de estar com Ele e aprender suas atitudes. Mi nha devoção à Virgem me ajudou muito. Me gustava exteriorizar meus sentimentos para com ela adornando seus altares. Quando estive trabalhando de hortelão coloquei uma imagen de Maria numa pequena cabana. Diante dela espalhava restos de sementes e migalhas de pão para que se acercassem os pássaros, se alimentassem e cantassem, já que houvera querido que todas as criaturas do universo se juntassem para a louvar em todo o momento a mãe de Deus.
O reumatismo e a gota acabaram comigo. Já não podia quase andar e tive que retirar-me para a enfermaría de Roma. mas ali também a gente vinha buscar-me. ¿Porquê a gente acudia a mim se não era nem santo nem profeta?
No mês de Maio a doença foi demais. Para não estragar a festa de S. Félix assegurei ao enfermeiro que não morreria nem a 17 nem a 18. E, efectivamente, o Senhor me escutou e me levou em sua companhia em 19 de Maio de 1750. Tenho a singular honra de ser o primeiro santo canonizado pelo Papa João Paulo II, acto que se realizou em 20 de Junho de 1982.
Alcuino de York, Santo Maio 19 Abade e Professor, Maio 19
Alcuino de York, Santo
Alcuino de York, Santo

Abade e Professor

Etimologicamente significa “ amigo do templo”. Vem da língua alemã. Nascido ao redor do ano 730 em York, Inglaterra.
Em York estudou na escola principal que havia então. Não era outra que a episcopal.
Nela se ensinavam artes e letras, gramática e a Santa Biblia. Desde joven se distinguiu por seu amor al estudo. Se passava horas inteiras lendo na biblioteca livros clásicos, como Aristóteles, Virgilio e Cicero. Por isso, não é de estranhar que apenas terminasse seus estudos, o nomeassem professor.
Teve a sorte de acompanhar a seu bispo a Roma. De regresso, se encontrou com Carlomagno em Parma, Italia. A raíz deste encontro, nasceu uma profunda amizade entre ambos. Uma vez que sua missão havia concluído, Alcuino foi para a corte de Carlomagno. Levado por seu amor à cultura, fundou a escola do palácio. Ao mesmo tempo que dava aulas, atendia a abadía de S. Josse-sur-Mer, de que chegou a ser seu abade. Mais tarde, o imperador o nomeou abade da abadia de S. Martinho de Tours.
Apesar de tantas concessões, Alcuino mantinha a raia ao Imperador. Não se deixava embaraçar. Por isso numa carta lhe disse:” Um se pode sentir atraído pela fé, mas nunca forçado”. Morreu no ano 804 em Tours, França.
ORAÇÃO PELA PAZ Alcuin de York "Cristo, ¿porque permites as guerras e as matanças na terra? "¿Porqué juízo misterioso permites que as pessoas inocentes morram cruelmente? Eu não o posso saber. Eu só confío na promessa de que teu povo encontrará paz no céu, onde não haverá guerras. Assim como o ouro é provado no fogo, Tu purificas as almas nestas tribulações, para prepará-las a ser recebidas por cima das estrelas em teu lugar celestial. Amén
Agustín Novello, Beato Maio 19 Agostinho, Maio 19
Agustín Novello, Beato
Agustín Novello, Beato
Mateo de Termini nació en la primera mitad del Siglo XIII en Termini, una villa de Sicilia, situación de la cual se deriva su nombre. Debido a que esa villa perteneció a la Arquidiócesis de Palermo, algunas veces este personaje es llamado también como Panormitano. El Breviario se expresa de él en términos de quem Thermenses at Panormitani civem suum esse dicunt. Al entrar a la religión cambió su nombre por el de Agostino, y más tarde agregó el de Novello, un título sugerido por su gran erudición y virtud. Sus padres pertenecían a una familia noble que originalmente había venido de Cataluña, España, lo educaron de manera cuidadosa y le instruyeron en las ciencias conocidas. Primero la educación la recibió en casa, y luego en la ciudad de Boloña, donde en sus estudios consiguió altos honores especialmente en las ramas de ley civil y canónica. Al regreso a su tierra nativa, tuvo muchas posiciones de honor en la magistratura, realizando las tareas que imponían los diferentes cargos con prudencia y exactitud, a tal grado, que el rey de Sicilia, Manfredo, lo nombró como uno de sus asesores. Fue de esta manera como acompañó al rey en su guerra contra Carlos de Anjou, quien le disputaba a Manfredo su derecho a la corona de Sicilia. En la batalla en la cual Manfredo fue muerto, el propio Agostino quedó en el campo de batalla en medio de los cuerpos de otros soldados. Permaneció inconsciente, pero después fue capaz de llegar a casa, y desilusionado con el mundo y con lo efímero de la gloria terrestre, se determinó a servir al Rey de Reyes, Jesucristo, desdeñando todos los honores y dignidades del mundo, al seguir la inspiración celestial. Pidió ser admitido como hermano laico en la Orden de San Agustín, y fue recibido en el Convento de Tuscana, donde vivió desconocido para el mundo, lejos de su hogar y de su gente. Aquí se dedicó a los ejercicios de piedad y vivó tranquilamente, hasta que un imprevisto accidente le llevó de vuelta al mundo. Lo que ocurrió fue que algunas propiedades que pertenecían al convento fueron reclamadas como propias por un diestro e instruido abogado de Siena, Giacomo Pallares. Agostino, en un documento escrito, defendió los derechos de la hermandad. Pallares sospechó que debajo del hábito de un hermano laico, se escondía quizá un jurista, de manera que le indicó que deseaba verlo. Para su sorpresa, reconoció en el religioso a su ex compañero de estudios de abogacía en la Universidad de Boloña, Mateo di Termini. Una vez que lo hubo reconocido, Pallares no perdió tiempo en hacerle ver a los monjes a la persona y la preparación que tenían entre ellos. Cuando el General de la Orden, Clemente de Osimo se enteró de esto, hizo que Agostino, bajo los votos de obediencia, recibiera las Santas Ordenes y lo nombró como uno de sus asociados. Agostino reformó las Constituciones y coadyuvó a dar mayor esplendor a la Orden, de la cual llegó a ser General, un cargo al cual después renunció para vivir en retiro, dedicando así todo su tiempo al estudio, oración y penitencia. Por esos medios alcanzó un alto grado de perfección. Antes de esa etapa final, fue nombrado General por Nicolás IV, con el cargo de Confesor y Gran Penitenciario. Una posición que aceptó en nombre de la obediencia, y con tanta reticencia y protestas, dado que se consideraba no merecedor de ello, que llegó a afectar visiblemente, al Papa y a los Cardenales. En su retiro del convento de San Leonardo, cerca de Siena, se dedicó a la práctica de las virtudes propias del estado religioso, lo que llevó en grado heroico, pero también consumido por un ardiente sentido de la caridad. Debido a ello recolectó medios y fue capaz de prácticamente reconstruir un excelente hospicio y hospital para los enfermos y personas de avanzada edad, que no tenían medios para cuidar de si mismos durante los períodos de enfermedad, ni tenían un lugar para pasar sus últimos días. Muchos milagros se han conseguido por medio de la intersección del Bendito Agostino, los que fueron confirmados y autenticados. Clemente XIII solemnemente lo beatificó, y Clemente XIV autorizó su culto el 23 de julio de 1770.
Dunstan de Canterbury, Santo Mayo 19 Obispo, Mayo 19
Dunstan de Canterbury, Santo
Dunstan de Canterbury, Santo
Nació en el año 909 en Baltonsborough, Glastonbury, Inglaterra. Hijo de Heorstan, un noble de Wessex. Sobrino de San Athelm, y con parentesco con San Alphege de Winchester. Obispo de Canterbury, Inglaterra. En su infancia y juventud recibió una buena formación literaria y también en el arte de la pintura, orfebrería y en el manejo del arpa. A raíz de una grave enfermedad se hizo monje. Restauró la Abadía de Grastobury, donde poseía una pequeña fragua donde solía fabricar calices y otros objetos necesarios en la abadía. Justamente en torno a su fragua existen leyendas en las que venció al demonio gracias a su agudeza. Una de ellas cuenta que una vez el diablo se le apareció como una bellísima mujer que intentó seducirlo, pero al ver que nuestro santo se mostraba indeferente retomó su forma real, ante lo que Dunstan optó por agarrarle la nariz con unas tenazas que estaban en el fuego hasta que el demonio aceptara su derrota. Vivió exiliado en Gante hasta que fue llamado por el rey Edgar y pasó de la sede episcopal de Worchester a la de Londres y finalmente a la de Canterbury. Se le recuerda como gran renovador de la vida cristiana en Inglaterra. Murió en el año 988 en Canterbury. Es el patrono de los herreros, de los orfebres, de los joyeros, de los cerrajeros y de la diócesis de Charlottetown en Canadá.
María Bernarda Bütler, Santa Mayo 19 Fundadora, Mayo 19
María Bernarda Bütler, Santa
María Bernarda Bütler, Santa

Fundadora de las Misioneras de María Auxiliadora

Martirologio Romano: En Cartagena de Nueva Granada, en Colombia, beata María Bernarda (Verena) Bütler, virgen, la cual, nacida en Suiza, fundó la Congregación de las Hermanas Misioneras Franciscanas de María Auxiliadora Etimología: Bernarda = Aquella que es una guerrera, es de origen germánico. María = la amada por Dios, es de origen hebreo María Bernarda, fundadora de las Franciscanas Misioneras de María Auxiliadora, nació en Suiza y murió en Cartagena de Indias (Colombia). Siendo ya religiosa franciscana en su patria, marchó a Ecuador para desarrollar su vocación misionera, y luego pasó a Colombia. Dimensiones principales de su vida fueron la intensa oración, el apostolado, el servicio a los enfermos y desamparados, y la dirección de la Congregación en que se convirtió lo que en principio iba a ser una casa filial del monasterio suizo. El 29 de octubre de 1995, Juan Pablo II la beatificó. junto a otras dos hijas espirituales de san Francisco: María Teresa Sherer (16 de junio) y Margarita Bays (27 de junio).
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María Bernarda (de nombre de pila: Verena) nació y fue bautizada en Auw (cantón de Argovia, Suiza) el día 28 de mayo de 1848. Era la cuarta hija de Enrique y de Catalina Bütler, campesinos humildes y católicos practicantes. Al concluir la enseñanza escolar básica, se dedicó a los quehaceres domésticos y al trabajo en el campo. En plena juventud ingresó en una casa de religiosas. Al sentir que Dios no la llamaba a vivir en aquel lugar, regresó a la casa paterna, donde, entregada al trabajo, a la oración y al apostolado, continuó alimentando su vocación hasta que, el día 12 de noviembre de 1867, a los 19 años de edad, ingresó en el monasterio franciscano de María Auxiliadora, en Altstätten (Suiza). El 4 de mayo de 1868 vistió el hábito franciscano, tomando el nombre religioso de María Bernarda del Sagrado Corazón de María. Hizo la profesión religiosa el 4 de octubre de 1869. Destacaba por su profunda virtud y sus cualidades humanas; por ello, no tardó en ser nombrada maestra de novicias y, más tarde, superiora, servicio que prestó hasta su partida para las misiones. Cuando Mons. Pedro Schumacher, obispo de Portoviejo (Ecuador), escribió relatando el total abandono en que vivía la gente de aquellas tierras y ofreciendo su diócesis como campo misionero, María Bernarda tuvo el convencimiento de que aquella invitación era una clara llamada de Dios a anunciar el Evangelio y a fundar una casa filial del monasterio de Altstätten en tierras ecuatorianas. Tras vencer la resistencia inicial de las autoridades eclesiásticas y obtener el permiso pontificio para dejar el monasterio, el 19 de junio de 1888, se dirigió, con seis compañeras, a Le Havre, Francia, donde embarcaron las siete rumbo a Ecuador. Aquel paso, concebido sólo como el inicio de la fundación de una filial misionera del monasterio suizo, fue, de hecho, el inicio de un proceso que convirtió a María Bernarda en fundadora de un nuevo instituto, la congregación de las Hermanas Franciscanas Misioneras de María Auxiliadora. Cuando llegaron a Ecuador, el obispo asignó a las siete religiosas la población de Chone, lugar difícil y espiritualmente abandonado, que contaba con unos 13.000 habitantes. Puso como base de su actividad misionera la oración, la pobreza, la fidelidad a la Iglesia y el ejercicio de las obras de misericordia. Se encargaron de la educación de los niños y jóvenes, anunciándoles el Evangelio, animaban la liturgia, visitaban y asistían a los enfermos y a los pobres. La semilla derramada por esta gran mujer germinó y fructificó. Surgieron varias casas filiales en Ecuador. Pero la obra estuvo marcada también por el misterio de la cruz: pobreza absoluta, clima tórrido, inseguridades y dificultades de toda especie, se agregaron a malentendidos por parte de algunas autoridades de la Iglesia y la separación del instituto de algunas hermanas de su primera fundación fuera de Ecuador. En 1895 la madre María Bernarda y más de 15 hermanas tuvieron que huir de Ecuador, a causa de una violenta persecución contra la Iglesia. En el puerto de Bahía se embarcaron rumbo a Colombia. Durante la travesía recibieron la invitación de Mons. Eugenio Biffi, obispo de Cartagena de Indias, a trabajar en su diócesis. El día 2 de agosto de 1895 llegaron al puerto de Cartagena. Mons. Biffi las atendió paternalmente y les asignó como residencia un ala del hospital de mujeres, llamado Obra Pía, donde María Bernarda murió años más tarde. El número de las hermanas creció y la congregación fundó casas en Colombia, Austria y Brasil. La madre Bernarda permanecía temporadas con las hermanas en los diversos lugares, compartía con ellas su trabajo y su vida, era ejemplo vivo de sencillez evangélica, edificaba y animaba a todas. Atendía con ternura y misericordia a todos los necesitados en el alma o en el cuerpo, pero sus predilectos eran los pobres y los enfermos. Oraba, exhortaba, escribía y evangelizaba con asombrosa entrega e intensidad. Dirigió su congregación durante 32 años. Y cuando renunció con gratitud y humildad a este servicio, continuó animando a las hermanas con su ejemplo, su palabra y sus innumerables escritos, que son una mina de doctrina y de fecundidad espiritual. Falleció el 19 de mayo de 1924, en la Obra Pía, a los 76 años de edad, 56 de vida religiosa franciscana y 36 de misionera en América Latina. Su Intercesión comprobada Dos milagros han sido reconocidos expresamente por la Iglesia Católica, atribuidos a la intercesión de la Madre María Bernarda Bütler, que sirvieron, primero, para la beatificación y, luego, la canonización. Cabe señalar que la Iglesia pide en estos casos el testimonio oficial de un tribunal médico, el cual corrobora que no hay explicación científica para las curaciones. El milagro tomado para la beatificación ocurrió en 1969: la pequeña Liliana Sánchez, que por aquel entonces contaba con sólo 15 días de vida, presentaba ausencia de los huesos de la bóveda craneana e iba a morir en el corto plazo. Una religiosa de la congregación, la Hermana Filomena Martínez, le entregó a la mamá de la niña una reliquia de la Madre Bernarda y una novena. La señora puso la reliquia en la cabeza de su hija y rezó. De la noche a la mañana, se produjo una reconstrucción ósea completa, verificada por los médicos. Por otra parte, en el año 2002, Mirna Jazime Correa, una médico de 29 años de edad de Cartagena, presentaba neumonía atípica complicada con derrame pleural bilateral y síndrome distrés respiratorio del adulto (SDRA). A pesar de los tratamientos médicos y farmacológicos no mejoraba y el 5 de julio se encontraba completamente desahuciada, conectada a las máquinas, mientras sus signos vitales iban decayendo. Al igual que lo había hecho en su momento la madre de la niña Liliana Sánchez, la mamá de Mirna colocó sobre la cabeza de su hija una reliquia de la Beata María Bernarda y pidió durante todo el día la curación. Refieren testigos que a la oración se unió el personal de la unidad de cuidados intensivos. La sorpresa llegó el día después, cuando se observó en la enferma una mejoría general, que se acentuó con el correr de las jornadas, sin que quedara ninguna secuela en los pulmones, luego de un cuadro de extrema gravedad. Varios médicos del centro de salud testificaron: “No hay explicaciones naturales o clínicas en dicha curación. Lo que esperábamos en el cuadro tan complicado de la doctora Mirna era la muerte. La recuperación fue sorpresiva”. El 6 de julio del 2007, el Papa Benedicto XVI autorizó la promulgación del decreto sobre este milagro, que ha sido el último paso en el proceso que ahora terminará con la canonización de la beata Madre María Bernarda Bütler. Fue canonizada el 12 de octubre del 2008, por S.S. Benedicto XVI.
ORACIÓN Te bendecimos, Señor, porque has elegido a Santa María Bernarda, para hacer presente tu amor misericordioso y cooperar en la extensión de tu Reino. Concédenos las gracias que por su intercesión te pedimos, haz que su ejemplo de vida nos ayude a crecer en la bondad y el amor al servicio de los hermanos. Afirma, Señor, en nosotros, la fe, la esperanza y la caridad. Amén
Pina Suriano, Beata Mayo 19 Laica, Mayo 19
Pina Suriano, Beata
Pina Suriano, Beata

Laica Consagrada

Josefina Suriano nació el 18 de febrero de 1915 en Partinico, centro agrícola de la provincia italiana de Palermo, arquidiócesis de Monreale. Se la conocerá con el diminutivo de “Pina”. Era la primera hija de los jóvenes esposos José y Graciela Costantino, que vivían modestamente de la producción de la tierra. El 6 de mayo de 1915 Pina fue bautizada en la entonces única iglesia parroquial de la “Santísima Virgen de la Anunciación” (o Annunziata) Pina era de índole dócil y sumisa y particularmente sensible al espíritu religioso que reinaba en su familia. A los dos años de edad, cuando por primera vez descubrió a Jesús crucificado, se vio que comprendía el significado de aquel símbolo. Su serenidad de espíritu la llevó a demostrar inclinación hacia las cosas simples de la vida, que giraban entorno al sentido religioso que tuvo desde entonces y que a lo largo de su vida ocupará el primer lugar entre sus intereses. Viviendo en la gran casa de sus abuelos y rodeada del afecto de sus parientes, Pina, que era la primera nieta, recibió de todos ellos la primera educación moral y religiosa que, desde los cuatro años, fue confiada a las Hermanas “Collegine de San Antonio”. En 1921, a los seis años, comenzó la instrucción primaria en la escuela municipal de Partinico. Durante cinco años fue su maestra la Srta. Margarita Drago, primera admiradora de sus virtudes. Pina tenía un gran amor por la escuela y todas las materias le interesaban y la llenaban de alegría. En 1922 recibió los sacramentos de la penitencia, primera comunión y confirmación. En el mismo año ingresó en la Acción Católica (A.C.) siendo primero “benjamina”, después aspirante y finalmente joven de la A.C. A los doce años Pina empezó a participar con profundo espíritu eclesial en la vida parroquial y diocesana, tomando parte activa en todas las iniciativas de la A.C., sobre todo en las que se dirigían a afrontar los problemas locales. El centro de sus actividades fue la parroquia, donde con total disponibilidad cooperaba con el párroco, Don Antonio Cataldo, que fue a la vez su director espiritual y confesor. A partir de 1937, cuando se erigió la nueva parroquia de la “Santísima Virgen María del Rosario” a la que perteneció entonces la casa de Pina, Don Andrés Soresi, nombrado párroco, se convirtió en su director espiritual y confesor y después también en su primer biógrafo. En 1938 Pina fue designada delegada de las sesiones menores: angelitos, pequeñísimos, benjaminas y aspirantes. De 1939 a 1948 fue secretaria de la A.C. y de 1945 a 1948, si bien era parte del grupo de las mujeres, fue nombrada presidenta de las jóvenes por pedido de las mismas. En 1948 fundó la Asociación de las Hijas de María y fue su presidenta hasta la muerte. La participación de Pina en la A.C. fue algo que hay que tener presente, puesto que los intereses que ella cultivó y las aspiraciones y los actos religiosos de su vida surgieron precisamente de su compenetración con el hecho de ser miembro de la AC. Esto explica cómo ella, con el transcurrir de los años, se transformará en una experta de la vida y del mensaje de Jesús, de la misión de la Iglesia y de la vocación de los hombres a la santidad. Puso como fundamento de su apostolado la oración, el sacrificio, la misa, la comunión y la meditación cotidiana, el estudio de la palabra de Dios y la adhesión al magisterio de la Iglesia. Merece una consideración especial la relación de Pina con su familia ya que si bien ella se comportó siempre como hija perfecta en los servicios que le confiaban y en la sumisión a sus padres, debió enfrentarse con la cerrazón de su madre respecto de las prácticas religiosas. En efecto, Doña Graciela no quería que Pina transcurriera tanto tiempo en la iglesia, porque veía desvanecer los propósitos matrimoniales que soñaba para ella. El voto de castidad que hizo Pina el 29 de abril de 1932 en la capilla de las Hijas de la Misericordia y de la Cruz, que era la sede social de la juventud femenina de la A.C., demuestra que su compromiso religioso surgía de una opción de vida. Las palabras que pronunció y escribió en su diario aquel día son las siguientes: “En este día solemne, Jesús mío, yo quiero unirme más a Tí y prometo ser cada vez más pura y más casta para ser una azucena digna de tu jardín”. Con el permiso de su director espiritual, Pina renovaba todos los meses este voto y, fiel al mismo, rechazaba las distintas propuestas de matrimonio que más de un joven le dirigía, conquistado por su gracia y su belleza. Intentó varias veces entrar en la vida religiosa, pero se encontró con dificultades insuperables. Y mientras rezaba esperando obtener la bendición de sus padres para entrar en la vida religiosa, seguía participando con espíritu eclesial en la vida de la parroquia y de la diócesis, como socia y responsable de la A.C. y como presidenta de la Pía Unión de las Hijas de María. Viendo que no podía ingresar en la vida religiosa, Pina quiso dar al Señor la última prueba de su inmenso amor y el 30 de mayo de 1948, junto con otras tres compañeras, se ofreció como víctima por la santidad de los sacerdotes. En septiembre de 1948 y antes que se manifestara su enfermedad, Pina tuvo la grandísima alegría de participar en una peregrinación a Roma, con ocasión del XXX aniversario de la Juventud Femenina de la A.C. Fue verdaderamente llamativa la coincidencia entre el acto de su ofrenda como víctima y el comienzo de una forma de artritis reumática tan fuerte que le dejaría un defecto cardíaco que luego la llevará a la muerte. Hasta el último momento siguió dando un ejemplo sublime de perfección, feliz de que su ofrenda como víctima por la santidad de los sacerdotes estaba siendo aceptada. Murió improvisamente de un infarto el 19 de mayo de 1950. La participación masiva en la capilla ardiente y en su funeral fue la prueba de que la opinión común sostenía que había muerto una santa. Al día siguiente los restos mortales de Pina recibieron sepultura en la tumba de familia en el cementerio municipal de Partinico. El 18 de mayo de 1969 se realizó el traslado del cuerpo desde el cementerio municipal a la iglesia parroquial del Sagrado Corazón, en Partinico. Reproducido con autorización de Vatican.va
Humiliana de Cerchi, Beata Mayo 19 Terciaria Franciscana, Mayo 19
Humiliana de Cerchi, Beata
Humiliana de Cerchi, Beata

Viuda de la Tercera Orden Franciscana

Su culto fue aprobado por Inocencio XII el 24 de julio de 1694. Humiliana nació en Florencia en 1219 hija de Oliverio dei Cerchi, descendiente de los antiguos señores de Ancone in Val di Sieve. En tierna edad perdió a su madre, fue educada por su madrastra Ermelina di Cambio dei Benizi, consanguínea de San Felipe. En 1234, cuando todavía no tenía dieciséis años, por voluntad de sus parientes fue dada como esposa a un noble usurero. Fue un matrimonio de interés. Vivió en el matrimonio cinco años, y tuvo dos hijas. De natural enteramente diverso del de su esposo, Humiliana fue apoyada en este período por su óptima parienta Ravenna, dando a todos ejemplo de admirable piedad cristiana. Cada día se dedicaba muy temprano a la oración mental y se privaba del alimento y de vestidos para alimentar y vestir a los pobres. En 1239, a los veinte años quedó viuda, renunció a parte de su dote para saldar las deudas de su difunto esposo y se dedicó con amor a la educación de sus niñas. Transcurrido el año de viudez, volvió a la casa paterna, forzada a dejar las hijas a los consanguíneos de su esposo. Reconfirmó entonces su propósito de vivir en castidad, rechazando las propuestas y las amenazas de los familiares que querían que pasara a nuevas nupcias. Varias veces pidió a la clarisas de Monticelli ser admitida entre ellas, pero en vano. Resignada a vivir en el mundo, se puso bajo la dirección espiritual del Franciscano Fray Miguel degli Alberti, progresando en la contemplación de Jesús crucificado. En 1240 en la Basílica de Santa Cruz recibió el hábito franciscano de la penitencia: fue la primera terciaria florentina, seguida de una larga serie de santas mujeres. En 1241 pidió y obtuvo del Papa el poder vivir apartada en la torre de los Cerchi, cerca de la Piazza della Signoria. También en este aislamiento sufrió persecuciones y contrariedades. Privada de todos sus bienes por medio del engaño, se alegró de ello, dio gracias a Dios y se dedicó a la penitencia y a la limosna, distribuyendo a los pobres cuanto le quedaba. Fueron muchos los carismas con que fue favorecida por Dios: éxtasis, espíritu profético y poderes taumatúrgicos. Muchos episodios de su vida merecen inscribirse en el florilegio legendario: con una señal de la cruz de una mano invisible fue curada de una dolorosa llaga; el agua le sirvió en lugar de aceite para alimentar la lumbre del Santísimo Sacramento. El Angel de la Guarda la llamaba temprano en la mañana para la oración; ardiendo de sed, la Virgen le dio de beber; Jesús muchas veces la alimentó con pan, le cambió el agua en vino y le resucitó una hija muerta súbitamente; Satanás venía a tentarla con alucinaciones y engaños, con imágenes seductoras o en formas repulsivas: la firmeza de su fe la defendía siempre de estos asaltos. Rodeada de esta aureola de santidad, murió el 19 de mayo de 1246 a la edad de 27 años y fue sepultada en la iglesia de Santa Cruz.
José (Jozef) Czempiel, Beato Mayo 19 Sacerdote y Mártir, Mayo 19
José (Jozef) Czempiel, Beato
José (Jozef) Czempiel, Beato

Sacerdote y Mártir

Nacido en Jozefka, Polonia, el 21 de septiembre de 1883, fue sacerdote de la Arquidiócesis de Katowice. Los nazis lo arrestaron y lo llevaron al tristemente celebre campo de concentración de Dachau, cercano a Munich, donde pereció en la cámara de gas, asociado al sacrificio de Cristo, el 19 de mayo de 1942. Es uno de los 108 mártires polacos beatificados por S.S. Juan Pablo II el 13 de junio de 1999.
Yves (o Ivón) de Kenmartin, Santo Mayo 19 Sacerdote, Mayo 19

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