sábado, 12 de novembro de 2011

BLOGS CATÓLICOS–(3º) - DE 10 A 12-11-2011

LEITURA ORANTE


Lc 17,26-37 - No dia-a-dia deixamos as marcas da eternidade

Posted: 10 Nov 2011 06:01 PM PST

Graça e Paz a todos os que se reúnem aqui, na web, em torno da Palavra.

Juntos, rezamos ou cantamos o Salmo 94:

(Se, em grupo, pode ser rezado em dois coros ou um solista e os demais repetem)

- Venham, ó nações, ao Senhor cantar (bis)

- Ao Deus do universo, venham festejar (bis)

- Seu amor por nós, firme para sempre (bis)

- Sua fidelidade dura eternamente (bis)

- Toda a terra aclame, cante ao Senhor (bis)

- Sirva com alegria, venha com fervor (bis)

- Nossas mãos orantes para o céu subindo (bis)

- Cheguem como oferenda ao som deste hino (bis)

- Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito (bis)

- Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito (bis)

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?

Leio atentamente o texto, na minha Bíblia: Lc 17,26-37

Como foi no tempo de Noé, assim também será nos dias de antes da vinda do Filho do Homem. Todos comiam e bebiam, e os homens e as mulheres casavam, até o dia em que Noé entrou na barca. Depois veio o dilúvio e matou todos. A mesma coisa aconteceu no tempo de Ló. Todos comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. No dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e matou todos. Assim será o dia em que o Filho do Homem aparecer. Aí quem estiver em cima da sua casa, no terraço, desça, e fuja logo, e não perca tempo entrando na casa para pegar as suas coisas. E quem estiver no campo não volte para casa. Lembrem da mulher de Ló. A pessoa que procura os seus próprios interesses nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo terá a vida verdadeira. Naquela noite duas pessoas estarão dormindo numa mesma cama. Eu afirmo a vocês que uma será levada, e a outra, deixada. Duas mulheres estarão moendo trigo juntas: uma será levada, e a outra, deixada. [Naquele dia, dois homens estarão trabalhando na fazenda: um será levado, e o outro, deixado.]

Então os discípulos perguntaram:

- Senhor, onde vai ser isso?

Ele respondeu:

- Onde estiver o corpo de um morto, aí se ajuntarão os urubus.

Neste discurso, Jesus diz que "Será como no tempo de Noé, no tempo que veio o dilúvio, como nos tempos de Ló, quando veio enxofre e fogo do céu e matou a todos". O povo estava preocupado com o dia-a-dia, os assuntos imediatos e, despreocupado com o que viria, o transcendente, as coisas de Deus. Preocupava-se com o comer e beber, o plantar, construir, negociar... Numa palavra, o povo estava preocupado com a economia, a agricultura, a vida urbana. Jesus disse que assim acontecerá com a vinda do Filho do homem. Neste dia, diz o Mestre, não se deverá confiar em falsas referências, que acontecerá como um relâmpago ou um "apagão". O que era preocupação não o será mais. O "onde" ou o local será ali onde cada um estiver. Não haverá tempo, nem lugar. Enquanto no tempo de Noé e de Ló o povo tinha sua vida centrada nos prazeres da vida, os discípulos de Jesus devem estar preparados para a chegada de Deus, a cada instante, lugar, em todas as suas atividades e projetos. Tudo o que fazemos e vivemos tem marcas de eternidade

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?

Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: “No entanto, no exercício de nossa liberdade, às vezes recusamos essa vida nova (cf. Jo 5,40) ou não perseveramos no caminho (cf. Hb 3,12-14). Com o pecado, optamos por um caminho de morte. Por isso, o anúncio de Jesus sempre convoca à conversão, que nos faz participar do triunfo do Ressuscitado e inicia um caminho de transformação!”(DAp 351).

E eu me interrogo: no exercício da minha liberdade acolho a vida nova? Tenho consciência de que tudo que vivo tem reflexos na aternidade?

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?

O bem-aventurado Alberione propõe um caminho para este encontro com o Filho do Homem: “A pessoa é criada para o céu; unicamente para o céu. Todo o trabalho da pessoa consiste em não deixar que o seu coração seja conquistado pelos bens presentes, mas em servir-se dos bens presentes como meios para o céu. Todo o mal está em trocar o fim pelos meios. Se se fez isso, é necessário converter-se e orientar definitivamente o coração, as fadigas, o trabalho para o céu. (... ). 2. Jesus Cristo é o caminho para o céu, caminho único, caminho seguro; é a verdade, porque guia a mente de modo que esta não erre, de modo que se sobrenaturalize, se divinize; é a vida, pela qual a mente aderirá sempre a Jesus Cristo e, pela qual, o coração e a vida se manterão sempre no caminho por ele traçado.” (DF 98).

Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração do bem-aventurado Alberione, cuja festa celebramos no dia 26 de novembro.

“Jesus, Mestre:

que eu pense com a tua inteligência,

com a tua sabedoria.

Que eu ame com o teu coração.

Que eu veja com os teus olhos.

Que eu fale com a tua língua.

Que eu ouça com os teus ouvidos.

Que as minhas mãos sejam as tuas.

Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.

Que eu reze com as tuas orações.

Que eu celebre como tu te imolaste.

Que eu esteja em ti e tu em mim.

Amém”.

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus.

Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Mestre Verdade-Caminho-Vida. Terei no coração a certeza de que tudo que faço tem marca de eternidade.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. Irmã Patrícia Silva, fsp
Uma sugestão para gesto concreto:
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A Liturgia Católica

Posted by Doutrina Católica ⋅ 11/11/2011 ⋅ Deixe um comentário

Filed Under Aprendendo, Doutrina Católica, Entendendo a Santa Missa, Liturgia Eucarística, Santa Missa

Queridos irmãos, a paz do Senhor!

Publicamos hoje uma reflexão sobre a Liturgia Católica e sua origem. Aos poucos vamos trabalhar mais detalhadamente. Pedimos humildemente que rezem por nós e por nosso apostolado para que consigamos cumprir a missão que a nós foi confiada. Não deixem de deixar seus comentários, para que juntos possamos crescer e aprender.

In corde Iesu,

Equipe Doutrina Católica.

A Liturgia Católica

Doutrina Católica

A Igreja Católica tem uma liturgia que vem dos apóstolos. Ora, Jesus Cristo enviou os apóstolos, conforme podemos encontrar em Mc 16, 15-16 “Então Jesus disse-lhes: ”Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia para toda a humanidade. Quem acreditar e for batizado será salvo. Quem não

acreditar será condenado“. E um pouco mais adiante no versículo 20 temos: “Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e, por meio dos sinais que os acompanhavam, provava que o ensinamento deles era verdadeiro”. Pois bem, Jesus enviou os apóstolos a pregar pelo mundo inteiro e os ajudava provando a veracidade de seus ensinamentos. Hoje a Igreja Católica está presente no mundo todo, e está edificada sobre os ensinamentos dos apóstolos, estes ensinamentos que foram provados como verdadeiros com o auxílio do Senhor Jesus.

O rito da Missa é resultado dos ensinamentos dos apóstolos, como eles rezavam e partilhavam a Eucaristia, e só a eles cabe discernir o que mudar ou não. Além disso, tudo o que a Igreja Católica prega hoje é resultado da Doutrina ensinada pelos apóstolos, que como a Bíblia ensina são verdadeiros. Como exemplo podemos citar os escritos Santo Hipólito de Roma (160 – 235), do segundo século do cristianismo, que nos mostra um trecho da oração eucarística rezada na época:

Apresentem-lhe os diáconos a oblação e ele [o sacerdote], impondo as mãos sobre ela, dando graças com todo o presbiterium, diga:
O Senhor esteja convosco.
Respondam todos:
E com o teu espírito.
Corações ao alto!
Já os oferecemos ao Senhor.
Demos graças ao Senhor.
É digno e justo.
E prossiga a seguir:
Graças te damos, Deus, pelo teu Filho querido, Jesus Cristo, que nos últimos tempos nos enviastes, Salvador e Redentor, mensageiro da tua vontade, que é o teu Verbo inseparável, por meio do qual fizestes todas as coisas e que, porque foi do teu agrado, enviaste do Céu ao seio de uma Virgem; que aí encerrado, tomou um corpo revelou-se teu Filho, nascido do Espírito Santo e da Virgem. Que, cumprindo a tua vontade – e obtendo para ti um povo santo – ergueu as mãos enquanto sofria para salvar do sofrimento aqueles que confiaram em ti, que, enquanto era entregue à voluntária Paixão para destruir a morte, fazer em pedaços as cadeias do demônio, esmagar os poderes do mal, iluminar os justos, estabelecer a Lei e dar a conhecer a Ressurreição, tomou o pão e deu graças a Ti dizendo: Tomai, comei, isto é meu Corpo que por vós será destruído; tomou igualmente, o cálice, dizendo: Este é o meu Sangue, que por vós será derramado. Quando fizerdes isto, fá-lo-eis em minha memória.
Por isso, nós que nos lembramos de sua morte e Ressurreição, oferecemos-te o pão e o cálice, dando-te graças porque nos considerastes dignos de estar diante de ti e de servir-te.
E te pedimos que envies o Espírito Santo à Oblação da santa Igreja: reunindo em um só rebanho todos os fiéis que recebendo a Eucaristia na plenitude do Espírito Santo para o fortalecimento da nossa fé na verdade, concede que te louvemos e glorifiquemos, pelo teu Filho Jesus Cristo, pelo qual a ti a glória e a honra - ao Pai e ao Filho, com o Espírito Santo na tua santa Igreja, agora e pelos séculos dos séculos. Amém” (TRADIÇÃO APOSTÓLICA citado por AQUINO 2007, pág. 127)

 

Mais de 1800 anos após estes escritos terem sido feitos, podemos perceber que pouca coisa mudou, e perceber mais ainda que as raízes de nossa fé não vem de uma pessoa alienada e perturbada, fruto de rebeldia, mas vem dos ensinamentos dos apóstolos de Jesus Cristo, estes que a própria Bíblia confirma são verdadeiros.

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Sacramentos – Eucaristia

Posted by Doutrina Católica ⋅ 11/11/2011 ⋅ 3 comentários

Filed Under Apologia, Doutrina Católica, Entendendo, Eucaristia, Sacramentos

Queridos leitores, a paz!

Dando sequência as reflexões sobre os Sacramentos, hoje falamos um pouco sobre a Eucaristia. Sacramento este de iniciação cristã, do qual nos alimentamos para termos forças na caminhada diária, na luta contra o mal e o pecado.

In corde Iesu,

Equipe Doutrina Católica.

Eucaristia

Doutrina Católica

A Sagrada Eucaristia é o alimento da alma, é o próprio Cristo que se faz presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade no pão e vinho. Não há motivos para não acreditar e só o faz quem acredita em qualquer coisa, como gnomos, fadas, bruxas…

Quem diz não a Eucaristia nega o Sacrifício do Calvário, nega ao próprio Jesus que disse “Eu estarei até o fim contigo” (Mt 28, 20).

Muitos questionam a presença real de Cristo na Eucaristia, porém se analisarmos com coerência o que a Bíblia nos diz, veremos que a Sagrada Tradição Apostólica não falha ao afirmar que Cristo está verdadeiramente presente na Santa Comunhão. A fim de provar esta verdade explícita, além das prefigurações do Antigo Testamento, citaremos, inicialmente, algumas passagens nas quais o próprio Cristo faz tal afirmação. No livro de João cap. 6, 35, temos Jesus Cristo dizendo: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. E mais diante do versículo 48-50, Jesus diz novamente “Eu sou o pão da vida. Os pais de vocês comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Eis aqui o pão que desceu do céu: quem dele comer nunca morrerá.” E continuou como podemos observar do versículo51 a 59:

E Jesus continuou: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá para sempre. E o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.” Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a sua carne a comer? Disse-lhes Jesus: “Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu; não é como o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.” Estas coisas falou Jesus quando ensinava na sinagoga em Cafarnaum.

Se analisarmos com atenção e utilizarmos a lógica, poderemos entender facilmente o que Jesus estava falando com essas afirmações. Primeiramente se respondermos a seguinte questão: quem é Jesus? Obviamente todos responderiam o filho de Deus, o Deus humanado ou ainda o próprio Deus. Jesus sendo Deus é perfeito, onipotente e onisciente, ou seja, tudo pode e tudo sabe, e dessa forma ao dizer que é o pão da vida, e que o pão da vida é sua carne e o vinho seu sangue, como duvidar? É o próprio Deus quem diz isso… É o próprio Deus que afirma “a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”(Jo 6, 55-56), ou seja, há motivos para duvidar de Deus? Para duvidar de sua inteligência e seu poder? Claro que não há, e sendo assim basta-nos acreditar no que o Deus todo poderoso afirma, “Eu sou o pão da vida” (Jo 6, 35).

Como se não bastasse, ainda temos a instituição da Eucaristia pelo próprio Jesus, como podemos ver em Mt 26, 26-28:

Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, tendo anunciado a benção, o partiu, distribui aos discípulos, e disse: “Tomem e comam, isto é o meu corpo”. Em seguida, tomou um cálice, agradeceu, e deu a eles dizendo: “bebam dele todos, pois isto é o meu sangue, o sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados [...]”

E em Mc 14, 22-24:

Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, tendo pronunciado a benção, o partiu, distribuiu a eles, e disse: “Tomem, isto é o meu corpo.” Em seguida, tomou um cálice, agradeceu e deu a eles. E todos eles beberam. E Jesus lhes disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos [...]”

E ainda em Lc 22, 19-20:


A seguir, Jesus tomou um pão, agradeceu a Deus, o partiu e distribuiu a eles, dizendo: “Isto é o meu corpo, que é dado por vocês. Façam isto em memória de mim”. Depois da ceia, Jesus fez o mesmo com o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança do meu sangue, que é derramado por vocês[...]”

Conforme podemos verificar, os três evangelistas expõem que Jesus toma o pão e vinho em suas mãos, os abençoa e os distribui aos discípulos dizendo que são seu corpo e sangue. Novamente usamos a lógica, pois quem além de Deus pode nesse mundo transformar uma coisa em outra? Quem é capaz de duvidar de algo tão claro, explícito nos evangelhos acima citados? Ora Jesus afirma de forma clara e explícita que o pão e o vinho são seu corpo e sangue após a benção, quem somos nós para duvidar? Nós não somos absolutamente nada para duvidar de Cristo, que nos ama tanto que se entregou por nós para a morte na cruz.

No evangelho de Lucas vemos Jesus ordenando a seus discípulos “Façam isto em memória de mim” (Lc 22,19). Vemos Jesus ordenando seus discípulos a abençoarem o pão e vinho, transformando-os em seu corpo e sangue e repartirem entre os seus, entre os discípulos, entre os seguidores de Cristo. O Messias é claro e explícito. Não há como e nem motivos para duvidar.

Cristo mandou que se fizesse o sacrifício em sua memória, o que de forma alguma significa que Cristo esteja presente somente em memória, [...]. A expressão significa que a cerimônia é para ser feita pelos Apóstolos e sucessores como recordação do que Cristo fez. E o que Cristo fez foi transformar pão e vinho em Seu corpo e sangue.

Cristo disse: Fazei “isto” em minha memória. O “isto”, a ação que deve ser executada, não é memorial, mas real. Consagreis como eu fiz, realmente, em minha memória, pois não estarei presente visivelmente, é o que ensinou Cristo. E porque em memória? Porque não veremos Cristo até o final do mundo, “até que ele venha”. (LIBÓRIO, 2001)

Após observarmos o próprio Cristo afirmando que Ele é o pão da vida, e ordenar aos discípulos na Santa Ceia que repitam o seu gesto, podemos ainda citar outras passagens bíblicas, para não deixar margem alguma de dúvidas sob a presença de Cristo na Eucaristia (mesmo após Ele mesmo ter dito).

Em I Cor11, 23-26 temos São Paulo explicitando a eucaristia à comunidade de Corinto:

De fato, eu recebi pessoalmente do Senhor aquilo que transmiti para vocês: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, o partiu e disse: “Isto é o meu corpo que é para vocês; façam isso em memória de mim.” Do mesmo modo, após a Ceia, tomou também o cálice, dizendo: “Este cálice é a Nova aliança do meu sangue; todas as vezes que vocês beberem dele, façam isso em memória de mim.” Portanto todas vezes que vocês comem deste pão e bebem deste cálice , estão anunciando a morte do Senhor, até que Ele venha. Portanto todo aquele que comer este pão ou beber este vinho indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para si a condenação, não distinguindo o Corpo do Senhor.

Além de termos mais uma vez a narração da instituição da Santa Eucaristia, pelo próprio Jesus, por São Paulo Apóstolo afirmando ser necessária a dignidade para comungar do Corpo e Sangue do Senhor, uma vez que se a comunhão se der de forma impura, as pessoas estarão se condenando. Ou seja, se fosse um simples pedaço de pão as pessoas não estariam se condenando ao comungar indignamente, mas como não é um simples pão, mas Jesus Cristo se faz necessário que as pessoas estejam puras, livres de seus pecados para então comungarem do Corpo e Sangue do Senhor, distinguindo então o que é pão e vinho e o que é o Corpo e o Sangue de Jesus. Uma lição prática que podemos aprender com São Paulo é que o que muda não é a aparência de pão, mas a substância do pão, assim como ocorre com o vinho. Mas se não há uma mudança física como poderíamos distinguir o que é pão e o que é Cristo? Ora a resposta é simples, a fé, a crença nas palavras do próprio Jesus que afirmou que sua carne é verdadeira comida e seu sangue verdadeira bebida, e na última ceia consagrou o pão e o vinho, transformando-os em seu próprio corpo e sangue, e dando-os a seus apóstolos para comungarem. É através da fé que distinguimos o que é pão e o que é Cristo.

Ao procurar algum documento antigo que trate da Santa Missa e da Sagrada Eucaristia, podemos citar a Didakê, ou “Doutrina dos Doze Apóstolos” que é considerado o escrito mais antigo dos tempos apostólicos, e estima-se que tenha sido escrito entre os anos 70 e 90, com São João ainda vivo (LIBÓRIO, 2001). Vejamos o que diz a Didakê:

Reuni-vos no dia do Senhor, e façam a partilha do pão e ofereçam a Eucaristia; mas primeiro confessem suas faltas, para que seu sacrifício seja puro. Quem tiver alguma diferença com seu amigo, que não participe convosco até que tenha se reconciliado, para evitar a profanação de seu sacrifício.

A Didakê orienta os cristãos a se reunirem no dia do Senhor para a Eucaristia, mas para que o sacrifício seja puro e aceito por Deus Pai, se faz necessária a confissão dos pecados. Se confrontarmos com uma passagem bíblica já citada anteriormente poderemos ler “Porque desde o nascente do sol até o poente é o meu nome grande entre as gentes, e em todo lugar se sacrifica e se oferece ao meu nome uma oblação pura” (Mal. 1, 11).

São Malaquias profetiza em nome de Deus a necessidade de uma oblação pura, em toda a terra (do nascer ao por do sol), e a Didakê nos diz como esse sacrifício se tornará puro, através da confissão dos pecados e da reconciliação. Dessa forma o sacrifício descrito na Didakê e no livro de Malaquias são o mesmo!

No livro do Êxodo 3, 14, podemos ler Deus se revelando a Moisés, dizendo: “Eu sou aquele que É”, e em Mt 26, 26-28; Mc 14, 22-24; Lc 22, 19-20, vemos Jesus dizendo “isto é meu Corpo” e “este é o cálice do meu sangue”, ou seja, por mais que muitos tentem confundir o sentido das palavras empregadas por Jesus não há dúvida alguma se observarmos as Sagradas Escrituras iluminados sob a orientação dos apóstolos, e com um pouco de lógica apenas… Só se confunde quem quer, quem acha que pode interpretar a Bíblia livremente da forma que quiser.

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Programa Justiça e Paz - TV Canção Nova - Dia 03/11/2011 - Parte 3

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00:09:30

Adicionado em 11-11-2011

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Canção Nova, escândalo novo: deputado petista, abortista, gayzista e perseguidor da Igreja estréia programa!

by G. M. Ferretti

A Canção Nova lançou em sua programação, no último dia 3, seis novos programas. Assim informa o seu próprio sítio: "Segundo o diretor artístico da emissora, Gilberto Maia, as produções terão formato diferenciado e serão inovadoras no estilo e no conteúdo, com o intuito de atender a todos os públicos".

Todos os públicos mesmo. Ao lado de um "conservador" "Pergunte e responderemos", do sempre passivo Felipe Aquino, foi lançado, entre outros, o programa "Justiça e Paz", que vai ao ar nas quinta-feira, das 23:30 à meia-noite.

E quem são as grandes estrelas do novo show?

Deixemos que fale a assessoria de imprensa da Canção Nova: "O bispo de Jales (SP), Dom Demétrio Valentini e o sociólogo Edinho Silva vão discutir temas sociais a partir da doutrina social da Igreja, contida no Catecismo da Igreja Católica. Entrarão em pauta assuntos como democracia, saúde [ndr: aborto? afinal, para eles é questão de saúde publica...], educação, greves, sindicatos e liberdade religiosa".

O Epíscopo-vermelho de Jales todos conhecem. Do ignóbio episcopado brasileiro, é o que há de mais abjeto. Mas, quem é Edinho Silva?

Um leitor de Araraquara, conterrâneo do sociólogo, informa: Edinho Silva é Deputado Estadual em São Paulo pelo PT. E continua: "Quando prefeito de Araraquara, iniciou a revolução homossexual com a semana do orgulho homossexual com palestras e passeatas" [Prova disso está na página da web do Deputado].

Em sua biografia estão suas raízes ideológicas: "Como cristão engajou-se nas pastorais da Igreja Católica e seguindo os passos da Teologia da Libertação". Não é a toa que conseguiu no bispo de Jales um companheiro de programa a seu nível.

No entanto, caro leitor, se tudo isso é ruim, lembre-se que, tratando-se da Canção Nova, pode ficar ainda pior.

Você se recorda da apreensão de folhetos do Regional Sul 1 da CNBB em uma gráfica de São Paulo, no ápice da campanha eleitoral de 2010?

De acordo com o Estado de São Paulo, "a ação da Polícia Federal obedeceu a uma representação do PT acolhida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)".

O presidente do PT-SP na época? Edinho Silva, a estrela da Canção Nova, cujo nome vemos na Folha de Sâo Paulo em 16/10/2010: "Segundo o presidente do PT paulista, Edinho Silva, os advogados da campanha irão à Justiça Eleitoral para impedir a continuidade da impressão". Edinho foi reeleito em 2010 e permanece até hoje presidente do Partido da Morte no estado de São Paulo.

É estarrecedor, mas não surpreendente: a Canção Nova, cujo departamento de jornalismo realizou há menos de uma semana uma excelente cobertura do Congresso pela Verdade e pela Vida, está promovendo o que há de mais descarado e escrachado da "cultura de morte"! Socialismo e seus filhos gayzismo e abortismo numa tacada só!

O primeiro programa "Justiça e Paz" teve como convidados, segundo o sítio do Deputado Edinho, "Gilberto de Carvalho, Ministro-Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Wellington da Silva Jardim, mais conhecido como Eto, presidente da Canção Nova, Gabriel Chalita, deputado federal, professor e apresentador do programa Papo Aberto, também da Rede Canção Nova e Eros Biondini, deputado federal e apresentador do programa Mais Brasil".

Como não ver nessa gama de convidados e no programa em si uma nova demonstração dos brumosos interesses políticos da Canção Nova?

O "amigo Professor Edinho", que está "entrando na equipe Canção Nova", recebeu as boas-vindas e a aprovação do sr. Eto [aquele mesmo senhorzinho ignorante, autor de livrecos de auto-ajuda dos mais chinfrins, que, arrogando a si um poder eclesiástico, pretendeu calar o Padre José Augusto depois deste sacerdote ter se indignado com a postura política de certos católicos, numa clara insinuação à própria Canção Nova]:

Trata-se simplesmente da consolidação do diabólico flerte da Canção Nova com o socialismo petista; da instrumentalização da Fé Católica, a despeito das ingênuas aprovações eclesiásticas. E com um forte odor de troca de benefícios políticos e econômicos.

Com o nosso caro leitor indignado, a quem agredecemos, concluímos: "É pela Canção Nova que este deputado vai ser catapultado, utilizando-se do eleitorado católico cujo catecismo vê o aborto e o homossexualismo pecado que brada aos céus e a Deus por vingança".

G. M. Ferretti | novembro 11, 2011 at 10:27 am | Categorias: Canção Nova, Moral Católica, PT | Categories: Atualidades, Igreja | URL: http://wp.me/pgELf-4jA

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Saudações fraternas de

António Fonseca

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