quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Notícias (várias) de Fratres in Unum.com–3 de Novembro de 2011

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Crescei e multiplicai-vos.

by G. M. Ferretti

Por Patrícia Medina

A menina Danica May Camacho, nascida neste domingo, foi a criança escolhida para ser - simbolicamente - o habitante de número 7 bilhões.

Nesta semana, a mídia vai nos bombardear com a falsa e demoníaca necessidade do controle populacional. Casais com muitos filhos serão olhados como aberrações irresponsáveis, e não como filhos de Deus que confiam na Divina Providência.

O vídeo abaixo denuncia a grande mentira da superpopulação mundial.

No site “Over Population is a Myth” pode-se encontrar mais vídeos esclarecedores sobre o assunto.

G. M. Ferretti | novembro 1, 2011 at 12:04 pm | Categorias: Moral Católica | Categories: Atualidades | URL: http://wp.me/pgELf-4gU

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Em defesa da vida, procuradora-geral de Justiça e jornalista fazem videoconferências.

by G. M. Ferretti

Por Vida sim, aborto não!

Hoje, às 21h (horário de Brasília), a procuradora-geral de Justiça do Maranhão, Fátima Travassos, abordará o tema “Anencefalia e Direito à Vida”, durante videoconferência promovida pelo II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida. Para assistir, acesse: www.livestream.com/congressoprovida.

Serviço

O quê? Videoconferências II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida
Quando? Hoje, terça-feira, 1 de novembro
Temas? "Redes sociais pela Verdade e pela Vida", apresentação da jornalista Fabíola Goulart, às 20h. "Anencefalia e Direito à Vida", apresentação da procuradora-geral de Justiça do Maranhão, Fátima Travassos, às 21h.

Site oficial do Congresso: www.congressoprovida.com.br

G. M. Ferretti | novembro 1, 2011 at 4:09 pm | Categorias: Moral Católica | Categories: Atualidades | URL: http://wp.me/pgELf-4h0

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Summorum Pontificum no Brasil: Missa Tradicional em Juiz de Fora, MG.

by G. M. Ferretti

Domingo, 6 de novembro, às 19 horas

Local: Paróquia São Sebastião, Bairro Barreira do Triunfo, em Juiz de Fora, Minas Gerais

Av. Presidente Juscelino Kubistscheck, 10578

Celebrante: Padre Elílio de Faria Matos Junior

Agradecemos novamente ao leitor Daniel Almeida de Oliveira pelas informações.

G. M. Ferretti | novembro 1, 2011 at 8:40 pm | Categorias: Summorum Pontificum no Brasil | Categories: Summorum Pontificum | URL: http://wp.me/pgELf-4gY

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Impressões de um peregrino.

by G. M. Ferretti

Por Luciano Mendes

Nosso Senhor nos Santos Evangelhos diz que se entra no Reino dos Céus pela porta estreita (Mt 7,14-14). E também nos ensina que Seu jugo é suave e Seu fardo é leve (Mt 11, 28-30).

Em absoluto, estas duas sentenças do Evangelho resumem o caminho de um peregrino.

No último domingo, 30 de outubro, eu e um grupo de amigos tivemos a graça de nos unir aos Peregrinos de Cristo Rei na cidade do Rio de Janeiro.

Juntos, percorremos longas horas a pé e também de bonde até chegarmos aos pés do Cristo Redentor.

Para muitos talvez esta caminhada seja só um belo momento de admirar a paisagem paradisíaca que o caminho rumo ao Cristo Redentor oferece, para outros pode significar também um momento de contato com a natureza ou então a simples visita a um monumento que é considerado uma das sete maravilhas do mundo.

-Continue lendo...>

G. M. Ferretti | novembro 2, 2011 at 9:14 am | Categorias: Igreja | Categories: Igreja | URL: http://wp.me/pgELf-4h4

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Comunicado de imprensa da Casa Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X.

by G. M. Ferretti

DICI | Tradução: Fratres in Unum.com - Desde o encontro dos reitores dos seminários e superiores de distrito da Fraternidade São Pio X em Albano (Itália), em 7 de outubro de 2011, vários comentários foram publicados na imprensa sobre a resposta que Dom Bernard Fellay daria às propostas romanas de 14 de setembro.

Deve-se recordar que apenas a Casa Geral da FSSPX tem competência para publicar um comunicado oficial ou um comentário autorizado sobre o assunto.

Até novo aviso, deve-se ter por referência o comunicado de 7 de outubro de 2011. (DICI of 11/02/11).

* * *

Nota da redação: Este comunicado foi publicado hoje, após a divulgação de uma carta do Pe. Paul Morgan, superior do distrito da Grã-Bretanha, em que afirmava haver um consenso entre os presentes na reunião de Albano de que a proposta da Santa Sé era “inaceitável”. Pouco tempo depois, a carta foi retirada do ar.

G. M. Ferretti | novembro 2, 2011 at 3:00 pm | Categorias: FSSPX | Categories: FSSPX | URL: http://wp.me/pgELf-4hj

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No Purgatório.

by G. M. Ferretti

Por Mons. Ascânio Brandão

Quando levamos nossos mortos queridos à sepultura, costumamos dizer: descansaram!... Sim, descansaram das fadigas e lutas desta vida que é um combate no dizer expressivo de Jó: "militia est vita hominis super terram - a vida do homem neste mundo é um combate". Porém, descansaram já no seio de Deus? Estão já no eterno repouso no céu? Ai! é tão grande a fragilidade humana, que bem poucos, raríssimos, são os que deixam esta vida e entram logo no céu. Os mortos entram, sim, na paz do Senhor, mas na paz da justiça, geralmente na paz da expiação do purgatório. O purgatório é o lugar da paz. Lá habita a doce paz dos eleitos, dos que resignados e cheios de amor e de dor cumprem a sentença e se purificam à espera do céu. Já se chamou ao purgatório, e com razão, o vestíbulo do paraíso. É o pórtico da eternidade bem-aventurada.

Continue lendo...

G. M. Ferretti | novembro 2, 2011 at 8:00 pm | Categorias: Igreja | Categories: Igreja | URL: http://wp.me/pgELf-4hn

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Prof. Roberto de Mattei, “… ‘regra da fé’ não é nem o Concílio Vaticano II, nem o Magistério vivo contemporâneo, mas a Tradição, ou seja, o Magistério perene”.

by G. M. Ferretti

Entrevista com o professor Roberto de Mattei - Um docente católico é ‘indigno’ de ser premiado

Na atual cultura europeia, o conceito de liberdade de opinião adquiriu, também, infelizmente, em campo católico, matizes tipicamente iluministas e ideológicos. Em nome da defesa da liberdade "de todos" se procura impedir que aqueles que defendem ideias consideradas incompatíveis com esta liberdade as possam expressar. Isto tem uma inata valência antirreligiosa e principalmente anticatólica, já que a Fé romana tem a certeza das Verdades que proclama, e isto é percebi do pelos relativistas como dogmatismo intolerante, a ser combatido em todas as suas expressões.

Neste quadro se insere o caso "de Mattei – Acqui Storia", que apareceu nos principais jornais italianos: desde o "Corriere della Sera" ao "Il Giornale", de "la República" ao "Libero". O Prêmio Acqui Storia, chegado este ano à 44ª edição (a cerimônia de premiação será realizada em Acqui Terme, em 22 de outubro próximo), tornou-se o mais importante reconhecimento dedicado à História, não apenas em nível nacional, mas na Europa, e está dividido em três seções: histórico-científica, histórico-divulgadora e romance histórico. O Presidente do Prêmio, Guido Pescosolido, demitiu-se de forma polêmica contra a escolha de premiar o ensaio histórico-científico O Concílio Vaticano II. Uma história nunca escrita (Lindau Ed.) do Professor Roberto de Mattei, Católico com C maiúsculo e vice-presidente do CNR (Conselho Nacional de Pesquisas). Motivo: "Trata-se da obra de um militante", no entanto havia declarado: "respeito todas as ideias"... Rocco Buttiglione, ex-ministro da Cultura, acusou Pescosolido de continuar uma ‘perseguição pessoal’ contra de Mattei. Cada estudioso lê e interpreta os eventos com base em sua própria bagagem cultural; mas isto não exclui de realizar obras sérias e rigorosas, sem manipulações, respeitando a objetividade dos fatos.

No ‘Corriere della Sera’ (3-10-2011) de Mattei escreveu: "Estou muito longe de Giuseppe Alberigo e de Alberto Melloni como orientação cultural, mas reconheço que desenvolveram sobre o Vaticano II um trabalho científico de primeira categoria. Depois, o juízo deles sobre o Concílio é oposto ao meu, mas isso é dialética normal entre históricos de diferentes procedências”. Justamente Melloni, no ‘Corriere della Sera’, reconheceu o valor historiográfico e crítico da obra do de Mattei. Declarou (‘Il Giornale’, 3-10-2011) o assessor de Cultura de Acqui Terme, ao qual compete a organização do Prêmio: "O ensaio de de Mattei não foi escolhido com base em considerações ideológicas, tanto é verdade que os jurados do prêmio pertencem a diferentes escolas científicas e tradições culturais”.

Nós entrevistamos o Professor Roberto de Mattei.

Professor, depois de estar entre os finalistas do prêmio PEN Club, seu livro ‘O Concílio Vaticano II. Uma história nunca escrita’ ganhou o Premio Acqui, o prêmio histórico italiano de maior prestígio. Até mesmo neste caso, não faltaram as polêmicas, inclusive com a renúncia do Presidente do Júri...

O Prêmio Acqui Storia foi atribuído ao meu livro exclusivamente pelo seu valor científico, independentemente de valorações ideológicas de qualquer natureza, como explicou o assessor Carlos Sburlati, mas o prof. Guido Pescosolido, presidente do júri, tão logo se esboçou a possibilidade de meu sucesso, pediu demissão. Poderia ter expressado um voto contrário, como se costuma fazer neste tipo de premiação, mas com sua demissão e as sucessivas declarações à imprensa quis dar a seu gesto o significado de um protesto contra a minha posição de ‘católico militante’ (assim me definiu no ‘Corriere della Sera’). Observo que qualquer católico é, ou deveria ser, ‘militante’, como membro da Igreja, que assim se define justamente porque aqui na terra combate. Mas o que os‘liberais’ como Pescosolido não aceitam, a ponto de ‘virar a mesa em que se joga’, é que ‘católicos militantes’ possam obter públicos reconhecimentos ou estar em instituições de relevo. Pode-se conceder a eles a liberdade de expressão somente sob a condição de que a exprimam na semi-clandestina de dos círculos tradicionalistas, em um estado de substancial dhimmitude[1]. Estamos diante de uma clara expressão do ‘totalitarismo liberal’.

Em que sentido fala de ‘totalitarismo’?

O totalitarismo é caracterizado pela proibição de fazer pergunta, porque exige não homens, mas máquinas, que ajam de modo mecânico, privados de critérios de juízo, de acordo com a vontade de seus superiores, nos quais se anulam. O totalitarismo é estranho ao Cristianismo, que certamente conhece a obediência ao superior, mas sempre escolhida, nunca imposta, como acontece nos regimes totalitários. A Idade Média nunca foi totalitária porque o soberano se curvava à lei natural e divina, e às tradições e aos costumes do reino. Foi a Revolução Francesa que impôs a todo cidadão uma obediência à Revolução desvinculada de qualquer critério transcendente. Foi a Revolução Francesa que introduziu a lei dos ‘suspeitos’, matriz de todos os totalitarismos. De acordo com essa lei, as pessoas eram presas e condenadas, não por crimes objetivos, mas por aqueles que o suspeito poderia ter cometido como resultado de sua educação, de suas amizades, de suas simpatias ideológicas. O mesmo princípio guiou os "expurgos" de Stalin: a condenação era decretada não contra quem tivesse violado a lei, mas contra quem quer que não manifestasse plena adesão, cego entusiasmo, obediência servil à Revolução Comunista e a seu líder. Esta mentalidade totalitária inspira a prática do ‘politicamente correto’ das sociedades democráticas. Existem alguns temas que não podem ser tratados, sob pena não de prisão física, mas do isolamento psicológico e moral do ‘suspeito’. A mesma mentalidade tem penetrado no seio da Igreja, em alguns de seus expoentes, laicos e eclesiásticos: ela se manifesta, hoje, através da proibição de colocar questionamentos sobre o Concílio Vaticano II.

Refere-se às críticas feitas a seu livro também em alguns círculos católicos?

Nenhum historiador pode imaginar que seu trabalho seja recebido sem discussão ou controvérsias, mas essas discussões acontecem, geralmente, no plano em que o historiador se situa: o dos fatos que narra. Não teria imaginado que meu livro fosse, no entanto, rejeitado por alguns em nome desses mesmos preconceitos ideológicos dos quais Bento XVI nos convida a nos livrarmos. Assim foi: em alguns jornais católicos meu livro foi acusado de ser ‘tendencioso’ e, portanto, inaceitável, porque dele parece emergir um juízo negativo em relação ao Concílio Vaticano II. O Concílio, tem sido escrito e repetido, é um ato supremo e infalível da Igreja e como tal não pode ser colocado em discussão: quem o discute se coloca, por isso mesmo, fora da Igreja.

Com esse incrível sofisma não só o meu estudo, mas qualquer livro, artigo ou afirmação que, respondendo ao chamado do Papa Bento XVI, no seu discurso de 20 de dezembro de 2005, queira colocar questionamentos sobre o Concílio, ou ao pós-Concílio, é imediatamente silenciado sob pena de excomunhão, se não canônica, ao menos psicológica, moral e mediática. Quem levanta questões sobre o Vaticano II é ‘suspeito’ de cisma e heresias, excluído dos salões eclesiásticos, isolado nas dioceses, nas paróquias, nas associações. Pelo contrário, aqueles que, em nome do Concílio Vaticano II, avançam teses ousadas e sem escrúpulos, às vezes heréticas ou perto da heresia, é convidado à mesa eclesiástica, tratado com o máximo respeito, considerado um interlocutor digno de atenção.

Não a surpreende que essas críticas tenham vindo sobretudo de católicos ‘neoconservadores’?

É verdade. As mais fortes críticas, de fato, vieram de círculos católicos que eu não gostaria de chamar de ‘neoconservadores’ porque me pareceria errado em relação aos verdadeiros conservadores, mas sim ‘neocentristas’ ou ‘neoconciliares’. São aqueles católicos que, para impor a própria hegemonia, brandem o ‘Magistério’ contra a Tradição da Igreja, propondo-se, em seguida, como os únicos intérpretes deste efêmero e magmático Magistério, mesmo que nunca infalível e nunca de definição. Outra característica deles é o complexo de inferioridade para com a cultura secular, que consideram sempre mais ‘respeitável’ e ‘científica’ do que aquela ‘tradicionalista’. São minimalistas, ou se se preferir ‘catacumbalistas’, porque aceitam, em última instância, seu destino catacumbal.

A Sua obra parece contrapor-se de maneira clara também ao clichê ‘tradicional’ sobre o Concílio Vaticano II, encarnada pela chamada Escola de Bolonha. Pode-se falar de uma fenda definitiva na homogeneidade quase absoluta da leitura ‘bolognese’ da Assis[2] pastoral?

A ‘Escola de Bologna’, depois da morte de Giuseppe Alberigo, é representada hoje por Alberto Melloni e alguns outros poucos alunos, enquanto se está formando uma nova escola em vez disso, que gosto de chamar de ‘romana’, em homenagem à grande escola teológica de que Mons. Brunero Gherardini é hoje ilustre representante. O termo Roma obviamente não é geográfico, ao contrário do de Bolonha, mas expressa a fidelidade destes autores ao perene ensinamento da Cátedra de Pedro. A esta escola ‘romana’ atribuiria o excelente livro recém publicado por Alessandro Gnocchi e Palmaro Mario: A Bela Adormecida. Porque depois do Vaticano II a Igreja entrou em crise. Porque despertará (Vallecchi Ed.), um livro que tem o mérito de desenvolver, em um modo brilhante e acessível ao grande público, questões importantes, tais como a Revolução da linguagem do Vaticano II.

Como reagem os estudantes universitários a essas novas pesquisas historiográficas? Há alunos laureados e laureandos que desejam aprofundar o sulco traçado pelo senhor?

Serão sobretudo os jovens a desenvolver e aprofundar os temas levantados pelo meu livro. Há ainda muitos arquivos para explorar, penso principalmente nos dos Países do Leste, e muitos diários para trazer à luz, tais como os dos Cardeais Felici e Ottaviani, cuja existência é certa, mas ainda mantidos em segredo. O problema real, no entanto, mais do que a aquisição de novos documentos é a discussão sobre o que é já conhecido. Esta discussão o Papa a abriu, a solicitou, a apreciou, como o confirmaram seus atos depois do discurso de 2005: refiro-me ao Motu Proprio Summorum Pontificum, com a qual devolveu a livre cidadania ao Rito Romano antigo, e à remissão da excomunhão aos quatro bispos consagrados por Mons. Marcel Lefebvre. A esta discussão eu pretendi dar uma contribuição, escrevendo uma história que, como tal, se colocasse ao nível dos fatos, buscasse a verdade do que houve no Concílio, para que, finalmente, discutindo-se isso, se soubesse do que fala, e o soubessem principalmente os jovens, aqueles que nasceram depois do Concílio Vaticano II e que o consideram muitas vezes um evento mítico, mais do que um fato histórico. É sobretudo para os jovens que o meu livro foi escrito, para ajudá-los a pensar, a discutir, a se situar na perspectiva sugerida por Bento XVI.

Pensa em dedicar outros estudos ao XXI Concílio ecumênico da Igreja Católica?

Será lançado em novembro, pela Lindau editora, um novo livro meu sobre a Tradição da Igreja, no qual não deixarei de responder aos problemas historiográficos e teológicos levantados pelos críticos da minha história do Concílio.

Esta fissura no edifício conciliar, que alguns definiram o triunfo da Revolução na Igreja, preludia, em sua opinião, a um seu colapso? E, em caso afirmativo, quando?

O Concílio Vaticano II, considerado como evento histórico, e para além até mesmo de uma necessária valoração teológica de seus documentos, foi uma verdadeira revolução, não por acaso definida o ‘89 [3]da Igreja Católica. Como qualquer revolução, ele construiu um edifício destinado a ruir. Isto será feito abruptamente, e o nosso trabalho é o de não nos deixar esmagar pelas ruínas, que não serão as da Igreja, mas de homens e de estruturas de Igreja.

Acredita que a Tradição, após a embriaguez do mito do aggiornamento [4], possa retornar a ter seu lugar de direito na Igreja?

A Tradição não é o passado, é o Depósito perene e sempre vivo da Fé e dos costumes da Igreja. Seu papel reemergirá, em minha opinião, com força sempre maior, como é natural que aconteça nos tempos de crise. A ‘hermenêutica da continuidade’, evocada por Bento XVI, não pode ser entendida se não como uma interpretação do Concílio Vaticano II à luz da Tradição, ou à luz do ensinamento divino-apostólico que perdura em todos os tempos e nunca se interrompe. Na Igreja, de fato, a ‘regra da Fé’ não é nem o Concílio Vaticano II nem o Magistério vivo contemporâneo, mas a Tradição, ou seja o Magistério perene, que constitui, com a Sagrada Escritura, uma das duas fontes da Palavra de Deus e usufrui da especial assistência sobrenatural do Espírito Santo.

Cristina Siccardi

Fonte: MessaInLatino.it via Una Fides

Tradução: Giulia d’Amore di Ugento.

G. M. Ferretti | novembro 3, 2011 at 9:20 am | Categorias: Roberto de Mattei, Summorum Pontificum, Tradição, Vaticano II | Categories: Atualidades, História da Igreja, Igreja, Summorum Pontificum, Vaticano II | URL: http://wp.me/pgELf-4hs

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Um bispo tomista para a Suíça.

by G. M. Ferretti

Acaba de ser divulgada pela Santa Sé a nomeação do Padre Charles Morerod, OP, atual secretário da Comissão Teológica Internacional, como novo bispo de Lausanne, Genebra e Friburgo, na Suíça. Morerod foi um dos responsáveis pelo decreto de reforma dos estudos eclesiásticos de filosofia e também um dos peritos da Santa Sé nas discussões com a Fraternidade São Pio X.

G. M. Ferretti | novembro 3, 2011 at 9:32 am | Categorias: Atualidades | Categories: Atualidades, Cúria Romana | URL: http://wp.me/pgELf-4hw

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