E FINALMENTE AÍ ESTÁ... CHEGOU O 4º ANO DE PUBLICAÇÃO DESTE BLOGUE, que eu venho anunciando desde o dia 1 de Novembro em curso.
Nº 1096
Finalmente, cheguei ao fim do 3º ano de publicação, entrando pois no 4º Ano consecutivo, de edição deste blogue (que, como é sabido) só tomou o seu nome atual SÃO PAULO (e Vidas de Santos) em Setembro de 2009, depois de ter tido os nomes de Conferência Vicentina de São Paulo e Comunidade de S. Paulo do Viso sucessivamente)… ou seja há exatamente 1097 dias que eu escrevo neste blogue.
É um marco que eu quis assinalar simbolicamente, desde o passado dia 1, com a frase inicial
Está quase … quase… quase… quase… a chegar…
só faltam 24 horas…
que como devem ter reparado estaria um pouco fora do que seria normal, mas sinto-me pessoalmente muito satisfeito com este acontecimento, que significa, que Deus me tem concedido a Sua graça em me conservar vivo e com Saúde para continuar a desenvolver e a melhorar a Missão que resolvi encetar, para desta maneira, poder contribuir um pouco para a Evangelização de mais gente e talvez quem sabe…? também tenha dado um pouquinho de Fé a todos que eventualmente venham a ler este blogue.
GRAÇAS A DEUS POR TUDO O QUE ME TEM CONCEDIDO E MUITO OBRIGADO AOS MEUS LEITORES.
ANTÓNIO FONSECA
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Em seguida e se me dão licença, gostaria de repetir aqui o que escrevi nos duas primeiras edições (1 experimental, de 3/11 – que considero o número ZERO) e 1 definitiva em 7/11/2008
Caros confrades: Ao iniciar a composição do blogue CONFERÊNCIA VICENTINA DE SÃO PAULO desejo dá-la a conhecer a todos vós.
Em Novembro de 1988, o Reverº Padre António Inácio Gomes que fundou a Paróquia da Senhora do Porto e depois a Comunidade de S. Paulo do Viso, sita no Bairro do Viso, ambas parte integrante da freguesia de Ramalde, na cidade do Porto, deu corpo à Pastoral Sócio Caritativa do Bairro do Viso, para ajudar os pobres que aqui então habitavam. Durante 17 anos, esta Pastoral com os escassos meios que se iam obtendo, conseguiu ajudar centenas de pessoas. A meio de 2005, começou a falar-se na hipótese de se transformar em Conferência Vicentina, mas o nosso saudoso Pároco talvez por receio de não poder fazer a Caridade como entendia mas sim sob as determinações e regras de terceiros, e também porque começou a ter graves problemas de saúde, foi protelando essa decisão.
Em Outubro desse ano, após uma intervenção cirúrgica a que foi submetido, acabou por falecer no dia 28 (dois dias antes de completar 79 anos).
Em 8 de Dezembro foi nomeado Pároco o Reverº Padre Dr. Manuel Correia Fernandes - Diretor do Jornal da Diocese do Porto, VOZ PORTUCALENSE. Na reunião da Pastoral efectuada nesse mês, foi deliberado por unanimidade que fosse efectuada rapidamente a adesão à Sociedade de São Vicente de Paulo. como Conferência Vicentina.
Assim, em 16 de Fevereiro de 2006, com a presença das Presidentes dos Conselhos de Zona Porto Poente e Porto Nascente, do Conselho Central Feminino do Porto, foi eleita a Mesa desta Conferência composta pelo Presidente António Fonseca, Vice Presidente António Paixão, Secretário Lázaro Pinto e Tesoureiro José Nicolau.
Dado que S. Paulo é o padroeiro da nossa Igreja, foi adoptado o seu nome para a Conferência Vicentina de S. Paulo - Viso.
E, pronto, foi assim que apareceu esta Conferência.
Entretanto o Conselho de Zona Particular Porto Poente, no passado dia 30 de Junho, levou a cabo eleições da nova Mesa e consequentemente fui escolhido pela nova Presidente Maria de Fátima Sousa (Presidente da Conf. Vicentina de Santa Rita - Aldoar) para Secretário da referida Mesa.
Feita a apresentação da Conferência, resta-me informar que estou em fase de lançamento deste blogue que fica com o nome da Conferência como título e por isso mesmo há bastantes arestas a limar, que eu vou tentar melhorar dia a dia, se Deus quiser.
Vou tentar ainda colocar aqui uma imagem da minha Igreja para a poderem identificar, porém, como não percebo minimamente estas técnicas de feeds e Html, etc., etc., seja o que Deus quiser.
Saudações Vicentinas do António FonsecaCaros Amigos Vicentinos:
Não sei se esta página já estará a ser lida por alguém, - se calhar, não, mas não há problema - algum dia há-de ser - mas mesmo assim, vou publicar aqui a 25ª leitura do livro "Um ano a caminhar com São Paulo" que está ser lido na Igreja da Comunidade de S. Paulo - Bairro do Viso, desde o início da celebração do Ano Paulino, em 29 de Junho de 2008 e que terminará em Junho de 2009.
Este livro foi publicado pela Diocese do Porto sob proposta da Conferência Episcopal Portuguesa e foi coligido na íntegra pelo Bispo Auxiliar de Lisboa, Senhor D. Anacleto de Oliveira e está a ser lido, como disse acima, pelos paroquianos da Igreja de S. Paulo do Viso, que desde aquela data e até ao seu epílogo, foi designada pelo Bispo do Porto, senhor D. Manuel Clemente, como Santuário Jubilar Paulino, juntamente com mais 9 Santuários situados na Diocese do Porto:
Sé Catedral do Porto,
Igreja de S. Gonçalo - Amarante,
Nossa Senhora da Assunção - Santo Tirso,
Nossa Senhora da Piedade - Penafiel,
Nossa Senhora de La Salette - Oliveira de Azeméis,
Santa Quitéria - Felgueiras,
Santa Rita - Ermesinde, Menino Jesus de Praga - Avessadas - Marco de Canavezes e
Monte da Virgem -Vila Nova de Gaia.
Esta Igreja é a única na Diocese do Porto, dedicada a S. Paulo, pelo que foi decidido que estivesse aberta todos os dias, de Segunda a Sexta-feira, a partir das 18 horas, para que os Fiéis a possam visitar e ali rezar com S. Paulo.
Além disso, nas celebrações dominicais, ao Sábado (Vespertina) às 19 horas e ao Domingo (10 horas), e em conformidade com o:
(Decreto da Sagrada Penitenciaria Apostólica) - são concedidas indulgências plenárias aos
"fiéis que cumprirem as condições habituais (Confissão sacramental, Comunhão eucarística e Oração), segundo as intenções do Sumo Pontífice, excluído qualquer apego ao pecado, se participarem con devoção na sagrada função ou numa prática realizada publicamente em honra do Apóstolo das Nações; nos dias da solene abertura e encerramento do Ano Paulino, em todos os lugares sagrados; em outros dias determinados pelo Ordinário do lugar, nos locais sagrados intitulados a S. Paulo e, para a utilidade dos fiéis, em outros designados pelo mesmo Ordinário".
Pessoalmente, resolvi dar a conhecer o texto das leituras do livro acima indicado, desde Julho passado, através da sua inserção num blog que tenho alojado no Msn sob o URL: "spaces.msn.com/azulebranco2005/SpaceSettings.aspx".
Agora decidi também incluir neste blog que ora iniciei no passado dia 3, independentemente de publicar outros temas, nomeadamente sobre assuntos relativos propriamente à Conferência Vicentina de S. Paulo, pelo que abaixo, dou à estampa o 25º capítulo do referido livro.
É ESTE POIS O MEU CONTRIBUTO PESSOAL PARA LEVAR A MAIS PESSOAS O EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, SEGUNDO
S. PAULO - O APÓSTOLO DAS NAÇÕES
PRIMEIRA PARTE
PAULO FALA-NOS DA SUA VIDA
25
"CADA UM AME A SUA MULHER COMO A SI MESMO, E A MULHER RESPEITE O SEU MARIDO"
Uma das páginas mais belas da Bíblia sobre o Matrimónio cristão é a de Ef 5, 21-33. Mas é também das mais questionadas, mormente por mulheres que se chocam com a exigência de subordinação aos maridos. Como é possível isso, numa época em que eles e elas gozam finalmente de iguais direitos? Vamos regressar a um passado, em que, então sim, o estatuto social da esposa era inferior ao do marido? Ora Paulo parece até reforçá-lo. Mas, será mesmo isso que ele quer? Ao contrário, ele propõe o único caminho realmente eficaz para mudar a ordem social de então. Pergunta-se até se não foram textos como este, quando postos em prática, que contribuiriam para mudanças entretanto alcançadas, a nível legislativo e, sobretudo, de prática de vida. Ainda hoje, só por si, a legislação não garante o respeito pela igualdade de direitos. Veja-se quantas mulheres continuam a ser vítimas da violência familiar. Portanto, pelo ,menos a nível prático, as palavras de Paulo continuam atuais. Mas para as compreender, não esqueçamos que se dirigem a casais cristãos e, sobretudo, procuremos lê-las com olhos de cristãos. E quem sabe se, assim acolhidas, não irão convencer outros ... através do que veem em nós. EF 5, 21-33Subordinai-vos uns aos outros, no respeito que tendes a Cristo: as mulheres aos maridos, como ao Senhor, porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da Igreja – Ele, o Salvador do corpo. Ora, como a Igreja se subordina a Cristo, assim as mulheres aos maridos, em tudo. Maridos, amai as vossas mulheres, na medida em que Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de a santificar, purificando-a, no banho da águia, pela palavra, a fim de a apresentar esplêndida, como Igreja sem mancha nem ruga, nem coisa alguma semelhante, mas santa e imaculada. Assim devem também os maridos amar as suas mulheres, como os seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. De facto, ninguém jamais odiou a sua própria carne; pelo contrário, alimenta-a e cuida dela, como Cristo à Igreja; porque nós somos membros do seu corpo. É por isso que o homem deixará pai e mãe, unir-se-á a sua mulher e serão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu declaro que ele diz respeito a Cristo e à Igreja. De qualquer modo, ,também, vós e cada um ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher respeite o seu marido.Paulo dirige-se às esposas nos vv. 21-24 e 33b e aos maridos nos vv. 25-33a. A esta disparidade no volume de texto junta-se a da linguagem. Por que razão fala ele tão longamente aos maridos e insiste tanto no seu amor para com as esposas? Não será porque eram eles que precisavam mais precisavam de mudança? E que relação haverá entre o amor da parte deles e a subordinação da parte delas? Isto, para já, sugere-nos que comecemos por ver o que devem fazer os maridos e, principalmente, as razões da sua conduta. Estão distribuídas pelas três exortações ao amor (vv. 25, 28a.33a) e completam-se mutuamente.1. O que Cristo fez pela Igreja. (vv. 25-27): Amou-nos, entregando-se por nós na cruz (5, 2; Gl 2, 20). Para este amor extremo somos conquistados pela fé na palavra que o anuncia, completada pelo banho da água baptismal. Purificados do pecado tornamo-nos santos, isto é, propriedade divina. O que assim é dito em termos de iniciação cristão (v. 26) é repetido em linguagem nupcial (v. 27): nas palavras a fim de a apresentar esplêndida, (...) sem mancha nem ruga há uma alusão aos ritos de preparação da noiva para as núpcias, praticados então. Mas com uma diferença: a noiva era apresentada ao noivo e não por ele, como aqui. Cristo, qual esposo, não só conquista a Igreja para si, mas ele próprio, com a força regeneradora do seu amor, a conduz à reconciliação com Deus, para a fazer santa e imaculada (2, 14-18).Assim também os maridos devem amar as esposas: na mesma medida em que são amados por Cristo (v. 25).2. O que os maridos devem fazer pelas esposas (vv. 28-30): amá-las como os seus próprios corpos. Não como se elas fossem os seus corpos, mas porque o são de facto: Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. Não se trata apenas do amor ao próximo como a si mesmo (Lv 19, 18). A esposa faz parte da carne do marido, na linha da reação do homem à criação da mulher: Esta é, realmente, osso dos meus ossos, carne da minha carne (Gn 2, 23). E se já aí se afirma a igual dignidade entre homem e mulher, aqui muito mais. A uni-los está agora, não apenas uma relação humana interpessoal, mas a comunhão com Cristo comum a ambos. Nós somos membros do seu corpo, podem ambos dizer. E como Cristo, em relação à Igreja, a alimenta e cuida dela, numa possível alusão à Eucaristia, o mesmo faz o marido, alimentado por um amor que tudo pode, em relação à sua esposa. E qual o resultado de um amor mútuo sem reservas?3. O que o casal cristão faz em relação a Cristo e à Igreja (vv. 31-33a). Dá um sentido novo às palavras de Gn 2, 24: Por isso, o homem deixará pai e mãe, unir-se-á a sua mulher e serão os dois uma só carne. No amor que os atrai e une manifesta-se ao vivo o grande mistério do amor inefável de Cristo à Igreja (v. 32). São um sinal visível e eficaz da graça que faz da sua união matrimonial um sacramento. Uma graça que eles transmitem, antes de mais, um ao outro ... e sempre. Daí a recomendação final (v. 33), primeiramente aos maridos: cada um ame a sua mulher como a si mesmo. Agora sim, é o amor ao próximo como a si mesmo que ele realiza e pelo qual orienta todos os seus atos (Rm 13, 9; Gl 5, 14). Um amor cuja medida é o próprio, na sua dignidade de pessoa que se quer amada. E a esposa? Porque razão se diz apenas que respeite o seu marido? Repare-se que também da subordinação a que é convidada (vv. 21-24) faz parte o respeito que se deve ter, mas a começar por Cristo, como Senhor e Salvador do corpo. Só na medida em que todos a Ele se subordinam, é que a todos é dito, incluindo aos maridos: subordinai-vos uns aos outros. Pelo Baptismo, todas as diferenças deixaram de ser motivo de exclusão e de opressão (I Cor 12, 13; Gl 3, 28; CI 3, 10s). Mais: cada cristão deve considera os outros superiores a si mesmo (1 Cor 9, 19; Fl 2, 3; Rm 12, 16) ... nas suas diferenças, incluindo as de organização social. Daí que a mulher pudesse continuar a reconhecer o estatuto de chefia concedido então ao marido. Mas este, como membro da Igreja, cuja cabeça é Cristo, tinha de amar a esposa, até ao ,ponto de dar por ela a vida. Não foi isso que fez de Cristo cabeça da Igreja? Só assim o marido merece um estatuto semelhante em relação à esposa. E a subordinação dela deixa de se basear em normas sociais, mas na comunhão com Cristo, de que também, participa o marido. E qual é a mulher cristã que resiste a este amor?
Interior da Igreja da Comunidade de S. Paulo do Viso – Bairro do Viso – Ramalde – Porto Após as obras efectuadas (colocação de estrado de madeira no altar e nova iluminação) 5 de Novembro de 2008
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Nº 1096
• Antonio Baldinucci, Beato
Novembro 7 Presbítero Jesuita,
Novembro 7 Presbítero Jesuita,
Antonio Baldinucci, Beato
Nesta data se celebra a festa do Beato Antonio Baldinucci na Companhia de Jesús e em várias dioceses de Itália, onde o beato trabalhou. Antonio nasceu em Florença. Era o quinto filho de Catalina Scolari e Felipe Baldinucci. Seu pai, que era pintor e escritor, se restabeleceu de uma enfermidade, graças à intercessão de Santo Antonio de Pádua, e prometeu que consagraria a Deus a seu próximo filho. O menino nasceu em 1665, precisamente na oitava da festa de Santo Antonio, e recebeu aquele nome no baptismo. Seu pai o educou desde o principio para o sacerdócio. Os Baldinucci habitavam na mesma casa de Via degli Angeli, em Florença, onde São Luis Gonzaga havia vivido um tempo quando menino e, a recordação deste santo exerceu uma influência profunda em Antonio. Aos dezasseis anos, pediu a admissão na Companhia de Jesús, coisa que lhe foi concedida, apesar de sua saúde não ser muito robusta.. Antonio havia querido ir missionar as Índias, mas seus superiores o dedicaram ao ensino dos jovens e à pregação nas confrarias, primeiro em Terni e depois em Roma. Como sufriese de fuertes jaquecas, sus superiores le enviaron de nuevo a Florencia y, después, a varios colegios situados en el campo. La salud de Antonio empezó a mejorar y comenzó a predicar con gran éxito. A los treinta años recibió la ordenación sacerdotal. Cuando terminó el año de su tercera probación, se ofreció nuevamente para las misiones de las Indias, pero sus superiores no accedieron, sino que le enviaron a trabajar a Viterbo y Frascati. Ahí pasó el beato los treinta años que le quedaban de vida, trabajando sobre todo entre los pobres e instruyendo al pueblo. Para atraer a las gentes, empleaba métodos muy llamativos, semejantes a los que usó San Pedro Claver con los negros y el Beato Julián Maunoir con los bretones. En efecto, solía organizar imponentes procesiones, desde diversos sitios hacia el centro de la ciudad, que era donde predicaba, con los penitentes que llevaban coronas de espinas y se disciplinaban. El beato predicaba a menudo con una cruz sobre los hombros o cargado de cadenas y movía a compasión al pueblo al aplicarse feroces disciplinas en las calles. Una vez que había conseguido impresionar a las gentes y hacerse oír, empleaba métodos más ordinarios. A fin de guardar el orden entre las multitudes que acudían a oírle, solía organizar un cuerpo de guardias, escogidos generalmente entre aquellos que llevaban una vida notoriamente licenciosa, con lo cual se los ganaba y conseguía que oyesen sus consejos. Por regla general, la misión terminaba con la quema pública de barajas, dados, imágenes obscenas y otros objetos que fuesen ocasión de pecado. El juego, las venganzas violentas y el libertinaje, estaban a la orden del día pero el celo del Padre Antonio lograba conversiones duraderas y le movía a dejar organizadas buenas obras. Aunque predicaba constantemente misiones, con el trabajo que ello supone, tuvo tiempo para escribir numerosos sermones e instrucciones, por no hablar de su amplia correspondencia. Rara vez dormía más de tres horas y lo hacía siempre sobre un lecho de tablas. Ayunaba tres días por semana. En vista de su prodigiosa actividad, el Papa Clemente XI le dispensó de la recitación del breviario, pero el beato jamás hizo uso de esa dispensa. En veinte años, predicó 448 misiones en trece diócesis de los Abruzos y de la Romaña. En 1708, fue a predicar la cuaresma en Liorna, por orden del duque Cosme III. Llegó descalzo, vestido con una vieja sotana y con su equipaje sobre los hombros. Los nobles no asistieron al principio sus sermones, pero el beato acabó por ganárselos, y desde entonces, predicó siempre durante la cuaresma en alguna de las ciudades más importantes de la región. El año 1776 Italia se vio asolada por un hambre terrible, y el beato Antonio trabajó incansablemente por socorrer a los necesitados. Aunque apenas tenía algo más que cincuenta años, estaba consumido por la fatiga y con dificultad pudo soportar aquel esfuerzo. Dios le llamó a Si el 7 de noviembre del año siguiente. Durante una misión que había predicado en Carpineto en 1710, se hospedó en la casa de la familia Pecci, que más tarde había de dar a la Iglesia al Papa León XIII. Antonio Baldinucci fue precisamente beatificado por dicho pontífice en 1893.
Áudio da RadioRai:
76410 >
San Cungaro Abate 7 novembre MR
SANTO ERNESTO
Monge (1147)
Ernesto, Santo
A primeira cruzada atingiu a sua finalidade (1099), e chegou até mais além; não só reabriu a estrada dos Lugares Santos aos peregrinos; permitiu mesmo fundar quatro Estadozinhos cristãos em terras islamitas: Jerusalém, Antioquia, Edessa e Trípoli. Mas desde 1144, a queda de Edessa ficou mostrando que os muçulmanos eram capazes de retomar aos Francos o que estes lhes tinham tirado, mesmo Jerusalém. Foi para obstar a este perigo que se realizou a segunda cruzada (1147-1149). Foi um desastre. Dos 200 mil homens e mulheres que partiram então para o Oriente, só regressaram alguns milhares. Ernesto de Steissklingen foi dos que não voltaram. Na juventude, fizera-se monge na abadia mista de Zwiefaklten (numa margem do lago de Constança). Durante cinco anos, governou-a como abade (1141-1146). Ela contava então setenta religiosos de coro, cento e trinta irmãos «barbados» ou conversos, e setenta e duas monjas. Em 1146, Ernesto apresentou a demissão para ir como cruzado, e no ano seguinte juntou-se ao exército alemão, comandado pelo imperador Conrado III. Ao despedir-se da comunidade, dissera: «Já não conto tornar-vos a ver cá na terra, porque Deus vai-me conceder, assim espero, derramar o sangue por Ele. Pouco importa aliás a morte que me está reservada, contanto que me permita sofrer por amor de Cristo Senhor». Realizaram-se estas suas previsões, e nunca se soube onde e como morreu. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
Ernesto, Santo
Etimológicamente significa “fuerte en el combate”. Viene de la lengua alemana. El joven Ernesto, muerto en el año 1147, vivió de lleno en la época de la primera cruzada (1099). Fue ella la que permitió abrir nuevos caminos para los Lugares santos a todos los peregrinos. Y además, permitió la fundación de cuatro pequeños estados cristianos en tierras del Islám: Jerusalén, Antioquía, Edesa y Trípoli. Sin embargo, desde 1144, la caída de Edesa mostró que los musulmanes podían volver a coger lo que los franceses les habían arrebatado anteriormente, incluida Jerusalén. Esto dio lugar a la segunda cruzada (1147-1149). Se sabe por la historia que fue un desatino. De los 200.000 hombres y mujeres que partieron para el Oriente, volvieron sólo algunos miles. Ernesto de Steisslingen fue uno de ellos. En su juventud entró de monje en la abadía de Zwiefalten, que da al bello lago de Constanza. Lo eligieron abad durante cinco años para dirigir humana y espiritualmente a los sesenta y dos monjes que la habitaban. Al término de su mandato, se marchó de nuevo a la cruzada con el ejército alemán, comandado por el emperador Conrado III.
Cuando se despidió de sus hermanos religiosos, les dijo: "Creo que no volveré a veros en esta tierra, pues Dios me concederá que vierta mi sangre por él. Poco importa la muerte que me reserva, si me permite sufrir por el amor de Cristo". Sus predicciones se cumplieron. Y desde entonces no se supo nunca cómo y dónde murió.
¡Felicidades a quien lleve este nombre! Comentarios al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
Cuando se despidió de sus hermanos religiosos, les dijo: "Creo que no volveré a veros en esta tierra, pues Dios me concederá que vierta mi sangre por él. Poco importa la muerte que me reserva, si me permite sufrir por el amor de Cristo". Sus predicciones se cumplieron. Y desde entonces no se supo nunca cómo y dónde murió.
¡Felicidades a quien lleve este nombre! Comentarios al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com
Áudio da RadioRai:
• Florêncio de Irlanda, Santo
Novembro 7 Fundador,
Novembro 7 Fundador,
Etimologicamente significa “florescente”. Vem da língua latina. Disse Isaías: “ Buscai ao Senhor, ele se deixará encontrar pois é grande seu perdão”. Como estás vendo pelo Santoral, há santos de todas as condições sociais. A santidade é um dever de todo crente. Florêncio pertencia a uma das famílias mais ilustres de Irlanda.
Havia ouvido falar de Jesús. E sem o pensar duas vezes, empreendeu caminho até França. A razão não era outra que sabia que existiam bons mestres na fé do Ressuscitado. Se preparou a fundo para receber o baptismo e fazer-se cristão. Se deu perfeita conta de que Deus o chamava a que começasse o caminho da santidade.
Já estabelecido em França, construiu uma ermida na Alsácia muito perto do rio Hazle, nos Vosgos. Ali se passava o dia fazendo oração de contemplação ante a bela paisagem com que o brindava a natureza. Pouco a pouco a gente se foi inteirando de que ali havia um ermitão com fama de santidade. O próprio rei Dagoberto ia a miúdo a esta região. Se inteirou dos prodígios que fazia o solitário irlandês. Após haver falado com ele, nomeou-o bispo de Strasburgo. Era um privilégio que tinham então alguns reis cristãos. Não queria aceitar, mas no fim cedeu pelos intensos rogos do monarca. E diz sua biografia que o fez tão bem que se converteu no pai e guia de todos seus paroquianos. Fundou o mosteiro de Haselach e a colegiata de santo Tomás, que foram dois centros de verdadeira espiritualidade. Morreu no ano 693.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Havia ouvido falar de Jesús. E sem o pensar duas vezes, empreendeu caminho até França. A razão não era outra que sabia que existiam bons mestres na fé do Ressuscitado. Se preparou a fundo para receber o baptismo e fazer-se cristão. Se deu perfeita conta de que Deus o chamava a que começasse o caminho da santidade.
Já estabelecido em França, construiu uma ermida na Alsácia muito perto do rio Hazle, nos Vosgos. Ali se passava o dia fazendo oração de contemplação ante a bela paisagem com que o brindava a natureza. Pouco a pouco a gente se foi inteirando de que ali havia um ermitão com fama de santidade. O próprio rei Dagoberto ia a miúdo a esta região. Se inteirou dos prodígios que fazia o solitário irlandês. Após haver falado com ele, nomeou-o bispo de Strasburgo. Era um privilégio que tinham então alguns reis cristãos. Não queria aceitar, mas no fim cedeu pelos intensos rogos do monarca. E diz sua biografia que o fez tão bem que se converteu no pai e guia de todos seus paroquianos. Fundou o mosteiro de Haselach e a colegiata de santo Tomás, que foram dois centros de verdadeira espiritualidade. Morreu no ano 693.
¡Felicidades a quem leve este nome!
• Herculano de Perugia, Santo
Novembro 7 bispo e mártir,
Novembro 7 bispo e mártir,
Herculano de Perugia, Santo
Quando os godos tomaram a cidade de Perugia, depois de sete anos de sitio, o rei Totila condenou o bispo Herculano a uma morte terrível, já que os verdugos deviam arrancar-lhe tiras de pele desde a cabeça até aos pés antes de o decapitar. O lhe ter arrancado toda a pele. Era o ano 547 de nossa era. O corpo do mártir foi atirado para fora da cidade. Os cristãos se apressaram a sepultar o cadáver junto com a cabeça. São Gregório o Grande afirma que, quando o desenterraram para o trasladar para a igreja de São Pedro, quarenta dias depois, a cabeça estava unida ao tronco como se nunca tivesse sido cortada. Sobre o santo que nos ocupa, se tem o dado certo de que um jovem que buscou refúgio em Perugia, quando todos tomaram Tifernum (Cita di Castello), recebeu ali a ordenação sacerdotal de mãos de Santo Herculano. Posteriormente, aquele sacerdote foi o bispo de Tifernum e foi canonizado como São Florindo, a quem se comemora em 13 deste mês. Os habitantes de Perugia veneram também a outro Santo Herculano bispo de dita cidade. Segundo se diz, era um sírio que havia ido a Roma, de onde foi enviado a evangelizar Perugia. Aí morreu martirizado. Provavelmente os dois Herculanos se identificam.
• Lúcía de Settefonti, Beata
Novembro 7 Virgem,
Novembro 7 Virgem,
Lucía de Settefonti, Beata
Casta virgem de Bolonha, chamada de Settefonti, não longe de Ozzano Emilia, onde estava o mosteiro de Santa Cristina onde com outras companheiras Lúcía professou na Ordem Camaldulense. Viveu, com odor de santidade, durante o século XII. Em redor de sua figura de monja e abadessa se divulgaram narrações populares que, atestam o valor de sua intercessão e caridade fraternal, aumentando seu culto particularmente na igreja de Santa Cristina en Bolonha. Desde aqui em 7 de Novembro de 1753, o Cardeal Palleoti trasladou as relíquias para a Igreja de Santo André de Ozzano onde hábia outro mosteiro do mesmo nome. Pio VI en 1779 confirmou a devoção e fixou sua festividade para 7 de Novembro.
• Prosdócimo de Pádua, Santo
Novembro 7 Primeiro bispo de Pádua,
Novembro 7 Primeiro bispo de Pádua,
Prosdócimo de Pádua, Santo
Segundo uma piedosa tradição, santo Prosdócimo, primeiro bispo de Pádua, foi enviado pelo apóstolo são Pedro a anunciar a boa nova em terras euganeas. Santo patrono da cidade de Euganean, e também, segundo a opinião de muitos estudiosos, provável evangelizador da Veneza ocidental inteira. Santa Justina, Virgem e Mártir, foi convertida e batizada por Santo Prosdócimo, sendo este um claro exemplo do trabalho apostólico do santo bispo de Pádua
BEATO VICENTE GROSSI
Sacerdote (1845-1917)
Nasceu de pais pobres, Baltazar Grossi e Madalena Capellini, no dia 9 de Março de 1845, penúltimo de sete irmãos. Vencidas não poucas dificuldades, entre as quais avultava a pobreza da família, entrou no seminário de Cremona, a 4 de Novembro de 1864, quando contava quase 20 anos. Ordenou-se a 22 de Maio de 1869. Tendo durante 4 anos dado mostras de grande zelo, prudência e santidade de vida no trabalho de coadjutor de vários párocos, o Bispo da Diocese finalmente encarregou-o da paróquia de Regona, onde reinavam a heresia e as rivalidades. O que foi a vida do Padre Grossi a partir desta data, expressou-o Paulo VI na homilia da beatificação no dia 1 de Novembro de 1975: «Foi pároco durante 44 anos, com todos os afazeres que tal vida leva consigo, desde a pregação viva e posta em dia até ao delicado desvelo pelos enfermos, desde as tarefas espirituais até às administrativas. A entrega, que nele estava inflamada por uma fé profunda, impele-o a pensar sobretudo nas crianças e adolescentes. Para cuidar deles, funda o Instituto das Filhas do Oratório, que se ocupa especialmente do catecismo nas paróquias. Apostolado simples, grande, insubstituível, sem o qual não se põe fundamento algum na vida cristã. O Padre Grossi foi assim: com a solidez das suas generosas virtudes, escondidas no silêncio, purificadas pelo sacrifício e mortificação, aperfeiçoadas pela obediência, deixou um sulco profundo na Igreja, que hoje o propõe como modelo e lhe reza como intercessor». A fundação do Instituto das Filhas do Oratório não foi fácil. Com efeito, o Bispo de Cremona, D. Jeremias Bonomelli, de quem dependia o Padre Grossi, fez demorar muito a sua resposta de aprovação nas Constituições, quer terminou por ser negativa. A comunidade nascente mudou-se então para Maleo, na diocese de Milão, com a anuência do Bispo dessa diocese. Em Dezembro de 1900, depois da visita pastoral a Vicobellignano, onde era pároco o Padre Grossi. D. Bonomelli decidiu-se finalmente a aprovar as Constituições do Instituto e recomendou as Irmãs aos párocos da diocese. A Congregação desenvolveu-se normalmente. Em 1915 era aprovada pela Santa Sé, o que foi uma grande consolação para o Padre Grossi, que veio a falecer santamente no dia 7 de Novembro de 1917, depois de uma vida totalmente consagrada a Deus e ao bem do próximo. AAS 46 (1954) 776-8; 65 (1973) 561-5; 68 (1976) 168-7. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
SÃO VILIBARDO
Bispo (658-739)
Willibrordo, Santo
Nasceu em Northumbria, na Irlanda, em 658, e morreu em Echternach, no Luxemburgo, a 7 de Novembro de 739. «Durante cinquenta anos, escreve Alcuíno, este grande missionário e grande amigo de Cristo dedicou-se, dia após dia, à conversão dos infiéis». Em 690, quando Pepino d’Herstal terminava a conquista da Frísia, Vilibrardo chegou lá, vindo do seu país, à frente dum grupo de anglo-saxões. Em 695, o papa Sérgio I consagrou-o bispo de Echternach. Era de Utrecht e Echternach que os seus missionários partiam para evangelizar os povos da Renânia ainda pagãos. Vilibrardo chegou até à Dinamarca e mesmo, parece, à Turíngia. Batizou Pepino, o Breve, pai de Carlos Magno. Foi sepultado em Echternach, onde todos os anos, desde o século XIV, na terça-feira de Pentecostes, uma procissão dançante (cinco passos para a frente e três para trás) se realiza em sua honra. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
Willibrordo, Santo
Áudio da RadioVaticana: e RadioMaria:
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Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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WWW.ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL
WWW. SANTIEBEATI.IT
Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral,; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.
NOTA INFORMATIVA: Como já devem ter reparado, de vez em quando, segundo a sua importância há uma exceção da 1ª biografia, que mais sobressai, – quando se trate de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular – todos os restantes nomes (que não constem do livro citado – nem tampouco dos outros sites) surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO. As minhas desculpas e obrigado.
Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA
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