Nº 1097
Adeodato, Santo
LXVIII Papa, 8 Novembro
Adeodato, Santo
O Papa Adeodato I, o Deusdedit, foi pontífice num momento en que se começava a sentir cada vez mais claro e forte o sentimento de intolerância e de independência para com o poder bizantino. Houve levantamentos em Rávena, em Nápoles e na própria Roma. Os territórios governados pelos Lombardos, pelo contrário, gozavam de certa tranquilidade. Poucas são as notícias históricas: filho do subdiácono romano Estevão, foi durante quarenta anos sacerdote em Roma antes de suceder na cátedra pontifícia ao Papa Bonifácio IV em 19 de Outubro de 615. Morreu em novembro de 618, amado e chorado pelos romanos, que puderam apreciar o bom coração durante as grandes calamidades que atormentaram Roma durante os três anos de seu pontificado: o terramoto, que deu o golpe de graça aos marmóreos edifícios do Foro, já desbastados pelas continuas invasões dos bárbaros, e uma terrível epidemia chamada elefantíase. Foi o primeiro Papa que estabeleceu com testamento doações para distribuir ao povo por ocasião dos funerais do sumo pontífice. Em Roma o Papa não só era o bispo e o pastor espiritual, mas também o guia civil, o juiz, o supremo magistrado, o que garantia a ordem.À morte de todo pontífice os romanos se sentiam sem proteção, expostos às invasões dos bárbaros nórdicos ou às vinganças do império de Oriente. A teoria medieval dos "dois sóis", o Papa e o imperador, que deveriam governar unidos ao mundo cristão, não era aceite em Constantinopla. O Papa Adeodato se demostrou um hábil mediador e paciente interlocutor com o outro "sol" que em realidade de verdade foi muito pouco solícito com Itália, exceção feita da vez que enviou ao exarca Eleutério para dominar a revolução de Ravena e de Nápoles. Foi a única ocasião em que o Papa Adeodato, ocupado em aliviar a sorte dos habitantes de Roma pelas calamidades já referidas, teve um contacto, ainda que indireto, com o imperador. Teve fama de ser um taumaturgo: curava as formas mais graves de peste só em apoiar seus lábios sobre as chagas imundas dos enfermos. Barónio põe no Martirologio Romano um episódio que confirma a fama de santidade que rodeava o venerável pontífice "dado por Deus" (como diz a etimologia do nome) como guia dos cristãos numa época tão atormentada: durante uma de suas visitas aos enfermos, os mais abandonados, isto é os mais atacados pela terrível enfermidade da lepra, teria curado a um destes infelizes depois de o ter abraçado e beijado carinhosamente. O Liber pontificalis, recordando dois fatos de seu pontificado, afirma que Adeodato amou muito a seu clero, a que defendeu a respeito do clero monástico ou regular, privilegiado desde quando Gregorio Magno lhes havia confiado aos monges importantes cargos en el apostolado missionário e na mesma organização eclesial. O segundo facto se refere à faculdade de celebrar uma segunda missa o mesmo día (binação). Dele se conhece o selo de chumbo com que costumava marcar os documentos oficiais: o Bom Pastor entre as ovelhas e os símbolos cristológicos de alfa e ómega. Foi o primeiro que o usou. Sua forma é redonda, grande como uma moeda e em latim se chama bula, de que deriva bula. Deixou um presente de prata a cada clérigo que esteve em seus funerais.
Áudio da RadioVaticana: e RadioMaria:
SANTO CARPO, SANTO PAPILO e SANTA AGATÓNICA
Mártires (século III)
Em Pérgamo, cidade da província romana da Ásia, foram chamados ao Tribunal: Carpo, que provavelmente era bispo de Gordo, cidade da Lídia; Papilo, diácono da Igreja de Tiatira, na mesma região onde tinha pregado o Evangelho, ganhando muitos seguidores para Cristo; e Agatónica, mulher nova, temente a Deus e a mãe dalguns filhos – o seu nome grego significada «denodada vencedora». Mas deste martírio não consta bem determinado o ano, segundo estudos recentes, deu-se no século III, sendo imperador Décio (250-253). O procônsul da Ásia, que se chamava Óptimo, tinha a residência em Éfeso, mas de vez em quando, por motivos de ofício, demorava-se em Pérgamo. Encontrando-se nesta cidade, apresentaram-se os mártires de Cristo, Carpo, Papilo e Agatónica. Sentando-se o procônsul, perguntou as Carpo: « – Como te chamas? – O bem aventurado respondeu: – O meu primeiro nome e o mais nobre é cristão. Mas, se queres saber o que uso no mundo, chamo-me Carpo. – Disse o procônsul: – Tu não ignoras as ordens dos nossos imperadores a respeito do culto que deveis prestar aos deuses que regem o universo. Portanto aconselho que vos aproximeis para sacrificar. – Carpo respondeu: – Eu sou cristão e adoro a Cristo, Filho de Deus, que veio nestes últimos tempos livrar-nos da escravidão do demónio e salvar-nos. Portanto, não é possível sacrificar eu aos vossos ídolos. – E, com a alma e franqueza que vemos nos mártires, continuou a falar dos que adoram a Deus em espírito e verdade. – Estes, dizia ele – por meio do Salvador foram tornados participantes da vida divina e da glória eterna, ao passo que os adoradores do demónio vêm todos a perecer no Inferno. – Então, o procônsul mandou, sem rodeios, que fosse enforcado e que, com unhas de ferro o descarnassem todo. Ele, sujeitando-se a esta carnificina, não fazia senão repetir em alta voz: – Sou cristão! Sou cristão! – Por fim, reduzido a pedaços, perdeu os sentidos e calou-se. – Entretanto, deixando Carpo, dirigiu-se a Papilo, e disse-lhe: – És senador? - Não, sou simples cidadão. – De que cidade? – De Tiatira. – Tens filhos? – Sim, e muitos pela graça de Deus. – Um dos circunstantes gritou: – Diz ter filhos, segundo a sua fé cristã. – Retorquiu o procônsul: – Porque mentes, então, dizendo ter filhos? – Não minto, mas digo a verdade. tenho filhos segundo Deus em toda a província e na cidade. – Então sacrificas? Que decides? – Desde pequeno servi a Deus e nunca sacrifiquei aos ídolos. Sou cristão e basta. na verdade, nada poderei dizer que seja maior e mais belo que isto. – Enforcado também ele, foi arranhado, cortado e dilacerado com três pares de unhas de ferro sem dar um gemido; mas, como atleta cada vez mais vigoroso, aguentou até ao fim o encarniçamento. Diante da insuperável constância dos Mártires, o procônsul não conseguiu encontrar outra saída que não fosse mandar que os lançassem às chamas. Recebida a sentença e descidos do estrado, ansiavam por chegada ao anfiteatro para se encontrarem quanto antes livres deste mundo. Papilo, o primeiro a ser empalado e levantado, ao acender-se o fogo, recolheu-se em tranquila oração e expirou. Depois foi espetado Carpo. Sorria como se tivesse uma visão bem-aventurada. As chamas tinham subido e, então o Mártir pronunciou uma prece de ação de graças, dizendo: – «Sejas bendito, ó Senhor meu, Jesus Cristo, Filho de Deus, pois, embora eu seja pecador, tornaste-me digno de participar na tua herança». Depois o fumo e o fogo tiraram-lhe a vida. Em seguida foi a vez de Agatónica. Vira os seus dois companheiros ir para o martírio como para nobre banquete, e desejava ansiosamente participar nele. Disse-lhe o procônsul: – Que decides? Anda, sacrifica! Queres, porventura, seguir os conselhos dos teus mestres? – Respondeu a Mártir: – Eu sou cristã, e nunca sacrifiquei aos demónios, mas só a Deus. – Nesta altura interveio o povo gritando: Tem compaixão de ti e dos teus filhos! – Disse o juiz: – Reflete bem , e efetivamente tem compaixão das tuas crianças, como to suplica o povo. – Agatónica respondeu: – Deus, que toma cuidado de todos, terá cuidado das minhas criancinhas. – Sacrifica e não me obrigues a condenar-te à pena dos outros dois. – Respondeu Agatónica: Faz o que te aprouver. Eu vim para aqui disposta a padecer pelo nome de Cristo. A estas palavras o juiz condenou-a ao fogo. A Mártir, chegando ao lugar da execução, despojou-se dos seus vestidos e deu-os aos verdugos; a seguir, correu a estender-se sobre a estaca para se empalada. Então o povo, vendo uma mulher tão digna e tão bela condenada a uma morte cruel , horrorizado, exclamou: – Sentença dura! Decretos iníquos! Colocada na fogueira, enquanto as chamas a envolviam, Agatónica moribunda invocou três vezes o Senhor, dizendo: – Senhor, Senhor, Senhor, socorre-me Tu, pois sofro isto por Ti! E orando assim, expirou. depois os cristãos às escondidas furtaram as relíquias dos santos e guardaram-nas diligentemente para glória de Cristo e louvor dos mesmos Mártires. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
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San Chiaro di Tours 8 novembre MR
Godofredo de Amiens, Santo
Bispo, 8 Novembro
Godofredo de Amiens, Santo
Etimologicamente significa “paz de Deus”. Vem da língua alemã. Em junho de 2002 se fala muito da Convenção Europeia como uma forma de chegar a sua própria identidade, tendo em conta as raízes de seu passado... Há que ter confiança nos valores da solidariedade, a subsidiariedade e a transparência... A liberdade religiosa deve ser reconhecida a nível da Comunidade Europeia. Veio ao mundo no ano 1066 em Soissons e morreu aqui mesmo em 1115. De jovem viu que sua vocação se inclinava para ser monge. Aos 30 vivia muito feliz como um simples religioso na abadia de Mont-Martin. Em poucos anos soube dar prosperidade à abadia e a todos os arredores. Quando o arcebispo se inteirou de quem era este monge, ofereceu-lhe que se fizesse cargo da abadia de são Remígio, a mais importante de sua diocese.
Godofredo o contestou dizendo-lhe que não queria. Se o fizesse, seria como um homem que deixa a sua mulher para ir com outra mais guapa. Não obstante, se pensou o tema da obediência e, no fim aceitou não ser abade mas sim bispo de Amiens. Proveniente de uma vida monacal, forjada na austeridade, começou por reformar ao clero que estava sumido na ssmonía e não administrava os sacramentos. Uma grande degradação moral e religiosa. E não somente quis reformar o clero, mas também se pôs duro com os senhores que acampavam por seus foros. Estes últimos se uniram para lhe fazer a vida impossível. Se encontrou cedo sem amigos.
Por isso, uma noite saiu fugindo à Cartuxa para se esconder e viver em paz. O encontraram e obrigaram a voltar à diocese. Mas estava já extenuado de forças e morreu pouco depois na abadia de São Crispim de Soissons.
Godofredo o contestou dizendo-lhe que não queria. Se o fizesse, seria como um homem que deixa a sua mulher para ir com outra mais guapa. Não obstante, se pensou o tema da obediência e, no fim aceitou não ser abade mas sim bispo de Amiens. Proveniente de uma vida monacal, forjada na austeridade, começou por reformar ao clero que estava sumido na ssmonía e não administrava os sacramentos. Uma grande degradação moral e religiosa. E não somente quis reformar o clero, mas também se pôs duro com os senhores que acampavam por seus foros. Estes últimos se uniram para lhe fazer a vida impossível. Se encontrou cedo sem amigos.
Por isso, uma noite saiu fugindo à Cartuxa para se esconder e viver em paz. O encontraram e obrigaram a voltar à diocese. Mas estava já extenuado de forças e morreu pouco depois na abadia de São Crispim de Soissons.
ISABEL DA TRINDADE
Isabel de la Trinidad, Beata
Etimologicamente significa “juramento de Deus”. Vem da língua hebraica. Te encontras hoje ante uma mística de altos voos. Dessas pessoas que não se sabe se vivem na terra ou estão vivendo fisicamente aqui mas sua mente e coração estão no céu. Nasceu em Bourges, França, em 1880. Lhe custou muito em sua educação e maturidade pessoal acabar com o mau génio que tinha. Isto lhe ocorreu após a morte do pai. Aos 14 anos, fez voto de virgindade. Poucos anos depois começou a escrever suas revelações místicas ou sobrenaturais.. Aos 21 anos ingressou no convento carmelitano de Dijon. Nada mais que senão este:"Louvor de glória da Santíssima Trindade e crescer de dia para dia na estrada de amor aos Três". Apesar de sua juventude, exerceu e exerce uma grande influência na vida das pessoas mais sensibilizadas com o mundo de Deus. Seus livros “Elevações, Retiros, Notas Espirituais e suas Cartas constituem uma experiência mística trinitária excepcional.
Sua contemplação, sua solidão e seus arrebatamentos místicos nos fazem ver sua união com Deus trinitário. De seus livros tiramos algumas frases dignas de se reter na memória e no coração crentes:"Crer que um ser que se chama O Amor habita em nós em todo o instante do dia e da noite e que nos pede que vivamos em sociedade com Ele, eis aqui, vos confio, o que tenho feito de minha vida meu céu antecipado". "Meu Esposo quer que eu seja para Ele uma humanidade adicional na qual eu possa seguir sofrendo para glória do Pai e para ajudar a Igreja". Morreu no ano 1906 por causa de uma úlcera de estômago. Subiu aos altares em 25 de novembro de 1984. ¡Felicidades a quem leve este nome!
Sua contemplação, sua solidão e seus arrebatamentos místicos nos fazem ver sua união com Deus trinitário. De seus livros tiramos algumas frases dignas de se reter na memória e no coração crentes:"Crer que um ser que se chama O Amor habita em nós em todo o instante do dia e da noite e que nos pede que vivamos em sociedade com Ele, eis aqui, vos confio, o que tenho feito de minha vida meu céu antecipado". "Meu Esposo quer que eu seja para Ele uma humanidade adicional na qual eu possa seguir sofrendo para glória do Pai e para ajudar a Igreja". Morreu no ano 1906 por causa de uma úlcera de estômago. Subiu aos altares em 25 de novembro de 1984. ¡Felicidades a quem leve este nome!
Isaías Boner, Beato
Sacerdote Augustino, 8 Novembro
Isaías Boner, Beato
Em 8 de novembro de 1471 morria em Cracóvia (Polónia). Havia sido professor de teologia na universidade, mestre de vida religiosa e espiritual, amigo e confidente dos santos e beatos do denominado felix saeculum Cracoviae, como Juan Kancio († 1474) o canónico regular Estanislao Kazimiercyk, o Casimiritano († 1489), de todos conhecido por seu zelo apostólico, vida austera, piedade mariana, e seu saber unir a quietude da oração con a ânsia agostinha da procura. Se ignora o ano preciso de seu nascimento, mas se sabe que em 1415 vestiu o hábito Agostinho no convento de Sta. Catalina de Cracóvia. Eram os momentos obscuros do cisma de Ocidente e do triunfo das doutrinas heréticas de Hus, que não tardariam em incendiar o fogo da guerra sócio-religiosa na próxima Boémia. En 1419 fue enviado a estudiar a Padua, y allí permaneció casi cuatro años, obteniendo el lectorado en teología y recibiendo la ordenación sacerdotal. De vuelta a Polonia fue encargado de dirigir a los jóvenes estudiantes profesos, asistiéndolos espiritualmente como maestro y como profesor de Sagrada Escritura en el estudio del convento. Nombrado visitador provincial, recorrió la provincia de Baviera. En 1443 consiguió el grado académico de magister en la Universidad Jaguelónica de su ciudad natal. En 1452 lo encontramos de nuevo en Ratisbona como delegado del P. General para presidir la celebración del capítulo de la Provincia. Fuera de estos cargos de responsabilidad dentro de la Orden, prueba de la estima de que aun fuera de su patria gozaba entre los suyos el magister Poloniae, su principal actividad fue la enseñanza de las ciencias sagradas en la universidad de Cracovia, donde fue apreciado y querido por sus contemporáneos. A su muerte fue sepultado en el claustro del convento. En torno a sus restos creció el culto popular, y comenzaron a serle atribuidos milagros y gracias. Y aunque el título de beato del que disfruta entre los suyos – en 1617 fue incluido entre los santos protectores de Polonia -, aún no ha sido ratificado por Roma, su tumba en la cripta de la iglesia de Sta. Catalina sigue siendo meta de un incesante peregrinar de devotos, muchos de ellos estudiantes universitarios. Fueron varias las ocasiones en que se intentó iniciar la instrucción de la causa, pero lamentablemente en ninguna de ellas se consiguió llevarla a término. Por fin, el 20 de diciembre de 1994, de común acuerdo con el cardenal de Cracovia Francisco Macharski, la postulación general de la Orden solicitó oficialmente la apertura del proceso sobre la fama de santidad del denominado “beato”, virtudes heroicas y culto ininterrumpido. Ultimados los trámites de ley, el 21 de diciembre de 1996 se clausuró la información cognoscitiva diocesana, el 1 de febrero de 1997 se obtenía de la Congregación de los Santos el nihil obstat para proceder, y el 5 de diciembre del mismo año el correspondiente decreto de validez del proceso llevado a cabo en Cracovia. Morreu em 8 de novembro de 1745
BEATO JOÃO DUNS ESCOTO
(1266-1308)
Juan Duns Escoto, Beato
Este franciscano nasceu em Maxton-on-Tweed, na Escócia, em 1266, e faleceu em Colónia, Alemanha, a 8 de Novembro de 1308. João é o seu nome de batismo: Duns é o apelido nobre; e Escoto, ou Scott ( = escocês) a indicação do seu país de origem. É um dos três doutores mais célebres da escolástica, sendo os dois outros S. Tomás de Aquino e S. Boaventura, aos quais ele muitas vezes se opõe. Ensinou em Cambridge, Oxford, Paris e por último em Colónia. «Fica-se pasmado, escreve Estevão Gilson, diante da imensidade do esforço realizado por este mestre, falecido com a idade de 42 anos». Foi a ele que a doutrina da Imaculada Conceição ficou devendo ser aceite nas escolas, onde ela era até então universalmente combatida. E ensinava que o Verbo teria encarnado, mesmo que Adão não tivesse pecado; mas neste caso não teria Ele sofrido. Paulo VI comparou a obra monumental de Duns Escoto a «uma grande catedral de arquitetura audaciosa, mas de construção tão sólida que pode desafiar os séculos»; dizia-se «persuadido de que este tesouro intelectual encerra armas próprias para combater eficazmente o ateísmo contemporâneo». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.Ver também www.es.catholic e www.santiebeabti.it
Juan Duns Escoto, Beato
Sacerdote, doctor sutil y mariano (1265‑1308). Juan Pablo II aprobó su culto el 20 de marzo de 1993. Juan Escoto nació en Duns, en Escocia, hacia 1265, entró en la Orden de los Hermanos Menores hacia 1280 y fue ordenado sacerdote el 17 de abril de 1291. Completó los estudios entre 1291 y 1296 en París. Luego enseñó en Cambridge, Oxford y París, como bachiller, comentaba las “Sentencias” de Pedro Lombardo. Tuvo que abandonar la universidad, por no haber querido firmar una apelación al Concilio contra Bonifacio VIII, promovida por Felipe el Hermoso, rey de Francia. Regresó allí el año siguiente para obtener el doctorado, con una carta de presentación del Ministro general de la Orden, Padre Gonzalo Hispánico, que había sido su maestro, en la cual lo recomendaba como plenamente docto “sea por la larga experiencia, sea por la fama que se había extendido por todas partes, de su vida laudable, de su ciencia excelente y del ingenio sutilísimo” del candidato.
A fines de 1307 Juan Duns Escoto estaba en Colonia, donde enseñó. Quizás no hay doctor medieval más sobresaliente que este franciscano escocés, que estudió en Oxford, enseñó en París, fue expulsado por Felipe el Hermoso porque no quiso firmar la apelación antipapal y murió en Colonia, a la edad en que los otros filósofos comienzan a producir, como si la llama del pensamiento le hubiese quemado la juventud. El título de “Doctor Sutil” que le dieron, dice toda su sublimidad. Sus teorías sobre la Virgen y sobre la encarnación obtienen después de siglos la confirmación en el dogma de la Inmaculada Concepción y en el culto a la realeza de Cristo.
Elabora el misticismo pensante de San Buenaventura. Escoto es un metafísico y un teólogo. Empleó su agudeza de ingenio en la sistematización de los grandes amores de San Francisco: Jesucristo y la Virgen Santísima. La posteridad también lo ha llamado “Doctor del Verbo Encarnado” y “Doctor Mariano”. Tuvo numerosos discípulos y muy pronto llegó a ser y siguió siendo el jefe de la escuela franciscana, que se inició con el Beato Alejandro de Hales, se desarrolló con San Buenaventura, doctor Seráfico de la Iglesia, y llegó a su culminación en el Beato Juan Duns Escoto. Su doctrina está en perfecta armonía con su espiritualidad. Después de Jesús, la Virgen Santísima ocupó el primer puesto en su vida. Duns Escoto es el teólogo por excelencia de la Inmaculada Concepción. El estudio de los privilegios de María ocupó un puesto importantísimo en su vida. En una disputa pública, permaneció silencioso hasta que unos 200 teólogos expusieron y probaron sus sentencias de que Dios no había querido libre de pecado original a la Madre de su Hijo. Por último, después de todos, se levantó Juan Duns Escoto, tomó la palabra, y refutó uno por uno todos los argumentos aducidos contra el privilegio mariano; y demostró con la Sagrada Escritura, con los escritos de los Santos Padres y con agudísima dialéctica, que un tal privilegio era conforme con la fe y que por lo mismo se debía atribuir a la gran Madre de Dios. Fue el triunfo más clamoroso en la célebre Sorbona, sintetizado en el célebre axioma: “Potuit, decuit, ergo fecit (Podía, convenía, luego lo hizo)”. En Colonia, donde enseñaba, murió el 8 de noviembre de 1308.
A fines de 1307 Juan Duns Escoto estaba en Colonia, donde enseñó. Quizás no hay doctor medieval más sobresaliente que este franciscano escocés, que estudió en Oxford, enseñó en París, fue expulsado por Felipe el Hermoso porque no quiso firmar la apelación antipapal y murió en Colonia, a la edad en que los otros filósofos comienzan a producir, como si la llama del pensamiento le hubiese quemado la juventud. El título de “Doctor Sutil” que le dieron, dice toda su sublimidad. Sus teorías sobre la Virgen y sobre la encarnación obtienen después de siglos la confirmación en el dogma de la Inmaculada Concepción y en el culto a la realeza de Cristo.
Elabora el misticismo pensante de San Buenaventura. Escoto es un metafísico y un teólogo. Empleó su agudeza de ingenio en la sistematización de los grandes amores de San Francisco: Jesucristo y la Virgen Santísima. La posteridad también lo ha llamado “Doctor del Verbo Encarnado” y “Doctor Mariano”. Tuvo numerosos discípulos y muy pronto llegó a ser y siguió siendo el jefe de la escuela franciscana, que se inició con el Beato Alejandro de Hales, se desarrolló con San Buenaventura, doctor Seráfico de la Iglesia, y llegó a su culminación en el Beato Juan Duns Escoto. Su doctrina está en perfecta armonía con su espiritualidad. Después de Jesús, la Virgen Santísima ocupó el primer puesto en su vida. Duns Escoto es el teólogo por excelencia de la Inmaculada Concepción. El estudio de los privilegios de María ocupó un puesto importantísimo en su vida. En una disputa pública, permaneció silencioso hasta que unos 200 teólogos expusieron y probaron sus sentencias de que Dios no había querido libre de pecado original a la Madre de su Hijo. Por último, después de todos, se levantó Juan Duns Escoto, tomó la palabra, y refutó uno por uno todos los argumentos aducidos contra el privilegio mariano; y demostró con la Sagrada Escritura, con los escritos de los Santos Padres y con agudísima dialéctica, que un tal privilegio era conforme con la fe y que por lo mismo se debía atribuir a la gran Madre de Dios. Fue el triunfo más clamoroso en la célebre Sorbona, sintetizado en el célebre axioma: “Potuit, decuit, ergo fecit (Podía, convenía, luego lo hizo)”. En Colonia, donde enseñaba, murió el 8 de noviembre de 1308.
Áudio da RadioRai:
94778 >
Beati Giovanni Jover e Pietro Escribà Martiri mercedari 8 novembre
SEVERO, SEVERIANO, CARPÓFORO e VITORINO, (ou os QUATRO SANTOS COROADOS)
e, ainda os santos mártires CLÁUDIO, NICÓSTRATO, SINFORIANO, CASTOR e SIMPLÍCIO
Mártires (entre 284 e 305)
Os Quatro Santos Coroados
Foi na perseguição de Diocleciano, a mais cruel e inexorável de todas, as que deram a sua vida pela fé cristã os irmãos Severo, Severiano, Carpóforo e Vitorino. Intimados a sacrificar aos ídolos, recusaram com firmeza, motivo porque foram açoitados crudelissimamente até exalarem nos tormentos o último suspiro Lançados os seus cadáveres aos cães, foram por estes respeitados. Vendo isto, os cristãos tomaram-nos, indo sepultá-los na Via Lavicana, não longa da cidade, junto do túmulo dos santos mártires Cláudio, Nicóstrato, Sinforiano Castor e Simplício, que tinham sido já sacrificados pelo mesmo imperador, pois, sendo embora peritíssimos na escultura, de nenhum modo puderam ser levados a fazer as estátuas dos ídolos. Transportados depois para junto duma imagem do Sol para a adorarem, disseram que nunca prestariam honras divinas a uma obra das mãos do homem. por isso foram presos, açoutados, maltratados e, por fim, lançados ao rio. Existe na cidade de Roma uma igreja com o título de «dos quatro santos coroados», visto os seus nomes terem sido por muito tempo desconhecidos, sendo só mais tarde revelados por Deus. Nessa igreja foi dada sepultura honrosa não só aos quatro mais também aos últimos cinco, junto dos quais tinham sido sepultados aqueles. É neste dia celebrada a sua festa pela Igreja. Este templo romano foi título cardinalício do cardeal-Rei D. Henrique. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
Los Cuatro Santos Coronados
Recordamos a cuatro hermanos mártires: Severo, Severino, Carpóforo y Victorino, que vivieron en la última parte del siglo III y a comienzos del IV. Servían como militares al emperador Diocleciano, pues gozaban de gran reputación como soldados, y tenían puesto honoríficos en la corte. Además, eran cristianos y no ocultaban su condición de tales; asistían a las reuniones y a los oficios divinos, generalmente realizados en las catacumbas, socorrían a los pobres y visitaban a los presbíteros.
En el año 304, Diocleciano decreto que todos los súbditos del Imperio sacrificasen públicamente a los dioses. Se desató de este modo, con mayor furor, la persecución contra los seguidores de Cristo, y prontamente los cuatro santos fueron apresados. Como se negaron a prestar juramento a los dioses, fueron llevados delante del ídolo de Esculapio y amenazados de muerte si no le rendían culto. Los cuatro gritaban: "¡Es un falso Dios!". Fueron azotados cruelmente, pero ellos continuaron gritando: "¡Nuestro Dios es Jesucristo!" Se los sometió a toda clase de tormentos. Y así, entregaron su vida. Diocleciano ordenó que sus cuerpos fuesen arrojados a la plaza, para que sirvieran de alimento a los perros. Afirma la tradición que transcurridos cinco días, ningún perro se les acercó, poniendo de manifiesto que los hombres eran más crueles que las bestias. Los cristianos, en secreto les dieron sepultura en una arenal. Sus restos están ahora en la iglesia que lleva el nombre de los Santos Coronados, en Roma. Los santos mártires Claudio, Nicóstrato, Sinforiano, Castor y Simplicio, cuyo recuerdo celebra la Iglesia también hoy, padecieron en la misma persecución y fueron sepultados en el mismo cementerio. Éstos cinco eran escultores de profesión y se negaron a esculpir una estatua del dios Esculapio, para no dar lugar a idolatría. Diocleciano mandó que fuesen azotados, sus cuerpos se colocaron en cajones y arrojados al río. No es seguro que este hecho haya ocurrido en Roma o que en realidad ocurrió en Panonia (actual Hungría). No obstante sus restos descansan también en la iglesia de los Santos Coronados, en Roma.
En el año 304, Diocleciano decreto que todos los súbditos del Imperio sacrificasen públicamente a los dioses. Se desató de este modo, con mayor furor, la persecución contra los seguidores de Cristo, y prontamente los cuatro santos fueron apresados. Como se negaron a prestar juramento a los dioses, fueron llevados delante del ídolo de Esculapio y amenazados de muerte si no le rendían culto. Los cuatro gritaban: "¡Es un falso Dios!". Fueron azotados cruelmente, pero ellos continuaron gritando: "¡Nuestro Dios es Jesucristo!" Se los sometió a toda clase de tormentos. Y así, entregaron su vida. Diocleciano ordenó que sus cuerpos fuesen arrojados a la plaza, para que sirvieran de alimento a los perros. Afirma la tradición que transcurridos cinco días, ningún perro se les acercó, poniendo de manifiesto que los hombres eran más crueles que las bestias. Los cristianos, en secreto les dieron sepultura en una arenal. Sus restos están ahora en la iglesia que lleva el nombre de los Santos Coronados, en Roma. Los santos mártires Claudio, Nicóstrato, Sinforiano, Castor y Simplicio, cuyo recuerdo celebra la Iglesia también hoy, padecieron en la misma persecución y fueron sepultados en el mismo cementerio. Éstos cinco eran escultores de profesión y se negaron a esculpir una estatua del dios Esculapio, para no dar lugar a idolatría. Diocleciano mandó que fuesen azotados, sus cuerpos se colocaron en cajones y arrojados al río. No es seguro que este hecho haya ocurrido en Roma o que en realidad ocurrió en Panonia (actual Hungría). No obstante sus restos descansan también en la iglesia de los Santos Coronados, en Roma.
Espíritus sublimes,
¡oh mártires gloriosos!,
felices moradores
de la inmortal Sión,
rogad por los que luchan
en las batallas recias,
que alcancen la victoria
y eterno galardón.
¡Oh mártires gloriosos
de rojas vestiduras,
que brillan con eternos
fulgores ante Dios!
Con vuestro riego crezca
de Cristo la semilla,
y el campo de las mieses
se cubra ya en sazón. Amén.
Hino de la Liturgia de las Horas
María Crucificada (Isabel María) Satellico, Beata
Virgem Clarissa, 8 Novembro
María Crucificada (Isabel María) Satellico, Beata
(1706‑ 1745), Virgem da Segunda Ordem. Beatificada por João Paulo II em 10 de Outubro de 1993. Isabel María nasceu em Veneza, filha de Pedro Satellico e Lucía Mander, em 31 de dezembro de 1706, se educou ao lado de seus pais e de um tio sacerdote. De saúde débil mas especialmente dotada para a música e canto, e grande disposição para a oração. Recebida entre as Clarissa de Ostra Vetere como educanda prestou serviço como diretora de canto e organista. Aos 19 anos de idade foi recebida no noviciado e tomou o nome de María Crucificada, por sua devoção à Santíssima Virgem e à Paixão de Cristo.À sublime contemplação unia grande austeridade e penitência, com as quais se fazia mais plenamente participante da Paixão do Senhor. Seu ideal foi a perfeita conformação a Cristo Crucificado, unida à caridade para com o próximo, e uma filial devoção à Santíssima Virgem. Eleita abadessa, se distinguiu por sua solicitude para com as irmãs e com os pobres.
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Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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WWW. SANTIEBEATI.IT
Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral,; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.
NOTA INFORMATIVA: Como já devem ter reparado, de vez em quando, segundo a sua importância há uma exceção da 1ª biografia, que mais sobressai, – quando se trate de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular – todos os restantes nomes (que não constem do livro citado – nem tampouco dos outros sites) surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO. As minhas desculpas e obrigado.
Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
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