domingo, 3 de maio de 2009

UM ANO COM SÃO PAULO (14)

CONTINUAÇÃO (14)
Do livro "Um ano com São Paulo" da Editorial Missões - Cucujães, escrito pelo Pde. Januário dos Santos, com os textos bíblicos retirados da BÍBLIA SAGRADA, (tradução dos Monges de Maredsous) e publicado em Junho de 2008, passo a transcrever (com a devida vénia) alguns dos textos dos Actos dos Apóstolos e das Epístolas de S. Paulo, - ali inseridos - desde 19 de Abril:
Dias 11, 12, 13, 14 e 15 de Março
PAULO COMPARECE DIANTE DE AGRIPA (Act. 25, 23-27) Paulo é levado à sala das audiências à presença do rei e das pessoas de mais relevo da cidade. Como Festo não encontra nada de que o acusar ao imperador, pede ao rei que, nesta audiência, apure alguma coisa para expedir aquele homem como réu
23 No dia seguinte, Agripa e Berenice apresentaram-se com grande pompa. E, entrando com os tribunos e as pessoas de mais relevo da cidade na sala de audiência, foi também Paulo introduzido por ordem de Festo. 24 Festo tomou a palavra: "Ó rei, e todos vós que estais aqui presentes, vedes este homem contra quem os judeus em massa e com grandes gritos vieram reclamar a morte, tanto aqui como em Jerusalém. 25 Mas tenho averiguado que ele não fez coisa alguma digna de morte. Entretanto, tendo ele apelado para o imperador determinei remeter-lho. 26 Mas dele não tenho nada de positivo que possa escrever ao imperador, e, por isso, mandei-o comparecer diante de vós, mormente diante de vossa majestade, para que essa audiência apure alguma coisa que eu possa escrever. 27 Pois não me parece razoável remeter um preso, sem mencionar ao mesmo tempo as acusações formuladas contra ele."
Frase para recordar: Ele não fez coisa alguma digna de morte. DISCURSO DE PAULO AO REI AGRIPA (Act. 26, 1-8)
Tendo obtido licença para falar na presença do rei, Paulo pronuncia o seu último discurso de defesa. Embora o que diz acerca da sua conversão pareça ser igual aos relatos precedentes, há mais diferenças que semelhanças. É uma questão de confrontar os diversos textos com atenção.
1 Agripa disse a Paulo: "Tens a permissão de fazer a tua defesa." Paulo então fez um gesto com a mão e começou a sua justificação: 2 "Julgo-me feliz por poder hoje fazer a minha defesa na tua presença, ó rei Agripa, de tudo o que me acusam os judeus. 3 Porque tu me conheces perfeitamente os seus costumes e controvérsias. Peço-te, pois, que me ouças com paciência. 4 "A minha vida, desde a primeira juventude, tem decorrido na minha pátria e em Jerusalém, e é conhecida dos judeus. 5 Sabem eles, desde longa data, e se quiserem poderão testemunhá-lo, que vivi segundo a seita mais rigorosa da nossa religião, isto é, como fariseu. 6 Mas agora sou acusado em juízo, por esperar a promessa que foi feita por Deus a nossos pais. 7 e o que as nossas doze tribos esperam alcançar, servindo a Deus noite e dia. Por essa esperança, ó rei, é que sou acusado pelos judeus. 8 Que pensais vós? É coisa incrivel que Deus ressuscite os mortos?
Frase para recordar: Vivi segundo a seita mais rigorosa da nossa religião, isto é, como fariseu.
DISCURSO DE PAULO AO REI AGRIPA (2) (Act. 26, 9-18)
9 "Também eu acreditei que devia fazer a maior oposiçao ao nome de Jesus de Nazaré. 10 Assim procedi de facto em Jerusalém e encerrei muitos irmãos em cárceres, tendo recebido para isso poder dos sumos-sacerdotes: quando os sentenciavam à morte, eu dava a minha plena aprovação. 11 Muitas vezes, perseguindo-os por todas as sinagogas, eu maltratava-os para obrigá-los a blasfemar. Enfurecendo-me cada vez mais contra eles, eu os perseguia até no estrangeiro. 12 Nesse intuito fui a Damasco, com poder e comissão dos sumos-sacerdotes. 13 Era meio-dia, ó rei. Eu estava a caminho quando uma luz do céu, mais fulgurante que o sol , brilhou em torno de mim e dos meus companheiros. 14 Caímos todos nós por terra e ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica: "Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra o aguilhão? 15 Então eu disse: "Quem és, Senhor?" O Senhor respondeu: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues" 16 Mas levanta-te e põe-de de pé, pois eu te aparecei para te fazer ministro e testemunha das coisas que viste e de outras para as quais hei-de manifestar-me a ti 17 Escolhi-te do meio do povo e dos pagãos, aos quais agora te envio 18 para lhes abrir os olhos, a fim de, de que se convertam das trevas à luz e do poder de Satanás a Deus, para que pela fé em mim recebam o perdão dos pecados e a herança entre os que foram santificados."
Frase para recordar:: Ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues?
PAULO OBEDIENTE A DEUS (Act. 26, 19-24)
A missão de Paulo, após a conversão no caminho de Damasco, é um acto de obediência a Deus. Festo considera o apóstolo um homem estudioso mas louco porque lhe fala de algo que a sua mentalidade romana não aceitava: a ressurreição. Então ele volta-se para o rei Agripa e pergunta-lhe se acredita nos profetas. Obtém uma resposta evasiva: por pouco não me persuades a fazer-me cristão... O veredicto final é pronunciado em conversa informal entre os que assistiram ao discurso e pelo próprio rei Agripa que disse: ele poderia ser solto, se não tivesse apelado para César.
19 "Desde então, ó rei, não fui desobediente à visão celestial. 20 Preguei primeiramente aos de Damasco e depois em Jerusalém e por toda a terra da Judeia e aos pagãos, para que se arrependessem e se convertessem a Deus, fazendo dignas obras correspondentes. 21 Por isso, os judeus me prenderam no templo e tentaram matar-me. 22 Mas, assistido pelo socorro de Deus, permaneço vivo até ao dia de hoje. Dou testemunho a pequenos e a grandes, nada dizendo senão o que os profetas e Moisés disseram que havia de acontecer, 23 a saber, que Cristo havia de padecer e seria o primeiro que, pela ressurreição dos mortos, havia de anunciar a luz ao povo judeu e aos pagãos." 24 Dizendo ele estas coisas em sua defesa, Festo exclamou em alta voz. "Estás louco, Paulo! O teu muito saber tira-te o juízo."
Frase para recordar: Dou testemunho a pequenos e a grandes.
PAULO OBEDIENTE NA DEUS (2) (Act. 26, 25-32)
25 Paulo, então respondeu: "Não estou louco, excelentissimo Festo, mas digo palavras de verdade e de prudência. 26 Pois destas coisas tem conhecimento o rei, em cuja presença falo com franqueza. Sei que nada disso lhe é oculto, porque nenhuma destas coisas se fez ali ocultamente. 27 "Crês, ó rei, nos profetas? Bem sei que crês!" 28 Disse então Agripa a Paulo: "Por pouco não me persuades a fazer-me cristão!" 29 Respondeu Paulo: "Prouvera a Deus que por pouco ou por muito, não somente tu, mas também quantos me ouvem se fizessem hoje tal qual eu sou.. menos nestas algemas!" 30 Então o rei, o governador, Berenice e os que estavam sentados com eles levantaram-se. 31 Retirando-se comentavam uns com os outros: "Este homem não fez coisa que mereça morte ou prisão," 32 Agripa ainda disse a Festo: "Ele poderia ser solto, se não tivesse apelado para César."
Frase para recordar: Prouvera a Deus que não somente tu, mas também quantos me ouvem se fizessem, hoje tal qual eu sou...
Recolha e transcrição do livro UM ANO COM SÃO PAULO Pde Januário dos Santos Ed. Editorial Missões Cucujães-2008 António Fonseca

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